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Santarenaida: poema eroi-comico
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Santarenaida: poema eroi-comico
E-book71 páginas38 minutos

Santarenaida: poema eroi-comico

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Sobre este e-book

"Santarenaida: poema eroi-comico" de Francisco de Paula de Figueiredo. Publicado pela Editora Good Press. A Editora Good Press publica um grande número de títulos que engloba todos os gêneros. Desde clássicos bem conhecidos e ficção literária — até não-ficção e pérolas esquecidas da literatura mundial: nos publicamos os livros que precisam serem lidos. Cada edição da Good Press é meticulosamente editada e formatada para aumentar a legibilidade em todos os leitores e dispositivos eletrónicos. O nosso objetivo é produzir livros eletrónicos que sejam de fácil utilização e acessíveis a todos, num formato digital de alta qualidade.
IdiomaPortuguês
EditoraGood Press
Data de lançamento15 de fev. de 2022
ISBN4064066406677
Santarenaida: poema eroi-comico

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    Santarenaida - Francisco de Paula de Figueiredo

    Francisco de Paula de Figueiredo

    Santarenaida: poema eroi-comico

    Publicado pela Editora Good Press, 2022

    goodpress@okpublishing.info

    EAN 4064066406677

    Índice de conteúdo

    ARGUMENTO.

    SANTARENAIDA.

    CANTO I.

    CANTO II.

    CANTO III.

    CANTO IIII.

    CANTO V.

    CANTO VI.

    CANTO VII.

    CANTO VIII.

    DE


    Dignum laude virum Musa vetut mori.

    Horat. l. 4. O. 7.


    COIMBRA.

    Na Regia Officina Typografica.

    ANNO M.DCC.LXXXXII.

    Com licença da Real Meza da Commissaõ Geral sobre o Exame e Censura dos Livros.

    ARGUMENTO.

    Índice de conteúdo

    Ouve em Coimbra um Taverneiro celebre, chamado Joze Rodrigues Santareno. Este em uma funsão que costuma fazerse pela Pascoa do Espirito Santo em Santo Antonio dos Olivais, estando muito suado pelo cansaso do caminho, fartouse de agua, com quem andava divorciado, avia largos anos, e dahi a poucos minutos caiu morto. Revestem-se estas circumstancias Poeticamente, e cantase a sua morte.

    SANTARENAIDA.

    Índice de conteúdo

    CANTO I.

    Índice de conteúdo

    Pois me pedes, ó Muza, instantemente,

    Que emboque a Eroica tuba altisonante,

    Que a cego Marte impele os peitos fortes;

    Eu que sem forsas teu carater serio

    Em versos graves sustentar naõ poso,

    Revestido da lépida Talia

    C'o a máscara atrevida, para ensaio

    Cantarei o Varaõ famijerado,

    Que de Baco na guerra com Neptuno

    Arvorando do vinho os estandartes,

    Depois de ser trovaõ, ser raio acezo,

    Que espalhava terror no campo inteiro,

    Victima infausta foi por fims de contas

    Da vingansa cruel do Rei das aguas.

    Axavase em tremendo consistorio

    Com toda sua Corte o undozo Jove.

    Nas intimas entranhas asoprado

    Pela Raiva vorás o consumia

    Um fogo abrazador: eraõ com ele

    As furias de Acheronte, e os vastos mares

    Ao som de sua vós mudos tremiaõ.

    Quando depois de longos improperios

    Com que a insana paixaõ dezabafára,

    De sima do alto solio adamantino

    Que sustentaõ seis Doricas colunas

    De maculado marmore brilhante

    Com bazes de oiro, e capiteis de prata,

    Esta fala do peito amargurado

    Soltou com grave acento aos seus Magnates.

    Sempre eu, Vasalos nobres, de máo grado,

    Com justa indignasaõ olhei bramando,

    Que ouvese sobre a terra um petulante

    Que ouzase de meu povo impunemente

    Atacar os direitos mais antigos;

    Pois sendo desde muito autorizadas

    As nosas dôces aguas para entrarem

    As umanas guelas, e os arcanos

    Dos buxos penetrar dos omems grandes,

    Oje a termos as vêdes reduzidas

    De serem so de aprêso aos brutos rudes,

    E a despeito de minha autoridade

    Condenadas (oh dor!) das esterqueiras,

    Das imundas alfujas, das cloacas

    Á baixa vergonhoza lavadura.

    Conterme já naõ poso; este atrevido

    Provar do meu tridente as forsas deve.

    Este atrevido he Baco: eu pois pertendo

    Punir a sua audacia, guerrealo.

    Naõ ade este invazor protervo, e altivo

    Zombar ja mais de mim: torsese a verga

    Em quanto naõ he tronco: uma faisca

    Pasa a incendio vorás, se naõ se apaga.

    Mas vós aconselhaime, que eu naõ quero

    Que a paixaõ me alucine: o fim he este

    Porque oje vos xamei: dos boms conselhos

    Quazi sempre saõ filhos os acertos.

    Bem como de um enxame susurrante

    O inquieto zumbido, se

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