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Uma Aposta Muito Perversa: Série “Uma Valsa com um Patife”, Livro V, #5
Uma Aposta Muito Perversa: Série “Uma Valsa com um Patife”, Livro V, #5
Uma Aposta Muito Perversa: Série “Uma Valsa com um Patife”, Livro V, #5
E-book159 páginas2 horas

Uma Aposta Muito Perversa: Série “Uma Valsa com um Patife”, Livro V, #5

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Sobre este e-book

Ele a amava acima de tudo e de todos — precisamente por que nunca deveria se casar com ela.

Amor — um disparate sentimental para tolos insípidos, fracos e irresponsáveis.

Após uma explosão ter destruído o rosto do capitão Morgan Le Draco e lhe custado o posto nos Dragões Reais, ele se protegeu atrás de uma barreira impenetrável de cinismo e desconfiança. Abandonou todos os pensamentos de se casar até o dia em que arrisca a vida para salvar uma mulher que estava se afogando. Imediatamente, Morgan percebe que Shona é o bálsamo para a sua alma torturada. Porém, sendo uma mulher nobre e rica, ela está muito acima da humilde posição dele e nunca poderá lhe pertencer.

Amor — um presente precioso reservado para os que possuem beleza de corpo e rosto.

Desprezada e ridicularizada durante a maior parte de sua vida adulta, lady Shona Atterberry acredita ser totalmente indesejada e se conforma em ser uma solteirona. Esconde o seu temperamento animado sob um verniz de timidez. Apesar de quão inadequados eles são e das insinuações de que o capitão Le Draco é um caçador de fortunas, ela não consegue escapar de seu crescente fascínio.

Duas almas feridas à procura do amor.

Shona é instigada a fazer uma aposta perversa. Uma aposta que a coloca em um caminho desastroso e aliena o único homem que poderia amá-la. O verdadeiro amor é suficiente para colocar o passado para trás, aprender a confiar e curar corações feridos?

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento30 de nov. de 2020
ISBN9781071514993
Uma Aposta Muito Perversa: Série “Uma Valsa com um Patife”, Livro V, #5
Autor

Collette Cameron

Bestselling,Collette Cameron award-winning, and multi-published historical author Collette Cameron was born and raised in a small town along the northern Oregon coast. To this day, the beach continues to remain one of her favorite retreats. A lifelong resident of small towns, she's also been known to venture to parts of Europe. Her favorite destinations? England, France and Scotland of course! There she can indulge her passion for exploring opulent manors and centuries old castles, in addition to scrutinizing anything even remotely related to the Georgian, Regency or Victorian eras! Plus, she does so enjoy those Highlanders’ kilts. Her Christian faith, husband, three adult children, and five miniature dachshunds complete her life quite nicely! When she's not teaching or writing, Collette enjoys amateur photography, bird watching, gardening, interior decorating, rock-hunting, or salmon fishing on the Columbia River.

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    Uma Aposta Muito Perversa - Collette Cameron

    Uma Aposta Muito Perversa

    Uma Valsa com um Patife

    de

    COLLETTE CAMERON

    ––––––––

    Sweet-to-Spicy Timeless Romance®

    Orei por um homem como você durante toda a minha vida.

    ~ Miss Shona Atterberry

    ––––––––

    Química maravilhosa... Você irá torcer por esses amantes desafortunados.

    ~ Christy Caldwell, autora de best-sellers do USA Today

    Dedicatória

    O presente mais precioso de um autor — quando um leitor se torna um amigo

    muito querido e amado.

    Uma Aposta Muito Perversa é para você, Dee.

    Por tudo o que fez por mim, por todo o seu apoio incondicional, por ser tão semelhante a mim e, acima de tudo, por sua preciosa amizade.

    Te amo muito!

    Collette

    Agradecimentos

    Em primeiro lugar, agradeço ao meu grupo de leitores VIP, o Collette’s Cheris, por me ajudar a escolher o título de The Wallflower’s Wicked Wager (Uma Aposta Muito Perversa). Como sempre, quando passo as minhas ideias para vocês, recebo sempre uma resposta honesta e útil. Eu as adoro!

    Os personagens tia Barbara e Kandi recebem o nome em homenagem a duas dos membros do grupo que venceram um concurso. Obrigada, ladies, pelo privilégio, e espero que tenham gostado de conhecer os personagens para os quais pedi emprestado os seus nomes.

    Minhas leitoras beta, como sempre vocês me ajudaram. Suas sugestões nunca deixam de melhorar minhas histórias. Agradeço o tempo que se dedicam a ler, criticar, editar e compartilhar suas opiniões!

    Imensos elogios à minha artista de capa, Teresa Spreckelmeyer, pela capa de Uma Aposta Muito Perversa, e minha mais sincera gratidão aos meus assistentes por tudo o que fazem para que eu possa escrever!

    Finalmente, agradeço a você, Travess, por deixar mamãe o colocar em uma de suas capas. Obrigada, querido.

    Beijos,

    Capítulo Um

    Davenswood Court, Buckinghamshire

    August 1819

    Uma gota de suor escorreu entre os seios de Shona, deixando uma trilha pegajosa, apesar de seu abanar frenético e das portas abertas da estufa.

    As temperaturas sufocantes deste verão nunca cessariam?

    Como pareceria digna e renovada quando a umidade pontilhava cada parte sua, desde a sobrancelha até os dedos dos pés enfiados suas novas e pitorescas sandálias turquesa?

    Desesperada para obter alívio e apesar da conduta imprópria, ela tirou a touca e as luvas — quem saberia, de qualquer maneira? Elas, junto com a sua sombrinha e o livro que pensara em ler mas que abandonou, agora estavam em cima de um encantador banco de ferro forjado, situado ao lado da porta mais distante.

    Fios de cabelo grudavam nas suas têmporas, e ela temia que seu vestido de musselina da Índia — escolhido especificamente pela leveza do tecido — exibisse manchas úmidas e humilhantes em lugares embaraçosos.

    Com os dedos abertos, ela espalmou uma das mãos sob a cascata em miniatura do nível superior da fonte borbulhante no centro da estufa. Até mesmo a água estava quente ao toque, e ela teria trocado um mês de biscoitos amanteigados caso pudesse se enfiar sob o fluxo das Cataratas de Bruar naquele exato momento.

    Com os dedos molhados, ela deu alguns tapinhas na testa e depois nas faces.

    A vegetação exuberante e as flores coloridas, artisticamente exibidas em toda a estufa de Davenswood Court, incluindo um limoeiro e uma laranjeira, prosperavam na atmosfera tropical.

    Mas não Shona. Ela murchava como um amor-perfeito jogado em chá oolong recém-derramado.

    Selecionar o local mais úmido da propriedade para desfrutar de alguns momentos sozinha não havia sido a decisão mais sábia. Mas, mesmo em meio ao tórrido calor, ela saboreou a paz e a privacidade que obtivera ao se esconder ali

    Verdade fosse dita, ela também havia fugido da Srta. Rossington e de suas duas acompanhantes, as irmãs Dundercroft. Aquele trio de garotas maldosas só agira de forma maliciosa desde que Shona havia chegado na véspera.

    Com o leque rendado aberto na mão esquerda e levantando as saias a uma altura mais indelicada com a direita, Shona se aventurou até a outra porta da estufa. Uma vez lá, pesquisou em segredo os extensos gramados de Davenswood Court, primorosamente cuidados. Não viu ninguém insano o suficiente para tentar dar um passeio sob os raios inclementes do sol de final da tarde.

    Excelente.

    Um sorriso amargo marcou a sua boca. Não se encontrava ainda pronta para enfrentar a crescente multidão da festa na residência.

    Nunca estaria, para falar a verdade.

    Ela era, no mínimo, completa, irremediável e cronicamente inadequada, quando se tratava de lidar com a sociedade.

    Oh, coloque-a em um aposento, rodeada de familiares ou amigos íntimos, e ela produziria o diálogo mais espirituoso, as conversas mais inteligentes e instigantes. Até mesmo réplicas cômicas. Mas entre conhecidos casuais ou, pior ainda, entre estranhos?

    Totalmente sem esperança.

    Uma almofada de cadeira ou uma xícara de chá demonstravam mais sutileza e inteligência.

    Um suspiro melancólico lhe escapou enquanto olhava o lago índigo-cintilante além dos gramados verdes bem cuidados.

    Rodeada por um bosque de carvalhos imponentes, com folhagem espessa e galhos retorcidos, a água refrescante chamava a atenção. O que não daria para tirar as meias e sandálias de suas pernas e pés suados, e mergulhar os dedos nas profundezas frias.

    Fora de questão, claro.

    É uma pena.

    Apesar do calor, um arrepio gelado percorreu os seus ombros.

    Och. Imaginem as sobrancelhas elevadas, bocas apertadas e críticos olhares superiores da esnobe nata da sociedade, misturando-se naquele exato momento dentro da mansão. Os dez mil mais ricos não eram todos pretensiosos e críticos, é claro. Lamentavelmente, ela parecia ser um ímã atraindo aqueles que eram.

    Assim, Shona decidira permanecer o mais discreta e inofensiva possível pelos intermináveis ​​sete dias, onze horas, e — ela apertou os olhos em direção ao sol escaldante — no entanto, muitos estranhos e tortuosos minutos restantes, antes de sua partida ardorosamente esperada.

    Que pena que aquela não era Wedderford Abbey, sua propriedade escocesa — sua casa abençoadamente tranquila e de clima ameno. Lá, ela podia se divertir com os pés descalços, o vestido até as coxas, ou nadar nua como um pintarroxo se assim quisesse.

    Que, naturalmente, sendo uma criatura reservada e pudica de vinte anos — vinte e um no dia seguinte — e possuindo um título por direito, não poderia.

    Muito. Frequentemente.

    Na noite anterior, vários convidados do sexo masculino — originalmente a dispensando como uma escocesa um tanto roliça e abaixo de sua atenção — ficaram comicamente atentos e com os olhos arregalados ao saber de sua posição e fortuna não tão modesta. Pior do que cães caçadores em plena velocidade, assim que farejaram o cheiro de seu dinheiro e poder.

    Uma lady-lorde do Parlamento¹.

    Shona havia por fim parado de tentar explicar o título complicado para aqueles insolentes. Ela desejava que os escoceses se referissem ao nobre posto como um baronato, assim como os ingleses se referiam. Muito mais simples.

    E por que, pelo amor de Deus, quem quer que tenha imaginado a classificação, não criou um equivalente feminino para as mulheres que ocupam o posto?

    Porque nisso, como na maioria das coisas, os homens consideram as mulheres irrelevantes, incapazes ou insignificantes.

    Um movimento chamou sua atenção e, de repente tensa e alerta, ela voltou a sua consideração cautelosa na direção do movimento.

    Um homem alto, com cabelo longo brilhando devido às mechas cor de bronze, caminhava com a graça de um animal pelo gramado cortado.

    Dirigindo-se diretamente para o lago, estava certa.

    O estranho colocou uma das mãos na testa, sem dúvida protegendo os olhos do sol implacável. Ainda assim, a silhueta de seu perfil revelava um contorno acentuado de um nariz patrício, o ângulo marcante das maçãs do rosto e um queixo esculpido.

    Um rosto forte. Rústico e bonito. Impressionante, de um modo indomável, quase predador.

    Enquanto caminhava, cada passo que dava com suas poderosas pernas transpirava raiva.

    Sentindo o ar abafado entrando em seus pulmões, como uma corça na mira de um caçador, Shona permaneceu imóvel, com medo de ser notada.

    Ou assim disse a si mesma.

    Que outra razão racional poderia haver para a sua respiração presa e pulsação disparada?

    Era uma dama sensata.

    Não um tonta desmiolada, dada a cenas, risadinhas, beicinhos, choradeiras, desmaios ou qualquer outro absurdo drama feminino. Não mesmo. Nada de giros de sombrinhas, leques vibrando, luvas ardilosamente caídas. Ainda bem que não tinha qualquer inclinação ao flerte, pois o artifício estava tão além de suas possibilidades, que sua falta de jeito lhe renderia mais vergonha.

    No entanto, apesar de sua completa e total falta de artifícios femininos, sua atenção permaneceu curiosamente — perturbadoramente — fixa no cavalheiro.

    O tecido de seu casaco encontrava-se esticado sobre os bíceps e ombros e, a cada passo longo, a parte de trás de seu casaco se levantava, revelando o que era certamente um dos mais belos traseiros masculinos que já tivera o prazer de admirar.

    Não que ela mantivesse um hábito regular de inspecionar os traseiros dos cavalheiros. Geralmente, quando percebia homens vistosos por perto, Shona raramente levantava a sua atenção do chão ou de suas sandálias.

    Mas não precisou ficar preocupada que ele a surpreendesse observando-o, porque o homem não olhou em sua direção uma vez sequer.

    Seu casaco marrom espanhol, pantalonas cáqui e botas pretas misturavam-se com os troncos castanhos dos carvalhos e, em alguns instantes, ele desapareceu.

    Sem saber o motivo, sentiu-se repentinamente um pouco irritada e insegura, e murmurou:

    — Seria demasiado bom, creio, que o ar do campo fosse mais fresco que o de Londres. — Ela voltou a se abanar intensamente, oferecendo um leve frescor ao rosto.

    Uma brisa muito bem-vinda passou por ela, trazendo o perfume de várias flores e videiras que desabrochavam tardiamente naquela época do ano. Suas narinas dilataram-se e ela respirou, agradecida.

    Pelo menos, ali havia cheiros melhores.

    A cidade fedia na maior parte dos dias. No entanto, no verão, o mau cheiro tornava-se intolerável. Se fosse necessário sair de casa, Shona usava com frequência um lenço com perfume de flor de laranjeira para cobrir o nariz. Ela preferia de longe o ar fresco e revigorante do campo — em particular, as Highlands.

    O barulho de rodas mastigando o cascalho chamou a sua atenção relutante para o caminho circular em frente à suntuosa mansão. O som portentoso significava apenas uma coisa.

    Mais convidados para a festa de uma semana

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