Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

PSICODRAMA PEDAGÓGICO: DA PESQUISA À INTERVENÇÃO
PSICODRAMA PEDAGÓGICO: DA PESQUISA À INTERVENÇÃO
PSICODRAMA PEDAGÓGICO: DA PESQUISA À INTERVENÇÃO
E-book210 páginas2 horas

PSICODRAMA PEDAGÓGICO: DA PESQUISA À INTERVENÇÃO

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

As dificuldades de aprendizagem provocam inúmeras defasagens no desenvolvimento de crianças. A autora enfatiza a urgência do olhar psicodramático para sala de aula. Ações lúdicas e jogos dramáticos de interação atuam no sentido de desenvolver papéis sociais de alunos. O Psicodrama Pedagógico oferece acolhimento minimizando as perdas que envolvem os sujeitos com queixas escolares. A metodologia psicodramática possibilita enxergar-se e refletir. O acionamento da espontaneidade possibilita entrar em contato com as questões que fragilizam e desmerecem a autonomia. Um outro olhar pode ser desenvolvido sobre a mesma situação se houver um mediador direcionando, sugerindo caminhos possíveis [...] é jogar-brincar organizado, que não é regulamentado. Tal organização não aparece antes, mas durante o Psicodramatizar (FERNÁNDEZ, 2010, p.69). O Psicodrama Pedagógico, utilizado no contexto escolar a proposta sócio- educacional inclusiva de ação imediata. As teorias mediadas com ações práticas de apresentações ou simulações dramatizadas pelos alunos, que segundo também é observado nas leituras em psicopedagogia, são os sujeitos da aprendizagem, independente do espaço social ou escolar que estejam ocupando.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de out. de 2020
ISBN9788594850980
PSICODRAMA PEDAGÓGICO: DA PESQUISA À INTERVENÇÃO

Leia mais títulos de Silvana Monteiro Gondim

Relacionado a PSICODRAMA PEDAGÓGICO

Ebooks relacionados

Métodos e Materiais de Ensino para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de PSICODRAMA PEDAGÓGICO

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    PSICODRAMA PEDAGÓGICO - Silvana Monteiro Gondim

    Sumário

    Capa

    Conselho Editorial:

    Ficha Catalográfica

    Ficha Técnica

    PREFÁCIO

    INTRODUÇÃO

    PARTE I – DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

    PARTE II - PSICOPEDAGOGIA, PSICODRAMA E PSICODRAMA PEDAGÓGICO

    PARTE III – PSICODRAMA PEDAGÓGICO: PESQUISA-INTERVENÇÃO COM CRIANÇAS COM QUEIXA ESCOLAR

    DAS POSSÍVEIS CONSIDERAÇÕES FINAIS

    REFERÊNCIAS

    CURRÍCULO DA AUTORA

    Silvana Monteiro Gondim

    PSICODRAMA PEDAGÓGICO:

    DA PESQUISA À INTERVENÇÃO

    São Paulo | Brasil | Outubro 2020

    1ª Edição Epub

    Big Time Editora Ltda.

    Rua Planta da Sorte, 68 – Itaquera

    São Paulo – SP – CEP 08235-010

    Fones: (11) 2057-1496 | (11) 96573-6476

    Email: editorial@bigtimeeditora.com.br

    Site: www.bigtimeeditora.com.br

    Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos. Vedada a memorização e/ou a recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte desta obra em qualquer sistema de processamento de dados. Essas proibições aplicam-se também às características gráficas da obra e à sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos do Código Penal), com pena de prisão e multa, busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei 9.610, de 19.02.1998, Lei dos Direitos Autorais).

    Conselho Editorial:

    Coordenadora:

    Ana Maria Haddad Baptista (coordenadora)

    Mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica. Pós-doutoramento em História da Ciência pela Universidade de Lisboa e PUC/SP onde se aposentou. Possui dezenas de livros, incluindo organizações, publicados no Brasil e no estrangeiro. Atualmente é professora e pesquisadora da Universidade Nove de Julho dos programas stricto sensu em Educação e do curso de Letras. Colunista mensal, desde 1998, da revista (impressa) Filosofia (Editora Escala).

    Integrantes do Conselho

    Abreu Praxe

    Poeta angolano, licenciado pelo Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED), Luanda, onde trabalha como professor de literatura. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP. Membro da União dos Escritores Angolanos. Possui diversas obras publicadas (poesia) em diversos países.

    Carminda Mendes André

    Pesquisadora de arte contemporânea em espaços públicos e possíveis interfaces com o ensino das artes em espaços formais e não formais. Bacharel em Teatro pela Universidade de São Paulo (1989), Mestre em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1997), Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (2007); Pós-Doutora pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (2010). Pesquisadora e Docente colaboradora do Programa de Pós Graduação em Arte do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista – UNESP. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Performatividades e Pedagogias Cnpq.

    Catarina Justus Fischer

    Professora de técnica vocal. Pós-doutoramento em Educação pela Universidade Nove de Julho, doutora em História da Ciência pela PUC/SP, mestra em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Bacharel em Canto Erudito pela Faculdade de Música Santa Marcelina. Possui dezenas de publicações, assim como inúmeras produções artísticas.

    Edson Soares Martins

    Possui graduação, mestrado e doutorado em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (PPGL). Concluiu estágio pós-doutoral junto ao PROLING-UFPB. Atualmente é Professor Associado (Referência O) de Literatura Brasileira, na Universidade Regional do Cariri (URCA) e professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Letras, na mesma IES. Tem experiência na área de Literatura, com ênfase em Literatura Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura brasileira, poesia, narrativa moderna e contemporânea, romances de Clarice Lispector e Osman Lins e psicanálise. Editor-geral de Macabéa – Revista Eletrônica do Netlli.

    Flavia Iuspa

    Diretora e professora de programas internacionais e iniciativas do Departamento de Pós-Graduação em Ensino e Aprendizagem da Florida International University (FIU). Doutora em Educação, com foco em currículo e instrução. Possui MBA em Negócios Internacionais e especialização em Educação Internacional e Intercultural pela Florida International University (FIU). Suas áreas de pesquisa incluem: internacionalização de instituições de ensino superior, desenvolvimento de perspectivas globais em professores e alunos (Global Citizenship Education) e política de currículo.

    Lucia Santaella

    Graduada em Letras Português e Inglês. Professora titular no programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUCSP, com doutoramento em Teoria Literária na PUCSP em 1973 e Livre-Docência em Ciências da Comunicação na ECA/USP em 1993. Atuou como professora em diversas universidades estrangeiras. Coordenadora da Pós-graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, Diretora do CIMID, Centro de Investigação em Mídias Digitais e Coordenadora do Centro de Estudos Peirceanos, na PUCSP. Possui mais de 50 livros publicados.

    Márcia Fusaro

    Doutora em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e Mestra em História da Ciência (PUC-SP). Professora e pesquisadora do Programa Stricto Sensu em Gestão e Práticas Educacionais (PROGEPE) e da licenciatura em Letras da Universidade Nove de Julho. Líder do grupo de pesquisa Artes Tecnológicas Aplicadas à Educação (UNINOVE/CNPq). Membro dos grupos de pesquisa Transobjeto e Palavra e Imagem em Pensamento (PUC-SP/CNPq) e do Centro Interdisciplinar de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CICTSUL) da Universidade de Lisboa. Autora e organizadora de diversas obras.

    Márcia Pessoa Dal Bello

    Doutora em Educação pelo PPGEDU/FACED/UFRGS. Mestre em Educação pelo PPGEDU/UNISINOS. Especialista em Psicopedagogia/ULBRA. Graduada em Pedagogia, com Habilitação em Supervisão Escolar, pela Universidade Mackenzie/SP. Coordenadora de Ensino na Fundação Municipal de Artes de Montenegro/FUNDARTE. Pesquisadora e membro do Grupo de Pesquisa Estudos em Educação Teatro e Performance-GETEPE/PPGEDU/FACED/POS.

    Montserrat Villar González

    Poetisa e crítica literária. Licenciada em Filologia espanhola e Filologia Portuguesa. Máster em ensino de espanhol como língua estrangeira. Doutoranda da Universidade de Salamanca. Tem vários livros publicados de materiais didáticos tanto de português como de espanhol. Possui vários livros de poesia publicados no Brasil, Portugal e na Espanha.

    José Eustáquio Romão

    José Eustáquio Romão nasceu biologicamente em Patrocínio, MG – a mãe o garante; cartorialmente, nasceu em Patos de Minas – era desejo do pai que aí tivesse nascido quando o registrou; e, culturalmente, foi gerado em Juiz de Fora e São Paulo, onde, respectivamente, graduou-se em História (Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF) e doutorou-se em Educação (Universidade de São Paulo – USP). É diretor e professor do Programa de Pós-Graduação em Educação (Doutorado e Mestrado), da Universidade Nove de Julho (PPGE-UNINOVE); diretor fundador do Instituto Paulo Freire e Secretário Geral do Conselho Mundial de Institutos Paulo Freire. É professor visitante de várias universidades estrangeiras nos Estados Unidos, Europa e América Latina. Tem larga experiência em administração escolar: Secretário da Educação de Juiz de Fora (1983-1988) e Pró-Reitor de Ensino e Pesquisa da UFJF (1994-1997). Pesquisa a vida e a obra de Paulo Freire, tendo publicado vários livros, dentre os quais, Avaliação dialógica (1998), Dialética da diferença (2000) e Pedagogia dialógica (2002), e mais de uma centena de capítulos de livros e artigos no Brasil e no exterior.

    Ubiratan D’Ambrosio

    Matemático e professor emérito da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), reconhecido mundialmente pela comunidade acadêmica por seus estudos na área de Etnomatemática, campo científico que discute sobre o ensino tradicional da matemática e como o conhecimento pode ser aplicado em diferentes contextos culturais. Ele foi laureado em 2001 pela Comissão Internacional de História da Matemática com o Prêmio Kenneth O. May por contribuições à História da Matemática e também ganhou em 2005 a medalha Felix Klein, pela Comissão Internacional de Instrução Matemática, por conta de suas contribuições no campo da educação matemática.

    Vanessa Beatriz Bortulucce

    Historiadora da imagem, da arte e da cultura. Graduada em História pela Universidade Estadual de Campinas (1997), Mestra em História da Arte e da Cultura pela Universidade Estadual de Campinas (2000) e Doutora em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Possui Pós-doutorado pelo Departamento de Letras Modernas da FFLCH-USP. Atualmente é docente nas seguintes instituições: Centro Universitário Assunção (UNIFAI), Universidade São Judas Tadeu e Museu de Arte Sacra de São Paulo. Tem experiência na área de História da Arte, atuando principalmente nas áreas da cultura do século XX: Arte Moderna, Arte Contemporânea, Futurismo Italiano, Umberto Boccioni, arte e política.

    Ficha Catalográfica

    Ficha Técnica

    Projeto gráfico: Big Time Editora | Diagramação: Marcello Mendonça Cavalheiro | Capa: Antonio Marcos Cavalheiro| Revisão: Autor

    Dedico este livro ao meu marido José, aos meus filhos Simone, Lilian, José Filho e Henrique e à minha neta Isabella por terem compreendido minha ausência durante as leituras e a escrita para a elaboração deste texto.

    PREFÁCIO

    Por uma breve trajetória

    Minha trajetória como educadora não se iniciou no momento da conclusão do curso de Pedagogia, mas ao longo da minha vida pessoal na convivência familiar e profissional. Desde pequena, os livros me fascinavam e minha primeira professora fez despertar ainda mais o meu interesse pela leitura, pois ela utilizava os livros de histórias infantis diariamente e sempre pedia para que todas as crianças fizessem a releitura da história e aproveitava para direcionar a atividade do dia. Lembro-me como essa atividade era agradável para mim.

    A fase entre a infância e a adolescência foi muito influenciada por leituras de almanaques e gibis da época. Costumava frequentar uma banca de jornal perto de nossa residência e negociava com o proprietário a compra e a devolução das revistinhas, trocando por números novos e de valores inferiores, só para conseguir nova leitura. Estas leituras, além de divertidas, serviram de conteúdo para ampliar meu vocabulário e para brincadeiras onde eu era a professora e os livros oferecidos na minha escola, eram os tais gibis, os alunos, meus amigos da vizinhança.

    Pensar em ser professora me encantava, porém estava distante de mim cursar o Ensino Superior, uma vez que não tinha condições financeiras para tal e os estudos eram vistos pelos meus pais muito mais como obrigação e formação para o trabalho do que para qualquer escolha de carreira.

    Sempre estudei em escolas públicas, comecei a trabalhar na adolescência no comércio local, segui esta trajetória por algum tempo mantendo o desejo de ser professora. Dessa forma, auxiliava meus colegas em sala de aula durante todo o período escolar.

    Como a vida nem sempre segue os caminhos por nós sonhados, minha carreira profissional se deu no setor administrativo. Embora não estivesse atuando diretamente em escolas ou algo semelhante, percebo que tive várias experiências como educadora em espaços não formais de educação. Durante seis anos atuei ativamente na Federação de Bandeirantes do Brasil (FBB), denominada Movimento Bandeirante (meus filhos faziam parte deste grupo de atividades sociais) que propunha ações de cidadania e formação de conceitos morais e cívicos a respeito da sociedade e da natureza, colocando a criança como centro ativo e participativo deste espaço apontando a responsabilidade, direitos e deveres de cada um. Ministrava palestras e jogos dinâmicos, como também realizava campanhas para coleta de roupas e visitava escolas e asilos.

    Nesse percurso, aprendi que a educação não ocorre somente na escola formal e que o educador pode ser qualquer pessoa que se disponha a ensinar desde que tenha conhecimento das propostas que serão desenvolvidas. Também aprendi que quando o outro, criança ou adulto se envolvem nas ações do cotidiano e da comunidade, o interesse em realizar algo em prol do bem-estar alheio é muito maior.

    Em função dessa trajetória na educação não formal busquei, como carreira definitiva, o magistério, que, aliás, sempre foi meu desejo desde a infância como citei anteriormente. Além disso, tenho duas filhas egressas do curso de Pedagogia, o qual eu era grande incentivadora apoiando-as e, com elas estudava vários teóricos da educação, fato este que me levou a entender o cotidiano do qual fazia parte e me apaixonar ainda mais pela área da educação.

    No ano de 2008, ingressei no curso de Pedagogia na Universidade Nove de Julho (UNINOVE), e durante minha formação, certifiquei-me sobre o que observei anteriormente nos espaços em que atuei, ou seja, que nem todas as crianças aprendiam da mesma maneira e ao mesmo tempo. Isso acontecia também entre os adultos matriculados, pois nem todas as pessoas têm interesse em aprofundar leituras, ou conhecer maiores obras literárias, e aqueles alunos que se destacavam nesta atividade eram os que se podia observar maior conhecimento e compreensão de conceitos trabalhados, alguns que já tinham sido vistos no curso do ensino médio. Gostar de ler, ou ter este hábito, propõe uma maior flexibilidade e compreensão de contextos e conteúdos. Quando iniciei o estágio obrigatório no ensino fundamental fiquei surpresa ao observar o grande número de alunos do 5º ano que não sabiam ler e escrever. Em função disso, busquei participar de um curso de Mediadores de Leitura que orientava como introduzir o livro de histórias para crianças

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1