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Empresa sustentável
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E-book166 páginas1 hora

Empresa sustentável

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Sobre este e-book

Este livro apresenta as práticas de responsabilidade social de empresas dos mais variados portes, destacando estágios de atuação que vão desde os excelentes esforços das micro, pequenas e médias empresas até iniciativas mais amplas de empresas de grande porte. São apresentadas em forma de estudo de casos as ações de responsabilidade social e sustentabilidade praticadas por empresas do varejo participantes do Prêmio de Varejo e Responsabilidade Social e Sustentabilidade.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de ago. de 2014
ISBN9788581486611
Empresa sustentável

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    Empresa sustentável - Valéria Rueda Elias Spers

    ACIPI

    Capítulo 1: Histórico Da Acipi

    A ACIPI (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba) atua há 80 anos no município em defesa dos interesses das empresas do comércio, indústria e serviços. Representando os setores desde 1933, tendo como primeiro presidente Luiz Dias Gonzaga, a entidade é sinônimo de credibilidade e inovação, reflexo das conquistas obtidas durante sua história.

    O desafio de trabalhar constantemente em estratégias que promovam o crescimento dos setores que representa está aliado ao esforço da entidade em se engajar em projetos que resultem em geração de emprego e renda. Uma entidade tradicional que, com o passar dos anos, tem se modernizado, mantendo o profissionalismo e ética desde sua fundação.

    A ACIPI oferece produtos e serviços que são ferramentas fundamentais para complementar as atividades comerciais de seus 4 mil associados, permitindo que eles acompanhem o mercado, cada vez mais competitivo.

    Neste contexto, a ACIPI desenvolve treinamentos, reuniões do interesse público, consultorias, cartão de descontos, estágios, Escola de Negócios, comércio internacional, proteção ao crédito (SCPC – Serviço Central de Proteção ao Crédito/Pessoas Física e Jurídica), certificação digital, convênios, cooperativa de crédito e parcerias com universidades e entidades.

    Em 2006, criou o Escritório Regional da ACIPI no distrito de Santa Teresinha, marcando assim a descentralização dos serviços prestados em sua sede. O Escritório Regional conta com salas de treinamentos, balcão de atendimento para consultas de SCPC. Além de facilitar o acesso a serviços, também auxilia no desenvolvimento dos empresários naquela região.

    Atuante, a entidade tem como uma de suas principais características a capacitação da mão de obra local, para que Piracicaba continue sendo referência em diversificação de produtos e atendimento na microrregião em que está inserida.

    Com uma diretoria e conselhos que trabalham voluntariamente, a ACIPI está representada e envolvida em discussões de temas importantes para Piracicaba e do interesse da comunidade.

    A ACIPI é filiada à Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo). Atualmente, a entidade é presidida pelo empresário Angelo Frias Neto, eleito para o triênio 2012-2015, juntamente com 27 diretores e 27 conselheiros. Atuante, a ACIPI conta também com os conselhos de Ex-Presidentes, da Mulher Empresária e do Jovem Empresário.

    Sedes da ACIPI

    Ao longo de sua história, desde a primeira reunião no Teatro Santo Estevam, na praça 7 de Setembro (hoje Praça José Bonifácio), quando foi criada por empresários piracicabanos, no dia 9 de julho de 1933, a ACIPI passou por cinco sedes até chegar à atual. Sua primeira instalação foi na Sociedade Beneficente Síria, localizada na rua João Pessoa (atual rua Governador Pedro de Toledo), depois na rua XV de Novembro atrás da Catedral de Santo Antônio, na Galeria do Edifício Brasil na Praça José Bonifácio, na rua XV de novembro esquina com a Governador e na rua Governador Pedro de Toledo, 584.

    Diretoria e Conselhos

    Diretoria Executiva

    Presidente - JORGE AVERSA JUNIOR

    1º Vice-Presidente - ANGELO FRIAS NETO

    2º Vice-Presidente - JOÃO CARLOS ANTONIO RODRIGUES

    3º Vice-Presidente - EUCLIDES BARALDI LIBARDI

    1º Secretário - IRANDIR CARDINALI

    2º Secretário - WALDOMIRO SCARPARI

    1º Diretor Financeiro - ANTONIO CARLOS SCHIEVANO

    2º Diretor Financeiro - ORLANDO JOSÉ BERTO

    Diretor Administrativo - PAULO ROBERTO CHECOLI

    Diretor de Relações Públicas - ALDANO BENETTON FILHO

    Diretora de Eventos - ELIANA CANEVA AGUILEIRA

    Diretor de Patrimônio - VALDERÊS PEROSSE

    Diretor de Promoções - GIACOMO DE MATTOS INFORZATO

    Diretor de Gestão de Crédito - LUIZ CARLOS FURTUOSO

    Diretor de Treinamento - LUÍS GUILHERME SCHNOR

    Diretor de Gestão de Negócios - LOURENÇO JORGE TAYAR

    Diretor de Tec. da Informação - FLÁVIO HENRIQUE SALLES CAMARGO

    Diretor Gestão Internacional - MAURÍCIO ALEXANDRINO DE SOUZA

    Diretora Cultural - CELISA AMARAL FRIAS

    Diretor - ADILSON SARTORI

    Diretor - ANTONIO JOSÉ MIOTTO

    Diretor - DAIRO BICUDO PIAI

    Diretor - FERNANDO JOSÉ NARDOTTO KROLL

    Diretor - JOSÉ CIONE FILHO

    Diretor - LUIZ FRANCISCO SCHIEVANO BONASSI

    Diretor - PEDRO LUIZ DA CRUZ

    Diretora - SUELI LOPES GARCIA

    Conselho Consultivo

    Presidente - JOSÉ ANTONIO DE GODOY

    Vice-Presidente - CEZÁRIO DE CAMPOS FERRARI

    Secretário - JOSÉ ROSÁRIO LOSSO NETO

    Conselheiro - ADENIR JOSÉ GRACIANI

    Conselheiro - ANSELMO BORGES SILVA FILHO

    Conselheiro - CÉSAR LÁSARO FERREIRA COSTA

    Conselheiro - CLAUDIO ROBERTO ZAMBELLO

    Conselheira - DORACY PIVA DAVANZO

    Conselheiro - FRANCISCO CARLOS TURCCI

    Conselheiro - GABRIEL DE OLIVEIRA DUARTE

    Conselheiro - ITACIR NOZELLA

    Conselheiro - JOÃO SACHS

    Conselheiro - JOAQUIM MARIO P. FERREIRA

    Conselheiro - JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA

    Conselheiro - JOSÉ MARIA SAES ROSA

    Conselheiro - LUIZ ANDRÉ FILHO

    Conselheiro - LUIZ CARLOS CALIL

    Conselheiro - MARCELO DELFINI CANÇADO

    Conselheiro - MARIO DRESSELT DEDINI

    Conselheiro - MAURÍCIO BENATO

    Conselheiro - NELSON ROBERTO QUARTAROLO

    Conselheiro - PEDRO ISAMU MIZUTANI

    Conselheiro - RAMON RODRIGUES VIDAL NETTO

    Conselheiro - ROBERTO GUERINO RONCATO

    Conselheiro - SERGIO LUIZ BAZZANELLI

    Conselheiro - WALTER NAIME

    Conselheiro - WASHINGTON JOSÉ PEREIRA MARCIANO

    Conselho da Mulher Empresária - CME - DAMARIS VERDERAME

    Conselho do Jovem Empresário - CJE - RODRIGO MARIO DOS SANTOS

    Conselho de Ex-Presidentes - PAULO CHECOLI

    Capítulo 2: A Importância da Sustentabilidade e da Responsabilidade Social para o Varejo

    É preciso mudar os hábitos de consumo dos seres humanos e reinventar os modelos de produção, inovando o paradigma por parte dos cidadãos e das organizações. Para tanto, são necessárias outras formas de organização do trabalho, da produção e do social. Assim, a sustentabilidade empresarial pode ser uma oportunidade de pensar em novos negócios para as organizações, além de repensar as estratégias e os negócios já existentes tomando como base os indicativos elencados pela sustentabilidade.

    Giuliani e Spers (2010) demonstram que, em um mercado no qual a competição é crescente, as empresas buscam formas de se destacar das demais. Assim, diferenciais como marca, qualidade e preço não são mais suficientes para conquistar clientes. Nesse sentido, o mercado e os consumidores estão mais exigentes, preocupam-se com a ética, têm interesse em conhecer as práticas sociais, ambientais e trabalhistas e condenam propaganda enganosa. Dessa forma, surgem a sustentabilidade e a responsabilidade social como agregadoras de valor aos produtos e serviços.

    O varejo, com sua grande influência na cadeia produtiva e como canal de distribuição, conhece bem o consumidor final e sua comunidade local, por isso tem condições de criar iniciativas, projetos e programas sociais e sustentáveis.

    Para Giuliani e Spers (2010) o desenvolvimento da responsabilidade social no varejo contribui para que as práticas socialmente responsáveis da cadeia produtiva se estabeleçam desde a fabricação do produto, passando pelos compromissos éticos dos fornecedores e distribuidores, pela maneira de comercializar dos varejistas, bem como pela decisão de compra consciente do consumidor, que privilegia uma empresa em detrimento de outra no mercado.

    Fica claro que tanto a responsabilidade social quanto a sustentabilidade empresarial são de extrema importância para a construção da marca, a valorização dela no mercado, na comunidade e com os stakeholders. Empresas que as adotam se tornam competitivas e coerentes nesse novo mercado consumidor, que busca não apenas produtos, mas sim benefícios, levando a resultados positivos, representando mais um elemento estratégico para as corporações (Giuliani; Spers, 2012).

    1. Origem das práticas de sustentabilidade no varejo

    Problemas sociais, ambientais e econômicos imprimiram sobre a sociedade e organizações novas condutas e práticas, uma delas é a sustentabilidade.

    A origem das práticas sustentáveis surgiu após questionamentos e pressões externas (stakeholders), inclusive muitas empresas e entidades empresariais se engajaram espontânea e ativamente na formulação de propostas de gestão ambiental coerentes com os objetivos do desenvolvimento sustentável, criando modelos de gestão que procuram reduzir a quantidade de materiais e energia (Barbieri; Cajazeira, 2009).

    Para exemplificar a sustentabilidade no varejo pode-se citar a utilização de sacolas biodegradáveis em supermercados (um dos tipos de varejo). É uma conduta simples, mas que impacta o meio ambiente; porém muito se discute sobre sua viabilidade econômica aos consumidores. Esse seria um problema para o equilíbrio entre os aspectos ambientais, econômicos e sociais de que a sustentabilidade necessita para sua harmonia.

    O varejo incorporou essa nova prática, a fim de melhorar sua imagem e valorizá-la no mercado. De acordo com Lopes (2008, apud Giuliani; Spers, 2010), descobriu-se que ao incorporar a sustentabilidade na estratégia do negócio, as grandes empresas podem alcançar um lucro até 38% maior e uma pequena empresa até 66%, em curto e médio prazo. Dessa forma, ficam evidentes os impactos positivos dessas práticas, as quais, ao contrário do que muitos acreditam, são economicamente viáveis.

    2. Varejo: definições e conceituações

    Existem diferentes definições de varejo que, em essência, tratam da comercialização direta relativa aos consumidores finais, independentemente das diversas formas como é

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