Sempre haverá você
()
Sobre este e-book
Ele adora a escola, mas detesta o Carl, que é malvado e gosta de colocar medo nas outras crianças.
Ele ama o seu irmãozinho, Theo, mas de vez em quando perde a paciência com ele.
O jogo preferido do George é aquele em que ele e a mamãe brincam com palavras novas. Na verdade, a mamãe é a pessoa favorita do George no mundo inteiro. Ele gosta mais dela do que do seu melhor amigo, Dermo, ou do seu cão fedorento, mas adorado, que se chama Goffo.
Agora que a mamãe ficou doente, está cada vez mais difícil sorrir e inventar versos com o Theo.
Sempre haverá você conta sobre uma família diferente da sua, mas um pouquinho parecida. E de um menino que está aprendendo algumas coisas. Você quer ser amigo dele?
Relacionado a Sempre haverá você
Ebooks relacionados
Seis coisas impossíveis Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDistraído: A história de um garotinho com TDAH Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO rebuliço e o cortiço Nota: 3 de 5 estrelas3/5Primeiro amor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDias Divertidos com Cães: Contos Reais de Experiências Engraçadas com Cães Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSegredos de um Rato de Laboratório: Meninas não entram (cachorros tudo bem!) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Livro Secreto do Meu Tio-Avô Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLily & Dunkin Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVida Game Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAlexandre e o Pintinho Falante Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm Animal De Estimação Para Tom Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA garota que não se calou Nota: 4 de 5 estrelas4/5A jornada Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPai Poltrão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLas Historias Del Pibid De Español - 5 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLola e o garoto da casa ao lado Nota: 4 de 5 estrelas4/5O amor não é óbvio Nota: 5 de 5 estrelas5/5Palito Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara Cadu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAntonia e Fernanda Sao Melhores Amigas Para Sempre Nota: 0 de 5 estrelas0 notasFalante: A história de um garotinho com TDAH Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCool Raul, adolescente não é aborrescente! - volume 1: Cool Raul, #1 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Quarto Mágico Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTiikk, meu amigo além da conta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO livro do não Nota: 4 de 5 estrelas4/5O papai é pop Nota: 5 de 5 estrelas5/5Era Uma Vez Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Última Ceia - Um conto de Terror Natalício Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO dia mais frio do ano Nota: 5 de 5 estrelas5/5Dedos Leves Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Romance para você
A Proposta Nota: 3 de 5 estrelas3/5Esaú e Jacó Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPRIMEIRO AMOR - Turguêniev Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Acordo Nota: 3 de 5 estrelas3/5A empregada com boquinha de veludo Nota: 4 de 5 estrelas4/5Ligados Pela Tentação Nota: 5 de 5 estrelas5/5Contos Eróticos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCasei Com Um Bilionário Nota: 4 de 5 estrelas4/5Black: Fugir não vai adiantar Nota: 5 de 5 estrelas5/5Entre Dois Bilionários Nota: 5 de 5 estrelas5/5Uma Surpresa Mafiosa: Um Conto Especial Do Dia Dos Namorados Nota: 4 de 5 estrelas4/5Corninho Nota: 3 de 5 estrelas3/5Mata-me De Prazer Nota: 5 de 5 estrelas5/5Emma Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOrgulho e preconceito Nota: 5 de 5 estrelas5/5Ligados Pelo Ódio Nota: 5 de 5 estrelas5/5Uma Noiva de Mentirinha Nota: 4 de 5 estrelas4/5Depois de você Nota: 4 de 5 estrelas4/5Casamento arranjado: Parte II Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sr. Delícia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Eu gosto de apanhar na cara e outros contos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPerdendo-me Nota: 4 de 5 estrelas4/5PAIS E FILHOS - Turguêniev Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCasamento arranjado: Parte I Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Ano em que te conheci Nota: 5 de 5 estrelas5/5Escrito em algum lugar Nota: 5 de 5 estrelas5/5Noites Brancas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Uma novinha em minha vida Nota: 3 de 5 estrelas3/5Para sempre Nota: 4 de 5 estrelas4/5O amor não tem nome Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Avaliações de Sempre haverá você
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Sempre haverá você - Heather Butler
SUMÁRIO
Capa
Sumário
Folha de Rosto
Folha de Créditos
Dedicatória
FATO NÚMERO 1
FATO NÚMERO 2
FATO NÚMERO 3
FATO NÚMERO 4
FATO NÚMERO 5
FATO NÚMERO 6
FATO NÚMERO 7
FATO NÚMERO 8
FATO NÚMERO 9
FATO NÚMERO 10
FATO NÚMERO 11
FATO NÚMERO 12
FATO NÚMERO 13
FATO NÚMERO 14
FATO NÚMERO 15
FATO NÚMERO 16
FATO NÚMERO 17
FATO NÚMERO 18
FATO NÚMERO 19
FATO NÚMERO 20
FATO NÚMERO 21
FATO NÚMERO 22
FATO NÚMERO 23
FATO NÚMERO 24
FATO NÚMERO 25
FATO NÚMERO 26
FATO NÚMERO 27
FATO NÚMERO 28
FATO NÚMERO 29
FATO NÚMERO 30
FATO NÚMERO 31
FATO NÚMERO 32
FATO NÚMERO 33
FATO NÚMERO 34
FATO NÚMERO 35
FATO NÚMERO 36
FATO NÚMERO 37
FATO NÚMERO 38
FATO NÚMERO 39
FATO NÚMERO 40
FATO NÚMERO 41
FATO NÚMERO 42
FATO NÚMERO 43
FATO NÚMERO 44
FATO NÚMERO 45
FATO NÚMERO 46
FATO NÚMERO 47
FATO NÚMERO 48
FATO NÚMERO 49
FATO NÚMERO 50
FATO NÚMERO 51
FATO NÚMERO 52
FATO NÚMERO 53
FATO NÚMERO 54
FATO NÚMERO 55
FATO NÚMERO 56
FATO NÚMERO 57
FATO NÚMERO 58
FATO NÚMERO 59
FATO NÚMERO 60
FATO NÚMERO 61
FATO NÚMERO 62
FATO NÚMERO 63
FATO NÚMERO 64
FATO NÚMERO 65
FATO NÚMERO 66
FATO NÚMERO 67
FATO NÚMERO 68
FATO NÚMERO 69
FATO NÚMERO 70
FATO NÚMERO 71
FATO NÚMERO 72
FATO NÚMERO 73
FATO NÚMERO 74
FATO NÚMERO 75
FATO NÚMERO 76
FATO NÚMERO 77
FATO NÚMERO 78
FATO NÚMERO 79
FATO NÚMERO 80
FATO NÚMERO 81
FATO NÚMERO 82
FATO NÚMERO 83
FATO NÚMERO 84
Agradecimentos
NOTAS
Heather Butler
Tradução
Denise Tavares Gonçalves
© 2014 Heather Butler
Publicado originalmente na Grã-Bretanha em 2014 por Little, Brown Books for Young Readers
© 2017 Editora Novo Conceito
Todos os direitos reservados.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produto da imaginação do autor. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência.
Versão digital — 2017
Produção editorial:
Equipe Novo Conceito
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Índice para catálogo sistemático:
1. Ficção : Literatura inglesa 823
Rua Dr. Hugo Fortes, 1885
Parque Industrial Lagoinha
14095-260 – Ribeirão Preto – SP
www.grupoeditorialnovoconceito.com.br
Para Joyce Jelbart (1922-2011).
Vira-lata significa que seus pais não são da mesma raça.
Estamos indo ver um cachorro.
– Senhor e Senhora Warren? – pergunta o homem.
A mamãe faz um sinal com a cabeça, confirmando.
O papai também.
O Theo também. Ele está segurando na mão da mamãe porque nunca esteve em um abrigo para cães abandonados.
Todo mundo fez um sinal com a cabeça, e eu não quero ficar de fora, então também faço.
Depois, seguimos o homem até um cercado. Na porta tem um aviso.
Ele diz...
Pong & Ping
Vira-latas
Mantê-los juntos, se possível.
– Aqui estão eles – o homem diz. Ele tira os dois. O Pong sai de fininho e volta para o cercado. O Ping, não. Ele fica pulando na gente e é macio; o rabo dele bate com força nas nossas pernas, e o Theo diz:
– Eu quero este.
– O que me diz, George? – o papai pergunta. E é como se o Ping soubesse que estão pedindo que eu decida sobre ele. Então, ele para de lamber a calça de Theo, olha para mim e pisca bem devagar.
Duas vezes.
E eu digo:
– Eu também quero.
– Então, vamos ficar com o Ping – a mamãe confirma. – O que é ótimo, porque a vovó e o vovô querem o Pong.
O homem do abrigo de cães sorri.
– Para nós, não importa se eles vão para lares diferentes – ele comenta –, desde que continuem se vendo.
– Eles certamente vão continuar se vendo – a mamãe reforça.
Porque a vovó e o vovô vêm sempre nos visitar.
As palavras de que eu gosto muito eu destaco, e as de que eu não gosto, eu encolho.
Então, o Ping vem morar com a gente, e a mamãe o batiza de Goffo.
E o Pong vai morar com a vovó e o vovô e vira Ivan, o Terrível. Só que ele não fica terrível por muito tempo, porque a vovó o leva para ter Aulas de Adestramento, onde a Sra. Rentop o ensina a ser um bom cão.
Então, agora ele é chamado somente de Ivan.
O gato da Sra. Logan se chama Winston. Ela também tem um peixinho que se chama Tubarão.
O Dermo tem uma lancheira nova bem maneira. Ele a coloca no carrinho na porta da classe, ao lado da minha lancheira suja e velha. Depois, nós entramos na sala e sentamos. A lição da manhã está na lousa. Ele está lá para nos dar algo para fazer enquanto a Sra. Logan faz a chamada e se organiza.
No seu quadro branco, escrevam palavras
usando as letras das palavras
FOGOS DE ARTIFÍCIO.
Só que eu não posso escrever porque a minha caneta de quadro branco sumiu.
Então, eu peço outra para a Sra. Logan.
E ela me diz para procurar no meu estojo de lápis.
E eu faço isso, mas não está lá.
O Dermo procura e também não encontra.
– Não consigo achar minha caneta – eu digo para a Sra. Logan.
– Hummm – ela murmura, abrindo sua gaveta especial. – Não perca esta aqui. – A caneta que ela me dá é nova, porque ainda não está mordida na parte de cima.
– Obrigado – eu agradeço e sorrio para ela.
Ela sorri para mim.
Para experimentar minha caneta, desenho um alienígena com seis dentes e um ferrão saindo do traseiro. O ferrão era para ser uma cauda, mas saiu meio errado. O Dermo escreve frio em seu quadro, e eu escrevo frio também, abaixo do meu alienígena. Depois eu sussurro:
– Toca e foca.
E, enquanto monto as palavras, a Sra. Logan faz a chamada.
– Bom dia, Miriam – ela diz.
– Bom dia, Sra. Logan – Miriam responde.
– Bom dia, Kir.
– Bom dia, Sra. Logan.
– Bom dia, George.
E eu digo:
– Bom dia, Sra. Logan.
– Bom dia, Carl.
Silêncio.
Meus olhos se voltam para a cadeira dele.
Ele não veio.
Então, o AJ Rivers diz:
– O gato dele foi atropelado ontem à noite. Por um caminhão.
E a Sra. Logan diz:
– Deve ser por isso que ele faltou.
E, mesmo não gostando do Carl, fico um pouco triste por ele.
Depois da chamada, vem a aula de Ciências. Hoje vamos estudar a água quente.
A Sra. Logan distribui um copo de isopor e um copo de plástico para cada mesa. Depois, ela pega canecas de porcelana com
Grupo Escolar Watson Park
escrito nelas, e é ótimo, porque o Carl Worthington não se debruça e as pega. Ele senta sozinho em uma carteira ao lado da nossa e trabalha junto conosco quando fazemos coisas assim.
Mas nenhum de nós gosta disso.
Porque ele pega o nosso apontador sem pedir.
E copia a nossa lição.
E diz coisas idiotas.
E arrota.
E tira meleca do nariz.
E está sempre se metendo em encrenca.
E é por isso que ele senta numa mesa sozinho.
Só que ele não veio hoje, e a Sra. Logan está despejando cem mililitros de água fervida em cada copo. Temos que medir a temperatura da água de cinco em cinco minutos e fazer um gráfico para mostrar qual esfria mais depressa. No meu gráfico, o copo de isopor é a linha marrom, o copo de plástico é a linha violeta e a xícara de porcelana é a vermelha. O Dermo usa as mesmas cores. A Alice e a Skye, que sentam na nossa frente, usam rosa-claro, rosa-escuro e vermelho.
Porque elas são meninas.
Nós fazemos três medições e aí a Skye derruba o copo de isopor. E agora nossos estojos estão molhados e o agasalho da Alice também. Se tivesse sido o Carl Worthington, nós teríamos feito um estardalhaço.
Mas hoje nós só damos risada, o Dermo e eu pegamos umas toalhas de papel e a Alice pede mais água para a Sra. Logan para podermos começar novamente.
E, quando começamos, surge uma ideia na minha cabeça.
É uma ideia brilhante.
Mas só vamos conseguir realizá-la no sábado.
Tem a ver com o Goffo.
E eu não vejo a hora de contar ao Theo.
Porque ele vai achar minha ideia hilária.[1]
O papai diz que todos os cachorros deviam torcer para algum time de futebol, porque assim teriam do que falar quando encontram outros cachorros.
Nós compramos orelhas de porco na pet shop Purrfeito, que fica ao lado da ótica, na cidade. Os cachorros comem orelhas uma vez por semana para manter os dentes e as gengivas saudáveis. Mas, quando o Chelsea aparece na televisão, se o Goffo rosna para eles, o papai lhe dá mais uma. O Goffo gosta tanto de orelhas de porco que agora ele rosna para:
qualquer pessoa usando uma camiseta do Chelsea
carros estacionados que são azuis
a porta de entrada do Dermo
os vasos de flores azuis do nosso terraço
– Jack, por que você começou com isso? – diz a mamãe. – É ridículo! O cachorro já é malcriado e você ainda o deixa pior.
– Depois vou ensiná-lo a abanar o rabo toda vez que ouvir a palavra Arsenal
, o maior time deste país – o papai diz.
E a mamãe diz:
– Me prometa que não vai usar orelhas de porco para fazer isso. O Goffo só deve comê-las como petisco.
– Mas ele gosta – o papai diz.
E todos nós rimos, porque enquanto eles conversam o Goffo corre de um lado para o outro da sala, atirando a orelha de porco para o alto e pegando-a como se fosse uma bola. Mas agora ele não conseguiu pegar e a orelha de porco vai parar debaixo do sofá.
Ele tenta enfiar o focinho debaixo do sofá.
Só que o focinho dele é grande demais.
Então, ele desiste e fica com uma cara triste, coçando a barriga.
O que faz gases saírem de seu traseiro.
E isso faz todo mundo rir mais ainda.
– Cachorro bobo – o papai diz para ele.
E o papai