Conscientização da Reposição Florestal e Necessidades da Preservação do Meio Ambiente

De Augusto Alves de Oliveira

Com este livro quero colocar a você, leitor, algo que venha a incentivar a importância do reflorestamento em extinção, em especial madeiras nobres quase extintas da nossa flora brasileira. Dessa maneira, podemos recuperar partes de áreas degradadas e muitos animais que necessitam dessa floresta para sobreviver e não serem extintos.

Trago também diversas citações que demonstram a necessidade de preservação ambiental, por meio das quais se pode cativar a criança para o trabalho de replantio da floresta (pois sem esta nada sobrevive); boas maneiras de cativar as empresas na colaboração da preservação do meio ambiente e conscientização do que poderá ocorrer dentro em breve com nosso planeta; montagens de planos de trabalhos na interdisciplinaridade dentro da escola, envolvendo todas as disciplinas.

Não podemos esquecer que nada sobrevive sem sustentabilidade em qualquer situação.

Vemos nosso governo jogando tudo no papel, criando leis e fiscalização em cima do povo para massacrar, mas o incentivo, o suporte necessário, não é feito. Por isso, esta leitura torna-se uma excelente fonte de conscientização para todos que se interessam e importam-se com a preservação do meio ambiente.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Appris
• Data de lançamento: 3 de abr. de 2020
• ISBN: 9788547310936

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COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO SUSTENTABILIDADE, IMPACTO, DIREITO, GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Primeiro a Deus, cuja fé deu-me forças para caminhar e avançar.

Para a minha família, pelo amor e carinho dedicado.

À minha filha (in memoriam), pois onde quer que esteja, estará sempre em meu coração.

À minha amiga Cláudia de Barros Camargo, por tudo.

Aos meus familiares e amigos(as), cujos sorrisos dão-me esperança para vencer.

AGRADECIMENTOS

Aos meus familiares, esposa, filhas, netos e netas, pela grandeza de semearem os valores dos quais hoje já posso colher os frutos.

O sucesso do trabalho só foi possível graças à dedicação de uma grande equipe de voluntários e profissionais, sem os quais os projetos desenvolvidos nunca sairiam do campo das ideias.

Aproveito para agradecer, em especial, ao Prefeito Municipal Senhor Ubiraci Soares; à Secretária de Educação, Senhora Juliana Bertol; Secretário de Meio Ambiente, Senhor Juliano Cesar Simionato; e ao Vereador Francisco Lazarin pelo apoio financeiro na execução deste livro.

Agradeço às instituições de ensino que me deram o privilégio de ali estudar, em especial a Unibe (Universidad Iberoamericana), a (Universidad Columbia) e também ao Instituto Ideia, que me deu todo o suporte necessário no Brasil e no exterior.

Pela colaboração, ao Instituto Socioambiental Floranativa e a todas as escolas que permitiram o desenvolvimento dos projetos e atividades de Educação Ambiental realizadas por milhares de alunos, que muito contribuíram para suas metodologias. Ao Professor Doutor PhD Marcus Venicius Sandoval Paixão, à Professora Doutora Claudia Barros de Camargo e à Professora Elaine Pavin.

Além disso, agradeço a todos os demais companheiros que, apesar de não citados nominalmente, foram peças fundamentais nos caminhos já percorridos rumo aos nossos ideais em comum.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 13

Capítulo 1

CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA 17

1.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA 17

1.2 JUSTIFICATIVA 17

1.3 OBJETIVOS 19

1.3.1 Objetivo Geral 19

1.3.2 Objetivos Específicos 19

1.4 DELIMITAÇÃO E ALCANCE 19

CapítUlo 2

MARCO TEÓRICO 21

2.1 O MEIO AMBIENTE 21

2.2 MEIO AMBIENTE E OS PENSADORES ATUAIS 22

2.3 CIDADANIA E CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA 23

2.4 CONSERVAÇÃO, RECUPERAÇÃO E RESILIÊNCIA DOS FRAGMENTOS FLORESTAIS 24

2.5 TESSITURAS DA LEGISLAÇÃO SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 29

2.6 MEIO AMBIENTE EM MOMENTO CRÍTICO: OS ESFORÇOS CONVENCIONAIS PARA A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE NA CRISE AMBIENTAL 35

2.7 AMBIENTE, EMERGÊNCIA E AÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA 40

2.8 A LEI DE GESTÃO DE FLORESTAS PÚBLICAS 44

2.8.1 O amparo legal às atividades de manejo comunitário na Amazônia 44

2.8.2 O setor florestal: importância e crise de abastecimento 47

2.8.3 A base produtiva sustenta-se nas florestas 47

2.9 CONTROLE DA INDUSTRIALIZAÇÃO PARA A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE 52

2.10 RESÍDUOS SÓLIDOS E SEU MANEJO: UM CAMINHO ENTRE MUITOS 55

2.10.1 Os impactos ambientais dos resíduos sólidos na natureza 59

2.10.2 A visão sobre saúde e saneamento do meio ambiente 65

2.10.3 Poluição do ar, do solo e água 68

2.10.4 Poluição do ar 72

2.10.5 Poluição do solo 77

2.10.6 Poluição da água 80

2.11 INFLUÊNCIAS DO SER HUMANO SOBRE A DESTRUIÇÃO DO MEIO AMBIENTE 83

2.12 A RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO E O PROCESSO DE ENSINO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 85

2.12.1 A importância da reposição florestal na visão educativa 87

Capítulo 3

METODOLOGIA DA PESQUISA 91

3.1 ÁREA DO ESTUDO 91

3.2 CARACTERIZAÇÕES FÍSICAS 95

3.2.1 Solos 95

3.2.2 Vegetação 96

3.3 TIPO DE PESQUISA 97

3.4 UNIVERSO, POPULAÇÃO E AMOSTRA 98

3.5 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS 98

3.6 TÉCNICA DE ANÁLISE DOS DADOS 99

3.7 VALIDAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS 99

Capítulo 4

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOs 101

4.1 QUESTIONÁRIO PARA ALUNOS 101

4.2 QUESTIONÁRIO APLICADO AOS PROFESSORES 116

Capítulo 5

CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES 135

5.1 CONCLUSÃO 135

5.2 RECOMENDAÇÕES 136

5.3 SUGESTÕES PARA FUTURAS PESQUISAS 136

capítulo 6

PLANO DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL 139

Proposta de Educação Ambiental 142

Primeira fase: obtenção de conhecimentos sobre a problemática ambiental 142

Segunda fase: os estudantes agem como vozes ecológicas 143

Terceira fase: as vozes ecológicas imaginam a ação na prática para a conservação de seu ambiente 143

Avaliação da proposta de Educação Ambiental 144

REFERÊNCIAS 145

INTRODUÇÃO

Este livro tem por finalidade e função sensibilizar os educadores quanto à necessidade da integração da disciplina Educação Ambiental junto às demais disciplinas e criar na escola um ambiente capaz de envolver os professores de todas as disciplinas e também a sociedade. Dessa forma, a busca do envolvimento da sociedade na área de preservação do meio ambiente proporciona um melhor entendimento em educação, e possibilita que tenhamos noção das mais variadas situações que um professor pode encontrar em sua carreira ao abordar esse assunto.

O meio ambiente passa por um estado de depreciação nunca visto anteriormente. A cada ano, devido a exploração dos recursos naturais pelo homem, espécies de animais e plantas sofrem a ameaça de extinção. Muitas dessas espécies, desconhecidas até mesmo no meio científico, podem vir a desaparecer sem que tenhamos sequer a oportunidade de conhecê-las (NAGAGATA, 2006, s/p).

O Ministério da Educação e Desportos (2006) deixa claro que a escola deve trazer novas demandas, novos conhecimentos, e antes de tudo, preparar o aluno para um processo de educação permanente. Por esse motivo, é necessário que no ensino e aprendizagem sejam trabalhados: a aprendizagem com métodos capazes de envolver toda a sociedade, conscientizando, criando uma metodologia que priorize a construção de estratégias de verificação e comprovação de hipóteses na construção do conhecimento do que é necessário para a sustentabilidade de todo ser vivo, construindo argumentos capazes de sustentar os resultados desse processo. Em outras palavras, deve-se criar uma sociedade com desenvolvimento do espírito crítico, capaz de favorecer a criatividade, a compreensão dos limites e alcances lógicos das explicações propostas. Essa sociedade também terá de ter uma dinâmica de ensino que favoreça não só o descobrimento das potencialidades do trabalho individual, mas sobretudo, o trabalho coletivo. Para isso, é necessário estimular a autonomia do sujeito, desenvolvendo o sentimento de segurança em relação às suas próprias capacidades e sensibilizando para o trabalho em equipe, de modo que o indivíduo seja capaz de atuar em níveis de interlocução mais complexos e diferenciados.

Essa proposta educacional está em sua totalidade nas políticas, de implementação e explicativa nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Além das séries iniciais a uma incorporação nas universidades e faculdades de uma educação nova, as quais estão sendo incorporadas na elaboração de novos programas de formação de professores, vinculadas à implantação dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Tais programas terão início logo após a aprovação dos PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais pelo Conselho Nacional de Educação (PCNs, 2006).

O Ministério da Educação e Desportos (1996) pode funcionar como elemento catalisador de ações na busca de uma melhoria da qualidade da educação brasileira, nos trazendo as orientações necessárias; mas de modo algum tem o poder de resolver todos os problemas que afetam a qualidade do ensino e da aprendizagem no país. O dever de casa somos nós que temos de fazer, levando esse trabalho em frente e conscientizando os demais professores quanto à necessidade de multiplicar o trabalho, analisando a qualidade do livro didático, dos recursos televisivos, multimídia e criando os artifícios que venham a atrair as crianças que tenham o desejo de trabalhar o tema abordado. Os documentos que constituem os PCNs apresentam-se da seguinte maneira:

Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais: esse documento apresenta um perfil da educação brasileira e define os parâmetros como instrumentos norteadores para melhoria da qualidade do ensino fundamental; discorre sobre a função social da escola, o aprender e o ensinar, nossas tradições pedagógicas; apresenta a proposta da escolaridade em ciclos e a opção feita na definição de áreas, objetivos, conteúdos, avaliação e orientações didáticas gerais. A fundamentação apresentada no documento introdutório embasa o restante dos documentos.

Convívio social e ético: apresentação dos temas transversais: este documento discute a necessidade do tratamento de questões sociais para que a escola possa cumprir sua função; propõe um conjunto de temas que abordam os valores inerentes à cidadania (ética, saúde, meio ambiente, pluralidade cultural, orientação sexual, trabalho e consumo).

Documentos de área: para cada área de conhecimento foi elaborado um documento, que traça um perfil histórico do tratamento escolar e apresenta as principais questões a serem enfrentadas, tendo em vista a formação da cidadania; compreende fundamentação teórica, objetivos gerais e por ciclo, conteúdos, orientações didáticas e critérios de avaliação para o Ensino Fundamental. Até o presente momento, foi efetuado o detalhamento do primeiro e do segundo ciclo, que correspondem aos quatro primeiros anos de escolaridade, em sequência às demais séries do ensino fundamental para ter uma melhor observação de como era o comportamento dos alunos e o grau de assimilação dos conteúdos trabalhados. As áreas apresentadas são: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, Conhecimentos Históricos e Geográficos, Artes e Educação Física.

Segundo o Ministério da Educação e Desportos, a proposta