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Meia-noite em Nápoles
Meia-noite em Nápoles
Meia-noite em Nápoles
E-book30 páginas22 minutos

Meia-noite em Nápoles

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Sobre este e-book

Segunda publicação da série Narrativas Curtas, Lucas Daniel Tomáz de Aquino traz consigo um drama de 'guerra na neve' que está prestes a começar. Ou não. Aqui a saudade do passado em São Paulo ,como jovem comum dos anos 1940, se mistura ao futuro vivido entre a rotina militar até o ápice em bar clandestino de Nápoles recheado de inimigos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de dez. de 2019
ISBN9781526017055
Meia-noite em Nápoles
Autor

Lucas Daniel Tomáz de Aquino

Lucas Daniel Tomáz de Aquino nasceu em Brasília em 1986 é escritor e músico. Publicou 'The synthwave concert' (2019), álbum com influência dos anos 1980. 'Lâmpada diurna' (contos, 2020) será seu primeiro livro em papel.

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    Meia-noite em Nápoles - Lucas Daniel Tomáz de Aquino

    imagemimagem

    EDITORIAL TESTAMENTO GEOMÉTRICO █ NARRATIVAS CURTAS

    Meia-noite em Nápoles

    LUCAS DANIEL TOMÁZ DE AQUINO

    Editorial TESTAMENTO

    GEOMÉTRICO

    Brasília, primavera de 2019

    imagem

    Copyright © Lucas Daniel Tomáz de Aquino Contos, 1ª ed., novembro de 2019

    COLEÇÃO NARRATIVAS CURTAS

    Coordenação editorial: Lucas Daniel Tomáz Capa e edição: Leonardo Garcia Revisão: Lucas Soares Projeto gráfico: Lucas Daniel Tomáz Colaboração: Alessandra Li

    EDITORIAL

    TESTAMENTO

    GEOMÉTRICO

    fb.com/testamentogeometrico

    Naquela manhã, ao partir do cais do porto do Rio de Janeiro, Pietro Croce ouviu que os soldados da FAB, ao contrário dele e de seus colegas de Exército, iriam receber treinamento militar nas bases americanas em Nova York e foi assim que ele foi fisgado por uma ponta de inveja. Sentiu isso durante o amanhecer, ao embarcar no USS General Mann da Marinha dos Estados Unidos, um dinossauro de cascos escuros como a noite e de chaminés que assemelhavam-se a chifres de um animal pré-histórico.

    O compartimento em que Pietro Croce estava era todo fechado, de modo que não se podia ver nada do lado de fora e ele dormiu em cima de um saco de grãos tipo C, ao som da água do mar chicoteando a quilha do navio, encostado em alguns companheiros que o imitavam como se fossem eles uma porção de peças de dominó espalhadas por uma criança.

    Acordou com o murmúrio do oceano e a conversa de uns compatriotas falando sobre o futebol paulista, matracando sobre as jogadas plásticas de Rubén Barrios, vindo do Boca Juniors, e a bicicleta do Diamante Negro.

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