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Eu, tu, ele, eles...
Eu, tu, ele, eles...
Eu, tu, ele, eles...
E-book71 páginas41 minutos

Eu, tu, ele, eles...

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Sobre este e-book

Não existe literatura mais leve e gostosa de ser lida do que a crônica.
Nos nutrimos de poesia, nos enriquecemos com o conto, mas é a crônica que nos faz pensar naquilo que sempre esteve ali, mas não havíamos percebido.
Ela tira do cotidiano mais ordinário a lição para uma cosmovisão mais profunda ou, bem menos pretensiosa, nos mergulha na vicissitude, sem a intenção de nos ensinar nada, senão, nos fazer parar e sorrir daquilo que é fugaz.
Fabricio Cunha é especialista nisso.
Escreve crônicas com a habilidade de um artesão.
Nos faz rir e chorar, refletir ou praguejar, mergulhar dentro de nós mesmos ou perceber o que de mais simples e superficial está à nossa volta, fazendo-nos sentir numa conversa à mesa da cozinha, onde a liberdade e a intimidade são patentes.
Se você gosta da vida e de suas faces mais comuns, vai gostar deste livro.
Fabricio Cunha é cronista e contista do cotidiano. Pai da Sophia, do Thiago e da Catarina. Amigo de gente de índole duvidosa. Torcedor do glorioso São Paulo Futebol Clube.
Autor de "Eu, Tu, Eles", pela editora Reflexão e "Juro que tentei", pela Ofício das Palavras.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de nov. de 2018
ISBN9788591957910
Eu, tu, ele, eles...

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    Eu, tu, ele, eles... - Fabricio Cunha

    FABRÍCIO CUNHA

    Eu, tu, ele, eles...

    © FABRÍCIO CUNHA, 2015

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da editora.

    DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP) CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO, SP, BRASIL

    CUNHA, FABRÍCIO

    ISBN: 978-85-919579-1-0

    1. Pensamentos 2. Devocional. I. Título. I. Série.

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Frases 2. Pensamentos 3. Devocional 4. Fabrício Cunha

    Para Dedeca e Ditinho.

    Sumário

    CAPÍTULO 1 – EU, de mim...

    Continuando

    O efêmero

    Recomendações aos meus amigos

    Tirando o mofo

    Sobre as perguntas, as respostas e os números

    Palavra

    Guerra e paz

    Os mortos

    CAPÍTULO 2 – TU, do outro...

    Parar, escutar, acolher

    Sobre o que se tem e o que não se tem

    Uma caixa, uma mesa e uma família

    Por quê? Porque amizade é assim, uai

    Uma dedução matou João

    Aos meus (poucos) amigos

    Aos professores

    Retratos de uma relação (Pai)

    CAPÍTULO 3 – ELE, de Deus...

    Deus

    Santa Graça

    Meu pai, o Pai, o Thiago e toda gente

    Sobre a vontade de Deus e o mal

    Que decepção

    Sobre voltar atrás (Jefté)

    Confiar desconfiando

    Eu gosto da religião

    CAPÍTULO 4 – ELES, da vida...

    Oito coisas que ninguém falou pra você

    Passado e futuro em frases presentes

    Tenha uma vida boa

    A vida muda

    A vida é frágil

    A vida, o equilíbrio e os extremos

    O Big Brother nosso de cada dia

    Valha-me Santa Edwiges

    Salve o carnaval

    Pelo fim da moralidade

    Penso, logo...

    CAPÍTULO 1

    EU, DE MIM...

    - CONTINUANDO -

    Perguntaram por mim?

    E o que disse?

    Pode dizer.

    Se nada sabem, diga que vou bem.

    Diga que ainda sonho às vezes.

    Que as bandeiras estão rasgadas, puídas, desbotadas, mas que ainda tremulam.

    Que voltei lá na Vila esses dias, pra rever os amigos antigos.

    Alguns se foram de lá, outros se foram daqui. Cansaram da terra. Eu continuo por aqui.

    Diga que ainda acredito nas gentes. Nem um pouco menos. Um pouco mais talvez. Acredito mais em menos gente, mas acredito. Tem gente boa sim. Tem gente má também. Mas gente má dá conta de si.

    Acredito em Deus. Oro, rezo, faço promessa. Acredito mais ainda. Se não fosse Deus... Não sei muito dele, mas acredito. Não é possível que as coisas sejam só isso aqui que vejo, que pego, que entendo. É mais que isso. Muito mais. Eu acho. E se não for, só de acreditar já vale.

    Fala que comprei uma viola caipira. Mas que não sei mais tocar. Na verdade, nunca soube. Mas só de tê-la ali, me sinto feliz. A gente precisa de símbolos que nos remetam a algum lugar e que nos lembrem de capítulos bonitos, só por estarem ali, encostados n’algum lugar onde consigamos vê-los.

    Diz que ainda ouço rock e música caipira, mas que aprendi a gostar de MPB. Que pra gostar, é só ouvir. No começo, dá um sono, mas depois vicia. Diz que ainda ouço Legião do mesmo jeito, ouvindo a letra como se tivesse conversando com o Renato Russo.

    Fala que sorrio menos, mas também choro menos. Aprendi o valor das lágrimas. Elas só valem de vez em quando. Mas de vez em quando valem muito. Que se for pra desperdiçar, melhor desperdiçar risadas e esbanjar sorrisos. Que quando a vida

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