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O Irmão Gêmeo do Falecido
O Irmão Gêmeo do Falecido
O Irmão Gêmeo do Falecido
E-book120 páginas1 hora

O Irmão Gêmeo do Falecido

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Sobre este e-book

As narrativas deste livro não têm nenhum compromisso histórico ou geográfico. Assim sendo qualquer semelhança com a realidade será mera coincidência. É uma novela de dezenove capítulos que tem o senário na região gaúcha de Santa Maria no Rio Grande do Sul. São narrativas emocionantes e ótimas para deixar a leitura mais inspiradora. O bom e que foi um jeito especial de mostrar uma releitura de um livro meu já publicado. O Irmão Gêmeo do Falecido que foi publicado pela primeira vez 1995. A segunda edição foi em 2001, ambas com apenas 24 páginas. Posteriormente em 2006 a 3ª edição do livro saiu com 35 páginas.Esta é uma versão ampliada apresenta outras aventuras em Rincão dos Feios e Arroio do Só, Boca do Monte e região. Os personagens dessa narrativa têm personalidades um pouco diferentes, fazendo dessa uma leitura bem especial.Cada um dos capitulo tem um subtítulo desde o primeiro até o ultimo. Um espantalho revoltado que reage as agressões de um colono que insiste em culpa-lo por não ter espantado um suposto ladrão de milho verde. Posteriormente o suspeito tenta atribuir um saco cheinho de milho verde a uma capivara, dizendo que o tal saco de milho verde só pode ser da capivara.A sombra do ipê amarelo uma caravana faz um pernoite, o guia da caravana conta o causo de um gaúcho que chantageia um garçom em clube de baile do sul.Narrativas como a do joelho do tempo de um matuto que fazia previsões infalíveis, e também a situação constrangedora de uma história mal contada.O homem do saco, o inspetor de quarteirão, chimarrão de ontem. Um idealismo inoportuno causa um longo debate e uma importante reunião, depois da reunião, um velório. O capelão e seu irmão. Os capítulos finais fazem referências a um plebiscito e referendo e missa de sétimo dia e o irmão gêmeo do falecido.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de jan. de 2021
ISBN9781526034137
O Irmão Gêmeo do Falecido
Autor

Carlos Casturino Rodrigues

Carlos Casturino Rodrigues É paranaense nascido em 1958 em Tibagi. Escritor ator e dramaturgo atuou em vários grupos teatrais é autor de algumas peças de teatro. Tem alguns livros publicados. residente em Curitiba desde a década de 80. Foi ferroviário federal na RFFSA aprovado em concurso em 1983, trabalhando como arquivista. Posteriormente funcionário público municipal na Fundação Cultural de Curitiba aprovado em concurso em 1992, trabalhando como agente cultural em multimídia e literatura até os dias atuais.

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    O Irmão Gêmeo do Falecido - Carlos Casturino Rodrigues

    As narrativas deste livro não têm nenhum compromisso histórico ou geográfico. Assim sendo qualquer semelhança com a realidade será mera coincidência.

    São narrativas emocionantes e ótimas para deixar a leitura mais inspiradora. O bom e que foi um jeito especial de mostrar uma releitura de um livro meu já publicado. O Irmão Gêmeo do Falecidoque foi publicado pela primeira vez 1995. A segunda edição foi em 2001, ambas com apenas 24 páginas. Posteriormente em 2006 a 3ª edição do livro saiu com 35 páginas.

    Esta é uma versão ampliada apresenta outras aventuras em Rincão dos Feios e Arroio do Só, Boca do Monte e região. Os personagens dessa narrativa têm personalidades um pouco diferentes, fazendo dessa uma leitura bem especial.

    Cada um dos capitulo tem um subtítulo desde o primeiro até o ultimo. Um espantalho revoltado que reage as agressões de um colono que insiste em culpa-lo por não ter espantado um suposto ladrão de milho verde. Posteriormente o suspeito tenta atribuir um saco cheinho de milho verde a uma capivara, dizendo que o tal saco de milho verde só pode ser da capivara.

    A sombra do ipê amarelo uma caravana faz um pernoite, o guia da caravana conta o causo de um gaúcho que chantageia um garçom em clube de baile do sul.

    Narrativas como a do joelho do tempo de um matuto que fazia previsões infalíveis, e também a situação constrangedora de uma história mal contada.

    O homem do saco, o inspetor de quarteirão, chimarrão de ontem. Um idealismo inoportuno causa um longo debate e uma importante reunião, depois da reunião, um velório. O capelao e seu irmao. Os capítulos finais fazem referências a um plebiscito e referendo e missa de sétimo dia e o irmão gêmeo do falecido.

    CAPITULO UM

    Ladeado por gigantescas e belas arvores e uma cerrada vegetação, havia ali um lindo campo verdejante sob um céu azul e límpido. Que brilhava ao sol nas manhãs de setembro, e aquela arrebatadora beleza não se desfazia durante as noites.

    Era um grande milharal, e já estava no ponto de milho-verde. Aquela roça de milho pertencia a um colono chamado Sebastião. Ele era um arrendatário, o seu milharal se avizinhava com outras plantações... tais como feijão, melancia, pepino, batatinha e outras lavouras. Eram vários arrendatários vizinhos de um mesmo imóvel. Quase todos os colonos daquela área, arrendatários ou não, moravam nas imediações.

    Aquele campo verdejante, era de encher os olhos, e exclusivamente nas noites de lua adquiria um ar de mistério. Quase no centro daquele milharal estava um espantalho, a sua finalidade seria espantar os pássaros e outros animais predadores, colocaram nele uma capa vermelha que chacoalhava ao vento fazendo um barulho que afugentava os pássaros e outros bichos. Aquilo funcionou por algum tempo, até certo ponto, quando a beleza das lindas bonecas loiras deixavam de ser. E se tornavam espigas mais robustas e davam lugar ao milho-verde propriamente dito. Foi quando o Sebastião percebeu que a sua plantação estava exposta a uma certa vulnerabilidade.

    Provavelmente aquele milharal estaria sendo atacado por alguma capivara. Ou quem sabe estaria despertando a cobiça de algum fazedor de pamonhas. Os vestígios eram bem visíveis e o deixou muito irritado, sem saber o que fazer, ele direcionou toda a sua zanga contra o pobre espantalho.

    – Este espantalho inútil, já não está servindo mais para nada! De repente eu percebo que tenho sócios! Então para que me serve um traste destes? Porcaria de espantalho?

    E num ato de grande fúria, o colono derrubou o espantalho no chão, e xingando mais um pouco.

    – Coisa imprestável... tenho que fazer alguma coisa! Mais o que eu devo fazer?

    Em seguida ele parou para refletir. Mas como já era bem tarde, acabou decidindo que seria melhor voltar para casa e deixar qualquer decisão para o dia seguinte.

    Sebastião saiu dali muito pensativo, sobre aquele problema que ele teria que resolver. Ao sair ainda chutou mais uma vez o espantalho.

    A caminho de casa ele continuou ponderando os fatos. Avaliou assim... poderia ser uma capivara ou talvez um outro animal qualquer. Poderia também ser algum ladrão de milho-verde?

    – Preciso ser prudente! E agir com sabedoria para tomar a decisão acertada.

    Sebastião concluiu que conforme o problema deveria ser a solução do mesmo. Como ele ainda não tinha certeza alguma, também não quis dizer nada a ninguém. Ele pensou um pouco e simplesmente foi para casa descansar.

    Naquela noite ele teve um pesadelo horrível. Mal acabou de adormecer e o espantalho agredido por ele veio assombra-lo. Ou melhor dizendo ele, Sebastião foi transportado em sonho até o centro do milharal, estava diante do espantalho quando este acabava de adquirir vida própria.

    – Estou aqui espetado, a guardar o que não é meu e nem me pagam coisa alguma.

    Diante daquilo, o colono ficou assombrado... olhando para o espantalho ele pensou... eu devo estar ficando louco ou este espantalho ganhou vida?

    – É com você mesmo que estou falando! Seu mal-agradecido! Mal caráter...

    E continuou lhe xingando, Sebastião até aquele momento ainda permanecia em silencio, e se recusava a acreditar no que via e ouvia.

    – Não pode ser! Estou mesmo ficando louco ou este espantalho ganhou vida?

    O espantalho revoltado com o colono pela agressão sofrida, continuou com os seus insultos e lamentações.

    – Até os pardais caçoam de mim. Eu vou é despregar-me daqui agora mesmo.

    Esbravejando ele se despregou de onde estava e saltou para o chão, fez uma investida furiosa para cima do Sebastião, que fugiu correndo e apavorado. Aquele espantalho que agora tinha adquirido vida e experimentava seus movimentos e as suas emoções.

    Cadê o valentão agora? Espere aí que vou te mostra quem é um traste e coisa imprestável.

    Parecia ter contraído um grande ódio daquele colono que para ele não passava de um ingrato...

    O espantalho correu desengonçadamente atrás de Sebastião por alguns metros e logo parou. Pareceu cansar-se facilmente. Entretanto o seu vocabulário de xingamento era extenso e dizia vários palavrões.

    – Venha aqui seu covarde! Porque você não me enfrenta agora?

    Depois o espantalho seguiu noutra direção, atravessou o milharal e foi dar na estrada. Sebastião ao se recuperar daquele susto, o seguiu de longe com muito receio. Observou que a princípio aquele ser estranho andava com dificuldade, tinha as pernas trôpegas, mas em compensação, podia mover os seus braços. Gesticulava e xingava e de vez em quando olhava para traz e o encarava com muito ódio.

    Sebastião se detinha assustado, mas quando o espantalho seguia em sua caminhada, ele continuava a segui-lo. Num dado momento o espantalho parou e encarando-o com muita raiva, pegou um pedaço de pau, na beira da estrada e se voltou furioso contra ele.

    O colono

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