Um prato de ódio
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Um prato de ódio - Maxwell Santos
Copyleft 2020 Maxwell dos Santos
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Responsabilidade Editorial, Revisão Final, Diagramação do Miolo e Capa | Maxwell dos Santos
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP),
Ficha Catalográfica feita pelo autor
Para todas as crianças e adolescentes vítimas do racismo estrutural.
Lavar as mãos do conflito entre os poderosos e os impotentes significa ficar do lado dos poderosos, não ser neutro. O educador tem o dever de não ser neutro.
Paulo Freire (1921-1997)
A par das aparências
Por Wagner Silva Gomes
Com capítulos que desfecham em compromisso com os direitos humanos, a assistência social e o humanismo que, o autor nos alerta, tem que atravessar os primeiros, mas que depende de um olhar subjetivo sem vícios para o politicamente incorreto e muitas das vezes para o politicamente correto. É com esse olhar que o escritor Maxwell dos Santos nos mostra nessa novela como chegar de igual em uma cidadania desigual.
Tudo depende, leitor, da parábola mental que, embora em linha real, depende dos desvios hegemônicos da cultura branca, eurocêntrica, estadunidense, que nos mostra consumo em vez de resiliência, aparência em vez de parencia, e assim nos torna apar, isto é, não dado ao próximo, que ainda assim existe, ilusoriamente, quando o próximo não fecha no que há de diferença, nos mostrando a aparência de um espelho social vicioso.
Os capítulos dessa novela do Maxwell em Um prato de ódio trazem uma literalidade do socialmente posto em uma narrativa cotidiana que nas voltas do que se passa na cabeça de um segurança, na cabeça de uma modelo de classe média, nos chocam, bastando uma metáfora para provocar o encontro, parábola até o garoto de rua esfomeado, vendedor de sinal (alerta maior). O cotidiano da moça de classe média foi tão formidável, politicamente correto.
Mas o do segurança faltou. Quem era o segurança? Quais eram as regras subentendidas dos perfis proibidos de frequentar o restaurante onde o menino convidado pela modelo jantou? O segurança não soube subentender quando o que valia mais eram as aparências dos apares que apesar de próximos a ele, não fechavam com ele em um princípio ético.
Este, que tanto falta aos brasileiros, vai nos colocando em choque toda vez que aproxima aparências e vivências em torno do prato de ódio. Os personagens vão sendo esmiuçados, do que foi mostrado a vivência é dado em outro conto a aparência, e assim por diante. O garoto esfomeado? Tem uma história de mesmo subentendido ético, com a diferença que agora foi varrida pra debaixo do tapete da justiça.
Ali não tinha segurança pra culpar porque o que tinha era um juiz. Outra aparência colocada na mesa diante do prato de ódio. E colocar um juiz, perante um prato de ódio é como perguntar: Quem matou Malcolm-X, quem matou Marielle Franco?
Como se as histórias