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Que Você Me Veja: Série Visão Cega, #1
Que Você Me Veja: Série Visão Cega, #1
Que Você Me Veja: Série Visão Cega, #1
E-book261 páginas4 horas

Que Você Me Veja: Série Visão Cega, #1

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Sobre este e-book

“Às vezes o coração vê o que é invisível aos olhos.”

Bree era o tipo de mulher que apreciava a alegria da sua existência. Ela estava sempre ao ar livre. Ela surfava, pintava e ajudava instituições de caridades locais. Ela tinha muitos amigos e estava em um relacionamento sério.

Até sua vida parar abruptamente. Depois de um término ruim, ela sofreu um acidente de carro e perdeu a visão devido a um traumatismo contuso no rosto. Ela deveria ter contado suas bênçãos, sabia disso. Ela poderia ter perdido a vida.

Mas, de repente, tudo está encharcado de escuridão. Ela sabe que a beleza do mundo está lá fora, mas não consegue alcançá-la. E ela odeia sua vida agora. Não importa o quanto seus amigos e seu pai estejam tentando ajudá-la a viver novamente.

Quando seu pai contrata um cuidador para cuidar dela, Bree fica furiosa. Ela precisa da visão de volta, não uma babá.

E maldição, se ela não vai passar cada minuto se ressentindo de tudo e odiando sua vida.

Série Visão Cega

Que Você Me Veja

Fix Me

Eyes On Me

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento2 de jun. de 2020
ISBN9781071550793
Que Você Me Veja: Série Visão Cega, #1
Autor

Lexy Timms

"Love should be something that lasts forever, not is lost forever."  Visit USA TODAY BESTSELLING AUTHOR, LEXY TIMMS https://www.facebook.com/SavingForever *Please feel free to connect with me and share your comments. I love connecting with my readers.* Sign up for news and updates and freebies - I like spoiling my readers! http://eepurl.com/9i0vD website: www.lexytimms.com Dealing in Antique Jewelry and hanging out with her awesome hubby and three kids, Lexy Timms loves writing in her free time.  MANAGING THE BOSSES is a bestselling 10-part series dipping into the lives of Alex Reid and Jamie Connors. Can a secretary really fall for her billionaire boss?

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    Que Você Me Veja - Lexy Timms

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    Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares, marcas, mídia e incidentes são produtos da imaginação da autora ou são usados ficticiamente. Qualquer semelhança com uma pessoa real, viva ou morta, eventos ou locais, é mera coincidência. A autora reconhece o status de marca registrada e proprietários de marca registrada dos vários produtos citados nesta obra de ficção que tenham sido usados sem permissão. A publicação/uso destas marcas registradas não está autorizada, associada ou patrocinada pelos proprietários da marca registrada.

    Todos os direitos reservados

    Que Você Me Veja

    Série Visão Cega #1

    Copyright 2020 por Lexy Timms

    Capa por: Book Cover by Design

    Série Visão Cega

    Livro 1 – Que Você Me Veja

    Livro 2 – Fix Me

    Livro 3 – Eyes on Me

    Encontre Lexy Timms:

    Lexy Timms Logo black aqua

    Lexy Timms Boletim Informativo:

    http://eepurl.com/9i0vD

    Lexy Timms Facebook:

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    Lexy Timms Website:

    http://www.lexytimms.com

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    Que Você Me Veja Sinopse:

    Às vezes o coração vê o que é invisível aos olhos.

    Bree era o tipo de mulher que apreciava a alegria da sua existência. Ela estava sempre ao ar livre. Ela surfava, pintava e ajudava instituições de caridades locais. Ela tinha muitos amigos e estava em um relacionamento sério.

    Até sua vida parar abruptamente. Depois de um término ruim, ela sofreu um acidente de carro e perdeu a visão devido a um traumatismo contuso no rosto. Ela deveria ter contado suas bênçãos, sabia disso. Ela poderia ter perdido a vida.

    Mas, de repente, tudo está encharcado de escuridão. Ela sabe que a beleza do mundo está lá fora, mas não consegue alcançá-la. E ela odeia sua vida agora. Não importa o quanto seus amigos e seu pai estejam tentando ajudá-la a viver novamente.

    Quando seu pai contrata um cuidador para cuidar dela, Bree fica furiosa. Ela precisa da visão de volta, não uma babá.

    E maldição, se ela não vai passar cada minuto se ressentindo de tudo e odiando sua vida.

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    Conteúdo

    Série Visão Cega

    Encontre Lexy Timms:

    Que Você Me Veja Sinopse:

    Capítulo Um

    Capítulo Dois

    Capítulo Três

    Capítulo Quatro

    Capítulo Cinco

    Capítulo Seis

    Capítulo Sete

    Capítulo Oito

    Capítulo Nove

    Capítulo Dez

    Capítulo Onze

    Capítulo Doze

    Capítulo Treze

    Capítulo Quatorze

    Capítulo Quinze

    Capítulo Dezesseis

    Capítulo Dezessete

    Capítulo Dezoito

    Capítulo Dezenove

    Capítulo Vinte

    Capítulo Vinte e Um

    Capítulo Vinte e Dois

    Capítulo Vinte e Três

    Capítulo Vinte e Quatro

    Capítulo Vinte e Cinco

    Capítulo Vinte e Seis

    Capítulo Vinte e Sete

    Série Visão Cega

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    Capítulo Um

    Bree

    Maldição! Eu gritei, pulando do sofá e deixando o controle remoto cair no processo. Por que você sempre tem que fazer isso?

    Bree, você está sendo ridícula! Nate gritou de volta. Sobre o que você está tão irritada agora? Você está sempre irritada.

    Fechei meus olhos, balançando a cabeça. Não estou sempre irritada. Estou cansada de você me perguntar constantemente quando vamos nos casar. Nem conseguimos concordar sobre que tipo de comida para viagem queremos. Como você acha que estamos prontos para nos casar?

    Ele deu um passo na minha direção, tentando pegar minhas mãos. Eu me afastei, contornando a mesa de centro. Ele olhou para mim, os olhos escuros brilhando com irritação. Por um breve momento, eu me lembrei de como eu costumava pensar que ele era bonito. Imagino que ele ainda seja bonito, mas para mim, ele era apenas irritante agora. Para mim, ele havia se tornado um cobertor de lã áspero, enrolado ao redor de mim e me irritando muito.

    Bree, é uma briga idiota por causa de pizza ou comida chinesa. Casais casados brigam por coisas assim. Somos normais. Você está fazendo uma tempestade em um copo de água. Como sempre.

    Nate, não somos casados, eu disse, zombando da atitude dele. Não é apenas sobre o fato que eu queria comida chinesa. É tudo. Cada. Coisa. Pequena.

    Ele balançou a cabeça, colocando as mãos nos quadris enquanto olhava para mim com uma expressão que me lembrava tanto do meu pai. Senti como se estivesse sendo repreendida. Ele ia me colocar de castigo porque não queria ir à maldita feira de noivas? Você está dando um piti porque quer sair com seus amigos em vez de planejar nosso casamento. É disso que se trata. Você está comprando uma briga e esperando que eu simplesmente desista.

    Rosnando com frustração, senti um desejo irracional de bater o pé. Não vou comer bolo com você! Não dou a mínima para o tipo de bolo que existe! De qualquer maneira por que temos que comer bolo neste final de semana?

    Sentindo-me no limite da histeria, eu estava ciente de que estava reagindo de maneira exagerada, mas isso estava se desenvolvendo há um ano. O assunto todo era uma fonte constante de irritação para mim. Ele estava sempre me incomodando sobre fazer isso ou aquilo para o nosso casamento. A gota d’água final tinha sido a briga quando ele insistiu que tivéssemos pizza e assistíssemos uma comédia romântica idiota.

    Estamos namorando há três anos, noivos há dois. Quando vamos fazer isso acontecer? Estou cansado de esperar. Quero me casar e começar uma família.

    Respirando fundo, tentei me acalmar. Eu te disse quando você me pediu para casar com você que eu não estava pronta. Você disse que estava tudo bem em ir devagar.

    Isso foi há dois anos.

    Sim e parece todo dia desde que você me perguntou quando vamos nos casar. Você acha que não notei as revistas ou os e-mails aleatórios que recebo ou os ingressos para a feira de noivas? Você está me pressionando e não gosto disso.

    Ele aproximou-se tentando me tocar mais uma vez. Ok, vou recuar. Sinto muito. Pensei que você apenas precisava um empurrãozinho.

    Joguei meus braços para cima. Um empurrãozinho! Você é quase tão sutil quanto um touro em uma loja de porcelana!

    Pare com isso! ele gritou. Você está agindo como uma criança. Três malditos anos, Bree. Quanto tempo você vai me enrolar?

    Semicerrei meus olhos para ele. Não estou te enrolando. Por que você está com tanta pressa para se casar? Tenho vinte e cinco anos, você tem vinte e seis. Não estamos exatamente lutando contra a velhice. Quero viver. Quero ser livre. Não quero ser uma esposa. Gostava do que tínhamos antes, mas ultimamente, você se tornou tão sério, tão agressivo. Tão mandão!

    Eu deveria ser seu noivo, seu futuro marido. Não estou sendo mandão. Eu me importo com você e quero garantir que você tome boas decisões. Estou tentando ajudá-la a ser a melhor que você pode ser. Você volteia por aí sem fazer nada com sua vida.

    Eu ri. Você não é meu pai. Sou uma mulher adulta. Não preciso da sua orientação. Você precisa se preocupar consigo mesmo. E certamente não ‘volteio por aí,’ como você disse, incapaz de manter o sarcasmo longe da sua voz. Passei quatro anos na faculdade, trabalhando duro e agora estou tentando fazer minha galeria decolar. Tenho muita coisa acontecendo nesse momento e um casamento é a última sobre a qual quero pensar. Você precisa recuar.

    Não posso fazer isso. Eu te amo e você vai ser minha esposa. Precisamos começar a pensar sobre nosso futuro. Precisamos economizar nosso dinheiro e pensar em comprar a nossa própria casa. Seu pai disse que nos ajudaria. Você nem precisa trabalhar. Ele vai apoiá-la.

    Não quero viver do dinheiro dele! Quero ser independente!

    Ele fez um som de repulsa. Você não precisa fingir comigo. Você nasceu rica. Você sempre foi rica. Você já brincou de ser a Pequena Senhorita Independente por muito tempo. É hora de se estabelecer e viver a vida em que você nasceu.

    Uau. Olhei para ele e naquele instante, percebi que ele não era o homem que eu achei que amava. Ele não era o homem com quem eu poderia passar o resto da minha vida. Em algum lugar, no fundo da minha mente, eu sabia que ele não era a pessoa certa. Eu tinha esperado que eventualmente ele seria, mas não estava não estava melhorando. A família dele tinha dinheiro, mas nada como meu pai. Ouvi-lo falar assim me deu a sensação de que o interesse dele por mim tinha mais a ver com meu fundo fiduciário do que a pessoa que eu era.

    Nate, não posso mais fazer isso, eu disse, com exaustão total. Eu não poderia fingir. Não tinha a força ou o desejo de fingir que ficaríamos bem.

    Vamos nos sentar. Podemos assistir ao programa de sobrevivência, se você quiser. Você está cansada. Eu estou cansado. Vamos dormir com essa ideia e amanhã vamos àquela pequena cafeteria que você gosta tanto.

    Ele estava tentando me apaziguar agora. Era assim que a maioria das nossas brigas aconteciam. Ficávamos zangados, ele insistia que deixássemos isso para lá e nunca mais conversássemos sobre o que estava realmente acontecendo. Enterrar nossos problemas todo esse tempo tinha resultado na tempestade que ele insistia que eu estava fazendo.

    Não se trata de ver o que eu quero eu disse a ele. Estou cansada de estar sempre brigando. Brigamos por cada coisinha. Você não está cansado disso? Não podemos passar dez minutos juntos sem discutir sobre algo estúpido.

    Ele acenou com uma mão. Nós vamos resolver isso. Dores do crescimento, sabe. Temos que aprender a viver um com o outro. Todos os casais passam por isso.

    Bem, não para mim. Não quero me acostumar com isso ou resolver isso. Cansei.

    Ele recuou, olhando com cara feia para mim. Você não pode dizer que terminamos.

    Minhas sobrancelhas se ergueram. Desculpe-me? Acho que posso.

    Ele balançou a cabeça. Não, você não pode. Não aguentei por três malditos anos, tolerando sua besteira de princesa mimada para você me dar o fora antes de seguirmos pela nave da igreja. Isso é só mais uma das suas birras. Você vai superar isso.

    Fiquei de boca aberta. Princesa mimada? Não sou isso.

    Você é a garotinha do papai. Você sabe que o tem na palma da mão. Você só está irritada porque não me curvo diante de você.

    Estou dando o fora daqui, eu rosnei pegando minha bolsa e chaves da mesa.

    Bree, espere! Ele gritou.

    Eu não parei. Bati a porta e caminhei o mais rápido que minhas pernas me levariam até meu carro. Ele tinha passado dos limites. Estava tão feliz por ter sido capaz de ver o verdadeiro caráter dele antes de me casar com ele.

    Bati a porta do carro, liguei a BMW e pisei no acelerador. Eu era mimada, mas isso não significava que eu era uma pirralha. Não podia evitar que meu pai fosse rico. Ele gostava de comprar coisas para mim. Não era como se eu pedisse. Deixava meu pai feliz ao permitir que ele cuidasse de mim. Ele merecia ter um pouco de felicidade em sua vida.

    Entrei na Pacific Highway, querendo sentir o vento no meu cabelo. Baixei a janela e aumentei o volume do rádio. Não me importava que estivesse chovendo. Inclinei meu rosto mais perto da janela e deixei a chuva respingar em mim antes de perceber que meus assentos de couro estavam ficando encharcados. Pressionei o botão, subindo a janela e colocando o limpador de para-brisas no máximo. Repassei a discussão na minha cabeça, batendo a mão no volante. Eu estava tão irritada.

    Como ele se atreve a falar comigo como se eu fosse uma criança! Seus modos exagerados de mostrar preocupação e idolatrar tinham envelhecido rápido. Ele me sufocava. Ele tentava me impedir de fazer as coisas que eu gostava, me advertindo contra os perigos existentes. Gritei alto, batendo a mão no volante mais uma vez. Eu odiava ser paparicada.

    Eu estava furiosa que tivesse desperdiçado três anos da minha vida com ele. Três anos! Eu poderia ter namorado e saído mais com meus amigos. Poderia ter ido naquela viagem para esquiar em vez de permitir que ele me convencesse a não ir. Eu sentia que tinha perdido muita coisa porque tinha permitido que ele ditasse o que eu deveria ou não fazer. Não mais.

    É isso. Eu ia começar a viver minha vida da maneira que eu queria. Eu tinha esperado por tempo demais para viver de verdade. Eu ia surfar mais vezes. Pintar mais. Viver mais. Apenas ser eu. Eu tinha me perdido em algum lugar nesse relacionamento e tinha me encolhido um pouco mais a cada dia.

    Não mais! Eu gritei, aumentando ainda mais o som.

    Ao olhar de relance para o velocímetro, percebi que estava acelerando, mas não me importei. A rodovia era minha naquela noite. Precisava colocar distância entre Nate e eu. Eu ia voltar para Malibu e amanhã de manhã, bem cedo, ia correr na praia. Depois, ia comprar materiais de arte novos e começar a pintar novamente.

    Meu telefone tocou. Olhei ao redor, me perguntando onde o tinha colocado. Estava no banco do passageiro. O rosto de Nate estava na tela. Balancei a cabeça e voltei meus olhos para a estrada. Não estava interessada no que ele tinha a dizer.

    Os faróis estavam vindo na minha direção, então tirei o pé um pouco do acelerador, caso fosse um policial. Notei que eram os faróis de um semirreboque. As luzes brilhavam intensas em meus olhos. Desviei o olhar, quase cega pelo brilho vindo da rua encharcada de chuva.

    Os faróis balançaram para a minha pista, me assustando. As duas mãos foram para o volante. As luzes deram uma guinada para a pista da esquerda. Tudo aconteceu rápido. As luzes piscaram mais uma vez antes que a cabine do caminhão chicoteasse para o lado. Então, do nada, o reboque deslizou, vindo diretamente para mim.

    Pisando imediatamente nos freios, eu gritei, mas o pavimento molhado estava escorregadio. Minha BMW girou para a direita, então eu estava de lado na pista e deslizando para o reboque. Não havia nada que eu pudesse fazer. O impacto atingiu o lado do passageiro do meu carro. Minha cabeça bateu na janela uma fração de segundo antes que o airbag fosse acionado. Ouvi os pneus cantando e metal esmagando enquanto meu carro quicava ao redor, batendo com violência em um objeto duro após o outro.

    Em algum momento, percebi que os gritos vinham de mim. O carro parou e então não havia nada além de silêncio. Eu pisquei, tentando fazer um inventário mental dos meus ferimentos. Não conseguia ver nada. Fechei meus olhos. Tudo parecia errado.

    Minha cabeça era uma bagunça. Eu não conseguia manter um pensamento e a necessidade de descansar era poderosa. Eu sabia que deveria chamar a polícia. Eu precisava de ajuda. Infelizmente, minhas mãos não se moviam. Nada se movia. A escuridão me puxava. Eu queria ficar acordada e pedir ajuda. Não consegui.

    Sem saber quanto tempo havia se passado, eu podia ouvir as sirenes à distância, quase inaudíveis na chuva batendo no teto do meu carro. Eu ainda não conseguia ver nada. Tinha sido uma noite escura. Sem faróis, estava escuro como breu.

    Tentei permanecer acordada. Queria contar aos paramédicos que minha perna doía. E minha cabeça. Minha cabeça doía muito. As sirenes ficaram mais altas à medida que a escuridão assumia o controle. Desmaiei no mar negro e feliz que me libertou da dor que agarrava meu corpo.

    Capítulo Dois

    Luke

    ––––––––

    Nunca era tarde demais para recomeçar. Pelo menos era isso que eu continuava dizendo a mim mesmo. Eu tinha vinte e oito anos e estava saindo de casa pela primeira vez. Imagino que você poderia dizer que tive um desabrochar tardio. Não se tratava tanto de um desabrochar tardio, mas mais sobre um menino da mamãe. Não no

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