Empresa sustentável
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Empresa sustentável - Valéria Rueda Elias Spers
ACIPI
Capítulo 1: Histórico Da Acipi
A ACIPI (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba) atua há 80 anos no município em defesa dos interesses das empresas do comércio, indústria e serviços. Representando os setores desde 1933, tendo como primeiro presidente Luiz Dias Gonzaga, a entidade é sinônimo de credibilidade e inovação, reflexo das conquistas obtidas durante sua história.
O desafio de trabalhar constantemente em estratégias que promovam o crescimento dos setores que representa está aliado ao esforço da entidade em se engajar em projetos que resultem em geração de emprego e renda. Uma entidade tradicional que, com o passar dos anos, tem se modernizado, mantendo o profissionalismo e ética desde sua fundação.
A ACIPI oferece produtos e serviços que são ferramentas fundamentais para complementar as atividades comerciais de seus 4 mil associados, permitindo que eles acompanhem o mercado, cada vez mais competitivo.
Neste contexto, a ACIPI desenvolve treinamentos, reuniões do interesse público, consultorias, cartão de descontos, estágios, Escola de Negócios, comércio internacional, proteção ao crédito (SCPC – Serviço Central de Proteção ao Crédito/Pessoas Física e Jurídica), certificação digital, convênios, cooperativa de crédito e parcerias com universidades e entidades.
Em 2006, criou o Escritório Regional da ACIPI no distrito de Santa Teresinha, marcando assim a descentralização dos serviços prestados em sua sede. O Escritório Regional conta com salas de treinamentos, balcão de atendimento para consultas de SCPC. Além de facilitar o acesso a serviços, também auxilia no desenvolvimento dos empresários naquela região.
Atuante, a entidade tem como uma de suas principais características a capacitação da mão de obra local, para que Piracicaba continue sendo referência em diversificação de produtos e atendimento na microrregião em que está inserida.
Com uma diretoria e conselhos que trabalham voluntariamente, a ACIPI está representada e envolvida em discussões de temas importantes para Piracicaba e do interesse da comunidade.
A ACIPI é filiada à Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo). Atualmente, a entidade é presidida pelo empresário Angelo Frias Neto, eleito para o triênio 2012-2015, juntamente com 27 diretores e 27 conselheiros. Atuante, a ACIPI conta também com os conselhos de Ex-Presidentes, da Mulher Empresária e do Jovem Empresário.
Sedes da ACIPI
Ao longo de sua história, desde a primeira reunião no Teatro Santo Estevam, na praça 7 de Setembro (hoje Praça José Bonifácio), quando foi criada por empresários piracicabanos, no dia 9 de julho de 1933, a ACIPI passou por cinco sedes até chegar à atual. Sua primeira instalação foi na Sociedade Beneficente Síria, localizada na rua João Pessoa (atual rua Governador Pedro de Toledo), depois na rua XV de Novembro atrás da Catedral de Santo Antônio, na Galeria do Edifício Brasil na Praça José Bonifácio, na rua XV de novembro esquina com a Governador e na rua Governador Pedro de Toledo, 584.
Diretoria e Conselhos
Diretoria Executiva
Presidente - JORGE AVERSA JUNIOR
1º Vice-Presidente - ANGELO FRIAS NETO
2º Vice-Presidente - JOÃO CARLOS ANTONIO RODRIGUES
3º Vice-Presidente - EUCLIDES BARALDI LIBARDI
1º Secretário - IRANDIR CARDINALI
2º Secretário - WALDOMIRO SCARPARI
1º Diretor Financeiro - ANTONIO CARLOS SCHIEVANO
2º Diretor Financeiro - ORLANDO JOSÉ BERTO
Diretor Administrativo - PAULO ROBERTO CHECOLI
Diretor de Relações Públicas - ALDANO BENETTON FILHO
Diretora de Eventos - ELIANA CANEVA AGUILEIRA
Diretor de Patrimônio - VALDERÊS PEROSSE
Diretor de Promoções - GIACOMO DE MATTOS INFORZATO
Diretor de Gestão de Crédito - LUIZ CARLOS FURTUOSO
Diretor de Treinamento - LUÍS GUILHERME SCHNOR
Diretor de Gestão de Negócios - LOURENÇO JORGE TAYAR
Diretor de Tec. da Informação - FLÁVIO HENRIQUE SALLES CAMARGO
Diretor Gestão Internacional - MAURÍCIO ALEXANDRINO DE SOUZA
Diretora Cultural - CELISA AMARAL FRIAS
Diretor - ADILSON SARTORI
Diretor - ANTONIO JOSÉ MIOTTO
Diretor - DAIRO BICUDO PIAI
Diretor - FERNANDO JOSÉ NARDOTTO KROLL
Diretor - JOSÉ CIONE FILHO
Diretor - LUIZ FRANCISCO SCHIEVANO BONASSI
Diretor - PEDRO LUIZ DA CRUZ
Diretora - SUELI LOPES GARCIA
Conselho Consultivo
Presidente - JOSÉ ANTONIO DE GODOY
Vice-Presidente - CEZÁRIO DE CAMPOS FERRARI
Secretário - JOSÉ ROSÁRIO LOSSO NETO
Conselheiro - ADENIR JOSÉ GRACIANI
Conselheiro - ANSELMO BORGES SILVA FILHO
Conselheiro - CÉSAR LÁSARO FERREIRA COSTA
Conselheiro - CLAUDIO ROBERTO ZAMBELLO
Conselheira - DORACY PIVA DAVANZO
Conselheiro - FRANCISCO CARLOS TURCCI
Conselheiro - GABRIEL DE OLIVEIRA DUARTE
Conselheiro - ITACIR NOZELLA
Conselheiro - JOÃO SACHS
Conselheiro - JOAQUIM MARIO P. FERREIRA
Conselheiro - JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA
Conselheiro - JOSÉ MARIA SAES ROSA
Conselheiro - LUIZ ANDRÉ FILHO
Conselheiro - LUIZ CARLOS CALIL
Conselheiro - MARCELO DELFINI CANÇADO
Conselheiro - MARIO DRESSELT DEDINI
Conselheiro - MAURÍCIO BENATO
Conselheiro - NELSON ROBERTO QUARTAROLO
Conselheiro - PEDRO ISAMU MIZUTANI
Conselheiro - RAMON RODRIGUES VIDAL NETTO
Conselheiro - ROBERTO GUERINO RONCATO
Conselheiro - SERGIO LUIZ BAZZANELLI
Conselheiro - WALTER NAIME
Conselheiro - WASHINGTON JOSÉ PEREIRA MARCIANO
Conselho da Mulher Empresária - CME - DAMARIS VERDERAME
Conselho do Jovem Empresário - CJE - RODRIGO MARIO DOS SANTOS
Conselho de Ex-Presidentes - PAULO CHECOLI
Capítulo 2: A Importância da Sustentabilidade e da Responsabilidade Social para o Varejo
É preciso mudar os hábitos de consumo dos seres humanos e reinventar os modelos de produção, inovando o paradigma por parte dos cidadãos e das organizações. Para tanto, são necessárias outras formas de organização do trabalho, da produção e do social. Assim, a sustentabilidade empresarial pode ser uma oportunidade de pensar em novos negócios para as organizações, além de repensar as estratégias e os negócios já existentes tomando como base os indicativos elencados pela sustentabilidade.
Giuliani e Spers (2010) demonstram que, em um mercado no qual a competição é crescente, as empresas buscam formas de se destacar das demais. Assim, diferenciais como marca, qualidade e preço não são mais suficientes para conquistar clientes. Nesse sentido, o mercado e os consumidores estão mais exigentes, preocupam-se com a ética, têm interesse em conhecer as práticas sociais, ambientais e trabalhistas e condenam propaganda enganosa. Dessa forma, surgem a sustentabilidade e a responsabilidade social como agregadoras de valor aos produtos e serviços.
O varejo, com sua grande influência na cadeia produtiva e como canal de distribuição, conhece bem o consumidor final e sua comunidade local, por isso tem condições de criar iniciativas, projetos e programas sociais e sustentáveis.
Para Giuliani e Spers (2010) o desenvolvimento da responsabilidade social no varejo contribui para que as práticas socialmente responsáveis da cadeia produtiva se estabeleçam desde a fabricação do produto, passando pelos compromissos éticos dos fornecedores e distribuidores, pela maneira de comercializar dos varejistas, bem como pela decisão de compra consciente do consumidor, que privilegia uma empresa em detrimento de outra no mercado.
Fica claro que tanto a responsabilidade social quanto a sustentabilidade empresarial são de extrema importância para a construção da marca, a valorização dela no mercado, na comunidade e com os stakeholders. Empresas que as adotam se tornam competitivas e coerentes nesse novo mercado consumidor, que busca não apenas produtos, mas sim benefícios, levando a resultados positivos, representando mais um elemento estratégico para as corporações (Giuliani; Spers, 2012).
1. Origem das práticas de sustentabilidade no varejo
Problemas sociais, ambientais e econômicos imprimiram sobre a sociedade e organizações novas condutas e práticas, uma delas é a sustentabilidade.
A origem das práticas sustentáveis surgiu após questionamentos e pressões externas (stakeholders), inclusive muitas empresas e entidades empresariais se engajaram espontânea e ativamente na formulação de propostas de gestão ambiental coerentes com os objetivos do desenvolvimento sustentável, criando modelos de gestão que procuram reduzir a quantidade de materiais e energia (Barbieri; Cajazeira, 2009).
Para exemplificar a sustentabilidade no varejo pode-se citar a utilização de sacolas biodegradáveis em supermercados (um dos tipos de varejo). É uma conduta simples, mas que impacta o meio ambiente; porém muito se discute sobre sua viabilidade econômica aos consumidores. Esse seria um problema para o equilíbrio entre os aspectos ambientais, econômicos e sociais de que a sustentabilidade necessita para sua harmonia.
O varejo incorporou essa nova prática, a fim de melhorar sua imagem e valorizá-la no mercado. De acordo com Lopes (2008, apud Giuliani; Spers, 2010), descobriu-se que ao incorporar a sustentabilidade na estratégia do negócio, as grandes empresas podem alcançar um lucro até 38% maior e uma pequena empresa até 66%, em curto e médio prazo. Dessa forma, ficam evidentes os impactos positivos dessas práticas, as quais, ao contrário do que muitos acreditam, são economicamente viáveis.
2. Varejo: definições e conceituações
Existem diferentes definições de varejo que, em essência, tratam da comercialização direta relativa aos consumidores finais, independentemente das diversas formas como é