Morrer
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Sobre este e-book
Falar de morte gera aos docentes grandes dificuldades, geralmente, provocadas por lacunas em sua formação. Lacunas existentes até hoje nas diretrizes curriculares dos cursos da área da saúde. Várias respostas podem ser encontradas nesta obra, escrita a partir da realidade vivenciada por meio de leituras já reveladas na literatura e do cotidiano de cuidar de um Ser em iminência de morte. Cada experiência aqui descrita faz parte da vida e da alma de quem cuida com muito afeto.
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Morrer - Licia Maria Oliveira Pinho
Editora Appris Ltda.
1ª Edição – Copyright© 2015 dos autores
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Dedico este trabalho aos meus queridos parceiros docentes,
pelos quais, pude ser cuidada.
(In memoriam)
À minha querida irmã Sônia, que primeiramente me impulsionou a pensar neste trabalho. Minhas inquietudes surgiram com sua morte. Quanta saudade! Sua ausência se fez presença em todos os momentos deste meu caminhar.
A meus queridos Painho e Mainha, que com lições de amor, me ensinaram a compreender o verdadeiro valor da vida. Exemplos de força e perseverança. Hoje com a falta de meus amados pais, compreendo exatamente o significado de perda. Tende a certeza que jamais esquecerei seus ensinamentos, de amor e carinho.
A dor ainda não se fez saudades de meus amores.
AGRADECIMENTOS
Agradecer é o momento mais importante que existe na vida do ser humano, significa reconhecer que seu viver depende do viver do outro.
Beatriz Aparecida Ozello Gutierrez
A Deus, por me proporcionar a realização desse sonho, por me proteger e acompanhar em minhas viagens e permitir o término deste trabalho.
Aos colegas participantes deste estudo, ‘grandes colaboradores’, pelo acolhimento, apoio, disposição e paciência para falar de um assunto tão difícil, por tornarem possível a realização deste estudo.
À minha amada irmã Fábia, com quem aprendi a me dedicar aos estudos. Obrigada pelo incentivo e por compartilhar comigo momentos tão difíceis. Sem você eu não teria chegado até aqui.
Ao meu afilhado Tiago, a quem considero um filho do coração, pelo bem que faz a minha alma.
Carlinhos, Mary, Ana, Jorge e Robério, irmãos amados, com seus exemplos de vida, amor, carinho e sofrimento incentivaram meu caminhar.
Aos queridos sobrinhos e sobrinhas, que torcem por mim, sempre com um sorriso e uma palavra de carinho. Gostaria de citar o nome de cada um de vocês, pois são muitos importantes em minha existência.
Às estimadas cunhadas Nilza, Darilene e Ilka pelas orações e por terem sempre uma palavra de conforto e força.
Ao Victor, amigo dedicado, pelo apoio e conforto que sempre me dispensou. Quem passa por sua vida não o esquece jamais.
À Cida, preciosa amiga de todas as horas e grande incentivadora de minha carreira. Desta vez não dividimos teto, mas nos mantivemos sempre unidas.
À Profª. Drª. Maria Alves Barbosa, orientadora, pela confiança, estímulo constante e respeito para com a minha trajetória, por embarcar em meu barco. Meu carinho e respeito pela profissional que é.
À Profª. Drª. Magali Roseira Boemer, que não poupou esforços, extrapolou os muros da sala de aula para ensinar-me, ajudar-me com seus vastos conhecimentos e profunda visão fenomenológica existencial da morte e do morrer. Por ensinar-me lições de vida, doação, fraternidade, afeto e zelo.
À mestra amiga Drª. Matilde Cadette, que desde meu mestrado tem me incentivado, ensinado e educado, dispondo de seu precioso tempo para ouvir-me e encorajar-me no trilhar desta pesquisa. Conforto, carinho, afeto, amizade. Que Deus acompanhe cada passo seu.
À querida amiga Isolina, a quem eu trato carinhosamente de Zó, por ficar em meu lugar todas as vezes que precisei, por nunca vê-la chorar, por seu sorriso, carinho, incentivo, apoio e alegria de viver a vida. Você é meu exemplo de felicidade.
Á Professora Rosangela, diretora do Departamento de Enfermagem da Pontifícia Universidade de Goiás (PUC). Quando em meus momentos de raiva e descontrole lá estava ela disposta a me ouvir e encorajar com seu carinho de grande amiga. Obrigada e que Deus te guie sempre!
À querida amigaYwys pela disponibilidade, carinho e participação em todas as minhas necessidades em língua inglesa e espanhola. Que Deus te conserve sempre assim prestativa e amiga de todos!
Às colegas do Estágio Supervisionado I, meu muito obrigado por dividir comigo minhas obrigações.
Ao Departamento de Enfermagem da PUC-Goiás, em nome de todos os seus Professores e Funcionários, pelo apoio, dedicação e preocupação em melhorar a formação de nossos futuros profissionais para que sejam competentes sensíveis e responsáveis.
À GUISA DE PREFÁCIO...
O estudo da morte é sempre desafiador. Além de envolver a singularidade de uma perda, expõe nossa impotência e vulnerabilidade. Estar ao lado de doentes que caminham para sua finitude em decorrência de uma moléstia grave implica conviver com o sentimento de morte iminente. Tal como um gatilho, nos coloca à vizinhança de nossa única certeza - a de que vamos morrer.
Ensinar profissionais de saúde a lidar com esse momento de forma a contemplar a esfera existencial da pessoa em seu morrendo torna-se ainda mais desafiador. Requer conhecimento, sensibilidade e, sobretudo, algo não alcançado por meio da racionalidade científica, cuja lógica permeia a educação em saúde, fragmentando e objetivando o homem. Impõe ao profissional colocar-se ao lado do outro - de quem se cuida -, despojar-se