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A Guerra pelo PIB: a nova interpretação de fatos sociais, políticos e econômicos
A Guerra pelo PIB: a nova interpretação de fatos sociais, políticos e econômicos
A Guerra pelo PIB: a nova interpretação de fatos sociais, políticos e econômicos
E-book508 páginas7 horas

A Guerra pelo PIB: a nova interpretação de fatos sociais, políticos e econômicos

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Sobre este e-book

É muito importante entendermos que estamos em uma nova Era: A Era da Informação. Neste momento, todos aqueles que têm poder, seja político e/ou econômico, já perceberam há muito isso. Quem começa a se aperceber disso somente agora, tardiamente, é o cidadão. Não me refiro aqui à menção simplista sobre a "Era da Informação" como se diz há mais de 20 ou 30 anos. A profusão de informações que se apresenta em nossa sociedade é um fato objetivo e simples cuja declaração é quase desnecessária. Refiro-me ao entendimento da Era da Informação como uma instituidora de uma nova e subliminar guerra social: a guerra pelas nossas riquezas nacionais – A Guerra pelo PIB.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento19 de set. de 2019
ISBN9786580535088
A Guerra pelo PIB: a nova interpretação de fatos sociais, políticos e econômicos

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    Pré-visualização do livro

    A Guerra pelo PIB - Mário César Pacheco

    A EDITORA

    A Livros Ilimitados é uma editora carioca voltada para o mundo. Nascida em 2009 como uma alternativa ágil no mercado editorial e com a missão de publicar novos autores dentro dos mais diversos gêneros literários. Sem distinção de temática, praça ou público alvo, os editores ilimitados acreditam que tudo e qualquer assunto pode virar um excelente e empolgante livro, com leitores leais esperando para lê-lo.

    Presente nas livrarias e em pontos de venda selecionados, tem atuação marcante online e off-line. Sempre antenada com as novidades tecnológicas e comportamentais, a Livros Ilimitados une o que há de mais moderno ao tradicional no mercado editorial.

    Copyright © 2019 by Mário César Pacheco

    Copyright desta edição © 2019 by Livros Ilimitados

    Conselho Editorial:

    Bernardo Costa

    John Lee Murray

    Projeto gráfico e diagramação:

    John Lee Murray

    Direitos desta edição reservados à

    Livros Ilimitados Editora e Assessoria LTDA.

    Rua República do Líbano n.º 61, sala 902 – Centro

    Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20061-030

    contato@livrosilimitados.com.br

    www.livrosilimitados.com.br

    SBN

    978-85-66464542

    1. Ficção brasileira. I. Título. CDD– 869.3

    Impresso no Brasil / Printed in Brazil

    Proibida a reprodução, no todo ou em parte,

    através de quaisquer meios.

    Dedico este livro de prática de uma nova visão e perspectiva sobre fatos políticos, sociais e econômicos àqueles que realmente importam e que dão sentido à vida: aos meus familiares, à minha filha Maria Valentina, à Thayana, minha esposa, aos meus afilhados e sobrinhos, João Gabriel, Helena, Júlia, Pedro e Rafa e aos queridos filhos e filhas de meus amigos, todos herdeiros do país que lhes entregarmos à frente. Todos vocês são o motivo de minhas preocupações e a razão de cada texto.

    Aproveito a oportunidade para agradecer a quatro colaboradores essenciais sem os quais não se realizaria este projeto. Obrigado aos meus amigos, críticos e debatedores, Paulo Otávio Gravina, organizador deste projeto, Fábio Megale Parada, exímio conhecedor de TI e economia, e aos meus inigualáveis, pacientes e torturados editores John Lee Murray e Bernardo Costa.

    Abusei gravemente desses quatro indivíduos para que o projeto se concretizasse. Naturalmente o fato de terem me aturado e não abandonado antes que tudo fosse concluído se deve a algum fenômeno que faz com que o processo físico de ação e reação fique suspenso. Mas o fenômeno é conhecido... chama-se amizade.

    Sumário

    1. Comentários aos artigos e ao Blog

    2. Agradecimentos

    3. Missão do Blog Perspectiva Crítica

    4. Apresentação

    PARTE 1

    O Estado Conformacional

    5. Chipre. Por que não transformam correntistas em acionistas?

    Exemplo de solução Conformacional.

    6. Publicação da Teoria do Estado Conformacional, tese do Blogger,

    é objeto de artigo do jornal CONTRAPONTO

    7. Entrevista de Thomas Piketty demonstra que não estamos sozinhos:

    a nova safra de pensadores pró-sociedade – Piketty, De Masi e Mazzucato

    8. A tentativa de romanização da Administração Pública brasileira

    PARTE 2

    Bolha Imobiliária no Brasil entre 2008 e 2014

    9. Como se comportar em uma bolha imobiliária?

    10. Wall Street Journal: Imóveis no Brasil estão supervalorizados em 50%

    11. Aparente início do estouro da bolha imobiliária:

    propaganda de desconto de 35% em imóveis da Rossi

    12. Agora é oficial o esvaziamento da Bolha Imobiliária

    PARTE 3

    Cidadania, Política & Sociedade

    13. Estabilidade do Cargo Público e Cargos Públicos de Livre Nomeação –

    Qual o seu interesse nisso?

    14. Tropa de Elite 2 e o tema Corrupção x Ética

    15. 350.000 famílias foram descadastradas do Bolsa Família em 2009

    16. Sistema de Cotas: o abuso e a ineficiência no combate à discriminação

    17. Política de Energia Nuclear: por autonomia brasileira em saúde,

    tecnologia e também em energia

    18. Ação Global e Amigos da Escola: até onde o voluntariado é bom

    e a partir de quando é ruim para a sociedade?

    19. A Ditadura do Politicamente Correto

    20. Autorização para Fundações, Organ. Sociais e Ongs prestarem serviços públicos de saúde e educação: apropriação da coisa pública e alijamento popular

    21. Minha Proposta para Política de Educação Especial no Município do RJ

    22. Há dinheiro para serviços públicos de qualidade no Brasil? Qual a sociedade ideal?

    23. Ano 2025: a única real ameaça à soberania do Brasil

    24. O objetivo mais amplo da Previdência Social

    25. Revista em destaque: cotas raciais, energia limpa, política habitacional

    e especulação imobiliária, retórica de diminuição de consumo para emergentes

    26. Como acabar com a corrupção? É simples, mas ninguém diz...

    27. Qual a quantidade ideal de servidores públicos no Brasil?

    28. Yoani, Ditadura Política, Escravidão e Embargo Econômico –

    por Fábio Parada, seguido de comentário do Blog

    29. O que quer a Primavera Brasileira? O que apontam os 240 mil manifestantes?

    Qualidade de vida, Honestidade, Saúde, Educação e Transporte Público.

    30. Um passo venezuelano em direção ao comunismo:

    obrigação de venda de imóveis a inquilinos

    31. Crimeia, Kosovo e Malvinas: justo ou meramente interesse

    de grupos de países internacionais? Formas legítimas de anexação?

    32. Análise sobre o resultado da eleição para Presidente 2014: Dilma Eleita

    33. Pode o serviço público dar lucro à sociedade? A verdade por trás da mentira publicada pela grande mídia no Brasil

    34. Sociedade Brasileira esquece Militares torturados pela Ditadura

    35. Charlie Hebdo: liberdade de expressão x respeito a símbolos religiosos x

    liberdade religiosa – Limites. Há?

    36. Análise Política dos Movimentos Brasileiros dos dias 13 e 15 de março de 2015

    37. Ranking de Ética e Honestidade dos partidos políticos

    nas Prefeituras do Estado do RJ

    38. Por que nos EUA a vida é mais fácil do que no Brasil?

    PARTE 4

    Comentários à Mídia

    39. Carga Tributária e Serviço Público – Europa x Brasil

    40. O que é a Grande Mídia? Por que ataca o funcionalismo público?

    41. Contra mapa eleitoral preconceituoso e sectarista

    42. Furnas: Diferença entre roubo na área privada e na área pública

    43. 200 bilhões de custeio e 82 mil servidores contratados:

    onde está o erro na informação do Globo?

    44. A cruzada Global contra salário mínimo digno no Brasil –

    Crítica ao artigo Pedra Filosofal publicada no Globo, em 29/12/2011

    45. Divulgação de nome e salário de servidores: violação de sigilo fiscal, capitis diminutio civil e anti-isonomia com trabalhadores de empresas privadas prestadoras de serviço

    46. Bolsa Família não influencia eleição no Brasil

    47. Brasil que funciona x Brasil que não funciona: como melhorar o serviço público

    e a vida do cidadão

    48. Estado Mínimo x Falta de Servidores:

    a evidência crassa da incongruência da grande mídia

    49. Jabuticabas e Incongruências criadas pela Grande Mídia de Mercado Brasileira

    50. Unctad afirma: Arquitetura financeira global prejudica crescimento,

    a culpa é dos países ricos e países emergentes devem focar em mercado interno

    e menos em exportações a países ricos

    51. Como a grande mídia defende ricos, empresas e bancos em detrimento da qualidade de vida do cidadão e sua família?

    52. A verdadeira guerra do petróleo atual: o que a grande mídia não conta para você

    PARTE 5

    Releitura econômica

    53. Serviço público bem remunerado: vantagem ou desvantagem para você?

    54. Quem disse que brasileiro quer ser funcionário público?

    E quem disse que se quiser não pode sê-lo?

    55. Estado do bem-estar social europeu e o Brasil – A desregulamentação de mercado

    pôs em risco o Welfare State Europeu

    56. Limite ao Gasto Público e o crime de lesa-pátria – diferença entre gasto e

    investimento público

    57. Investimento social e retorno em renda familiar e crescimento do PIB

    58. A Guerra pelo PIB: Contribuinte Individual x Empresas Comerciais e

    Industriais x Instituições Financeiras

    59. Os três maiores medos das grandes empresas e da mídia: pleno emprego,

    remuneração alta de servidores públicos e estabilidade do servidor público

    60. Estudo científico suíço revela oligarquia empresarial internacional

    61. Duas grandes mentiras da mídia e do mercado contra o cidadão:

    salário mínimo é inflacionário e terceirizar melhora serviço público

    62. Carga Tributária Brasil x OCDE – Brasil tem carga inferior à média

    dos países da OCDE

    63. Relação Dívida/PIB Brasil x Mundo – Comparação –

    capacidade e planejamento de Investimentos/Gastos Públicos

    64. Saiba os parâmetros corretos para uma economia saudável no Brasil e no mundo

    65. Carga Tributária como argumento subliminar do avanço de OSs e

    Ongs sobre o Estado Brasileiro

    66. Fundo de US$100 bi dos Brics: a independência do sistema financeiro mundial

    e o inverso do FMI.

    67. Mercosul x Aliança do Pacífico – A verdade da dimensão dos fatos

    que a Grande Mídia não publicou para você

    68. Qual a proporção saudável entre massa de salários e

    massa de lucros empresariais na economia?

    69. O verdadeiro interesse brasileiro na construção do Superporto do Uruguai:

    estamos agindo como países ricos

    70. Método Chinês para controle de inflação e estímulo a crédito de risco:

    alterações no depósito compulsório!!

    71. OCDE comprova: Países de maior IDH e

    ricos têm até três vezes mais servidores públicos do que o Brasil

    72. Entrevista Póstuma de Adam Smith: Aquilo que os liberais não leram

    ou não dizem das ideias de Adam Smith

    73. O gigantesco potencial do mercado de seguros e do crescimento da economia:

    a regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas

    74. Ferrovia Transoceânica x Canal do Panamá: Brasil, Peru e China

    se independem mais um pouco dos EUA

    75. A gigantesca economia burra do orçamento brasileiro

    PARTE 6

    Temas Jurídicos

    76. Omissão da Prefeitura do RJ quanto à Educação Especial gera sua intimação pelo

    Ministério Público do RJ - Recomendação 03/2012 da 1ª Promotoria de Justiça de

    Tutela Coletiva de Proteção à Educação da Capital

    77. Comissão Trilateral domina Fóruns e Instituições Econômicas Internacionais –

    A ditadura dos bancos de investimentos – confirmação de toda a informação estratégico-político-econômica que trazemos a você!

    78. GRAVÍSSIMO: PL 4.330 acaba com o emprego no Brasil!! – Relação de Emprego e respectivas garantias em risco!! Em votação o PL 4330/2004!

    79. STF quebra a coluna dorsal do mal na política: contribuição de empresas a campanhas políticas é declarado inconstitucional

    80. O Esquisito Decreto n.º 8.243, de 21 de maio de 2014 do Governo Dilma:

    Golpe ou Representação Direta?

    81. O desprezo de Dilma e da Grande Mídia pelo Poder Judiciário

    82. Decisão histórica do STF: negado o HC de Lula x STJ. Comentários e implicações.

    Comentários aos artigos e ao Blog

    O que mais impressiona na obra, a segunda do autor, é a variedade de temas abordados e a abordagem, sempre crítica,  em relação ao que é veiculado na grande mídia. O convite a uma  reflexão profunda permeia toda a obra e só por isso já merece ser conhecida. A elegância da escrita também salta aos olhos, o que, em tempos de FlaXFlu ideológico merece ser louvada.

    Luiz Gustavo Scaldaferri Moreira

    Defensor Público

    Uma leitura que aborda relevantes temas da atualidade com uma visão independente, crítica e de qualidade. Pensar o Brasil e o mundo com ideias construtivas, buscando soluções que garantam crescimento econômico, com respeito às garantias constitucionais.

    Denise Firemand Oliveira

    Defensora Pública

    O livro faz um passeio sobre vários temas do cotidiano, com leitura fácil e crítica acerca dos mesmos, de forma envolvente e comprometida. Vale a pena a leitura e para se tirar o máximo proveito da experiência aconselho a mergulhar nela sem preconceitos e sem medo.

    Cristiane Conde Chmatalik

    Juíza Federal da 6a Vara Cível de Vitória/ES, Juíza auxiliar do TRE

    e Diretora do Foro da Seção Judiciária do ES

    Vivemos numa época de recrudescimento das visões de mundo, especialmente na sociedade brasileira, fato que vem gerando um gradativo aumento da violência imaterial e moral entre os diversos grupos políticos e sociais e também entre os indivíduos. Em circunstâncias tão graves, é alentador nos depararmos com uma proposta destituída de radicalismos, de ódio, apresentando-se, até mesmo na visão nova do Estado, ‘O Estado Conformacional’, uma possibilidade de harmonizar de forma mais coligida o tecido social já tão dilacerado. Esse mesmo olhar conciliador acompanha Mário César Pacheco no olhar apurado para os mais diversos temas que enfrenta, a exemplo da bolha imobiliária, de outros problemas nacionais e até questões locais, como o problema da falta de médicos na rede médica federal no Rio de Janeiro. Perpassa temas acerca da economia, a exemplo da genial ‘Entrevista Póstuma de Adam Smith’ e, por fim, na qualidade de operador do Direito, debate significativos temas de natureza jurídica. Certamente vale a pena conhecer e apreciar esta leitura.

    Marcos Firmino de Queiroz

    Advogado, Poeta e Compositor.

    Conheci o Mario na faculdade, além de amigo, uma grande figura, sempre muito ativo, repleto de ideias, opiniões e argumentos. Assim, não é uma surpresa que, entre tantas outras atividades, assine um blog com conteúdo político e econômico abordando os mais diversos temas. Embora (confesso) discorde da grande maioria dos posicionamentos e, até mesmo, de conclusões de suas análises (adoto pessoalmente ideias muito mais alinhadas à chamada ‘direita’) é elogiosa a constante e vigorosa busca por informações e a riqueza de assuntos tratados.

    A antologia de artigos trazida pelo ‘Blog Perspectiva Crítica — A Guerra pelo Pib’ é uma leitura obrigatória, recomendo, prestigia a democracia, que é feita de ideias e posições distintas, para ao final alcançarmos uma sociedade melhor, objetivo de todos nós.

    Rodrigo Casaes

    Sócio do Escritório Casaes & Almeida Advogados Associados

    Num cenário onde a sociedade brasileira assume uma postura de polarização, imposição de opiniões, onde ideologias e crenças se sobrepõem ao debate construtivo de ideias e a base da evolução, a discordância é vista como algo pessoal e muitas vezes até mesmo ofensiva, é gratificante vermos surgir alguns remando no sentido contrário, estimulando o pensamento e o questionamento, sem perder a oportunidade de escutar e tentar compreender o ponto de vista contrário. Parabenizo meu irmão beneditino Mario Pacheco, o Mariozinho, este incrível pai de família, filho, irmão, amigo, que em todas as suas ações (Blog, Livros, Textos, Projetos...) busca a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, um batalhador insistente, resiliente e persistente que nos brinda com a oportunidade de analisar questões sob novas Perspectivas. Para aqueles que decidirem mergulhar na leitura deste livro, façam de coração e mentes abertos, tendo todo o direito de discordar, mas procurando se Aprofundar e Pensar, ainda que seja para depois visitar o Blog e pontuar as discordâncias com as bases que as justificam, realizando o debate de ideias construtivo com foco na evolução e bem estar da Sociedade.

    Obrigado e Parabéns, Mariozinho!

    João Marcello Rangel Barreto

    Administrador de Empresas

    Blog Perspectiva Critica —  A Guerra pelo PIB não apenas instiga o questionamento das notícias que a mídia veicula diariamente como verdade absoluta como também mostra caminhos diferentes de analisar de forma crítica as supostas soluções que são propostas como definitivas.

    Mozart da Costa Pinto

    Engenheiro Mecânico pela UFRJ;

    mestre em Engenharia Aeronáutica pelo ITA

    e MBA pela ESADE Business School

    Acompanho o Blog Perspectiva Crítica há alguns anos. Um trabalho necessário para melhor entender a conjuntura atual. Em seu segundo livro, Mario Cesar, nos traz simplesmente, uma leitura imperdível.

    Eliomar Coelho

    Deputado Estadual do Rio de Janeiro

    Certa vez, o escritor italiano Umberto Eco, já falecido, em uma crítica impiedosa a manifestações de todo tipo feitas em redes sociais, através da internet, disse que se criou o direito à fala a legiões de imbecis que, anteriormente, falavam só no bar, depois de alguns goles, sem causar dano à coletividade. Agora eles têm o mesmo direito à fala que um ganhador do Prêmio Nobel. Umberto Eco provavelmente está certo. Mas não se pode esquecer que a internet abriu espaço também para pessoas inteligentes, que se manifestam por seus pensamentos, comentários, opiniões, artigos, teses. É uma nova forma de postura intelectual, não restrita a círculos fechados e muitas vezes inacessíveis. Esse é o caso do Mário Pacheco, que em seu blog Perspectiva Crítica vem debatendo assuntos de grande atualidade e desenvolveu, entre outros, O Estado Conformacional, uma tese audaciosa e inovadora, que merece uma cuidadosa e profunda reflexão que certamente os leitores hão de fazer.

    Paulo Gravina

    Jornalista, Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa - ABI

    Provocadoras, as discussões levantadas nos fazem refletir sobre ideias preconcebidas e limitadoras, que precisam ser repensadas para permitir nossa evolução como povo e nação. 

    Ana Paula Silvano 

    Juíza do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro

    e autora do livro Fundações Públicas e Terceiro Setor

    Na era em que a explosão de informações desencontradas e, muitas vezes, incompletas e mentirosas sobre temas de grande relevância nos cenários nacional e internacional beiram à irresponsabilidade, hipocrisia e demagogia, é reconfortante ver o surgimento de uma obra que busca justamente dar ao leitor o norte do que, de fato, está ocorrendo.

    Felipe Curi

    Delegado de Polícia

    Leitura mais do que recomendada, pois consegue reunir atributos raros nesses dias cinzas no campo do debate político-econômico: traz dados relevantes, fontes fidedignas, profundidade na abordagem e ampla análise crítica, sem maniqueísmo ou preconceitos ideológicos. Para ampliar nossa visão, de forma embasada, para além do que nos conta a grande mídia.

    Luiza Lemos

    Advogada Trabalhista – Veirano Advogados

    O histórico dos artigos de Mário César nos traz uma visão reflexiva e independente dos acontecimentos atuais, indicando a necessidade cada vez maior do desenvolvimento de uma consciência crítica em tempos onde o ‘pensar’ parece ter sido substituído pelo ‘encaminhar’. Redes sociais, recheadas de ‘fake news’ e artigos com duvidosa autoria indicada, bem como grandes empresas que operam a mídia tradicional que, em muitos momentos parecem, naturalmente, ter sua atividade influenciada por interesses econômicos,  indicam a essencialidade de perspectivas distintas que possam oxigenar, ou mesmo fazer brotar a consciência crítica, quando não identificamos se as informações sofrem um direcionamento sem origem ou interesse identificável ou se decorrem da simples circulação caótica, ansiosa e desenfreada de mensagens. Nesse contexto o trabalho do autor ganha especial relevância e se torna leitura necessária para melhor compreensão dos difíceis tempos que vivemos.

    Paulo Mello Feijó

    Juiz de Direito do Tribunal do Estado do Rio de Janeiro

    e ex-Vice-Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros

    Blog Perspectiva Crítica nos faz refletir, de forma clara e direta, sobre temas conflitantes e de difícil aceitação sem as ‘cortinas de fumaça’ que, infelizmente, nos são apresentadas pela Grande Mídia, bem como por parcela significativa da classe política.

    Vivenciamos o período em que somos ‘obrigados’ a ouvir, assistir e ler propostas de ‘projetos inebriantes’ daqueles que habitam e/ou pretendem habitar as Casas Legislativas no nosso Brasil.

    Concito-vos à leitura do Blog Perspectiva Crítica para que acreditem que é possível a implantação de projetos de forte impacto social sem que tragam a pecha de esquerda, direita, centro e demais tendências.

    As propostas nele apresentadas, ao fim e ao cabo, nos levam a crer que parcela expressiva da sociedade ainda se preocupa com o Brasil que tanto clama por atitudes.

    Não vamos desistir do Brasil.

    Hugo Paciello

    Advogado

    Não poderia deixar de prestigiar o amigo Mário César em seus estudos sobre temas diversos, pois o que nos uniu foi o próprio estudo. A perspectiva crítica, longe de ser um desejo pessoal do autor de expor sua própria visão de fatos relevantes, convoca o leitor a pensar e a viajar num novo mar de ideias, abrindo-se o horizonte na perspectiva do próprio conhecimento.

    André Ferreira João

    Promotor de Justiça MP-RJ

    A perspectiva crítica de Mário César Pacheco faz um contraponto à análise tendenciosa, na qual parte da grande mídia brasileira baseia seu editorial conforme os interesses dos grupos econômicos participantes das empresas anunciantes, editorial este comprometido com os objetivos de uma economia de Mercado. Assim, a retórica do seu texto abre uma visão não apenas aos interesses coletivos, mas, com base no equilíbrio e na proporcionalidade da atuação do Estado para o desenvolvimento da nação e dos princípios da dignidade dos seus cidadãos. Observo precipuamente a relação do funcionalismo público nos serviços essenciais à população, a defesa da legalidade e do exercício responsável das entidades de controle externo, a função pela eficiência jurisdicional do Estado e, nos aspectos econômicos, o exercício do direito do Estado como acionista de empresas estratégicas justamente para se alcançar os melhores patamares de custos nos serviços disponibilizados para o nosso povo. É uma obra altruísta.

    Fábio de Freitas Parada

    Bacharel em Direito, pós-graduado em Economia, especializado em Administração Fazendária, Autodidata em Contabilidade e Auditoria, Consultor jurídico para assuntos regulatórios e legislativos e Proprietário do portal Cosif Eletrônico.

    A liberdade de pensamento é um dos valores mais importantes para qualquer sociedade que se pretenda democrática. Na atualidade, contudo, a polarização política e a ditadura do politicamente correto cada vez mais oprimem essa liberdade a serviço da imposição do pensamento único e do fanatismo ideológico. Nesse contexto, o ‘Blog Perspectiva Crítica’ apresenta-se como um ponto de resistência aos efeitos negativos desse fenômeno, permitindo aos seus leitores desfrutarem de conteúdos dos mais diversos, sem censura. Parabéns ao querido amigo Mário César Pacheco.

    Fabrício Fernandes de Castro

    Juiz federal e Presidente da Associação dos Juízes Federais

    do Rio de Janeiro e do Espírito Santo

    Mário César Pacheco é um sujeito disruptivo. Sua proposta de uma Teoria de Estado reproduz traços da sua personalidade, ou seja, sua capacidade de compatibilizar pensamentos contrapostos, de amenizar as tensões e promover o diálogo. É assim com as pessoas que o cercam, é assim com as ideias que o inundam. Em sua segunda obra literária, a mesma característica se faz clara no diálogo entre a nova teoria do Estado Conformacional que prega e os diversos temas em debate.

    Rodrigo Paiva

    Youtuber, Professor Universitário de Direito Administrativo e Advogado da União

    Leitura indispensável para quem busca compreender o atual cenário sócioeconômico mundial e seus reflexos na política brasileira. Com lucidez e maturidade, o autor nos conduz a um universo de ideias fundamentadas sobre política e governança, essenciais à formação de uma inteligência sobre o papel do Estado e de seus agentes.

    Celso Verdini Clare

    Advogado da União

    Consultoria Jurídica da União no RJ,

    Consultoria-Geral da União, Advocacia-Geral da União

    Eu, na qualidade de leitor compulsório dos artigos ora compilados, uma vez que sou colega de trabalho do Autor há mais de dez anos, mesmo discordando do teor de vários deles, tenho legitimidade para recomendar a leitura crítica deste compêndio que certamente enriquece o debate social, econômico e político do nosso país.

    Bruno Potiguar

    Advogado e Servidor Público

    O Livro A Guerra pelo PIB é tour de novas ideias que nos faz refletir enormemente, abrindo a mente para novas informações sobre o assunto. Ler essa antologia dos artigos do Blog Perspectiva Critica é um ato necessário de cidadania, que deveria ser praticado por mais pessoas.

    Marcelo Sarmento

    Médico Neurocirurgião

    O mais importante que posso sublinhar dos artigos escritos pelo Mário César é a redação simples, objetiva e direta, ao alcance de todos, por mais complexos que sejam os temas selecionados à sua crítica. Trata-se de leitura obrigatória, concorde-se com seus textos ou não.

    Beatriz Santiago

    Paisagista

    Agradecimentos

    http://www.perspectivacritica.com.br/2010/06/agradecimentos.html

    segunda-feira, 21 de junho de 2010

    Não poderia inaugurar este blog sem agradecer às pessoas que tornaram possível a sua criação. Se não me engano, Santo Agostinho elencava como seu primeiro mandamento a gratidão. Bem, tenho a sorte de contar com muitas pessoas que me são caras, sempre presentes e, mais importante de tudo, generosas em sua paciência. Reconheço que não é fácil ter um amigo que gosta e fala (e falo, eles sabem bem) de política e economia... pior ainda se fez, gosta e gosta de falar sobre Direito.

    Agradeço, senhores e senhoras, portanto, primeiramente aos meus amigos Luiz Gustavo Scaldaferri, Luiz Ricardo Dittert, Rafael Novaes, Alessandra Fichtner, Elaine Melino, Cristiane Kneip, por terem sido os primeiros a sugerir a organização de um blog de conteúdo político. Naturalmente acredito que não somente a vontade de que eu diminuísse os emails com esse teor destinados a eles tenha sido a mola propulsora da proposta de todos. Seja como for, me fizeram crer que o conteúdo dos textos escritos era de interesse comum e que não deveria ficar restrito a nosso grupo de discussão.

    Agradeço, também, a meus grandes amigos e amigas Rodolfo Câmara, Verônica Cardoso, Ana Paula Paes, Flávia Deus, Marcos Fernandes, Rafael Osório, Alexandre Seibel, Marcelo Alves, Daniel Duque, Rafael Ruiz, Bruno Potiguar, Bruno Lima, Rejane Terra, Gabriela Kosinski, Alexandre Senna, Eduardo Spengler, Patrícia Albizzati, Pedro Albuquerque Melo, Henry D’Acquer, Fabiano Cavalcanti, Ludmila Sampaio, Juliana Silva, Alexandre Roque, Nilton Hilário, Elaine Louzada, Fernando Escobar e José Pedro Escobar, por terem tido a infinita paciência em me ouvir durante anos sobre esses temas, criticando e tecendo considerações que sempre me ajudaram a refinar minha percepção sobre os mesmos.

    Agradeço, ainda, a meus amigos de infância que compartilharam a clausura beneditina (no Colégio de São Bento, pessoal,.. não no Mosteiro, claro) e ainda hoje mantemos laços fortes de amizade, os quais me renderam excelentes debates sobre política, economia e sociedade. São eles: Renardo Colares, André Luis, Alexandre Fraga, Marcelo Augusto e Oswaldo Tolesani... mesmo que algumas vezes de forma mais ríspida e quase a contragosto, não é, Oswaldo? Todas as discussões, sempre respeitosas e amigas, foram e continuam sendo de total valia para o atingimento do conhecimento, eis que, relativista como sou, entendo que a verdade somente pode ser aproximada à medida que ouvimos mais e diferentes perspectivas sobre ela mesma.

    Naturalmente devo agradecer a meus professores que, sem se darem conta, forjaram ou conduziram a forja de meu intelecto e meu interesse pelo questionamento da mecânica e da dinâmica social. Presto minhas homenagens aos mais brilhantes professores que conheci seja na Faculdade de Direito da UFRJ, seja na Escola da Magistratura, que mais me marcaram, são eles: Falbo (Sociologia e Introdução ao Estudo do Direito), Pujol (Direito Político), João Paulo de Almeida Magalhães (Economia), Sheila Bierrenbach (Direito Penal), Desembargador Castro Aguiar (Direito Administrativo), Joaquim Falcão (Direito Constitucional), Leonardo Greco (Direito Processual Civil) e Alexandre Assunção (Direito Comercial), Luiz Emydgio (Direito Tributário), Marcos Juruena (Direito Administrativo), José Roberto Ayoub (Direito Civil) e Luis Roberto Barroso (Direito Constitucional). Naturalmente as minhas deficiências que não puderam alterar não podem ser imputadas aos mesmos, já que, apesar de brilhantes, continuam sendo humanos, mas o que de melhor técnica em ciência social e jurídica puder ser notada em mim ou nos textos pode ser claramente remetida a estes senhores e senhoras dos quais tive o prazer de ter sido aluno.

    Hoje, na falta desses braços fortíssimos de conhecimento, muito pela impossibilidade de tempo de eu me dirigir aos mesmos, já que são conhecidos por estarem sempre disponíveis a seus alunos, conto com outros senhores e senhoras para seguir por outra fase de minha educação: a do estudo do cotidiano e das questões concretas que se nos impõem à sucessão de fatos políticos, econômicos e sociais na vida brasileira e internacional. Nesta nova etapa, sem fim, naturalmente, conto com outros paradigmas e fontes de fatos, raciocínio e inteligência, com os quais concordo e discordo e, mais importante, de quem procuro entender argumentos e, a partir de então, destilar os meus próprios. São eles: Mauro Santayana (Jornal do Brasil), Antônio Machado (Jornal do Commercio) e Alon Feuerwerker (Jornal do Commercio), Miriam Leitão e Flávia de Oliveira (Jornal O Globo). Naturalmente leio outros articulistas, mas deixo aqui minha homenagem aos que acho que, independente de terem seus próprios valores, passam a informação da maneira mais democrática, com tom de personalidade notável, mas sem perder a vereda tendente não ao neutro, mas a uma passagem de informação sem o colorido da opinião pessoal de forma a descaracterizar a relatividade da informação. Ou seja, escrevem enfatizando várias faces da informação, dando ao leitor, apesar de sua tendência em determinado sentido, a possibilidade de pensar por si mesmo, considerando uma outra ótica sobre o fato narrado. Muito importante também tem sido a leitura do novo periódico Le Monde Diplomatique, de tiragem mensal, com artigos científicos e mais profundos.

    Agradeço a Paulo Otávio Gravina, amigo antiquíssimo, apesar de tenra idade, bem como a meu irmão, Paulo Gustavo Pacheco, meu pai, Domingos, e minha mãe Noemi, e minha irmã Ana Clara Pacheco, por suas contribuições em minha vida afetiva, familiar e, em especial, por cada um, em sua medida, ter revisto, debatido e questionado minha tese de pós-graduação Limites Possíveis aos Atos Privados – O Estado Conformacional, tese esta que terminou por sedimentar minha visão de Estado Ideal Plástico (em contraposição ao Estado Mínimo Liberal e ao Estado Máximo Social, ambos ultrapassados) e acrescentar método para a avaliação da eficiência da intervenção do Estado na Sociedade e na Economia, através da Política e do Direito. De certa forma todos os artigos têm um pouco desta forma de pensar como vetor lógico-retórico.

    Não poderia, claro, deixar de agradecer a Fernando Pinheiro, grande amigo, que criou o blog em minutos, o que, se eu fosse fazer sozinho, demoraria semanas, com certeza. A destreza de algumas pessoas em campos do conhecimento de que não temos a menor ideia traz sempre uma oportunidade para vislumbrarmos a vasta imensidão de nossa condição totalmente prevalente de ignorantes. Diminuirmos nossa desimportância no mundo está mesmo no fato de podermos refletir nossa pequena parcela de conhecimento nos demais semelhantes, multiplicando o nosso conhecimento e gerando outros. Só.

    At last but not at least, presto homenagem a dois homens fantásticos, extremamente inteligentes, de raciocínio rápido, com capacidade crítica e com discernimento incomuns, e de energia inesgotável. Eu os conheço há não muito tempo mas vejo que nossa parceria será eterna, de amizade sem igual e que muito terão a me ensinar pelos anos que virão: um beijo para o meu querido sobrinho e afilhado João Gabriel, de seis anos, e para meu querido afilhado Pedro, de quase dois anos. Esses dois demonstram que a evolução das gerações não tem fim e que uma das belezas da vida é poder perceber que os seus entes queridos te sobrepujarão, e muito, em força, energia, raciocínio, criatividade e inteligência. Viver é uma ótima jornada.

    Obrigado a todos.

    Missão do Blog

    Perspectiva Crítica

    http://www.perspectivacritica.com.br/2015/01/missao-do-blog-perspectiva-critica.html

    terça-feira, 27 de janeiro de 2015

    O post script do artigo anterior ficou bom para elucidar uma dúvida comum dos leitores e críticos dos artigos do Blog Perspectiva Crítica: o Blog defende o governo petista? Qual a missão do Blog?

    Importante informar que nós não votamos em Dilma para a reeleição, nós não somos defensores do governo Dilma, do governo petista ou dos governos do PSDB, de FHC.

    De forma imediata, em pouquíssimas palavras, podemos dizer que a missão do Blog Perspectiva Crítica é a seguinte:

    Nós somos críticos construtivos da grande mídia, defensores de bons atos de governo e denunciadores e críticos de maus atos de governo, sejam de que partido for, e os princípios que norteiam nossas críticas e comentários são a defesa da democracia, da república e da federação brasileiras, das instituições civis, defesa dos direitos individuais e sociais, busca pela diminuição da desigualdade social e regional, busca pela promoção do bem de todos e do desenvolvimento nacional (artigo 3º da CF/88), defesa da soberania nacional e do princípio de autodeterminação dos povos, busca pela inserção internacional econômica e política com autonomia, assim como a defesa do emprego e renda do brasileiro, eficiência dos serviços públicos, com responsabilidade fiscal e controle inflacionário.

    É isso.

    Apresentação

    É muito importante entendermos que estamos em uma nova Era: A Era da Informação. Neste momento, todos aqueles que têm poder, seja político e econômico, já perceberam há muito isso. Quem começa a se aperceber disso somente agora, tardiamente, é o cidadão. Não me refiro aqui à menção simplista sobre a Era da Informação como se diz há mais de 20 ou 30 anos. O fato da profusão de informações que se apresenta em nossa sociedade é um fato objetivo e simples cuja declaração é quase desnecessária. Refiro-me ao entendimento da Era da Informação como uma instituidora de uma nova e subliminar guerra social: A Guerra pelo PIB.

    Essa guerra social é silenciosa, apesar de criar grande alvoroço através de manchetes de jornal e resumos televisivos em menos de 45 minutos sobre os fatos ocorridos em nosso cotidiano. Denuncio aqui a guerra silenciosa e de bastidores da sociedade que intenta empobrecer o cidadão de bem: eu, você, sua família, seus parentes, amigos e familiares, através de um conjunto de atuações e alinhamento de interesses de grandes empresas, do capital financeiro nacional e internacional e da grande mídia, como conjunto de grandes empresas que é.

    Não se trata, em hipótese alguma, de teoria conspiratória, como prontamente o status quo cunha toda a produção intelectual que tenta clarificar para o público os instrumentos e meios com os quais alguns setores da sociedade manipulam a expectativa do cidadão para obter o seu apoio para a implementação de leis, medidas governamentais e políticas públicas que emoldurem o Estado à melhor forma que satisfaça as ambições desses setores de elite em cada vez mais apoderarem-se das riquezas dos países, às custas do cidadão, pessoa física, aposentado, pensionista, servidor público, integrantes das classes pobres e médias, em especial.

    E por que esse movimento deve ser subliminar? Por que, diante de seu poder econômico e político, esses setores da sociedade não atuam de forma mais evidente e arrebatam logo o poder? Porque o sistema político vigente em grande parte do mundo e em todo o mundo ocidental e nos países mais representativos do poder econômico, militar e político global pressupõe o voto e o voto só pode ser exercido pelo cidadão.

    O voto não ser possível a empresas e organizações poderosas torna necessário que se construa uma máquina que trabalhe a peso de ouro, diuturnamente, para influir sobre o sistema político, sobre a criação e revogação de leis, de forma a fazer torcer o sistema legal dos países em seu benefício. E isso somente é possível legitimando-se aos olhos da sociedade suas pretensões, o que, por sua vez, somente é possível criando-se uma perspectiva social sobre fatos políticos, sociais e econômicos tal que convença o cidadão e eleitor que tais medidas legislativas ou governamentais são necessárias para defender o interesse pessoal desse mesmo cidadão.

    Não que essa pretensão desses setores seja ilegítima; pelo contrário. Estas pretensões são totalmente legítimas e suas ações em defesa de seus interesses também. Mas a questão é em que medida é divulgada a verdade em sociedade sobre estas pretensões? Em que medida realmente os interesses de grandes empresas, de bancos e do mercado se encontram de mãos dadas com os interesses de trabalhadores, contribuintes pessoas físicas, aposentados, pensionistas, servidores públicos, pobres, integrantes da classe média e de ricos e super-ricos?

    Esse trabalho psicológico e de comunicação de massas é feito nas Federações das grandes corporações no Brasil e no mundo. No Brasil, os bancos têm a FEBRABAN, com técnicos pagos a peso de ouro para estudar o sistema legal e político brasileiro para que o lobby necessário seja feito em favor dos bancos. As grandes corporações do Comércio têm a CNC, para fazer isso e as indústrias têm a CNI para fazer o mesmo. E quem faz isso por você, cidadão, eleitor e leitor? Em seguida a esta produção dessas análises, essas grandes corporações precisam de um canal para disseminar suas ideias pela sociedade e criar consenso sobre valores que lhes beneficiem: a Grande Mídia é este canal natural e cooptado, já que é um conjunto de grandes empresas que têm interesses em comum com grandes corporações.

    O Blog Perspectiva Crítica foi criado em 2010 para que houvesse a produção de análises de fatos sociais, políticos e econômicos pela perspectiva exclusiva do cidadão brasileiro e que essas análises fossem disseminadas em sociedade para também criar consensos, mas sob a perspectiva do cidadão, criando um verdadeiro ambiente democrático para que a verdade que interessa, ou seja, aquela oriunda da conclusão do leitor e cidadão, surja.

    Nesse desiderato, pudemos flagrar inúmeras vezes informações publicadas pela grande mídia que foram distorcidas e induziram o leitor a erro sob uma perspectiva que privilegiou interesses de empresas em detrimento do interesse exclusivo do cidadão. Conseguimos demonstrar várias vezes que a informação publicada foi deturpada por uma interpretação que pode facilmente ser

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