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Pontos de vista
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E-book67 páginas40 minutos

Pontos de vista

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Sobre este e-book

Bem-vindo às minhas páginas.
Gostaria de lhe dar uma rápida informação adicional, se me permite.
Escrevi este livro há muito tempo.
Com ele, venci um concurso de escritores principiantes e fui apresentada no canal Rai2 no programa “Il Paese di Alice” (O País de Alice).
Inicialmente foi publicado pela editora “Il Filo” (O Fio), a mesma para a qual escrevia a maravilhosa poetisa Alda Merini.
São pequenos contos que mostram como tudo, no fundo, não é nada senão um ponto de vista.
Nada é como poderia lhe aparecer no início, e até aquilo que nos parece inegável nos surpreende.
Para cada conto sugiro-lhe ouvir um trecho da composição, que é o mesmo trecho com o qual escrevi esta obra.
Adoro a ideia de ser uma ponte temporal entre mim, que escrevo, e você, que lê.
Se quiser saber algo mais sobre mim, venha me encontrar o meu site.
Obrigada por ter me dedicado seu tempo.
Boa leitura.

Simona Ruffini é uma escritora romana.
É uma rigorosa pesquisadora científica e uma mulher espiritualista.
Aparentemente, as duas coisas podem parecer inconciliáveis, mas não para ela.
Formada em Psicologia, especializou-se em Criminologia e é PhD em Ciências Forenses. Um de seus feitos mais recentes é a reabertura do caso sobre o assassinato de Pierpaolo Pasolini.
Seus últimos trabalhos foram o programa de rádio “Sulla Scena del Crimine” (Na Cena do Crime), transmitido pela Nonameradio e o programa de TV “Sangue del Tuo Sangue” (Sangue do Seu Sangue), no qual foi consultora científica e presente em cada episódio para explicar a dinâmica dos crimes em família.
Criou e administra vários blogs e participa de numerosos projetos.
Um deles é o “Donne di Luce” (Mulheres de Luz), dedicado às mulheres em busca do seu próprio discernimento entre ciência e consciência.
O tema feminino lhe é muito caro, pois em seu doutorado estudou os abusos cometidos contra as mulheres, estando convencida de que dentro de cada mulher exista uma deusa pronta a renascer.
Por isso ela ajuda outras mulheres em suas jornadas.
Outro projeto é o “Buone Notizie” (Boas Notícias), dedicado à difusão de boas notícias. Criado há vários anos, logo ganhou reconhecimento graças ao prêmio homônimo, entregue por Gabriele La Porta em seu programa de TV no canal Rai.
Sua paixão por escrever a levou a se formar também como roteirista na Pequena Academia da Comunicação e do Espetáculo, em Roma.
Alterna o ensino no campo forense e a pesquisa em Criminologia com sua vida pessoal.
Seus trabalhos no campo da Criminologia podem ser vistos no site www.simonaruffini.it.


 
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de set. de 2019
ISBN9788834181034
Pontos de vista

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    Pontos de vista - Simona Ruffini

    AUTORA

    PONTOS DE VISTA

    de

    Simona Ruffini

    © S etembro 2019 – Qualquer reprodução total ou parcial da obra deve ser considerada proibida

    BEM-VINDO ÀS MINHAS PÁGINAS

    Gostaria de lhe dar uma rápida informação adicional, se me permite.

    Escrevi este livro há muito tempo.

    Com ele, venci um concurso de escritores principiantes e fui apresentada no canal Rai2 no programa Il Paese di Alice (O País de Alice).

    Inicialmente foi publicado pela editora Il Filo (O Fio), a mesma para a qual escrevia a maravilhosa poetisa Alda Merini.

    São pequenos contos que mostram como tudo, no fundo, não é nada senão um ponto de vista.

    Nada é como poderia lhe aparecer no início, e até aquilo que nos parece inegável nos surpreende.

    Para cada conto sugiro-lhe ouvir um trecho da composição, que é o mesmo trecho com o qual escrevi esta obra.

    Adoro a ideia de ser uma ponte temporal entre mim, que escrevo, e você, que lê.

    Se quiser saber algo mais sobre mim, venha me encontrar o meu site.

    Obrigada por ter me dedicado seu tempo.

    Boa leitura.

    Simona

    1. A vogal impertinente

    (Beethoven – Sinfonia nº 5)

    Era uma vez uma pequena vogal.

    Saltitava alegre de uma linha a outra.

    Enfiava-se nos textos, nos dicionários, até entre as receitas, a se divertir trocando o sentido das coisas.

    Professores horrorizados! Rubricas enlouquecidas!

    Como um pirata, irrompia entre as linhas, pincelando manchas, rabiscos, garranchos, e então escapulia rapidamente depois de ter distorcido o sentido perfeito e em ordem, a pequena revolucionária!

    Era um A.

    Cozinhar uma bolA a fogo baixo? – dizia a cozinheira – onde foi parar meu bolo? e procurava entre as panelas e os fogões, mas nenhum rastro do bolo!

    Quem roubou minhas mulas? – implorava o fazendeiro – no estábulo só vejo mAlas!.

    Antes só tinha um conto! – gritava o camponês – e agora tenho que pagar a contA!.

    O burburinho chegou até o rei, que tinha dor na costela... não não!... que estava em seu cAstelo.

    O rei, furioso, gritou: PAguem aquela vogal!.. aaarrggghhhhh! Quis dizer ‘peguem-na’! Como ousa zombar de mim?

    Os guardas selaram as Águas, não não não! Eu disse as éguas, sua pequena atrevida!

    Partiram a galope, atravessaram pontes, prados, campos, lagos e colinas, mas não conseguiram encontrar a vogal.

    Fugia, se escondia, trocava o sentido; quando pensavam que a tinham detido, mais ela escapulia.

    Avistavam-na indo até as pontAs dos campos, mas era só um truque: na verdade eram só dois pontos pretos.

    O rei, enfuriado, chamou o mago, que estava em estado de coma, aliás, doente na cAma...

    ... sua pequena impertinente, o que você me fez escrever?

    Chegou o mago acamado com seu livro mágico. Sim sim, era um livro mágico!

    Entrou na copa com sua cApa para fazer um feitiço.

    Quando, porém, abriu o livro, encontrou tudo trocado, dizendo desesperado:

    " Nabo na sopa ou rabo de sApo? BAbA de cachorro ou um cachorro bobo?

    PAgar o salário ou pegar o saleiro? Meu Senhor, não consigo! Desisto! A vogal me jogou um feitiço! Eu me rendo!

    O rei então resolver passear na prAçA... arrrgghhhh!!! Não! Em vez disso resolveu colocar um preço na pequena vogal.

    Pensou e decidiu colocar 1000 contos depois de ter feito as contAs.

    Batia então a neve na portA; olhou pela janela e viu um navio

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