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Intelecções sobre Possibilidades Cuidativas em Saúde no Campo da Interdisciplinaridade:: Vol. 2
Intelecções sobre Possibilidades Cuidativas em Saúde no Campo da Interdisciplinaridade:: Vol. 2
Intelecções sobre Possibilidades Cuidativas em Saúde no Campo da Interdisciplinaridade:: Vol. 2
E-book225 páginas2 horas

Intelecções sobre Possibilidades Cuidativas em Saúde no Campo da Interdisciplinaridade:: Vol. 2

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Sobre este e-book

Intelecções sobre possibilidades cuidativas em saúde no campo da interdisciplinaridade (vol. 2) faz parte da nova coleção de textos do Grupo de Pesquisa Laboratório de Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde. Representa intelecções permanentes de seus membros, que procuram refletir acerca de ações e serviços de saúde ofertados na rede de atenção à saúde no Brasil, cuja essência visa à oferta de práticas cuidativas direcionadas ao sujeito, à família e à comunidade, na ótica da singularidade e multidimensionalidade do ser, com base em um conjunto de iniciativas que visam fortalecer o conhecimento e as práticas profissionais para melhor produção do cuidado em saúde. Aspecto que remete ao trabalho interdisciplinar, que compreende as especificidades de cada saber, que se complementam ao se ofertar um cuidado integral e individualizado à saúde, contemplando, assim, a integralidade da atenção, princípio doutrinário do Sistema Único de Saúde brasileiro. Logo, esta obra se renova ao aglutinar uma gama de novos textos que apresentam possibilidades para a promoção, proteção e recuperação da saúde, tendo como eixo estruturante o cuidar científico, ético e sensível.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de jul. de 2020
ISBN9788547344320
Intelecções sobre Possibilidades Cuidativas em Saúde no Campo da Interdisciplinaridade:: Vol. 2

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    Pré-visualização do livro

    Intelecções sobre Possibilidades Cuidativas em Saúde no Campo da Interdisciplinaridade: - Alexandre Tiago de Oliveira Júnior

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO MULTIDISCIPLINARIDADES EM SAÚDE E HUMANIDADES

    A todos que militam no campo da saúde coletiva, na busca de ações que transcendem o cuidado biologicista, tecnicista, medicamentoso e reducionista, fortalecendo práticas cuidativo-educacionais rumo a um SUS mais acessível, resolutivo e democrático.

    APRESENTAÇÃO

    O Grupo de Pesquisa Laboratório de Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde, da Universidade Federal de Campina Grande, campus Cajazeiras, há cinco anos contribui com o processo formativo de graduandos em Enfermagem e áreas afins, em especial com a solidificação de práticas cuidativo-educacionais de profissionais que atuam no âmbito da saúde coletiva, campo que vivencia transformações socioculturais que conduzem a novas necessidades que precisam ser compreendidas e cuidadas considerando a integralidade do ser.

    Como o caminho do cuidado integral ainda encontra desafios, discussões que abordem a interdisciplinaridade do cuidado, considerando sujeito, família e comunidade, tornam-se benéficas à saúde, ao bem-estar e à qualidade de vida, fomentando práticas em saúde baseadas nos determinantes que permeiam a vida do sujeito, desacorrentando-os de ações prescritivas e práticas hospitalocêntricas, proporcionando-lhes empoderamento e autonomia para as questões de saúde com base na construção coletiva do cuidado.

    — Os organizadores

    Sumário

    I

    O PROCESSO FORMATIVO EM ENFERMAGEM COMO INSTRUMENTO DE QUALIFICAÇÃO NA PREVENÇÃO E NO CONTROLE DA LEISHMANIOSE VISCERAL 15

    Ariane Moreira Coelho – Mayara Evangelista de Andrade – Fernanda Thamy Feitosa Valêncio – Raquel de Jesus Rocha da Silva – Luis Eduardo Abrantes da Silva – Marcelo Costa Fernandes

    II

    SAÚDE MENTAL DOS UNIVERSITÁRIOS: DISCUSSÕES EM FACE DAS DIFICULDADES DE LIDAR COM FRUSTAÇÕES 20

    Ariane Moreira Coelho – Mayara Evangelista de Andrade – Fernanda Thamy Feitosa Valêncio – Raquel de Jesus Rocha da Silva – Luis Eduardo Abrantes da Silva – Marcelo Costa Fernandes

    III

    ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: PORTA PREFERENCIAL PARA A RESOLUBILIDADE DAS DEMANDAS APRESENTADAS NA COMUNIDADE 27

    Luis Eduardo Abrantes da Silva– Ariane Moreira Coelho – Fernanda Thamy Feitosa Valêncio – Mayara Evangelista de Andrade – Raquel de Jesus Rocha da Silva – Marcelo Costa Fernandes

    IV

    CONHECENDO AS MEDICAÇÕES UTILIZADAS NA GESTAÇÃO PARA PREVENIR OS RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO 33

    Mayara Evangelista de Andrade – Ariane Moreira Coelho – Fernanda Thamy Feitosa Valêncio – Raquel de Jesus Rocha da Silva – Luis Eduardo Abrantes da Silva– Marcelo Costa Fernandes

    V

    O ATENDIMENTO A URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS NO ÂMBITO DA ATENÇÃO BÁSICA 38

    Fernanda Thamy Feitosa Valêncio – Ariane Moreira Coelho – Mayara Evangelista de Andrade – Raquel de Jesus Rocha da Silva – Luis Eduardo Abrantes da Silva – Marcelo Costa Fernandes

    VI

    URGÊNCIAS OBSTÉTRICAS: ATENÇÃO AOS DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS 43

    Fernanda Thamy Feitosa Valêncio – Ariane Moreira Coelho – Mayara Evangelista de Andrade – Raquel de Jesus Rocha da Silva – Luis Eduardo Abrantes da Silva– Marcelo Costa Fernandes

    VII

    DESVENDANDO AS FALÁCIAS ACERCA DA IMUNIZAÇÃO 49

    Mayara Evangelista de Andrade – Ariane Moreira Coelho – Fernanda Thamy Feitosa Valêncio – Raquel de Jesus Rocha da Silva – Luis Eduardo Abrantes da Silva – Marcelo Costa Fernandes

    VIII

    REDE CEGONHA: POSSIBILIDADE PARA O PARTO SENSÍVEL E HUMANIZADO 54

    Raquel de Jesus Rocha da Silva – Mayara Evangelista de Andrade – Ariane Moreira Coelho – Fernanda Thamy Feitosa Valêncio – Luis Eduardo Abrantes da Silva – Marcelo Costa Fernandes

    IX

    A EXCLUSÃO SOCIAL DO IDOSO 60

    Mariana Alexandre Gadelha de Lima – Anna Beatryz Lira da Silva – Arydyjany Gonçalves Nascimento – Maria Gabriela Carvalho Barroso – Marília Moreira Torres Gadelha – Fabiana Ferraz Queiroga Freitas

    X

    A INFLUÊNCIA DA DANÇA E SEUS EFEITOS BENÉFICOS NA QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA IDOSA 64

    Marília Moreira Torres Gadelha – Anna Beatryz Lira da Silva – Arydyjany Gonçalves Nascimento – Maria Gabriela Carvalho Barroso – Mariana Alexandre Gadelha de Lima – Fabiana Ferraz Queiroga Freitas

    XI

    A REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE PARA O CUIDADO COM A PESSOA IDOSA 70

    Fabiana Ferraz Queiroga Freitas – Marcelo Costa Fernandes

    XII

    AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES COMO SUPORTE A AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA DO IDOSO 77

    Anna Beatryz Lira da Silva – Arydyjany Gonçalves Nascimento – Maria Gabriela Carvalho Barroso – Mariana Alexandre Gadelha de Lima – Marília Moreira Torres Gadelha – Fabiana Ferraz Queiroga Freitas

    XIII

    COMPREENDENDO A DOENÇA DE PARKINSON E SEUS SINTOMAS 82

    Maria Gabriela Carvalho Barroso – Anna Beatryz Lira da Silva – Arydyjany Gonçalves Nascimento – Mariana Alexandre Gadelha de Lima – Marília Moreira Torres Gadelha – Fabiana Ferraz Queiroga Freitas

    XIV

    CUIDADOS DE SAÚDE TRANSCULTURAIS: UMA ABORDAGEM CULTURALMENTE COMPETENTE AO IDOSO CIGANO 89

    Arydyjany Gonçalves Nascimento – Anna Beatryz Lira da Silva – Maria Gabriela Carvalho Barroso – Mariana Alexandre Gadelha de Lima – Marília Moreira Torres Gadelha – Fabiana Ferraz Queiroga Freitas

    XV

    EDUCAÇÃO GERONTOLÓGICA COMO ESTRATÉGIA PARA A CONSTRUÇÃO DE UM ENVELHECIMENTO ATIVO 97

    Marília Moreira Torres Gadelha – Anna Beatryz Lira da Silva – Arydyjany Gonçalves Nascimento – Maria Gabriela Carvalho Barroso – Mariana Alexandre Gadelha de Lima – Fabiana Ferraz Queiroga Freitas

    XVI

    ENSINANDO E APRENDENDO COM TECNOLOGIA CUIDATIVA EDUCACIONAL NA PRÁXIS DO IDOSO INSTITUCIONALIZADO 104

    Arydyjany Gonçalves Nascimento – Anna Beatryz Lira da Silva – Maria Gabriela Carvalho Barroso – Mariana Alexandre Gadelha de Lima – Marília Moreira Torres Gadelha – Fabiana Ferraz Queiroga Freitas

    XVII

    O CRESCENTE USO DO ÁLCOOL ENTRE IDOSOS 112

    Anna Beatryz Lira da Silva – Arydyjany Gonçalves Nascimento – Maria Gabriela Carvalho Barroso – Mariana Alexandre Gadelha de Lima – Marília Moreira Torres Gadelha – Fabiana Ferraz Queiroga Freitas

    XVIII

    TRAUMA GERIÁTRICO 117

    Maria Gabriela Carvalho Barroso – Anna Beatryz Lira da Silva – Arydyjany Gonçalves Nascimento – Mariana Alexandre Gadelha de Lima – Marília Moreira Torres Gadelha – Fabiana Ferraz Queiroga Freitas

    XIX

    O DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA ADOLÊSCENCIA: PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DO SOFRIMENTO PSÍQUICO 123

    Francisca Patrícia da Silva Lopes – Alexandre Tiago de Oliveira Júnior – Paulo Ricardo Cordeiro de Sousa – Silvia Carla Conceição Massagli

    XX

    O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES SOCIAIS: POSSIBILIDADE DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE MENTAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES 129

    Paulo Ricardo Cordeiro de Sousa – Francisca Patrícia da Silva Lopes – Alexandre Tiago de Oliveira Júnior – Silvia Carla Conceição Massagli

    XXI

    VERTENTES MÚLTIPLAS DA VULNERABILIDADE EM SAÚDE DE MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE 137

    Maria Berenice Gomes Nascimento

    XXII

    AS VULNERABILIDADES DAS MULHERES EM SITUAÇÕES DE RUA 142

    Maria Berenice Gomes Nascimento

    XXIII

    NO MEIO DO CAMINHO TINHA UMA TIA, TINHA UMA TIA NO MEIO DO CAMINHO 148

    José Ferreira Lima Júnior

    XXIV

    ÁLCOOL E BENEFÍCIOS À SAÚDE: DESCORTINANDO PARADIGMAS 155

    Gustavo de Souza Lira – Danilo Paulo Lima da Silva – Mateus Andrade Ferreira – Silvana Maria Braga Menezes Neves – Rafaelle Cavalcante de Lira – Eder Almeida Freire

    XXV

    EFEITOS NEGATIVOS DO ÁLCOOL NO METABOLISMO DOS LIPÍDIOS E VITAMINAS: ENTRELAÇAMENTOS POSSÍVEIS NA ÓTICA DO CUIDAR 161

    Mateus Andrade Ferreira – Danilo Paulo Lima da Silva – Gustavo de Souza Lira – Silvana Maria Braga Menezes Neves – Rafaelle Cavalcante de Lira – Eder Almeida Freire

    XXVI

    INTERFERÊNCIA DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS NO METABOLISMO DE VITAMINAS DO COMPLEXO B E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE 169

    Danilo Paulo Lima da Silva – Gustavo de Souza Lira – Mateus Andrade Ferreira – Silvana Maria Braga Menezes Neves – Rafaelle Cavalcante de Lira – Eder Almeida Freire

    XXVII

    MULTIDIMENSIONALIDADE DO ALCOOLISMO: ESPAÇOS DE PRODUÇÃO DO CUIDADO NA PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO DE AGRAVOS 176

    Mateus Andrade Ferreira – Gustavo de Souza Lira – Danilo Paulo Lima da Silva – Silvana Maria Braga Menezes Neves – Rafaelle Cavalcante de Lira – Eder Almeida Freire

    SOBRE OS AUTORES 183

    I

    O PROCESSO FORMATIVO EM ENFERMAGEM COMO INSTRUMENTO DE QUALIFICAÇÃO NA PREVENÇÃO E NO CONTROLE DA LEISHMANIOSE VISCERAL

    Ariane Moreira Coelho

    Mayara Evangelista de Andrade

    Fernanda Thamy Feitosa Valêncio

    Raquel de Jesus Rocha da Silva

    Luis Eduardo Abrantes da Silva

    Marcelo Costa Fernandes

    A leishmaniose visceral (LV) trata-se de uma enfermidade parasitária conhecida popularmente como calazar e considerada um grave problema de saúde pública, dadas a suas consequências e sua fatalidade, principalmente se não tratada de maneira precoce.

    A LV é transmitida por meio da picada dos mosquitos vetores L. longipalpis ou L. cruzi infectados com o parasita Leishmania (L.) chagasi. É importante destacar que, para haver o ciclo de transmissão, necessita-se do inseto, uma vez que essa enfermidade não é transmitida por contato direto.¹

    Existem três formas clínicas da LV: a assintomática, a qual é caracterizada pelo desenvolvimento de sintomatologias inespecíficas como febre baixa, tosse seca, prostração, sudorese e diarreia; a aguda, que apresenta condições parecidas com as do quadro de septicemia, com diarreia, febre alta, tosse, hepatoesplenomegalia e variações hemocitopoiéticas; e, por fim, a forma sintomática crônica, que é determinada pelo aparecimento de sintomatologias como abdome volumoso, edema generalizado, desconforto digestivo, dispneia, mialgia, grave desnutrição e emagrecimento com indicativo de caquexia.²

    Nessa conjuntura é necessário destacar as inúmeras consequências da LV, sendo as hemorragias e as infecções as principais, visto que se configuram como os principais determinantes de óbito.³

    Vistas as várias implicações da LV, vamos destacar as medidas preventivas e fundamentais no combate dessa enfermidade. Nesse contexto, ainda é conveniente salientar que o profissional enfermeiro é um dos principais responsáveis pela educação em saúde voltada para a LV, especialmente os que trabalham no âmbito da atenção básica, uma vez que estão em contato direto com a população, assim adquirindo condições que favorecem a promoção da autonomia da comunidade com relação ao tema, de tal modo que também envolva a sociedade no combate e na prevenção da doença.

    A prevenção e o controle dessa endemia estão diretamente agregados às condições ambientais, ao desenvolvimento de ações educativas e ao reconhecimento precoce da doença, bem como à execução de um tratamento apropriado.

    As medidas preventivas envolvem o controle do vetor, e para isso são necessárias ações como: uso de inseticidas, qualidade no saneamento básico, limpeza constante de terrenos baldios, praças, quintais e outros espaços predispostos para o desenvolvimento do inseto. Além destas, existem alguns cuidados voltados à proteção individual, como o uso de roupas longas, repelentes, mosquiteiros e outros. As medidas voltadas para o cão, reservatório principal da doença, consiste em precauções como, antes de adotar o animal, realizar exames sanguíneos, a fim de detectar a contaminação por leishmanea; além dessa medida, também é essencial o uso de coleiras repelentes e a vacinação do animal. Para o cão já acometido, não existe mais prevenções, e sim medidas radicais, a fim de garantir a prevenção de novos casos, ou seja, nessa circunstância é indicada a eutanásia.¹

    Apesar das inúmeras medidas de prevenção e controle da LV, o programa que as conduz constitui-se ainda impróprio, visto que o número de casos no Brasil continua crescendo. Esse cenário manifesta a falha dos profissionais da saúde no combate e na prevenção da LV. Essa realidade contribui para uma reflexão voltada aos conhecimentos desses trabalhadores em relação à enfermidade em questão, ou seja, é possível conjecturar que a falta de ações sobre essa doença é ocasionada pela carência de saberes desses profissionais relacionados à parasitose.

    Corroborando essa suposição, autores afirmam que os profissionais da saúde, sobretudo o enfermeiro, possuem deficit extremamente significativo de conhecimentos da LV; nesse contexto, incluindo essencialmente as ações de prevenção e controle da doença.⁵ Diante desse cenário, é possível identificar o processo formativo como frágil, uma vez que a compreensão dessa temática necessita ocorrer ainda no ambiente formativo, a não realização, ou a falha desse processo, afeta direta e indiretamente as condutas profissionais, bem como a promoção de saúde da comunidade, já que é necessário conhecimento para educar, ou seja, para o profissional desempenhar educação em saúde, ele precisa ser empoderado acerca da temática.

    Desse modo, espera-se que essa zoonose se torne mais perceptível diante dos olhos dos profissionais enfermeiros, contudo isso será potencializado se durante o processo formativo do enfermeiro houver um maior investimento para despertar o interesse sobre o tema. Acrescente-se a isso que é relevante destacar que o processo formativo não se restringe ao ambiente acadêmico, mas inclui uma educação permanente, que baseada nesse cenário de desconhecimento é de extrema importância.

    O profissionalismo do enfermeiro encontra-se interligado à forma como se deu sua formação, o que nessa conjuntura abrange o processo de ensino-aprendizagem, e todos os fundamentos envolvidos nesse processo. Com base nessa afirmação, é imprescindível rever o método formativo desses profissionais e a importância desse processo para a qualificação em prevenção e controle da LV.

    Assim, ambicionando a mudança no âmbito da saúde, relacionado à visibilidade da LV, propõe-se primeiramente uma

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