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O meu é mais barato vs Você quer ir para o céu?
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O meu é mais barato vs Você quer ir para o céu?
E-book158 páginas1 hora

O meu é mais barato vs Você quer ir para o céu?

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Sobre este e-book

Diariamente, evangelistas e vendedores utilizam o transporte coletivo para falarem sobre as suas religiões e oferecerem os seus produtos. Porém, em espaços públicos de ambiente fechado, é possível haver a limitação do emissor caso haja incomodo do receptor, sem prejuízo aos direitos constitucionais? O autor, nesta obra, analisa a opinião de um juiz, de 302 passageiros do transporte coletivo do DF, e utiliza os pensamentos sobre liberdade de figuras consagradas da filosofia, e de especialistas em comunicação, para responder estas e outras perguntas feitas pela maioria dos passageiros pelo país.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento1 de out. de 2019
ISBN9788530011413
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    O meu é mais barato vs Você quer ir para o céu? - Cleiton Barboza

    melhor.

    AGRADECIMENTOS

    Agradeço primeiramente ao meu pai, Alvino Barbosa, e à minha mãe, Maria de Jesus, pela criação sem imposições ideológicas (livre para escolher a religião, ideologia política, gostos musicais), o que possibilitou o desenvolvimento da minha curiosidade e o gosto pelo conhecimento, mostrando a postura que caracteriza ser um bom pai e uma boa mãe, exemplos que levarei e passarei adiante. Agradeço também por ambos me apoiarem e me incentivarem a nunca desistir, sempre dando uma solução para os problemas que foram surgindo durante o período da Faculdade. Estendo esse agradecimento ao meu querido irmão Clemilson Barbosa pelo apoio incondicional para comigo.

    Agradeço à minha orientadora, Larissa Ribeiro, pela dedicação e tempo que disponibilizou para as orientações, assim como aceitou compartilhar o seu conhecimento e tempo para tornar possível este trabalho. A escolha dela pelo projeto, mesmo abordando uma área além da comunicação, mostra que, às vezes, basta dar oportunidade à ideia antes de tentar mudá-la. Apoio imprescindível para o resultado obtido.

    Agradeço também aos meus amigos do curso - extensão da minha família: José Gonçalves, Ludimila Lopes, Cremilda Marthins, pelo apoio durante esses quatro anos de Faculdade. Agradeço de forma especial à minha amiga e eterna dupla, Jéssica Gomes, parceira de trabalho e companheira de jornada desde o primeiro semestre.

    Registro ainda a minha gratidão também com relação à professora, sempre solícita, Daniela Amado Rabelo, pelas orientações, amizade e disponibilidade em sanar minhas dúvidas. Não poderia deixar de mencionar o meu irmão mais velho — adotivo, o professor Rodrigo Pael, que sempre agiu nesta função, aconselhando, me ajudando profissionalmente e com palavras de incentivo durante os meus anos de universitário. Um homem que eu admiro na mesma proporção que o meu pai, exemplo de postura masculina a ser seguido principalmente relacionado ao respeito à mulher e à postura profissional. Destaco ainda o meu agradecimento especial à Dra. Mariella Silva de Oliveira Costa, pelas orientações, visão crítica e pela sugestão de título, acatada pelo autor, e que hoje nomeia esta obra.

    Assim, reforço a importância de todos esses que, com suas contribuições somadas, foram importantes tanto para a conclusão do curso, como para a realização desta monografia. Amo vocês!

    Se falares a um homem numa linguagem que ele compreenda, a tua mensagem entra na sua cabeça. Se lhe falares na sua própria linguagem, a tua mensagem entra-lhe diretamente no coração.

    Nelson Mandela

    RESUMO

    Este livro, que é fruto de um trabalho de Conclusão de Curso, para a obtenção do título de bacharel em Comunicação Social - Jornalismo -, pela Faculdade Anhanguera de Brasília, em 2017, o autor buscou descobrir como a escolha dos usuários de transportes públicos, em dar ou não o feedback (falar ou não) quando se sentem incomodados por evangelizações e vendas de alimentos e objetos, influencia a comunicação oral em espaços públicos de ambiente fechado (ônibus e metrô). Para que haja compreensão da pesquisa, inicialmente será analisada a estruturação do modelo de comunicação, levando em conta a vontade e a atitude na resposta do receptor. Em seguida, explica-se o conceito de liberdade em sua concepção filosófica e suas possíveis limitações quanto ao direito Constitucional (liberdades de expressão, escolha religiosa, a informação e a iniciativa) uma vez exercido dentro dos coletivos. Com as explicações apresentadas, se torna possível abordar dois casos envolvendo a limitação do direito à liberdade de expressão que aconteceram no Distrito Federal, no início de 2017, dentro de um ônibus e em uma estação de metrô da cidade. Por fim, são apresentadas de maneira sistemática as consequências dessa escolha na construção do diálogo dentro do transporte, além de averiguar se a liberdade de expressão se sobrepõe à escolha nestes espaços.

    Palavras-chave: Comunicação. Ruído. Liberdade de expressão. Liberdade de escolha. Pesquisa de opinião. Espaços públicos. Transporte público.

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 - Um modelo pragmático de comunicação interpessoal

    Figura 2 - Os processos psicológicos da comunicação humana

    Figura 3 - O processo de comunicação

    LISTA DE GRÁFICOS

    Gráfico 1 - Sexo

    Gráfico 2 - Você tem uma religião? p 97

    Gráfico 3 - Você usa o tempo dentro do ônibus ou metrô para ler/estudar ou dormir?

    Gráfico 4 - Você já se incomodou ou se incomoda com o barulho oral (áudios, cânticos, falas alteradas etc.) dentro do transporte público?

    Gráfico 5 - Em sua opinião, a evangelização no transporte público chega ou não a incomodar?

    Gráfico 6 - Como se sente com a venda de produtos dentro dos ônibus?

    Gráfico 7 - Você costuma reclamar quando está sendo incomodado pedindo para quem se expressa abaixar o tom de voz?

    LISTA DE SIGLAS

    Metrô-DF Companhia do Metropolitano do Distrito Federal

    Amagis-DF Associação dos Magistrados do Distrito Federal

    SIA Setor de Indústria e Abastecimento - DF

    DFTrans Transporte Urbano do Distrito Federal

    Cro-Magnon Homo Sapiens

    a.C Antes de Cristo

    d.C Depois de Cristo

    Ibid No mesmo lugar

    Apud Citado por

    Althusseriano Relativo ao pensamento de Louis Althusser (1918-1990).

    INTRODUÇÃO

    A ação de estruturar uma mensagem oralmente ou pela escrita possibilitou o desenvolvimento da comunicação e da humanidade. O estímulo e a resposta, a riqueza de idiomas e dos gestos, são evoluções das comunicações iniciadas há milhões de anos com os hominídeos. No âmbito da comunicação, é analisado em grande parte das Teorias da Comunicação, mesmo que simbolicamente, a atividade ou inatividade do receptor sem abordar suas vontades - dar ou não o feedback - perante aos estímulos, embora a comunicação verbal e não verbal tenha aberto o caminho para uma maior complexidade das relações interpessoais.

    Em sociedade, o ato de pensar, cantar e dançar são exemplos do direito à liberdade de expressão, presente em todas as ações humanas, e regido na Constituição Federal Brasileira em seu artigo 5º. No entanto, no mesmo artigo, há também a liberdade. Embora sem muitas especificações e aberta a interpretações, a liberdade contida no referido artigo induz ao pensamento sou livre, entretanto, ela pode ser atribuída à liberdade de escolha?

    Em Brasília, diariamente não é difícil encontrar evangelistas que espalham a palavra de suas religiões ou, ainda, vendedores que se sustentam com o comércio de balinhas e outras mercadorias vendidas dentro dos transportes públicos. Essa liberdade de expressão, em muitos casos, atua em conjunto com outros estímulos sonoros, como músicas e equipamentos eletrônicos, utilizados dentro de ônibus e de vagões do metrô.

    Entretanto, em 2017, um motorista, que não teve a sua identidade revelada, da Viação Pioneira, uma das empresas que operam no transporte público do DF, e seguranças do metrô, também no Distrito Federal, interromperam práticas de livre expressão de um humorista que evangelizava no interior do coletivo e a apresentação de uma chilena que cantava nos corredores que dão acesso ao metrô, na estação Central da Rodoviária do Plano Piloto.

    Os dois casos geraram grande repercussão na Capital Federal e trouxeram à tona perguntas essenciais para o debate sobre a comunicação em sociedade: qual é a opinião dos usuários sobre os ambulantes e os pregadores dentro do transporte público? Como é a comunicação entre eles? O silêncio após o estímulo pode ser considerado uma resposta? A liberdade de expressão pode ser limitada em espaços públicos de ambiente fechado? Ela se sobrepõe à liberdade de escolha que o indivíduo supostamente tem de não querer escutá-la quando esse estiver em um transporte público? Como deve agir um passageiro incomodado com a liberdade de expressão?

    Devido à escassez de material sobre a liberdade de escolha em comparativo com a liberdade de expressão, e o uso da comunicação oral em espaços públicos além de sua possível limitação nesses locais, surgiu o interesse de averiguar o que é a liberdade, descobrir se a liberdade implícita na Constituição Federal também se refere à escolha, e como o uso dessa liberdade de escolha, se comprovada, afeta a comunicação dentro de transportes públicos de ambiente fechado. A intenção deste trabalho não é esgotar todos os temas abordados, mas, sim, refletir sobre os conceitos de liberdade na comunicação oral em espaços públicos e como

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