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Matemática através de brincadeiras e jogos (A)
Matemática através de brincadeiras e jogos (A)
Matemática através de brincadeiras e jogos (A)
E-book88 páginas1 hora

Matemática através de brincadeiras e jogos (A)

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Sobre este e-book

A matemática está inserida em nosso cotidiano, inclusive nas atividades mais corriqueiras.
Cabe ao educador desvincular-se do comodismo que traz um livro didático e mergulhar no maravilhoso mundo que cerca a criança, na sua realidade, aproveitando cada oportunidade a fim de sugerir atividades para que o desenvolvimento lógico-matemático seja efetivo e prazeroso.
Sendo assim, esse livro tem por objetivo ser um guia de atividades relacionadas às diversas noções que permeiam a matemática (classificação, seriação, ordenação, quantificação, correspondência etc.) e servir de alicerce – para a criança em idade pré-escolar – na construção do conhecimento lógico-matemático.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de ago. de 2020
ISBN9786556500218
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    Matemática através de brincadeiras e jogos (A) - Ivana Valéria Denófrio Aranão

    A MATEMÁTICA ATRAVÉS DE BRINCADEIRAS E JOGOS

    ABERTURA

    IVANA VALÉRIA D. ARANÃO

    Ilustração

    Carlos Alexandre Campinas

    >>

    SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO

    1. JEAN PIAGET E O CONSTRUTIVISMO

    2. O CONHECIMENTO NA ABORDAGEM PIAGETIANA

    3. A CRIANÇA NA FASE PRÉ-OPERACIONAL

    4. O PENSAMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO

    NA FASE PRÉ-OPERACIONAL DA CRIANÇA

    5. EVOLUÇÃO DA MATEMÁTICA: HISTÓRICO

    6. FORMAÇÃO DOS CONCEITOS MATEMÁTICOS

    7. FORMAÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO

    8. MATERIAL ALTERNATIVO PARA O ESTUDO DA MATEMÁTICA

    9. SUGESTÕES DE CONTEÚDOS E DE ATIVIDADES

    10. SUGESTÕES DE JOGOS

    I. Jogo de eliminatória

    II. Itinerário

    III. Jogo das frações

    IV. Jogo do quadro total

    V. Jogo da classificação

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    SOBRE A AUTORA

    NOTAS

    REDES SOCIAIS

    CRÉDITOS

    INTRODUÇÃO

    Este livro teve por base uma análise do processo de desenvolvimento do conhecimento lógico-matemático de crianças em idade pré-escolar, ou seja, que estão no nível pré-operacional (aproximadamente de dois a seis anos). Não se trata, porém, de um simples estudo sobre a aquisição de conhecimento, mas de como ele se processa em crianças das classes populares que não estão inseridas, em sua maioria, em um ambiente estimulador: sem apoio dos pais (às vezes analfabetos), exercendo atividades que fogem a seu mundo infantil e carentes de uma vida sadia por falta de saneamento básico e de todos os outros elementos essenciais à sua subsistência. É, portanto, nessa construção do saber, que a criança começará a busca por seu direito à cidadania até então negado.

    Um dos principais problemas da educação brasileira, atualmente, é o modelo de aquisição do conhecimento ou de aprendizagem e ensino. Para que seja feita uma análise do processo de conhecimento na abordagem cognitivista, é necessário que façamos uma comparação entre o modelo tradicional de educação e o modelo cognitivista do conhecimento.

    No primeiro, o conhecimento é tratado como um conteúdo a ser transmitido pelo professor e assimilado de forma passiva pelo educando. É caracterizado pela transmissão de informações como verdades inquestionáveis e acabadas em si. A aprendizagem consiste no processo de recepção dessas informações, armazenamento na memória e devolução destas, por meio de respostas memorizadas, quando solicitadas. O professor, nesse processo, é um mero veículo para a aprendizagem do aluno, que deve cumprir seu papel de acumular fatos e informações estanques, muitas vezes não relacionadas a suas aspirações e a seu universo particular. Para isso, são criados os livros didáticos, cheios de informações a serem transmitidas, mas vazios de oportunidades de raciocínio. As vantagens de tais livros estão no lucro para autores e editores e na comodidade do professor, cujo único trabalho é indicar o número da página que deve ser decorada ou preenchida pelo aluno.

    Nesse universo didático encontramos o ensino da matemática, em que crianças são obrigadas a realizar exercícios alheios a seu nível de desenvolvimento cognitivo, preencher lacunas e resolver problemas mecanicamente, com base em um modelo apresentado. O aluno não compreende o que está fazendo ou por que deve fazê-lo. Sua preocupação é tratar de adivinhar a resposta que o professor quer e com isso conseguir uma boa nota para ser promovido.

    O ensino tradicional, portanto, incentiva a postura positivista, em que o principal responsável pelo fracasso escolar é o próprio aluno e, o que é pior, essa concepção recai principalmente nos alunos das classes populares, sob a alegação de que estes não têm condições de aprender, dada sua condição financeira desfavorável. Prevalece, portanto, o ponto de vista de que, para as crianças provenientes dessas classes, a pré-escola deverá proporcionar um ambiente moral e intelectualmente enriquecedor, capaz de compensar, por sua atmosfera e, sobretudo, pela abundância e diversidade de material usado, a pobreza do ambiente familiar no tocante aos estímulos à curiosidade e à atividade (Piaget 1994).

    Os métodos que são empregados para orientar tais estímulos são classificados pela psicologia moderna em dois grandes grupos: o do condicionamento e o das atividades espontâneas.

    O primeiro é conivente com os exercícios repetitivos como forma de aprendizagem; o segundo favorece a organização cognitiva da criança por meio de suas atividades espontâneas sobre o meio. Esse segundo grupo corresponde à corrente interacionista da qual Jean Piaget faz parte. Tal corrente defende a ideia de que o processo de construção do conhecimento se dá

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