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Tchau, papai!: Drama/horror/Existencial
Tchau, papai!: Drama/horror/Existencial
Tchau, papai!: Drama/horror/Existencial
E-book41 páginas31 minutos

Tchau, papai!: Drama/horror/Existencial

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Sobre este e-book

O policial Rubão sempre foi um servidor público esforçado que, como tantos outros policiais honestos que trabalham na corporação militar, luta para conquistar seu lugarzinho ao sol. Mas aconteceu que depois de tanto tempo vivenciando aquela rotina de ter que enfrentar coisas tão pesadas e às vezes sem solução, sua personalidade antes calma e pacata, certo dia acaba se transformando completamente.
IdiomaPortuguês
EditoraM-Y Books
Data de lançamento8 de jul. de 2021
ISBN9781526046666
Tchau, papai!: Drama/horror/Existencial
Autor

Gláucio Imada Tamura

Gláucio Imada Tamura é um escritor nipo-brasileiro que se dedica a escrever contos de drama, horror, terror, suspense e mistério, às vezes somando-se com boas doses de humor. Quanto à narrativa, tem como principal inspiração as experiências que viveu na infância e adolescência, também confissões que ouviu de amigos, sem contar a influência dos milhares de livros que leu e as centenas de filmes que já assistiu com sua família. È autor dos seguintes contos: “Quem vai ficar com a p*rra do VHS?!”, “Pesadelo”, “Mistério na Chácara 21”, “Período Fértil”, entre outros.

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    Tchau, papai! - Gláucio Imada Tamura

    cover.png

    Atenção!

    Pode haver na narrativa deste livro; conflitos familiares, palavras obscenas, violência exacerbada, sarcasmo, etc. Caso você sinta alguma aversão a estes temas, o recomendável é não continuar...

    Tchau, papai!

    Rubão ergueu a palma grossa da sua mão, e em seguida a desceu com toda sua força sobre o rosto suave da esposa Elizabeth. Plaft!, foi o barulho que estalou com vontade, e a seguir, ricocheteou tímido pelos quatro cantos da pequena cozinha. Oswaldinho, o raquítico filho de cinco anos do casal, que até então assistia Bom dia e Companhia na sala, com o vozerio que se seguiu na cozinha veio correndo pra acudir a mãe. Depois, enroscado na sua saia, permaneceu imóvel entremeio os dois, enquanto ouvia o pai estrebuchar grossas salivas aos quatros ventos:

    — SUA ANTA DO CARALHO! QUANTAS FORAM ÀS VEZES QUE TE FALEI PARA ECONOMIZAR NO PÓ DE CAFÉ, PORRA! TÁ ACHANDO QUE DINHEIRO DÁ EM ÁRVORE É?

    Com o rosto inchando-se, Elizabeth meio que ensaiou um choro, mas logo o engoliu por causa do filho que a encarava com os olhinhos amendoados lá debaixo. Depois de acariciar os cabelos do filho, que por sinal não entendera nada do que se passava ali, ela meio que ensaiou uma desculpa.

    — Me desculpe amor, — ela disse, tentando suavizar o ardido da pele com passadas de mão — prometo que vou fazer o pó durar mais tempo.

    — Promessas, promessas e promessas! — Ridicularizou Rubão — É só isso que sabe fazer, dona Elizabeth?! Prometer coisas? Olha, — ele disse apontando o dedo pra Oswaldinho — ele está crescendo. Ele está vendo tudo o que você está aprontando. Tem certeza que vai continuar dando este péssimo exemplo pro seu filho?

    A mulher até que ensaiou retorquir: Mas o dinheiro que você me dá para as despesas de casa tem sido pouco, mas logo desistiu por que o avermelhado da fúria estampada no rosto do marido nem dera sinal que iria se esvair.

    — Vou te avisar só mais esta vez, mulher! — Rubão tornou a implicar — Vê se economiza nos mantimentos, ou vou te devolver pra sua mãe! Eu que não vou ficar bancando mulher gastadeira em casa...

    Depois de fazer outras chantagens até piores do que esta; Rubão foi para o banheiro tomar seu banho e vestiu a farda da polícia, afinal, o expediente de trabalho estava prestes a iniciar. Logo o policial Eustáquio estacionou a viatura no seu portão e apitou a sirene.

    — E aí, Rubão?

    — E aí, Eustáquio.

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