O Reino do Meio: A Liga dos Aventureiros: O Reino do Meio, #3

De Phoenix Grey

Por que Uden quis vir para o continente? A vida no reino é difícil quando você tem aluguel para pagar. Azure explora várias maneiras de ganhar dinheiro, mas rapidamente descobre que as missões de recompensa são onde está o verdadeiro saque. O único problema é que a maioria das missões de recompensa é classificada como Muito Difícil, o que provou ter o risco de morte.

Siga Azure enquanto ele é roubado, finalmente aprende mágica, faz novos amigos e inimigos e conhece um personagem que vira o Reino de cabeça para baixo.

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 23 de set. de 2020
• ISBN: 9781071538845

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PRÓLOGO

TERRA - 07 de Outubro de 2057

––––––––

Houve uma anomalia.

Essas eram palavras que Michael Coleman nunca gostava de ouvir. Só poderia significar uma de duas coisas. Ou a IA do Reino ficou tão avançada que estava criando seus próprios monstros e cenários que não estavam dentro de seus parâmetros de programação, ou Shinichi Sometani estava brincando com o jogo novamente. Coleman não tinha certeza de qual deles seria mais um pesadelo para lidar.

Eu estarei lá. Havia hesitação em sua voz enquanto ele falava por cima do pulso. Isso não era algo que ele queria ter que lidar agora. Dois de seus pacientes já haviam morrido hoje depois de enfrentar um inimigo claramente marcado como impossível de vencer no nível atual e no conjunto de habilidades. Ah bem. Ele supôs que o darwinismo até trabalhava dentro do reino.

O Sr. Coleman avançou bastante até seu consultório dentro do Hospital Grand Willow. Era um dos quatro maiores hospitais que a Radical Interactive possuía internacionalmente. Eles tinham outros locais no Japão, Austrália e Inglaterra. Muitos médicos aspirantes viriam para sua residência depois de serem treinados com o software da Radical Interactive. Os hospitais de propriedade da Radical Interactive eram considerados alguns dos mais avançados tecnologicamente em todo o mundo. Eles também foram para onde muitos dos pacientes que estavam na versão beta do O Reino foram enviados. O restante estava espalhado entre as outras 52 instalações médicas menores que a Radical Interactive possuía e operava. Instalações dedicadas exclusivamente aos pacientes do O Reino.

Felizmente, o Sr. Coleman só tinha que supervisionar os quatro principais hospitais, alternando entre eles todos os meses para verificar o status de seus pacientes. O tempo que ele não passava na área médica, ele costumava ir ao seu escritório em qualquer hospital em que estava para verificar as atualizações do Reino que poderiam afetar seus pacientes.

As anomalias eram de código vermelho – algo que exigia sua atenção imediata, porque elas poderiam afetar o jogo inteiro ou o resultado da recuperação de um paciente. Até agora, havia apenas um punhado não relacionado a Shinichi Sometani, e eles não tinham sido nada muito vitais. Um bugbear deformado. Um troll que ficou louco. Um dragão invencível que queimava uma pequena vila até as cinzas. Felizmente, havia apenas um aventureiro vivo na vila, e ele sabia o suficiente para fugir. Coleman considerou essas falhas mais do que anomalias – coisas que poderiam ser rapidamente consertadas depois que ele colocasse um programador nelas.

Shinichi Sometani, por outro lado, não pôde ser corrigido. Atualmente, ele possuía metade das ações da Radical Interactive e achava que isso o autorizava a fazer o que quisesse com O Reino. E às vezes, ele fez exatamente isso. Raramente havia um momento em que ele não estava ocupado testando os limites da programação. Períodos de silêncio em sua atividade eram uma bênção, da qual Coleman acabara de desfrutar de duas semanas inteiras. Fazendo uma careta para o calendário em seu computador, ele percebeu que era hora de Shinichi recuar e criar o caos novamente.

O Sr. Coleman inicializou todos os programas aplicáveis. Ele se conectou ao agente relator com um software de vídeo e fez um compartilhamento de tela, prendendo a respiração na esperança de que qualquer que fosse o problema, não seria muito complicado de consertar.

"É ele?" ele perguntou antes que a imagem do Reino estivesse totalmente carregada.

Shinichi Sometani raramente poderia ser questionado. As ameaças só funcionavam até certo grau. Ele era inteligente demais para o seu próprio bem – para o bem do Reino. Shinichi era, talvez, a maior ameaça do Reino... o que era irônico, porque ele também era seu criador. Só isso lhe dava mais poder do que qualquer um poderia imaginar. Ele era um gênio e tão teimoso quanto um homem podia. Tudo o que os programadores da Radical Interactive podiam fazer era tentar consertar as backdoors que ele encontrara para fazer mudanças exponenciais. Suas mãos estavam proverbialmente atadas.

Eu não sei, respondeu o agente relator, hesitante, acho que não.

Isso veio com algum alívio. Felizmente, ‘acho que não’ significava ‘provavelmente não’.

A tela iluminou com a imagem de um personagem andando sozinho na floresta. Nu. Tropeçando. Um recém-nascido no Reino sem orientação.

Isso não deveria existir no jogo, apontou o agente, embora parecesse mais uma pergunta.

Michael Coleman suspirou, seu estresse diminuindo. Está bem. Ele assentiu com a imagem, sentindo-se um pouco desconfortável por assistir. É uma exceção.

Este é um personagem incrivelmente de alto risco. O agente apertou os lábios e balançou a cabeça, claramente não concordando.

Foi aprovado pela alta gerência, Coleman rapidamente o cortou. Ele não teve tempo de explicar. Esse personagem era o equivalente a um garoto que faz seu pedido pedindo que sua ‘experiência’ seja enfiar o dedo em uma tomada. Pode matá-lo instantaneamente; pode não, mas seja qual for o caso... É um experimento, disse Coleman. Informe os outros para não sinalizar isso no futuro.

Tudo bem. Você gostaria que eu o designasse para alguém da equipe visual ou você prefere que eu lide com isso pessoalmente?

O Sr. Coleman sorriu. Quem conseguir este provavelmente ficará muito animado. Vá em frente e atribua a alguém da equipe, mas espere até que eu envie mais instruções.

Tudo bem, o agente respondeu secamente. Coleman não sabia dizer se era porque ele queria ser designado para o personagem ou porque ainda achava uma ideia horrível que o personagem tivesse sido aprovado.

Vou escrever um NDA especial para essa pessoa ler e assinar. Se esse experimento falhar, definitivamente não queremos que ele seja divulgado à imprensa.

Entendido. O agente assentiu.

O Sr. Coleman terminou a vídeo chamada. Ele pegou uma bola de estresse de sua mesa e a apertou enquanto se recostava na cadeira e olhava para o teto. Talvez tivesse sido mais inteligente atribuir esse personagem ao agente. Os membros visuais da equipe estavam no nível inferior da equipe da Radical Interactive. Era um trabalho que não exigia um diploma, apenas atenção aos detalhes. A maioria dos funcionários da equipe visual tinha acabado de terminar o ensino médio. Ele não duvidava que alguns deles tivessem bocas grandes. Atribuir esse personagem à pessoa errada pode significar um desastre para a empresa. Também pode significar má imprensa e ações judiciais. Depois de pensar por mais alguns instantes, ele ligou de volta para o agente e transferiu o personagem para ele. Este homem, ele podia confiar. Ele esperava.

CAPÍTULO UM

O REINO – Dia 48

––––––––

Posso pegar as duas? Azure perguntou, olhando para duas das quatro missões que lhe haviam sido oferecidas. Elas combinavam perfeitamente, então ele pensou que faria sentido.

O homem parado no balcão E soltou um ‘Hummm’ para ele, examinando as quatro missões. Ele moveu as duas às quais Azure estava se referindo uma ao lado da outra. Sua expressão sugeria que seria contra as regras distribuir mais de uma missão por vez. Afinal, havia uma longa fila de pessoas esperando para receber missões da Liga dos Aventureiros e apenas algumas para distribuir.

Essas duas juntas pagam menos do que a recompensa, apontou Azure. Elas também levariam menos tempo para concluir e ofereceriam mais saques coletivamente. Ele esperava que isso fosse equilibrar.

O funcionário suspirou. Normalmente não fazemos isso.

Azure apoiou o cotovelo no balcão e se inclinou para sussurrar. Escute, Melchior.

É Mel. O funcionário o cortou com o olhar.

Desculpe, Mel, Azure corrigiu-se rapidamente. Ele tinha aprendido o nome do homem quando Mel havia enviado a ele uma solicitação para verificar suas credenciais. Meu aluguel está vencido em três dias. Você realmente estaria me ajudando se me deixasse fazer isso." Azure pensou em argumentar que dividir as missões causaria trabalho desnecessário para outra pessoa, mas ele sabia que isso não importava para a Liga dos Aventureiros.

Você sabe que ouvi esse argumento pelo menos uma dúzia de vezes antes, disse Mel secamente, olhando para Azure por cima de óculos redondos, como se ele estivesse tentando enganar o funcionário. Depois de um momento apenas olhando um para o outro, Mel deslizou as duas missões em sua direção. Só estou fazendo isso porque você é um noobie. Considere um favor e não peça isso de mim novamente.

Azure estava prestes a agradecê-lo quando o funcionário olhou para ele e gritou: Avançar.

Ele nem teve tempo de perguntar quais eram os pontos de busca.

Olhando para Ferne, a recepcionista na janela de registro que provavelmente deveria ter se dedicado a explicar isso, Azure suspirou. No momento, havia oito pessoas na fila para se registrar, e ele sabia que ela ficaria chateada se ele interrompesse para fazer uma pergunta. Se havia algo que ele aprendeu desde o início, era não irritá-la.

Percebendo que alguém na sala tinha que saber a resposta, Azure foi até o quadro de Missões Abertas. Surpreendentemente, a missão Bowers Boys se fora. Isso lhe ofereceu algum alívio. Bandidos tinham sido uma preocupação ao viajar pela estrada de e para Squall’s End. Se alguém aceitou a missão, isso significava que os Bower Boys teriam as mãos cheias com algo diferente de roubar pessoas.

E aí cara. Azure bateu no ombro de um sujeito que estava olhando por cima das Missões Abertas, as unhas tilintando contra a armadura do homem. O cara virou-se para ele com um grunhido irritado. Eu sou novo nisso e estava me perguntando o que são os Pontos de Missão. Ferne nunca me explicou quando me registrei.

O homem bufou. Cai fora, noob. Você ainda não tem o suficiente para que isso importe. Ele voltou ao quadro, cortando Azure.

Idiota, ele pensou, mas não ousou dizer. O sujeito Analisou como vermelho para ele, e o elegante traje de armadura polida que ele usava provavelmente significava que ele era um cavaleiro rico.

Azure decidiu rapidamente que não era um bom dia. Ele tinha o menor vislumbre de dor de cabeça da cerveja que bebeu na noite anterior, a linha E da Liga dos Aventureiros havia sido longa, Melchior parecia apenas um pouquinho mais agradável de lidar do que Ferne, e Azure não encontrou nada além de grosseria desde que ele deixou a pousada hoje de manhã. Talvez trabalhar na Liga dos Aventureiros fosse um trabalho miserável, e é por isso que todos pareciam tão infelizes. Seja qual for o caso, toda a negatividade estava começando a desgastar ele.

Acho que vou embora por enquanto. Quanto mais cedo eu terminar essas missões, melhor. Eu sempre posso perguntar sobre os Pontos de Missão quando eu entregar as Asas de Vespa Gigante mais tarde.

Azure tinha mais um problema a resolver antes de se aventurar em suas missões. Ele estava ficando sem espaço no estoque. De fato, apenas um permaneceu. Se Azure pegasse algo diferente de Asas de Vespa Gigante, ele teria que largar outra coisa. Além disso, ele precisaria abrir espaço para o outro saque que receberia assim que completasse as missões. A Poção Menor de Cura se acumularia com as outras vinte e cinco que ele já possuía em seu inventário. As flechas de bronze podiam entrar em sua aljava e ele podia carregar o arco iniciante até conseguir vendê-lo. Isso significava que ele só precisaria de um espaço adicional para os frascos vazios, que ele definitivamente desejaria manter.

Embora Azure ainda não tivesse tido a chance de explorar completamente Squall’s End... principalmente porque ele havia tornado a bebida e o relaxamento uma prioridade, hoje não era o dia. Querendo começar suas missões o mais rápido possível, Azure seguiu em linha reta para o comerciante mais próximo que viu fora da Liga dos Aventureiros. Se a mecânica do Reino funcionasse como todos os outros jogos que ele jogara, ele deveria poder vender seus produtos a qualquer comerciante, contanto que eles tivessem moedas suficientes disponíveis para pagá-lo.

Estacionada a alguns metros da entrada da Liga dos Aventureiros, havia uma jovem mulher que vendia flores. Ela usava um vestido rosa simples e tinha uma longa trança grossa em cascata pelas costas. O laço rosa que mantinha o cabelo preso era quase do tamanho da cabeça. Um sorriso doce iluminou seu rosto quando Azure se aproximou.

Flores para uma amiga? ela perguntou, puxando uma flor rosa da cesta pendurada no braço.

Na verdade, estou aqui para vender coisas.

Oh. Ela parecia decepcionada, seu sorriso vacilante por meio segundo. Bem, o que você tem?

Azure pensou em abrir seu inventário e examinar a lista de itens. Provavelmente era uma boa ideia criar mais espaço do que ele precisava, apenas por precaução. Agora que ele tinha um visual real de seu inventário, havia muito que ele não precisava. Parte dele ainda queria comprar uma bolsa maior, mas não estava confiante de que poderia concluir as duas missões e pegar outra antes do final da semana, por isso provavelmente era melhor ser econômico com seu dinheiro.

Gostaria de vender três Epilóbios, sete Cebolas Selvagens, cinco Cogumelos Azuis, um Bagre de Jade e esta lista de cursos da Hawking. Ele sempre poderia pegar outra lista da próxima vez que fosse a Hawking. Tudo o que ele realmente precisava lembrar era que lhe custaria três de ouro, oito de prata e sete de cobre para ter sua primeira aula. Isso parecia uma quantia quase impossível quando ele pensou em quanto estava ganhando com essas missões.

Hum. A comerciante cruzou os braços e bateu um dedo esbelto no canto dos lábios, pensando. Eu posso lhe dar uma prata e cinco de cobre pelos componentes da alquimia e uma prata e duas de cobre pelo peixe. A lista de cursos não tem valor. Qualquer um pode ir à escola de magia e pegar uma, ela disse a ele.

Uma prata e duas de cobre pelo peixe?! Isso era apenas um pouco menos do que Azure estava sendo pago por sua missão Monstro. Talvez houvesse algum valor na pesca, afinal.

A mulher pegou os itens de Azure e depois lhe entregou duas de prata e sete de cobre. Depois que a troca terminou, ela ofereceu a ele aquele doce sorriso novamente: Tem certeza de que não gostaria de comprar uma flor para uma dama especial?

Não, obrigado, ele respondeu educadamente antes de sair.

O dia estava quase na metade quando Azure saiu de Squall’s End. Sentindo-se aventureiro e querendo economizar tempo, ele decidiu não seguir a estrada principal. Assim que Azure estava a cerca de 800 metros fora da cidade, ele puxou seu Mapa do Mundo e seguiu em frente para o marcador amarelo que indicava o destino da sua missão.

Enquanto Azure perambulava pelos campos e florestas, procurava componentes da alquimia, embora nunca se aventurasse fora para fazer isso. No final do dia, completar sua missão era seu principal objetivo. Coletar componentes da alquimia para vender mais tarde era apenas um bônus.

Azure levou um pouco mais de quatro horas para chegar ao seu destino. Nesse tempo, ele colheu sete Epilóbios, oito Cebolas Selvagens e cinco Cocumelos Azuis. Azure decidiu que, assim que tivesse um pouco de folga financeira, ele queria tirar um dia inteiro para pesquisar e ver que tipo de dinheiro poderia ganhar com isso sozinho.

Foi divertido para ele como ele estava acumulando uma lista de experiências de ganhar dinheiro. Talvez ganhar a vida no Reino não fosse tão difícil quanto Azure pensara inicialmente. Pelo que ele havia descoberto em Squall’s End até agora, havia uma variedade de oportunidades se você soubesse onde procurar.

Quando Azure se aproximou do marcador amarelo em seu mapa, ele pôde ouvir o som de zumbidos à distância. Rompendo as árvores, ele viu uma clareira no campo a cerca de quinze metros de distância – mais do que provável onde estava a estrada real – e Vespas Gigantes voando do outro lado.

Azure parou para fazer um balanço da situação. Espalhadas por uns bons quarenta acres de campo nativo, havia nove vespas. Jaquetas amarelas, elas teriam sido chamadas em seu mundo graças ao padrão listrado amarelo e preto em seus abdomens. Elas Analisaram como azul e não pareciam ser agressivas, apenas balançando no lugar por alguns momentos antes de se afastarem alguns metros para fazer o mesmo. A única coisa que o intimidava era seu tamanho. Tão grandes quanto um rottweiler, Azure supôs que elas teriam uma picada dolorosa como o inferno. Provavelmente, era melhor mirá-las e derrubá-las uma de cada vez com seu arco. Ele também decidiu que, se isso não causasse muito desgaste em sua Histamina, ele mataria todas elas, em vez de apenas as cinco que sua missão exigia. Definitivamente, Azure poderia usar a experiência, e ele poderia vender as asas restantes que coletasse por mais dinheiro.

Tendo elaborado seu plano, Azure ficou Invisível, se colocou em posição em um canto do campo. Não havia nada para se esconder atrás, então ele permaneceu agachado até estar pronto para atacar. A adrenalina familiar bombeou através dele por saber que ele estava prestes a entrar em combate.

Azure apontou uma flecha e mirou, derrubando a primeira Vespa Gigante de uma só vez.

Derrota da Vespa Gigante Nível 5. 30XP recompensado.

Bem, isso foi fácil, Azure pensou enquanto observava a vespa cair na grama alta. Seus olhos dispararam para a próxima Vespa Gigante mais próxima. Parecia nem um pouco mais ciente que uma de suas amigas tivesse acabado de morrer. Se podia ver Azure, ele não sabia. Olhos de inseto e tudo. Sem pupilas dançando ao redor para dar uma sensação de visão direcional.

Esperando que ele não tivesse tido sorte, Azure colocou outra flecha e a deixou voar na próxima Vespa Gigante mais próxima.

Golpe crítico! Derrota da Vespa Gigante Nível 5. 30XP recompensado.

Huh, Azure refletiu quando a segunda Vespa Gigante caiu tão facilmente quanto a primeira.

Isso não seria nada difícil. Não deveria ser tão demorado, o que era bom porque o final da tarde estava se aproximando e Azure não queria ser pego caminhando de volta para Squall’s End no escuro.

Satisfeito com o andamento das coisas, Azure passou para a Vespa Gigante número três. Desta vez, ele errou o tiro. Finalmente, notando-o – provavelmente porque ele estava obviamente tentando matá-la – a Vespa Gigante virou na direção de Azure e atacou.

Porra, era rápida, movendo-se com a velocidade de... bem, uma vespa. Você pensaria que o tamanho do inseto teria diminuído a velocidade, mas sem chance. Azure mal teve tempo de decidir o que fazer antes que chegasse a ele. O mais rápido que pôde, ele puxou uma flecha da aljava, mas se atrapalhou e a soltou. Não faria diferença de qualquer maneira; a Vespa Gigante foi rápida demais. Ele podia até não ter conseguido acertar um tiro antes que ela caísse sobre ele.

O abdômen ridiculamente grande se abaixou, e tudo o que Azure conseguiu pensar era bloquear com os braços, apesar de errar e ela mergulhar o ferrão logo abaixo do peito.

Vespa Gigante Nível 5 causa 25 de dano.

Ow! Azure deu um passo para trás, sentindo calor e dor florescendo onde havia sido atingido.

Quando ele tinha cinco anos, Azure havia sido picado na bunda por uma vespa de papel vermelha em uma piscina pública, e maldição, tinha machucado. Ele ainda conseguia se lembrar da queima intensa até hoje. Essa picada era diferente, porém menos intensa. No entanto, a sensação de expansão era definitivamente nova para ele. A dor expandiu-se como uma explosão antes de voltar ao local da picada.

Embora o voo da Vespa Gigante em sua direção fosse rápido, seu ataque foi abençoadamente lento. Azure conseguiu evitar a segunda picada do ferrão, saindo do caminho. A Vespa Gigante ficou parada, olhando para onde ele estava parado por cerca de dois segundos antes de se virar para ele e zumbir para o próximo ataque. Isso proporcionou a Azure tempo suficiente para desembainhar sua Espada Goblin Grosseira. Um golpe fez um trabalho rápido com o inseto de grandes dimensões e caiu no chão com um zumbido minguante.

Derrota da Vespa Gigante Nível 5. 30XP recompensado.

Azure sentiu-se mais irritado do que ferido, esfregando o centro do peito para acalmar a queimação persistente. No momento em que ele pegou a flecha que havia caído, ela já havia sumido. Dolorido ao toque, mas não lhe dando muita dor de outra maneira.

Mesmo vendo Azure em combate com um de seus parentes, não havia despertado as outras Vespas Gigantes para atacá-lo. Azure se perguntou se era porque ele era de um nível superior a elas. Seja qual for o caso, esses monstros não eram nem de longe tão agressivos quanto se imaginava. Eles não deveriam estar atacando viajantes ao longo da Red Road? Ele deu de ombros, não reclamando de um trabalho fácil.

Azure levou um pouco menos de uma hora e apenas um azar para matar as outras seis Vespas Gigantes. Dessa vez, quando errou o tiro, ele soube abandonar imediatamente o arco por sua espada, evitando ser picado novamente. Quando terminou, Azure já havia acumulado 180XP adicionais.

Sem saber se outras partes das Vespas Gigantes eram ou não recuperáveis, ele apenas pegou as asas, embora Azure tenha passado alguns momentos concentrando-se em uma Vespa Gigante para ver se ela poderia exibir uma tela de informações. Desde que descobriu o seu Mapa do Mundo, ele tentava se concentrar em várias coisas para ver se havia detalhes ocultos a serem encontrados. Até agora, ele chegara de mãos vazias, mas nunca doía tentar.

Arrancar as asas das Vespas Gigantes exigiu um pouco mais de esforço do que Azure havia previsto. Não era nada como arrancar as asas de uma borboleta. Essas asas não queriam ceder sem uma boa quantidade de pressão, embora produzissem um som familiar quando ele finalmente conseguiu separá-las do corpo.

Toda vez que ele puxava uma asa, ele era recompensado com a seguinte notificação:

Você recebeu o seguinte item:

Quando Azure terminou de saquear os corpos, o sol estava começando a se pôr. Ele seguiu o mesmo caminho de volta para Squall’s End, sem se desviar dele para encontrar a estrada principal até que estivesse quase escuro demais para ver... o que infelizmente não demorou muito. Era uma noite sem lua e sem estrelas, e ter sua visão obscurecida o fez desacelerar ao passo de um caracol enquanto ele lutava para ver bem o suficiente para permanecer na estrada.

Isso é miserável. Aquele feitiço Chama Pequena realmente seria útil agora. Eu definitivamente deveria ter encontrado um lugar para acampar, em vez de tentar andar a noite toda.

Até o menor som colocava Azure em guarda, embora pela primeira vez ele temesse mais os monstros do que os humanos. E por uma boa razão. Muito cedo ele ouviu o temido bater de asas. Incapaz de ver seus agressores, Azure estava quase indefeso contra o ataque que se aproximava.

Morcego Nível 1 causa 1 ponto de dano e drena 1 ponto de sua resistência.

Oh, não isso de novo. Azure gemeu internamente.

Ele sacou a espada e balançou sem rumo. Felizmente, não havia uma enxurrada de morcegos como na masmorra do Escuro. Apenas um ou dois o atacariam de cada vez, mas parecia quase interminável e, com sua falta de visão noturna, matá-los era quase impossível.

Morcego Nível 1 causa 1 ponto de dano e drena 1 ponto de sua resistência.

Morcego Nível 1 causa 1 ponto de dano e drena 1 ponto de sua resistência.

Morcego Nível 1 causa 1 ponto de dano e drena 1 ponto de sua resistência.

Azure rosnou, querendo gritar de frustração, mas com muito medo de agredir outros monstros. Ele era tão inepto que não conseguia nem matar um pequeno morcego nível 1 no escuro? Aparentemente, porque não importava quantas vezes ele balançasse a espada, ele não via uma notificação de que havia derrotado um. Talvez