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Sempre haverá você
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E-book278 páginas2 horas

Sempre haverá você

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Sobre este e-book

Quando o George escreve as coisas, destaca suas palavras preferidas em negrito. As palavras de que ele não gosta, escreve em letras pequenas e bem magrinhas.
Ele adora a escola, mas detesta o Carl, que é malvado e gosta de colocar medo nas outras crianças.
Ele ama o seu irmãozinho, Theo, mas de vez em quando perde a paciência com ele.
O jogo preferido do George é aquele em que ele e a mamãe brincam com palavras novas. Na verdade, a mamãe é a pessoa favorita do George no mundo inteiro. Ele gosta mais dela do que do seu melhor amigo, Dermo, ou do seu cão fedorento, mas adorado, que se chama Goffo.
Agora que a mamãe ficou doente, está cada vez mais difícil sorrir e inventar versos com o Theo.
Sempre haverá você conta sobre uma família diferente da sua, mas um pouquinho parecida. E de um menino que está aprendendo algumas coisas. Você quer ser amigo dele?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de mar. de 2017
ISBN9788581637174
Sempre haverá você

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    Sempre haverá você - Heather Butler

    SUMÁRIO

    Capa

    Sumário

    Folha de Rosto

    Folha de Créditos

    Dedicatória

    FATO NÚMERO 1

    FATO NÚMERO 2

    FATO NÚMERO 3

    FATO NÚMERO 4

    FATO NÚMERO 5

    FATO NÚMERO 6

    FATO NÚMERO 7

    FATO NÚMERO 8

    FATO NÚMERO 9

    FATO NÚMERO 10

    FATO NÚMERO 11

    FATO NÚMERO 12

    FATO NÚMERO 13

    FATO NÚMERO 14

    FATO NÚMERO 15

    FATO NÚMERO 16

    FATO NÚMERO 17

    FATO NÚMERO 18

    FATO NÚMERO 19

    FATO NÚMERO 20

    FATO NÚMERO 21

    FATO NÚMERO 22

    FATO NÚMERO 23

    FATO NÚMERO 24

    FATO NÚMERO 25

    FATO NÚMERO 26

    FATO NÚMERO 27

    FATO NÚMERO 28

    FATO NÚMERO 29

    FATO NÚMERO 30

    FATO NÚMERO 31

    FATO NÚMERO 32

    FATO NÚMERO 33

    FATO NÚMERO 34

    FATO NÚMERO 35

    FATO NÚMERO 36

    FATO NÚMERO 37

    FATO NÚMERO 38

    FATO NÚMERO 39

    FATO NÚMERO 40

    FATO NÚMERO 41

    FATO NÚMERO 42

    FATO NÚMERO 43

    FATO NÚMERO 44

    FATO NÚMERO 45

    FATO NÚMERO 46

    FATO NÚMERO 47

    FATO NÚMERO 48

    FATO NÚMERO 49

    FATO NÚMERO 50

    FATO NÚMERO 51

    FATO NÚMERO 52

    FATO NÚMERO 53

    FATO NÚMERO 54

    FATO NÚMERO 55

    FATO NÚMERO 56

    FATO NÚMERO 57

    FATO NÚMERO 58

    FATO NÚMERO 59

    FATO NÚMERO 60

    FATO NÚMERO 61

    FATO NÚMERO 62

    FATO NÚMERO 63

    FATO NÚMERO 64

    FATO NÚMERO 65

    FATO NÚMERO 66

    FATO NÚMERO 67

    FATO NÚMERO 68

    FATO NÚMERO 69

    FATO NÚMERO 70

    FATO NÚMERO 71

    FATO NÚMERO 72

    FATO NÚMERO 73

    FATO NÚMERO 74

    FATO NÚMERO 75

    FATO NÚMERO 76

    FATO NÚMERO 77

    FATO NÚMERO 78

    FATO NÚMERO 79

    FATO NÚMERO 80

    FATO NÚMERO 81

    FATO NÚMERO 82

    FATO NÚMERO 83

    FATO NÚMERO 84

    Agradecimentos

    NOTAS

    Heather Butler

    Tradução

    Denise Tavares Gonçalves

    © 2014 Heather Butler

    Publicado originalmente na Grã-Bretanha em 2014 por Little, Brown Books for Young Readers

    © 2017 Editora Novo Conceito

    Todos os direitos reservados.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produto da imaginação do autor. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência.

    Versão digital — 2017

    Produção editorial:

    Equipe Novo Conceito

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Índice para catálogo sistemático:

    1. Ficção : Literatura inglesa 823

    Rua Dr. Hugo Fortes, 1885

    Parque Industrial Lagoinha

    14095-260 – Ribeirão Preto – SP

    www.grupoeditorialnovoconceito.com.br

    Para Joyce Jelbart (1922-2011).

    Vira-lata significa que seus pais não são da mesma raça.

    Estamos indo ver um cachorro.

    – Senhor e Senhora Warren? – pergunta o homem.

    A mamãe faz um sinal com a cabeça, confirmando.

    O papai também.

    O Theo também. Ele está segurando na mão da mamãe porque nunca esteve em um abrigo para cães abandonados.

    Todo mundo fez um sinal com a cabeça, e eu não quero ficar de fora, então também faço.

    Depois, seguimos o homem até um cercado. Na porta tem um aviso.

    Ele diz...

    Pong & Ping

    Vira-latas

    Mantê-los juntos, se possível.

    – Aqui estão eles – o homem diz. Ele tira os dois. O Pong sai de fininho e volta para o cercado. O Ping, não. Ele fica pulando na gente e é macio; o rabo dele bate com força nas nossas pernas, e o Theo diz:

    – Eu quero este.

    – O que me diz, George? – o papai pergunta. E é como se o Ping soubesse que estão pedindo que eu decida sobre ele. Então, ele para de lamber a calça de Theo, olha para mim e pisca bem devagar.

    Duas vezes.

    E eu digo:

    – Eu também quero.

    – Então, vamos ficar com o Ping – a mamãe confirma. – O que é ótimo, porque a vovó e o vovô querem o Pong.

    O homem do abrigo de cães sorri.

    – Para nós, não importa se eles vão para lares diferentes – ele comenta –, desde que continuem se vendo.

    – Eles certamente vão continuar se vendo – a mamãe reforça.

    Porque a vovó e o vovô vêm sempre nos visitar.

    As palavras de que eu gosto muito eu destaco, e as de que eu não gosto, eu encolho.

    Então, o Ping vem morar com a gente, e a mamãe o batiza de Goffo.

    E o Pong vai morar com a vovó e o vovô e vira Ivan, o Terrível. Só que ele não fica terrível por muito tempo, porque a vovó o leva para ter Aulas de Adestramento, onde a Sra. Rentop o ensina a ser um bom cão.

    Então, agora ele é chamado somente de Ivan.

    O gato da Sra. Logan se chama Winston. Ela também tem um peixinho que se chama Tubarão.

    O Dermo tem uma lancheira nova bem maneira. Ele a coloca no carrinho na porta da classe, ao lado da minha lancheira suja e velha. Depois, nós entramos na sala e sentamos. A lição da manhã está na lousa. Ele está lá para nos dar algo para fazer enquanto a Sra. Logan faz a chamada e se organiza.

    No seu quadro branco, escrevam palavras

    usando as letras das palavras

    FOGOS DE ARTIFÍCIO.

    Só que eu não posso escrever porque a minha caneta de quadro branco sumiu.

    Então, eu peço outra para a Sra. Logan.

    E ela me diz para procurar no meu estojo de lápis.

    E eu faço isso, mas não está lá.

    O Dermo procura e também não encontra.

    – Não consigo achar minha caneta – eu digo para a Sra. Logan.

    – Hummm – ela murmura, abrindo sua gaveta especial. – Não perca esta aqui. – A caneta que ela me dá é nova, porque ainda não está mordida na parte de cima.

    – Obrigado – eu agradeço e sorrio para ela.

    Ela sorri para mim.

    Para experimentar minha caneta, desenho um alienígena com seis dentes e um ferrão saindo do traseiro. O ferrão era para ser uma cauda, mas saiu meio errado. O Dermo escreve frio em seu quadro, e eu escrevo frio também, abaixo do meu alienígena. Depois eu sussurro:

    – Toca e foca.

    E, enquanto monto as palavras, a Sra. Logan faz a chamada.

    – Bom dia, Miriam – ela diz.

    – Bom dia, Sra. Logan – Miriam responde.

    – Bom dia, Kir.

    – Bom dia, Sra. Logan.

    – Bom dia, George.

    E eu digo:

    – Bom dia, Sra. Logan.

    – Bom dia, Carl.

    Silêncio.

    Meus olhos se voltam para a cadeira dele.

    Ele não veio.

    Então, o AJ Rivers diz:

    – O gato dele foi atropelado ontem à noite. Por um caminhão.

    E a Sra. Logan diz:

    – Deve ser por isso que ele faltou.

    E, mesmo não gostando do Carl, fico um pouco triste por ele.

    Depois da chamada, vem a aula de Ciências. Hoje vamos estudar a água quente.

    A Sra. Logan distribui um copo de isopor e um copo de plástico para cada mesa. Depois, ela pega canecas de porcelana com

    Grupo Escolar Watson Park

    escrito nelas, e é ótimo, porque o Carl Worthington não se debruça e as pega. Ele senta sozinho em uma carteira ao lado da nossa e trabalha junto conosco quando fazemos coisas assim.

    Mas nenhum de nós gosta disso.

    Porque ele pega o nosso apontador sem pedir.

    E copia a nossa lição.

    E diz coisas idiotas.

    E arrota.

    E tira meleca do nariz.

    E está sempre se metendo em encrenca.

    E é por isso que ele senta numa mesa sozinho.

    Só que ele não veio hoje, e a Sra. Logan está despejando cem mililitros de água fervida em cada copo. Temos que medir a temperatura da água de cinco em cinco minutos e fazer um gráfico para mostrar qual esfria mais depressa. No meu gráfico, o copo de isopor é a linha marrom, o copo de plástico é a linha violeta e a xícara de porcelana é a vermelha. O Dermo usa as mesmas cores. A Alice e a Skye, que sentam na nossa frente, usam rosa-claro, rosa-escuro e vermelho.

    Porque elas são meninas.

    Nós fazemos três medições e aí a Skye derruba o copo de isopor. E agora nossos estojos estão molhados e o agasalho da Alice também. Se tivesse sido o Carl Worthington, nós teríamos feito um estardalhaço.

    Mas hoje nós só damos risada, o Dermo e eu pegamos umas toalhas de papel e a Alice pede mais água para a Sra. Logan para podermos começar novamente.

    E, quando começamos, surge uma ideia na minha cabeça.

    É uma ideia brilhante.

    Mas só vamos conseguir realizá-la no sábado.

    Tem a ver com o Goffo.

    E eu não vejo a hora de contar ao Theo.

    Porque ele vai achar minha ideia hilária.[1]

    O papai diz que todos os cachorros deviam torcer para algum time de futebol, porque assim teriam do que falar quando encontram outros cachorros.

    Nós compramos orelhas de porco na pet shop Purrfeito, que fica ao lado da ótica, na cidade. Os cachorros comem orelhas uma vez por semana para manter os dentes e as gengivas saudáveis. Mas, quando o Chelsea aparece na televisão, se o Goffo rosna para eles, o papai lhe dá mais uma. O Goffo gosta tanto de orelhas de porco que agora ele rosna para:

    qualquer pessoa usando uma camiseta do Chelsea

    carros estacionados que são azuis

    a porta de entrada do Dermo

    os vasos de flores azuis do nosso terraço

    – Jack, por que você começou com isso? – diz a mamãe. – É ridículo! O cachorro já é malcriado e você ainda o deixa pior.

    – Depois vou ensiná-lo a abanar o rabo toda vez que ouvir a palavra Arsenal, o maior time deste país – o papai diz.

    E a mamãe diz:

    – Me prometa que não vai usar orelhas de porco para fazer isso. O Goffo só deve comê-las como petisco.

    – Mas ele gosta – o papai diz.

    E todos nós rimos, porque enquanto eles conversam o Goffo corre de um lado para o outro da sala, atirando a orelha de porco para o alto e pegando-a como se fosse uma bola. Mas agora ele não conseguiu pegar e a orelha de porco vai parar debaixo do sofá.

    Ele tenta enfiar o focinho debaixo do sofá.

    Só que o focinho dele é grande demais.

    Então, ele desiste e fica com uma cara triste, coçando a barriga.

    O que faz gases saírem de seu traseiro.

    E isso faz todo mundo rir mais ainda.

    – Cachorro bobo – o papai diz para ele.

    E o papai

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