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O Pequeno Patachu
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E-book75 páginas26 minutos

O Pequeno Patachu

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Sobre este e-book

AS HISTÓRIAS QUE TERIAM INSPIRADO SAINT-EXUPÉRY A CRIAR "O PEQUENO PRÍNCIPE"
Patachu é um menino de seis anos que nasceu aqui na Terra, mas está sempre no mundo da lua, viajando em meio a perguntas e pensamentos. Doce, curioso e esperto, ele nasceu nos anos 1920 na França e é tão especial que, dizem, pode ter inspirado Antoine de Saint-Exupéry a criar o Pequeno Príncipe. Existe mesmo uma teoria sobre isso, pois os dois personagens têm muito em comum. Entre tantas coincidências, Patachu também faz crianças e adultos se encantarem com suas histórias e desenhos cheios de poesia, fantasia e reflexões sobre a vida. E, para descobrir se os contos deste livro realmente inspiraram Saint-Exupéry, só existe um jeito: ler e tirar suas próprias conclusões.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de jul. de 2020
ISBN9788593660078
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    O Pequeno Patachu - Tristan Derème

    PATACHU

    Eu conheço um garotinho. Ele se chama Patachu. Esse não é seu nome de verdade, como você pode imaginar. Numa manhã, quando a velha cozinheira do sítio preparava bolinhos de creme com uma massa francesa conhecida como pâte à choux, o menino se esgueirou pela cozinha, devorou metade da massa quente e saiu correndo na ponta dos pés, depois de puxar o rabo do gato.

    — Minha massa! — gritou a cozinheira.

    O comilão foi capturado.

    — Se fizer isso de novo — disseram para ele no tom mais severo do mundo —, a massa vai inchar dentro da sua barriga. Você se transformará numa grande pâte à choux e será devorado por todos nós.

    Ele ficou muito preocupado. De vez em quando, olhava-se no espelho para ter certeza de que não estava inchando. Por fim, perguntou à mãe:

    — Não virei esse tal de patachu, virei?

    Estava quase chorando. Foi repreendido, mas também consolado.

    Passou a ser chamado de Patachu.

    Patachu chamava todo mundo de tu. O certo é chamar os mais velhos de senhor. Ouviu isso umas cem vezes.

    Sou tio de Patachu, meu nome é Felipe e trabalho como jornalista. Certa vez, fui passar oito dias no sítio.

    — O seu chapéu é ponsenhordo… — disse Patachu.

    — É um chapéu tirolês — expliquei.

    — Sim, mas é um chapéu ponsenhordo.

    Ponsenhordo? O que é isso?

    — É que mamãe me disse para não usar o tu… Se eu pudesse, diria que seu chapéu é pon-tu-do. Mas ela me proibiu. Então tenho que dizer que o chapéu é pon-senhor-do.

    Esse é Patachu…

    O TIGRE DE PATACHU

    É noite de Natal.

    — Patachu, se você continuar puxando o rabo do gato, vai ganhar um arranhão.

    Clodomiro ronrona em cima da almofada, depois se espreguiça e boceja. Num passo majestoso, caminha até a tigela de leite. É um gato filósofo. Não conhece o rancor.

    Patachu pula de cadeira em cadeira, atira flechas no lustre, que balança no teto. Entre Clodomiro e Patachu, o gato é o mais comportado.

    — O que vou encontrar em meu sapatinho de Natal? — pergunta

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