O Pequeno Patachu
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Sobre este e-book
Patachu é um menino de seis anos que nasceu aqui na Terra, mas está sempre no mundo da lua, viajando em meio a perguntas e pensamentos. Doce, curioso e esperto, ele nasceu nos anos 1920 na França e é tão especial que, dizem, pode ter inspirado Antoine de Saint-Exupéry a criar o Pequeno Príncipe. Existe mesmo uma teoria sobre isso, pois os dois personagens têm muito em comum. Entre tantas coincidências, Patachu também faz crianças e adultos se encantarem com suas histórias e desenhos cheios de poesia, fantasia e reflexões sobre a vida. E, para descobrir se os contos deste livro realmente inspiraram Saint-Exupéry, só existe um jeito: ler e tirar suas próprias conclusões.
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O Pequeno Patachu - Tristan Derème
PATACHU
Eu conheço um garotinho. Ele se chama Patachu. Esse não é seu nome de verdade, como você pode imaginar. Numa manhã, quando a velha cozinheira do sítio preparava bolinhos de creme com uma massa francesa conhecida como pâte à choux, o menino se esgueirou pela cozinha, devorou metade da massa quente e saiu correndo na ponta dos pés, depois de puxar o rabo do gato.
— Minha massa! — gritou a cozinheira.
O comilão foi capturado.
— Se fizer isso de novo — disseram para ele no tom mais severo do mundo —, a massa vai inchar dentro da sua barriga. Você se transformará numa grande pâte à choux e será devorado por todos nós.
Ele ficou muito preocupado. De vez em quando, olhava-se no espelho para ter certeza de que não estava inchando. Por fim, perguntou à mãe:
— Não virei esse tal de patachu, virei?
Estava quase chorando. Foi repreendido, mas também consolado.
Passou a ser chamado de Patachu.
Patachu chamava todo mundo de tu. O certo é chamar os mais velhos de senhor.
Ouviu isso umas cem vezes.
Sou tio de Patachu, meu nome é Felipe e trabalho como jornalista. Certa vez, fui passar oito dias no sítio.
— O seu chapéu é ponsenhordo… — disse Patachu.
— É um chapéu tirolês — expliquei.
— Sim, mas é um chapéu ponsenhordo.
— Ponsenhordo? O que é isso?
— É que mamãe me disse para não usar o tu… Se eu pudesse, diria que seu chapéu é pon-tu-do. Mas ela me proibiu. Então tenho que dizer que o chapéu é pon-senhor-do.
Esse é Patachu…
O TIGRE DE PATACHU
É noite de Natal.
— Patachu, se você continuar puxando o rabo do gato, vai ganhar um arranhão.
Clodomiro ronrona em cima da almofada, depois se espreguiça e boceja. Num passo majestoso, caminha até a tigela de leite. É um gato filósofo. Não conhece o rancor.
Patachu pula de cadeira em cadeira, atira flechas no lustre, que balança no teto. Entre Clodomiro e Patachu, o gato é o mais comportado.
— O que vou encontrar em meu sapatinho de Natal? — pergunta