Albedo 0.30
De R. J. Silva
()
Sobre este e-book
Relacionado a Albedo 0.30
Ebooks relacionados
Cem poemas em cem dias Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO semelhante Nota: 5 de 5 estrelas5/5Peomas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEu não sei lidar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm idiota a mais Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSinais Fechados Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCompilado moderno de assuntos eternos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVersos ao acaso Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPapeis de poesia: Machado & Mais Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTiro Longo Peito Aberto Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMetáforas do Tempo: a grande noite Nota: 0 de 5 estrelas0 notasComo acabar as coisas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEdifício navegantes: Poesia e desenho Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEmbarque Imediato Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Príncipe Dos Poetas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO sol abate-se Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMadrugada Nota: 5 de 5 estrelas5/5Abundante Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Jacaré Pensador Nota: 0 de 5 estrelas0 notasFinitudes Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSaudade Nota: 5 de 5 estrelas5/5Percuras Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHomens de Concreto Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Urbe A Gente E Outros Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRascunhos De Um Vendaval Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma Jornada Longa Demais Para Não Escrever Nada Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSentimento posto Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAntologia Poética: Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEmily Dickinson: Poemas de Amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Violetas Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Poesia para você
Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Bukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Coisas que guardei pra mim Nota: 4 de 5 estrelas4/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Os Lusíadas (Anotado): Edição Especial de 450 Anos de Publicação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Todas as dores de que me libertei. E sobrevivi. Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sentimento do mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasJamais peço desculpas por me derramar Nota: 4 de 5 estrelas4/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5Laços Nota: 5 de 5 estrelas5/5Marília De Dirceu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poemas de Álvaro Campos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5As palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sonetos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAntologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Navio Negreiro Nota: 5 de 5 estrelas5/5Textos Para Serem Lidos Com O Coração Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Albedo 0.30
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Albedo 0.30 - R. J. Silva
© R. J. Silva
© Albedo 0.30
Revisão: R. J. Silva
Design: Pedro Teixeira
1ª edição - Janeiro 2019
Editado por Bubok Publishing S.L.
ISBN epub: 978-84-685-3896-9
Reservados todos os direitos. Salvo exceção prevista pela lei, não é permitida a reprodução total ou parcial desta obra, nem a sua incorporação a um sistema informático, nem a sua transmissão em qualquer forma ou por qualquer meio (eletrónico, mecânico, fotocopia, gravação ou outros) sem autorização prévia e por escrito dos titulares do copyright. A infração de ditos direitos implica sanções legais e pode constituir um delito contra a propriedade intelectual.
Dirija-se a CEDRO (Centro Espanhol de Direitos Reprográficos) se precisa de fotocopiar o digitalizar algum fragmento desta obra (www.conlicencia.com; 91 702 19 70 / 93 272 04 47).
ÍNDICE
Prefácio
ÉBRIO DE SOL À LUZ DA CHUVA
O SOL ATRAVÉS DA CHUVA
BÚSSOLA DO TEMPO PARTIDA
MEMÓRIA CEGA
NOITE LÂNGUIDA
OS TEUS SEIOS, DOCE GUARIDA
ESPELHO ACIDENTAL
DE BREU, O TEMPO E A ALMA
O MUNDO AOS QUINZE ANOS
TRANSFORMOLÂNDIA
AGORA, QUE CHEGOU A SENHORA LUA-CHEIA
NAVIO-LENTO
A MINHA TRANQUILA COSTUREIRINHA
DANÇANDO NOITE ADENTRO
Ó VÉNUS, ACENDE O CORAÇÃO DA BACANTE
CORAGEM DE ACTOR
ELOGIO DA LENTIDÃO
MAIS ADIANTE, NA ESTRADA
ANJO
AMOR E ABUNDÂNCIA
A CAIR DOS ALTARES
BICHO AFLITO
POSTO TRANSMISSOR
ANTEPORTA
CORDEL, CORDELINHO E ACORDA
ALGUÉM QUE O FAÇA, CARAMBA!
ENCONTRAMO-NOS DO OUTRO LADO, ESTÁ BEM?
PEGA DE CARAS
ALBEDO 0.30
SONHO
AMOR
MIDSUMMER’S EVE
OS CATAMARÃS
RELÓGIOS FLÁCIDOS
VITAL ILUSÃO DE UMA SANTA ÓPTICA
PINK FLOYD
PRERROGATIVA DE ALGUNS
SOBRE AS GELADAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
CONTINENTE BRANCO
BREVE CRISE ASMÁTICA DE UM AQUARIOFILISTA
O GRANDE NAVIO INAFUNDÁVEL
MERCUROCROMO PARA A TUA ALMA
LITTLE PEOPLE
AGUARELA DE KRAKEN
ALBEDO 0.30
Prefácio
Escrever um prefácio para um livro que é uma compilação de poemas é para mim uma estreia. Ao ser colocado perante este desafio, a pergunta que automaticamente me surgiu foi: Mas terei eu que falar sobre o indizível?
Confesso que esta ideia causou-me um enorme calafrio! Não é por acaso que, muitas vezes, os poetas são avessos à ideia de descodificar os seus poemas. Poderemos sempre ser cínicos e dizer: Ah, claro! Ele não revela o significado ‘daquilo’ porque nem ele próprio sabe, quanto mais os outros!
E quem sou eu para negar que em determinados casos, eventualmente, isto até corresponderá, de facto, à realidade!
Porém, ao que me parece, há uma outra razão muitíssimo mais forte do que essa: precisamente aquilo a que chamei o indizível
da intimidade do autor. Uma das razões pelas quais existe uma coisa chamada poesia é porque não existe liberdade de expressão
para muitas dos eventos que se desenrolam ao nível do nosso inconsciente e até do nosso subconsciente. A face solar, a face negra da nossa alma, medos, desejos, impulsos. Para o próprio autor, a poesia representa o levantar da tampa à panela em ebulição. Diz D. H. Lawrence, autor das fabulosas short-stories
, a propósito do sonho: It is the blood bursting into consciousness
. Podemos dizer exactamente o mesmo da poesia. Muito do que ocorre no âmago espiritual de um poeta, manifesta-se através dos sonhos, mas também através da sua poesia.
Numa grande parte dos poemas, a informação encontra-se certamente no conteúdo, mas sobretudo na forma, tanto mais subjectivos eles sejam. Um poema muito subjectivo é como um átrio que dá acesso a diversas habitações, cada uma com o seu microcosmo, o seu universo particular, ou diversas habitações de um mesmo edifício. Cada leitor entra na casa
que ele julga corresponder ao significado do poema. Mas atenção: a credibilidade de um poema depende, entre outros factores, também de um número limitado de casas
a que o átrio
dá acesso. Se ouvirem um artista pós-moderno
afirmar que as interpretações do seu trabalho
são tantas quantos os observadores, já que tudo neste mundo e nesta vida é inelutavelmente perpassado pela subjectividade e o relativismo, não existindo assim uma realidade objectiva… pois bem, desconfiem, mas desconfiem fortemente!!
Um caso diferente, é o dos poemas onde a forma, continuando a ser importante (como sempre, porque caso contrário deixaria de ser poesia), perde algum peso a favor de