Lobby e Comunicação: A integração da narrativa como via de transformação

De Paulo Nassar e Carlos Parente

No livro "Lobby e Comunicação: A integração da narrativa como via de transformação", os autores Paulo Nassar e Carlos Parente fazem uma reflexão sobre a importância da convergência entre as áreas de Relações Institucionais e Governamentais (RIG), Relações Públicas (RP) e Comunicação, a partir do território das narrativas, da gestão, dos negócios e da sociedade. A publicação inaugura o selo Instant Book Aberje, que traz leituras sucintas e perspicazes sobre temas atuais e urgentes da comunicação.

• Idioma: Português
• Editora: Aberje Editorial
• Data de lançamento: 29 de out. de 2020
• ISBN: 9786586831054

Pré-visualização do livro

A coleção Instant Book Aberje traz reflexões, sempre de forma sucinta e perspicaz, sobre temas atuais e urgentes da comunicação.

ÍNDICE

⬛ OS AUTORES

⬛ PREFÁCIO

⬛ 1. Onde estão as relações institucionais e organizacionais?

⬛ 2. Relações públicas e relações governamentais: áreas inseparáveis

⬛ 3. A narrativa de identidade e as RIG

⬛ 4. As narrativas de relações públicas e a excelência relacional de RIG

⬛ 5. RIG, relacionamentos e a nova ordem social

⬛ 6. No território do diálogo e da cidadania, relações governamentais e relações públicas se aproximam

⬛ 7. Defesa de interesses e uma nova forma de se comunicar e narrar

⬛ 8. As RIG e o indivíduo poderoso

⬛ 9. Como as relações governamentais são percebidas

⬛ 10. A legitimidade é a chave

⬛ 11. Agora, mais do que nunca, é preciso explicar e comunicar as ações de RIG

⬛ 12. Relacionamentos fortalecendo os diálogos

⬛ 13. Era uma vez uma empresa

⬛ 14. Relações governamentais, lembrança e esquecimento

⬛ 15. Razão, ética e sentimento nas relações governamentais

⬛ 16. Histórias empresariais e opinião pública

⬛ 17. Empresas e as diversas formas de percepção

⬛ 18. A empresa, sua metanarrativa e mediadores credíveis

⬛ 19. Empresas e as más notícias

⬛ 20. Produção de notícias e áreas de relacionamentos

⬛ CONSIDERAÇÃO FINAL

⬛ NOTAS

⬛ REFERÊNCIAS

OS AUTORES

Paulo Nassar

DIRETOR-PRESIDENTE da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje); professor titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP); doutor e mestre pela ECA-USP. É coordenador do Grupo de Estudos de Novas Narrativas (GENN), da ECA-USP; pesquisador orientador de mestrado e doutorado (PPGCOM ECA-USP); pesquisador da British Academy (University of Liverpool) – 2016-2017. Entre outras premiações, recebeu o Atlas Award, concedido pela Public Relations Society of America (PRSA, Estados Unidos), por contribuições às práticas de relações públicas, e o prêmio Comunicador do Ano (Trajetória de Vida), concedido pela FundaCom (Espanha). É coautor dos livros: Communicating Causes: Strategic Public Relations for the Non-profit Sector (Routledge, Reino Unido, 2018); The Handbook of Financial Communication and Investor Relation (Wiley-Blackwell, Nova Jersey, 2018); O que É Comunicação Empresarial (Brasiliense, 1995); e Narrativas Mediáticas e Comunicação – Construção da Memória como Processo de Identidade Organizacional (Coimbra University Press, Portugal, 2018).

Carlos Parente

GRADUADO EM ADMINISTRAÇÃO de Empresas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com MBA em Marketing pela Universidade de São Paulo (USP). Tem liderado e participado de importantes processos de relações institucionais e governamentais, comunicação estratégica, marketing, branding e gestão de crise em empresas nacionais e multinacionais (Unibanco, Banco ABN AMRO Real, Avon, Alpargatas, Camargo Correa e Braskem). É professor convidado de Marketing e Comunicação no curso de pós-graduação da Fundação Getulio Vargas (FGV) e coordenador/professor do Curso Avançado de Relações Institucionais e Governamentais da Aberje. Articulista e autor dos livros de comunicação empresarial Obrigado, Van Gogh (Editora Peirópolis, 2007) e Comunicação Além do Briefing (Editora Lazuli, 2012).

PREFÁCIO

Por uma comunicação convergente

Murillo de Aragão

JÁ NA ABERTURA DESTE LIVRO, uma afirmação surge como epifania: Empresas são histórias, e delas se alimentam para se manter vivas na memória da sociedade, dos mercados e das redes de públicos. Tal fato – inconteste – parece ser do desconhecimento de muitos que fundam e administram empresas.

Empresas são narrativas que se realizam na oferta de produtos e serviços. Em sendo narrativas, a comunicação é essencial. Parece óbvio, mas não é. Ao pensar em comunicação, muitos olham apenas para a comunicação social. Mas a comunicação diz respeito também às relações entre a empresa e seus vários públicos das esferas pública e privada, tanto no aspecto comercial quanto no de relacionamento com fornecedores e autoridades.

A narrativa da empresa se apresenta em múltiplos campos e de múltiplas formas – desde a realização