Aurora selvagem
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Sobre este e-book
SOBRE A AUTORA
"Sou a mulher que busquei ser, procurei minhas próprias verdades, procurei meu corpo, procurei minha essência. Sou a mulher que me salvou dos próprios abismos. Estudei a terra e os astros na Geografia, estudei as memórias coletivas nos museus, estudei meditação e yoga. Hoje trago tudo isso em minhas poesias. Aos 35 anos descobri que meu equilíbrio é ser muitas e que estar inteira exige coragem."
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Poesia para você
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Aurora selvagem - Stélia Castro
Aos inquietos.
Renova-te.
Renasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos, para verem mais.
Multiplica os teus braços para semeares tudo.
Destrói os olhos que tiverem visto.
Cria outros, para as visões novas.
Destrói os braços que tiverem semeado,
Para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro.
Mas sempre alto.
Sempre longe.
E dentro de tudo.
Cecília Meireles
Rosinha do Beco
(em memória)
Homem de dia
Mulher de noite
A do corpo retalhado
maldito
malcriado
Trans-bordei meu corpo sem moldes
Trans-passei o macho
e a fêmea em mim
Me con-figurei
sem cenários
sem pressa
Bordei minha pele
meu cabelo
minhas coxas
minha vagina
minhas axilas
Eu trans-bordei
–
Se cala, te humilham
Se doce, te abusam
Se ama, te comem
Se paciência, te torturam
Se luta, te iludem
A humanidade busca deus no coração
Uso óculos
Aprendi a socializar meu rosto
Aprendi a socializar minhas ideias
Retraí um pouco a revolta
Segurei algumas verdades
Tornei-me alegre
Descobri a importância
de ser civilizada em terras
de fome e de guerra
Era uma estratégia
Corrigi os medos em uma
coragem sem fundamento
Talvez eu seja 25% do que sou
do que penso e do que sinto
Tudo isso junto
Outros 25% eu penso no outro
Penso em deixar espaço ao outro
(Eu também busco deus no coração)
15% eu erro tentando
15% faço pelos outros
Tirando o que