Jogos Didáticos Pedagógicos: um olhar sobre a Aprendizagem Significativa
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Sobre este e-book
O professor precisa transportar-se para a capacidade assimilativa do aluno, adequando a metodologia à resposta dele. Os jogos podem servir de amparo, agindo como um elemento mediador no despertar cognitivo do discente, promovendo, dessa forma, uma relação de estímulo e resposta, fazendo com que o professor avalie e revise sua prática através da refutação do educando. Utilizar o jogo como um elemento mediador na leitura das respostas cognitivas do aluno é um ponto que se pretende explorar no trabalho, cuja extensão é superar ou amenizar as dificuldades de aprendizagens.
Propomos a construção de alternativas didáticas e pedagógicas através da ludicidade como elementos complementares dos conteúdos apresentados na sala de aula, visando fortalecer o processo de aprendizagem de estudantes com dificuldades em Matemática.
Destacamos que esse material serve de bula para a implementação de outras respostas cognitivas, envolvendo outras disciplinas, pois seu referencial teórico serve de ancoragem na apresentação de outros modelos pedagógicos.
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Jogos Didáticos Pedagógicos - Vicente de Paula Soares Nunes
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo serão apresentados as bases teóricas e os pensamentos de alguns autores acerca de alguns conceitos sobre os quais este trabalho foi desenvolvido.
1.1 SOBRE AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Existem vários tipos de aprendizagens cujo objetivo principal passa pela ancoragem ou modificação de um conceito subsunçor
¹, ou seja, uma estrutura já existente na mente do indivíduo a qual um novo conceito pode ser incorporado, ampliando assim sua concepção ao ser assimilado.
Alves, em um dos seus trabalhos, destaca:
O processo de aprendizagem traduz a maneira como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Trata-se de um processo complexo que, dificilmente, pode ser explicado apenas através de recortes do todo. (2007, p. 18).
Ao longo deste estudo, o termo aprendizagem, estará no vocabulário de vários autores, portanto, não nos deteremos em sua conceituação em uma amplitude maior. No que diz respeito às dificuldades de aprendizagem, Smith e Lisa Atrick (2001) sinalizam que estas podem ser resultado de problemas emocionais, inspirados na
relação com o meio e dos reflexos deste na vida do educando.
O estresse emocional também compromete a capacidade das crianças para aprender. A ansiedade em relação a dinheiro ou mudança de residência, a discórdia familiar ou doença pode não apenas ser prejudicial em si mesma, mas com o tempo pode corroer a disposição de uma criança para confiar, assumir riscos e ser receptiva a novas situações que são importantes para o sucesso na escola. É trágico percebermos que números crescentes de crianças não estão realmente disponíveis para a aprendizagem, porque suas vidas são dominadas pelo medo: perigos em seus lares ou na vizinhança fazem com que precisem dedicar a maior parte de sua energia mental à questão urgente da proteção pessoal. Se a própria escola não for segura, as perspectivas acadêmicas de todo um grupo estudantil poderão ser prejudicadas (SMITH e ATRICK, 2001, p. 19).
Kirby e Williams (1991) colaboram destacando que os problemas emocionais ou socioemocionais nos indivíduos com dificuldades de aprendizagem têm como extensão problemas cognitivos, resultando no fracasso e evasão no cotidiano escolar.
Quando se fala de problemas socioemocionais, observa-se que a cultura tem sido um elemento que impulsiona fortemente esses problemas.
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, (DSM-5, 2014), o esboço de formulação cultural, forneceu um quadro de referência para avaliar as informações sobre as características culturais de um problema de saúde mental e como esse transtorno dialoga com o contexto e com as histórias social e cultural do indivíduo. A compreensão do contexto cultural da vivência da doença é essencial para avaliação diagnóstica e o manejo clínico efetivo.
O Esboço de Formulação Cultural requer a avaliação sistêmica de categorias dentre elas a identidade cultural do educando sob as influências étnicas, raciais e culturais. Conceituações culturais de sofrimento, que descrevem os construtos que influenciam como o indivíduo vivencia, compreende e comunica seus sintomas. Por último os estressores psicossociais e características culturais de vulnerabilidade e resiliência, que identificam os principais estressores e apoios no ambiente social. (DSM-5, 2004, p.749-