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A Noiva Amaldiçoada
A Noiva Amaldiçoada
A Noiva Amaldiçoada
E-book247 páginas3 horas

A Noiva Amaldiçoada

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Sobre este e-book

Aldine chega em seu novo lar, na parte mais remota da Floresta Negra. Enquanto teta se acostumar com a nova vida com seu marido e sua família neste novo lar, descobre que há algo além da fachada de família unida e pacífica que os Graven são conhecidos na região. Muitos segredos são escondidos dentro da mansão da família, inclusive que ela não é a primeira noiva a entrar ali.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de ago. de 2020
ISBN9781071557198
A Noiva Amaldiçoada

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    A Noiva Amaldiçoada - Camille Oster

    A Noiva Amaldiçoada

    (The Cursed Bride)

    Por Camille Oster

    Copyright ©2020 Camille Oster

    Todos os direitos reservados. 

    ––––––––

    Esta é uma obra de ficção.  Nomes, personagens, lugares e incidentes são obra da imaginação do autor, ou são utilizados de forma fictícia, e qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, estabelecimentos comerciais, locais, ou eventos é inteiramente coincidente.

    Capítulo 1

    Floresta Sombria, Confederação Germânica, 1865

    HEINRICH SEGURAVA A MÃO de Aldine enquanto a paisagem rural no lado de fora da carruagem passava. Ela observava as mãos e, comparadas às dela, as dele eram grandes e ásperas. Ainda tinha uma certa dificuldade em acreditar que aquele era seu marido. Era loiro, forte, tinha um belo rosto, com o nariz reto e a bela linha do maxilar. Tudo a respeito dele parecia encantador, e ele havia sido muito mais que cuidadoso com ela durante a estadia na bela região dos lagos mais ao norte de Milão na lua-de-mel.

    Heinrich havia crescido em uma região próxima do território italiano, e por isso falava italiano com facilidade e não hesitava em conversar com todos que encontravam durante a lua-de-mel. Além do mais, sua natureza extrovertida e simpática mostrava a facilidade que tinha para se engajar em todos os tipos de conversas.

    Pela janela, admirava a paisagem no lado de fora, a floresta que escurecia à medida que se aprofundava que estava destinada a ser seu novo lar. A Floresta Sombria. Heinrich a havia assegurado que era o lugar mais maravilhoso no mundo inteiro. As florestas que cantavam ao som do vento e paisagens magníficas que inspiravam a imaginação. Para Aldine, porém, parecia assustador. Não parecia um lugar agradável para se perder.

    Não era em nada como de onde viera, tendo sido ela nascida e criada mais ao norte dalo. Entretanto, haviam lhe garantido que ali os invernos eram suportáveis e os verões agradáveis.

    A família dele esperava pela chegada deles. Ela os conhecera apenas brevemente durante o casamento. Sua sogra tinha uma postura majestosa, e seu cunhado era muito belo. Era uma família muito bela, e Heinrich era o Senhor de uma enorme propriedade chamada Schwarzfeld.

    Por mais que o nome soasse um tanto tétrico, o amor de Heinrich por seu lar era bastante óbvio, logo ela nutria grandes esperanças de que seria feliz ali.

    Como sua mãe lhe dissera uma vez, todos os casamentos têm seus problemas, e era melhor não desanimar quando percebesse que não poderia ser perfeito. Um marido e uma esposa precisavam aprender a agradar um ao outro. Até aqui, tudo parecia justo.

    A aliança de ouro em seu dedo reluziu a luz pálida do Sol, que ia e voltava detrás das árvores enquanto seguiam caminho. Os pinheiros altos bloqueavam a maior parte da luz do Sol, intermitente, enquanto passavam por vilarejos rústicos que se escondiam nos vales.

    Estamos chegando, disse ele, enquanto segurava sua outra mão.

    Aldine se inclinou à janela para ver seu novo lar. A família Graven era muito antiga, sua história vinha de muitos séculos atrás, ou ao menos era o que seu pai e Heinrich a disseram. Era um excelente partido para ela. Era bem casada. Muito bem casada.

    Heinrich sorria deliciado por estar de volta em casa.

    - Você vai ver, vai gostar muito daqui. - disse ele enquanto soltava a mão dela por um momento para ajustar o casaco. Havia sido uma longa viagem através de paisagens remotas, mas com firmeza e paciência haviam finalmente chegado.

    Finalmente ela pôde ter a visão completa da casa - toda ela de pedra cinza. Era uma construção de três andares, torres e telhados inclinados de ardósia. Uma casa muito imponente. Heras cresciam sobre a fachada. A casa devia ter pelo menos duzentos anos, talvez até mais, com traços tanto de arquitetura barroca quanto gótica. Aparentemente em algum momento no passado havia sido reformada. Provavelmente há cem anos. Mas sem dúvida era uma mansão muito bela.

    - O que achou? - perguntou Heinrich.

    - É bastante imponente. Uma bela mansão.

    Com um assentimento ele pareceu aprovar a opinião dela.

    A carruagem estacionou diante da enorme entrada principal, enquanto as rodas  esmagavam as pedrinhas antes de parar completamente. Heinrich desceu e segurou a mão dela para ajudá-la, enquanto alguém saía da casa para recebê-los. À primeira vista, parecia ser um serviçal bastante idoso.

    - Weber - disse Heinrich, enquanto se dirigia ao velho. - Espero que esteja tudo em paz por aqui.

    - Certamente, senhor - respondeu Weber - Sua mãe e seu irmão, ambos estão em casa.

    Uma mulher chegou à porta e Alddine a reconheceu de imediato; era a mãe de Heinrich. Estava elegantemente vestida com um conjunto de seda verde que esvoaçava enquanto vinha na direção deles.

    - Heinrich! Você voltou!- disse ela ao filho. - Espero que tenha sido uma boa viagem.

    - Sim, foi tudo bem. Não tivemos nenhum problema durante a viagem, e a carruagem aguentou bem.

    - É que há muito tempo que essa carruagem não fazia uma viagem longa dessas. Lógico que você vai me contar tudo. E eis aqui a sua noiva! - disse a mulher enquanto segurava as mãos de Aldine e olhava em seus olhos. - Tão linda quanto estava no dia de seu casamento. Por favor, Aldine, entre, venha conhecer seu novo lar!

    A mãe de Heinrich caminhava adiante deles. Aldine não sabia como ela se chamava, afinal, haviam sido apresentadas muito brevemente. Ou ao menos, era o que Aldine esperava que tivesse acontecido, caso contrário, simplesmente se esquecera do nome da própria sogra.

    Com a mão estendida, Heinrich fez um gesto de cortesia oferecendo que ela seguisse à sua frente quando entraram pelo enorme corredor que dava acesso a uma majestosa escadaria entalhada em mogno maciço. Se perguntava se aquelas escadas seriam tão antigas quanto a casa, atentando-se aos detalhes de cada entalhe ornamental nas curvas da escadaria que se estendia à largura do corredor.

    Segurando o braço de Heinrich, foi conduzida a um salão, onde seu cunhado, Ludwig estava sentado ao lado da esposa. Levantou-se com um sorriso assim que os viu.

    - Em casa, são e salvo! - exclamou enquanto se levantava para cumprimentá-los.

    Aldine notou que Ludwig era bem mais cuidadoso com suas vestes, pois estas eram mais requintadas indicando um gosto por alta-costura. Talvez Ludwig costumasse passar mais tempo na cidade do que Heinrich.

    Apesar de bem-vestido, Heinrich não era muito do tipo que se interessava em moda. Com certeza esta não havia sido uma preocupação para ele naquelas duas semanas na Itália. Por outro lado, havia de fato encomendado uma sela nova que deveria chegar dentro de um mês.

    Foi algo muito curioso conhecer aquele homem que agora era seu marido, vendo como ele interagia com as pessoas e o mundo ao seu redor. Entre ele e seus familiares, ela podia ver que existia uma realção muito afetuosa e era algo que a confortava testemunhar. Seria terrível se tivesse que lidar com uma família conflituosa, mas aqui, todos pareciam unidos. E os dois irmãos pareciam ser muito próximos.

    - Todos se lembram de minha esposa, Aldine - apresentou Heinrich.

    - Claro que lembramos. O casamento foi há apenas duas semanas - respondeu a esposa de Ludwig.

    Se fora devidamente apresentada a todos, Aldine não se lembrava. O dia de seu casamento fora corrido e agitado demais; havia prestado muito pouca atenção em qualquer outra coisa além de onde ela deveria estar e o que deveria dizer. Seus pais estiveram lá - orgulhosos do partido que ela havia conseguido. Seu irmão caçula também estivera lá, mas provavelmente preferiria ter passado aquele tempo em qualquer outro lugar.

    Era estranho imaginar que ela a partir de agora veria tão raramente a própria família. Aquelas pessoas na sala, a partir de agora, eram sua nova família. Eram aquelas pessoas que ela veria todos os dias, e todos eram completamente desconhecidos por ela - inclusive Heinrich.

    A esposa de Ludwig segurou suas mãos. Aldine lamentava consigo mesma por não saber seu nome, afinal, ela parecia ser uma pessoa muito gentil. Secretamente, Aldine esperava que elas pudessem ser amigas.

    - Você deve estar exausta, venha, sente-se um pouco. Gostaria de um café ou talvez um pouco de chá? A hora do jantar ainda está um pouco distante.

    - Ou talvez você prefira descansar um pouco? - Sugeriu a sogra.  - Seu quarto já esta arrumado, se quiser.

    - Não sei porque se deram a tanto trabalho. Duvido que ela passe muito tempo lá. - cochichou o cunhado e então a sogra deu um tapa em seu braço.

    - Não dê ouvidos a o que ele diz. É uma criatura grosseira e sem modos.

    Disse a matriarca, enquanto fazia um sinal para o mordomo, que parecia saber exatamente o que ela desejava.

    - Weber irá trazer um bule e a xícara. Sente-se.

    Aldine obedeceu enquanto era conduzida aos assentos. Era uma bela sala, com sedas verdes nas paredes e uma lareira elegantemente entalhada, assim como aquela escadaria no corredor principal.

    - Preciso cuidar de alguns assuntos - disse Heinrich, e Aldine sentiu um breve pânico enquanto ele a deixava sozinha com o resto da família. Provavelmente ele não havia pensado que ela poderia se sentir desconfortável, ou talvez estivesse apenas tentando fazer com que ela se sentisse em casa. Aldine sorriu timidamente para as pessoas que estavam sentadas ao seu redor.

    - E como foi a lua-de-mel? - perguntou a esposa de seu cunhado.

    - Foi encantadora. O lugar é maravilhoso - respondeu Aldine. - Por favor, podem me chamar de Aldine.

    O sobrenome Graven ainda era incômodo para ela, e não estava acostumada com ele. Além do mais, aquelas pessoas agora eram a sua família.

    - E você pode me chamar de Elke - respondeu a esposa do cunhado.

    Aldine sorria, aliviada por agora saber ao menos um nome. A mãe de Heinrich ainda não dissera o seu, então Aldine manteve o tratamento formal.

    Um bule fumegante de café fresco fora servido e Aldine sorria. Certamente era o que precisava para recuperar o ânimo depois de uma longa viagem.

    - Sabemos tão pouco sobre você - Elke continuou a conversa enquanto servia o café para todos que quiseram.

    Aldine ainda sentia que a sogra a estava analisando, uma expressão imperturbável em seu rosto que não passava nenhuma pista sobre o que pensava.

    - Bem, eu venho de Manheim, onde nasci e cresci.

    - Seu pai é reconhecido pelo seu talento como arquiteto, até onde sei.

    Seu pai era conhecido por seu trabalho que se espalhava em todas as direções de Manheim e nos arredores de Stuttgart. Seu avô era o terceiro filho de uma família famosa na região, então eram considerados de alta classe, ainda que não fizessem parte da alta sociedade. Uma parte da riqueza herdada chegaria logo a ela, mas seu pai havia adquirido licitações respeitáveis frutos de seus trabalhos como arquiteto.

    - Sim, - respondeu - Atualmente está trabalhando em um projeto arquitetônico em Stuttgart. Mas infelizmente não sei nenhhum detalhe a respeito.

    Afinal, não era hábito de seu pai compartilhar os detalhes de seu trabalho, principalmente porque sua mãe insistira que a prioridade de Aldine precisava ser um bom casamento.

    Enquanto o café era servido a todos, a conversa prosseguia a respeito de quais construções mais admiravam nas cidades mais próximas, mas a maioria deles Aldine sequer conhecia.

    Capítulo 2

    O QUARTO DE DORMIR que haviam separado para ela era lindo. As paredes decoradas com sedas cor-de-rosa, e a mobília era de madeira habilmente entalhada, assim como todas da casa. Pela janela via-se uma campina e as árvores da floresta ao fundo. O cascalho que demarcava a entrada principal também estava ali.

    Além daquela vista, pelo que havia entendido, estavam as terras que pertenciam à propriedade, mas não conseguia vê-las - somente as árvores. Heinrich havia prometido que mostraria a ela toda a propriedade durante a tarde, mas pela manhã precisava resolver alguns assuntos relacionados.

    Anna, a criada que havia sido designada a cuidar dela, estava prendendo os cabelos de Aldine com grampos, enquanto esta permanecia sentada pacientemente. A menina era muito pequena e tímida, procurando sempre evitar olhar para Aldine nos olhos toda vez que olhava para o espelho.

    Chovia suavemente lá fora, pequenas gotas escorriam em riscos pela vidraça da janela. Procurava se obrigar a não pensar a respeito de seus pais e irmão, ou o que estariam fazendo àquela hora do dia, senão começaria a sentir que tinha sido afastada da própria família.

    Tais pensamentos não fariam bem nenhum. Agora ela tinha um marido e as tudo estava sendo como deveria ser. Não havia nenhum caminho de volta para sua vida antiga.

    A criada terminou de prender o cabelo de Aldine, que se levantou para sair do quarto, torcendo para não acabar se perdendo. Um corredor dava acesso à escada principal. Era belamente indicada com retratos das gerações anteriores nas paredes. Até mesmo tinha espadas que pareciam pertencer a eras há muito tempo passadas.

    Não teve muito o que conhecer, já que Weber a encontrou e a conduziu até a sala de jantar onde Elke estava sendo servida de seu desjejum; havia uma variedade de queijos e frios à disposição na mesa, e ela escolheu alguns oara seu próprio prato.

    - Parece que vai continuar a chover o dia todo - comentou Elke - às vezes parece não parar nunca, mas a floresta precisa de chuvas. Ao menos não é uma chuva pesada.

    - Bem, Heinrich havia me prometido que me levaria para conhecer a propriedade esta tarde.

    - Estou certa de que será agradável. Você sabe cavalgar?

    - Não muito bem.

    - O infortúnio de ser criada na cidade. Tem algumas boas famílas por perto, mas as pessoas precisam viajar mais, creio.

    - Sua família é dos arredores?

    - Sim, não estão muito longe - respondeu Elke enquanto se recostava na cadeira e colocava o guardanapo ao lado do prato. - Aqui pode ser muito solitário às vezes, com todas estas árvores, mas logo você estará familiarizada com as pessoas ao redor. Não é como viver na cidade, creio que não ao menos como imagino. As pessoas daqui costumam conhecer umas as outras por gerações seguidas.

    Era difícil para Aldine imaginar tal conceito.

    - O correio só chega aqui uma vez por semana, se tiver alguma correpondência a enviar. Imagino que deseje informar sua família que já chegou aqui e que está sã e salva.

    - Certamente, respondeu Aldine.

    - Se você gosta de caminhadas, tem bastante espaço para longas caminhadas por aqui, mas cuidado para não se perder. Felizmente não temos mais tantos ursos e lobos nesta região, mas os javalis são muito perigosos, também. Eles podem atacar e causar um dano considerável.

    Aldine escutava atentamente. Parou de mastigar neste momento. Heinrich não havia mencionado nada a respeito de javalis.

    - E são velozes. Podem sair da floresta apontando suas enormes e afiadas presas. - Elke usou os dedos para fazer uma demonstração das presas saindo dos lábios.

    - Eles são tão perigosos assim?

    - Só se você der muito azar - respondeu Elke com um sorriso - Fui atacada com meu cavalo uma vez. Por isso é que acho melhor cavalgar que caminhar. Os cavalos podem aplacá-los com seus cascos.

    Na verdade Aldine tinha um pouco de medo dos cavalos, que julgava tão grandes e imprevisíveis. Agora sentiria medo com ou sem cavalo. Ela não havia pensado nisso. A floresta que rodeava a propriedade parecia agourenta.

    - Você pode encontrar de tudo nesta velha floresta. Velhas cabanas abandonadas. A floresta tem uma história muito antiga. Tem alguns moinhos também, serrando os troncos que foram cortados. E minas, também. Não é incomum ouvir histórias de pessoas que caíram em minas antigas. Mas, ora, olhe só para mim, estou a assustando dessa maneira. Não é minha inteção. Só quis avisá-la. É mais seguro manter-se nas trilhas conhecidas, pois vagar pelas florestas é algo mais adequado para os que já estão familiarizados com a região. Tanto Heinrich quanto Ludwig conhecem essas terras como a palma das próprias mãos. Se eles disserem que algo é seguro, eles sabem do que falam. Vê, quando eram apenas meninos, costumavam correr por toda essa região.

    Assim como seus filhos iriam um dia, pensou Aldine. Eles cresceriam aqui e enfrentariam a ameaça dos javalis e minas profundas. Ainda assim, era difícil imaginar que eles teriam filhos. Será que ela seria uma boa mãe? Não sabia nem se daria uma boa esposa até o momento.

    Elke falou algo sobre flores enquanto se levantava e saía. E ela tinha mesmo um cheiro que lembrava as flores. Obviamente era o perfume que usava. Era adorável, mas Aldine preferia perfumes mais cítricos que a inspiravam a pensar em terras distantes e lugares exóticos. Os aromas têm um poder de levar uma pessoa para longe. Mas havia um cheiro mais fresco ali. Mesmo dentro da casa, o cheiro dos pinheiros se espalhava. As florestas tinham

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