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Cuidados Paliativos: Uma Questão de Direitos Humanos, Saúde e Cidadania
Cuidados Paliativos: Uma Questão de Direitos Humanos, Saúde e Cidadania
Cuidados Paliativos: Uma Questão de Direitos Humanos, Saúde e Cidadania
E-book319 páginas4 horas

Cuidados Paliativos: Uma Questão de Direitos Humanos, Saúde e Cidadania

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Sobre este e-book

O livro Cuidados paliativos: uma questão de direitos humanos, saúde e cidadania busca agregar os conceitos essenciais, tão escassos na literatura corrente, sobre a relação entre a valorização da dignidade ditada pelos direitos humanos e a obtida com a prática do paliativismo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de fev. de 2021
ISBN9786558207917
Cuidados Paliativos: Uma Questão de Direitos Humanos, Saúde e Cidadania

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    Cuidados Paliativos - Ernani Costa Mendes

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    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO MULTIDISCIPLINARIDADES EM SAÚDE E HUMANIDADES

    Dedico este livro aos meus queridos pacientes, que são os meus grandes motivadores!

    AGRADECIMENTOS

    À Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) e à Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), por terem firmado acordo de cotutela com o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, na realização do Doutorado Internacional em Direitos Humanos, Saúde Global e Políticas da Vida, em nome da coordenação brasileira: professoras Maria Cristina Rodrigues Guilam e Maria Helena Barros de Oliveira; e da coordenação portuguesa: professor João Arriscado Nunes. Um agradecimento especial ao professor Boaventura de Souza Santos e a todos os funcionários do Centro de Estudos Sociais e do Ensino Internacional da Fiocruz. Desse programa resultou a tese de doutorado Cuidados paliativos e câncer: uma questão de direitos humanos, saúde e cidadania, defendida pelo autor Ernani Costa Mendes, a qual inspirou a presente publicação.

    Ao Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural (DIHS/ENSP/Fiocruz), polo disseminador de direitos humanos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca e defensor da dignidade das pessoas. Obrigado a todos os doutores, pesquisadores, trabalhadores, colaboradores e estagiários do DIHS. Em especial ao seu coordenador Marcos Besserman, pelo apoio de sempre.

    Aos componentes do Grupo de Estudo e Pesquisa em Cuidados Paliativos DIHS/ENSP/Fiocruz, por acreditarem na proposta de um mundo melhor para as pessoas com doenças crônicas, progressivas e até terminais.

    Ao Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva, onde foi realizada a parte empírica da pesquisa. À direção do Hospital do INCA IV, em nome da ex-diretora Germana Hunes Grassi Gomes e em nome das equipes da internação, da assistência domiciliar e do ambulatório.

    À Ana Paula Menezes Bragança dos Santos, este livro reflete toda sua dedicação. Nosso muito obrigado!

    Aos profissionais, professores, ativistas e pensadores do Brasil e Portugal nos campos da Filosofia, Psicologia, Bioética, Saúde Pública, Medicina, Direito e da prática dos cuidados paliativos, por aceitarem concorrer para este desafio. Certos de estarmos contribuindo para a disseminação dos cuidados paliativos e assim prevenindo o sofrimento evitável das pessoas! Nosso muito obrigado.

    Aos professores Mauro Serapioni e José Manuel Pureza, pela amizade e consideração.

    Aos professores doutores Maria Cecília de Souza Minayo, Hermano Albuquerque de Castro, Maria Izabel Dias Miorin, Maria Helena Barros de Oliveira e Valéria Teresa Saraiva Lino, por abrilhantarem nosso livro com palavras tão instrutivas e generosas! E a todos que contribuíram de alguma forma para a sua realização. Obrigado!

    Precisamos ter paciência e esperança para conseguirmos atingir a justiça e a liberdade.

    (Ernani Mendes)

    APRESENTAÇÃO

    Cuidado com a vida até a morte!

    Organizado pelos doutores em ciências da saúde Ernani Costa Mendes e Luiz Carlos Fadel de Vasconcellos, o livro Cuidados paliativos: uma questão de direitos humanos, saúde e cidadania contém um texto que nos faz debruçar, do ponto de vista subjetivo, sobre nossa finitude; do ponto de vista político, sobre a letra da lei e a adesão social; do ponto de vista da saúde, sobre a relação dos conceitos com as práticas; e, do ponto de vista profissional, sobre o efeito das práticas.

    A obra está estruturada em 10 capítulos que, independente da ordem em que se apresentam, focalizam o tema dos cuidados paliativos como um conceito complexo que toma corpo no campo da Saúde a partir da década de 1960, sendo hoje sintetizado pela Organização Mundial da Saúde – OMS (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014) como uma resposta benevolente ao sofrimento e às necessidades das pessoas em estado terminal, protegendo sua vida e a de sua família. Diz a OMS que o humanismo implica o reconhecimento de que o sofrimento é universal e requer resposta também universal, não devendo ser tratado com indiferença ou como um atributo pessoal apenas.

    Há algumas razões para que o conceito de cuidados paliativos, frequentemente articulado à prática de hospice (hospitalidade) no campo da Saúde, se torne, na atualidade, tão relevante e mais e mais consolidado: a transição epidemiológica em que predominam as doenças crônicas, dentre as quais, a altíssima relevância do câncer; o aumento exponencial do número de idosos e da longevidade acima de 80 anos, cuja aproximação com a morte vem sendo marcada por enfermidades degenerativas; e, pari passu, uma crescente consciência nas sociedades contemporâneas sobre os direitos humanos coletivos e individuais (dos idosos, dos doentes, das pessoas com necessidades especiais, por exemplo).

    O livro traz um panorama geral sobre cuidados paliativos como direitos humanos e seus marcos jurídicos, éticos, políticos, organizacionais e práticos. E muito importante: num dos últimos capítulos, os autores ouvem os pacientes, os familiares, os profissionais, os gestores e os formuladores de políticas que atuam nessa missão. Este livro se torna, assim, um trabalho encarnado na realidade ainda tão pouco vista, entendida, reivindicada e socializada. Como não poderia deixar de ser, há um privilégio na abordagem dos pacientes de câncer, com os quais boa parte dos autores trabalha.

    Do ponto de vista epistemológico, duas questões chamam a atenção, numa leitura transversal dos textos. Primeiramente, é impressionante observar a quantidade de oposições utilizadas pelos autores nas mais diferentes abordagens: vida versus morte; cuidado versus tratamento; hospitalização versus hospice; biopolítica versus compaixão; autonomia dos pacientes versus biopoder; eutanásia versus ortotanásia, dentre muitas outras. Frequentemente tais oposições são complementares. Mas elas retratam também um tema em plena construção de identidade, quando é preciso distinguir exatamente de que se está falando e qual o lugar dos conceitos e das práticas que o sustentam! Em segundo lugar, é bom observar quando um tema vai sendo apropriado por uma área maior, a de Saúde, em todos os seus níveis de abrangência. No caso concreto, os requisitos e características de hospice passam a ser parâmetro para o atendimento hospitalar humanizado a doentes terminais. Alguns autores temem por sua banalização na apropriação pela área biomédica, na qual os preceitos e a verticalidade das relações continuam a predominar.

    Parece que o ponto mais forte deste livro – ainda que valorizando toda a reflexão sobre direito e cidadania e regulação, reflexão imprescindível – é quando, ao jogarem luz sobre os cuidados paliativos, os autores iluminam o valor da pessoa e de sua autonomia, seja em que estado for, particularmente no momento mais crucial de sua existência, o de sua morte. Vários autores mostram como, nas sociedades contemporâneas, o tema da autonomia do doente terminal é carregado de controvérsias, em que se emaranham o poder médico de prolongar a vida, frequentemente, por motivos fúteis; as emoções carregadas de apego dos familiares e as crenças, frequentemente religiosas, que turvam o olhar, inclusive da justiça.

    Por fim, o livro põe foco em dois conceitos fundamentais para o campo da Saúde: humanismo e cuidado. Ao encerrar, comento sobre os dois temas, pela sua importante contribuição para a teoria e a prática da questão focal analisada.

    Embora seja fundamental e tenha sido tratado muito antes, particularmente pelo feminismo e por programas voltados aos cuidados com crianças, é na década de 1990 que o tema da humanização surgiu forte no Brasil, capitaneado pelo Ministério da Saúde, sob a gestão do saudoso Ministro Adib Jatene. Tornou-se um programa em 1999. Sua legitimidade ganhou novo status quando, em 2000, foi incluído na pauta da 11.ª Conferência Nacional de Saúde. Aos poucos, consolidou-se como uma política de assistência de perspectiva transversal, propondo um amplo conjunto de iniciativas práticas. No entanto, a definição do conceito de humanização nunca ficou muito clara, pois nele se expressa um paradoxo: humanos que tratam de humanos precisam de humanização? Deslandes (2004) produziu um texto importante analisando o discurso ministerial da época, cujas ideias centrais foram: humanização como oposição à objetificação do ser humano e atendimento de qualidade, cujos requisitos são a articulação dos avanços tecnológicos com acolhimento, melhoria das condições de trabalho dos profissionais e investimento no processo de interação e comunicação para ressaltar a dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão. Portanto, esse conceito é central nos artigos aqui descritos, que exaltam o que há de mais essencial no ser humano: respeito ao outro, autonomia e cuidado.

    Quanto ao sentido do termo cuidado, este livro o coloca no título e o qualifica como aquela atitude, representação e prática sobre como proporcionar o apoio para os momentos derradeiros da finitude humana. Os autores tratam-no do ponto de vista do direito e das práticas. Mas é preciso frisar aqui a sua essência, apoiando-nos na reflexão do filósofo alemão Martin Heidegger (2008), que se debruçou sobre esse conceito em O Ser e o Tempo. Para o autor, cuidar é a essência do ser humano, pois, diz: somos uns para os outros. Segundo Heidegger, o cuidado distingue o humano de outros seres e é estruturante da subjetividade. Apoiado nesse filósofo, Leonardo Boff (2020) corrobora essa forma do cuidador, afirmando que a essência humana não se encontra na inteligência, na liberdade ou na criatividade, mas no cuidado. E ressalta três sentidos do conceito: primeiramente, uma relação amorosa, suave, amigável e protetora para com os enfermos; em segundo lugar, um envolvimento com os doentes, a quem devotamos empatia e vontade de curar; por fim, uma terceira dimensão é a que liga os seres humanos ao planeta Terra. Num sentido mais amplo, o cuidado é visto como um paradigma que confronta com outro paradigma, o da dominação, da mão que agarra e se apropria. Contrariamente, o cuidado é a mão que acaricia e acolhe. E Boff termina sua reflexão falando de quem oferece o cuidado: quem cuida do cuidador? Pois eles também sentem necessidade de ser protegidos e amparados para não sucumbirem ao estresse.

    Claro que não seria preciso falar sobre humanização e cuidado com o grupo seleto de autores que redigiu o livro. Esta reflexão é para nós, familiares, profissionais, gestores e fazedores de política em relação às pessoas que estão na última parte de seu ciclo de vida. Oferecer cuidados paliativos constitui uma política de grandeza da instituição que os aporta e uma oportunidade inenarrável de quem os executa de se aproximar da essência do ser humano.

    Concluindo, este livro, nos seus mais diferentes matizes e intenções, precisa fazer parte do acervo dos profissionais de saúde, de assistência social e dos familiares que prezam pelo que há de mais belo no ser humano: sua autonomia, sua empatia, sua compaixão, suas grandezas e fraquezas e a coroação da vida com uma boa morte!

    Maria Cecília de Souza Minayo

    Pesquisadora Emérita da Fiocruz.

    PREFÁCIO

    Cuidados paliativos: uma questão de direitos humanos, saúde e cidadania

    Mitigar o sofrimento é sempre um objetivo da humanidade, em todas as áreas do conhecimento, tanto na Saúde como na Arte. A vida saudável é a busca incansável da academia e da não academia para minorar o sofrimento humano.

    No mundo, cerca de 40 milhões de pessoas necessitam de cuidados paliativos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, uma em cada dez pessoas tem acesso a esses cuidados. Esses dados mostram a desigualdade de acesso e a ausência de serviços para desenvolver a paliação necessária e minorar sofrimentos.

    Ao se aproximarem das fases finais do adoecimento, quando a tecnologia esgota as possibilidades de manutenção da vida e chega o momento de decidir a saída de um ambiente hospitalar, os profissionais de saúde ficam atados e sem perspectivas para garantir cuidados paliativos adequados. Esse é o momento em que diminuir a dor não depende somente de remédios, mas de afeto e aconchego dos familiares e amigos que, ao longo da vida, usufruíram das energias positivas do paciente, e é essa mesma energia que nos momentos finais sufraga a vida ao findar. Esse é o valor da vida que todos que vivem ao lado de um ente querido, na sua fase final, deveriam ter o direito de usufruir.

    No livro de José Saramago Levantado do chão, a descrição literária da humanidade, nas horas finais de João Mau-Tempo, em sua casa, após dois meses de hospital decide por um morrer diferente, uma serenidade ao final. As noites no hospital passava em claro, ouvia gemidos, gritos de dor, todas as aflições da enfermaria e só adormecia no fim da madrugada. Agora sente o cheiro da sua própria cama, os rumores da rua onde sempre viveu, ouve o rumor da criação com galinhas no poleiro e o galo ao agitar as asas. A serenidade retorna ao espírito e ameniza a dor.

    O livro problematiza a insuficiência de oferta de serviços para atender as necessidades da população, visto que existe um aumento da incidência de um conjunto de doenças crônico-degenerativas, incluindo o câncer, com relativo abandono das ações de saúde necessárias para os cuidados paliativos.

    O livro trata da humanidade, mas a condução técnica, acadêmica, expressa a grandeza do que é ser paliação em uma sociedade desigual. Coloca definitivamente os cuidados paliativos nas páginas dos direitos humanos.

    Hermano Albuquerque de Castro

    Diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca/Fundação Oswaldo Cruz.

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    Sumário

    INTRODUÇÃO 25

    Capítulo 1

    Cuidados Paliativos: uma questão de Direitos Humanos 29

    Ernani Costa Mendes e Luiz Carlos Fadel de Vasconcellos

    Introdução 29

    1. Anunciações 29

    2. Gramáticas 37

    3. Interfaces 40

    4. Caminhos 44

    Referências 48

    CAPÍTULO 2

    CUIDADOS PALIATIVOS: ABORDAGEM GLOBAL 55

    Manuel Luís Capelas e Tânia Afonso

    Introdução 55

    1. Cuidados paliativos: perspetiva global, definições 55

    2. Evolução histórica dos cuidados paliativos 59

    3. Abordagem da morte 61

    4. Sofrimento e compaixão 61

    5. Cuidados paliativos em abordagem da saúde pública 64

    6. Cuidados paliativos: um direito humano 65

    7. Impacto dos cuidados paliativos na utilização de recursos em saúde 67

    8. E-health em cuidados paliativos 69

    9. Desafios futuros 69

    10. Ideias finais 70

    Referências 71

    CAPÍTULO 3

    EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER E ESTRUTURA ASSISTENCIAL EM ONCOLOGIA 83

    Mario Jorge Sobreira da Silva e Beatriz Cordeiro Jardim

    Introdução 83

    1. Epidemiologia do câncer no Brasil e no mundo 84

    2. Estrutura da assistência em oncologia no Brasil 89

    Referências 96

    CAPÍTULO 4

    OS CUIDADOS PALIATIVOS NO MARCO JURÍDICO BRASILEIRO 99

    Danielle Barata e Luciana Dadalto

    Introdução 99

    1. Cuidados paliativos: luta por dignidade da pessoa humana 99

    2. Cuidados paliativos e instrumentos de manifestação de vontade dos pacientes 106

    3. Breves notas sobre as diretivas antecipadas de vontade 108

    4. Conteúdo do testamento vital 109

    5. Testamento vital como documento próprio da abordagem paliativista 112

    6. Considerações finais 113

    Referências 113

    CAPÍTULO 5

    ROTINIZAÇÃO E MEDICALIZAÇÃO DO MODERNO MOVIMENTO HOSPICE 117

    Ciro Augusto Floriani

    Introdução 117

    1. A tese da rotinização 117

    2. A medicalização dos cuidados paliativos 122

    Referências 130

    CAPÍTULO 6

    O LUGAR DA PALAVRA DO PACIENTE EM CUIDADOS PALIATIVOS 135

    Juliana Castro-Arantes

    Introdução 135

    1. Corpo e finitude – a transitoriedade 136

    2. A temporalidade do sujeito nos tempos do hospital 138

    3. Mutilação do corpo e agressividade 139

    4. A escuta da dor 140

    Referências 143

    CAPÍTULO 7

    REVISÃO DE ESCOPO SOBRE CUIDADOS PALIATIVOS NA PERSPECTIVA DOS DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA 145

    Ana Paula Menezes Bragança dos Santos, Gizele da Rocha Ribeiro e Liana Amorim Corrêa Trotte

    Introdução 145

    1. Caminho percorrido 146

    2. Cuidados paliativos: direitos humanos e cidadania 150

    3. Conclusão 158

    Referências 158

    CAPÍTULO 8

    BIOÉTICA EM CUIDADOS PALIATIVOS: UMA QUESTÃO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA 161

    Christiane Gouvêa dos Santos e Fermin Roland Schramm

    Introdução 161

    1. Análises conceituais: o surgimento da bioética 161

    2. Cuidados

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