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Sob o Signo das Fúrias
Sob o Signo das Fúrias
Sob o Signo das Fúrias
E-book79 páginas1 hora

Sob o Signo das Fúrias

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Sobre este e-book

Para um leitor apressado, os temas e as referências variados, somados a uma linguagem crua e objetiva, podem transmitir a impressão de que se trata de uma obra despretensiosa. No entanto, o que o professor José Renato nos revela é fruto de um verdadeiro artesanato intelectual. Por trás da aparente simplicidade, oculta-se a verve de um escritor apaixonado pela vida e pela arte. Nada aquém do que se poderia esperar de um autoproclamado bon vivant e hedonista, "poeta por acaso" e jornalista nas horas livres. Um acadêmico versado na literatura de Shakespeare e Nietzsche. Um homem que resiste, no dia a dia, à tragédia de Ricardo III, carregando nos ombros as mesmas chagas que outrora les esprits faibles impuseram a José Ingenieros e José Guilherme Merquior.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de fev. de 2020
ISBN9788547336851
Sob o Signo das Fúrias

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    Sob o Signo das Fúrias - José Renato Ferraz da Silveira

    Editora Appris Ltda.

    1ª Edição - Copyright© 2019 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.

    Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores.

    Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.

    À minha amada mãe, Lídia... com todo amor, afeto, carinho e ternura.

    AGRADECIMENTOS

    A Orestes, personagem emblemático da tragédia grega, que me inspirou na criação do título desta obra.

    Aos meus pais, Lídia e José, pelo apoio, carinho e amor.

    À minha felina, Maria Lúcia Viana Cardoso. Seu jeito de me cuidar e me amar é extraordinário.

    Aos amigos Leonardo, Augusto, Fábio, Junior, André, Daniel e Luciano.

    Aos meus gatos, Ping, Kitty e Sophie.

    À minha Lady Macbeth.

    À Universidade Federal de Santa Maria, por esses intensos e agitados 10 anos.

    Às Fúrias: Alecto (ira, cólera e soberba), Megera (rancor, inveja e ciúme), Tisífone (vingança).

    E não poderia esquecer-me dessas pessoas maravilhosas que me ajudaram num momento crítico: Claire, Vitor Hugo, Vitor, Luciana, Fabiana, Enzo, Stefano, Flora, Ricardo Jobim, Gabriel, Michel, Reginaldo, Claílton e Wânia Freitas, Daniel Coronel, Rodrigo, professor (mestre) Leandro, Rondinel, Günther, Guilherme Pittaluga, Marcos, Diego, Bruno, Rafael, Silvana, Rodolfo, Jô, Gisele, Hémilly, Lauana, Fernanda, Camila, Eduarda, Fran, Wellington Furtado, Bruno Mendelski e Santa Rosa de Lima.

    PREFÁCIO

    Ernesto Sábato, em seu clássico Heterodoxia, disse que um bom escritor exprime grandes coisas com pequenas palavras, ao contrário do mau escritor, que diz coisas insignificantes com palavras grandiosas. Essa frase resume muito bem a sensação que tive ao concluir a leitura da mais recente obra de José Renato Ferraz da Silveira, professor de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria. Sob o signo das Fúrias reúne crônicas e ensaios publicados pelo autor ao longo dos últimos anos, notavelmente, no jornal Diário de Santa Maria.

    Para um leitor apressado, os temas e as referências variados, somados a uma linguagem crua e objetiva, podem transmitir a impressão de que se trata de uma obra despretensiosa. No entanto, o que o professor José Renato nos revela é fruto de um verdadeiro artesanato intelectual. Por trás da aparente simplicidade, oculta-se a verve de um escritor apaixonado pela vida e pela arte. Nada aquém do que se poderia esperar de um autoproclamado bon vivant e hedonista, poeta por acaso e jornalista nas horas livres. Um acadêmico versado na literatura de Shakespeare e Nietzsche. Um homem que resiste, no dia a dia, à tragédia de Ricardo III, carregando nos ombros as mesmas chagas que outrora les esprits faibles impuseram a José Ingenieros e José Guilherme Merquior.

    Para mim, este livro é um roteiro de uma peça composta por três atos. O primeiro é a descrição do joie de vivre, um relato minucioso de sentimentos capazes de recolocar o lar e a alma em ordem, colorindo a brutalidade da vida. Ao resgatar Paul Valéry, José Renato associa a elegância à simplicidade do espírito. Descreve poeticamente a maneira como o ódio e a cobiça nos distanciam da civilidade, ludibriando-nos por meio do canto da sereia. Somente o amor e a compaixão são capazes de nos livrar da barbárie, sendo, portanto, os antídotos e a condição da boa vida.

    O segundo ato é dedicado à tragédia na política, tema que vem norteando boa parte de sua pesquisa

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