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Primícias do Amor: Uma história inspiradora de coragem e amor
Primícias do Amor: Uma história inspiradora de coragem e amor
Primícias do Amor: Uma história inspiradora de coragem e amor
E-book177 páginas2 horas

Primícias do Amor: Uma história inspiradora de coragem e amor

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Sobre este e-book

Nada como conhecer as Primícias do Amor e melhor ainda é vivê-la após conhecer página a página o que esse romance oferece, jogando luz sobre a vida de personagens quase reais, intensos nas suas ações, vigorosos no que dizem, mostrando que o sonho pode se sonhar acordado.Cada capítulo parece contar uma história, já que, cuidadosamente, costura vidas que vão encantar os leitores do início ao fim, até porque o que vamos encontrar por aqui são lutas e uma dose generosa de felicidade. Então, entre encontros e desencontros vamos conhecendo pessoas incríveis e assim, quando percebemos, somos também personagens desse universo que somente uma dama da literatura como Eva Correia é capaz de escrever.
IdiomaPortuguês
EditoraLitteris
Data de lançamento18 de jul. de 2022
ISBN9786555730999
Primícias do Amor: Uma história inspiradora de coragem e amor
Autor

Eva Correia Machado Derossi

EVA CORREIA MACHADO DEROSSI, nasceu em Portugal. Casada, mãe de dois filhos, é professora por opção, vocação e adoração. Formada em Pedagogia, trabalhou com as cátedras de Filosofia (a qual foi e é apaixonada) e Sociologia. Escreve mensagens padronizadas, personalizadas e cerimoniais. É membro da Academia de Letras e Artes de Mesquita (ALAM). Publicou o livro Amor e Fé Pelas Estradas da Vida, na Quártica Premium.Contato: evaderossi@oi.com.br

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    Primícias do Amor - Eva Correia Machado Derossi

    capa_interna.jpg
    Uma história inspiradora de coragem e amor

    Eva Correia Derossi

    PRIMÍCIAS

    do amor

    Uma história inspiradora de coragem e amor
    litteris

    Copyright© 2022 by Eva Correia Derossi

    Direitos em Língua Portuguesa reservados à autora através da

    LITTERIS® EDITORA.

    ISBN:  978-65-5573-103-3 (livro físico)

    ISBN: 978-65-5573-099-9 (versão digital)

    Arte Final de Capa: Teresa Akil

    Imagem de Capa: Hoàng Đông Trịnh Lê from Pixabay

    Revisão: A autora

    Editoria: Artur Rodrigues

    Deucimar Cevolela

    Conversão: Cevolela Editions

    CIP - Brasil. Catalogação-na-fonte

    Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.

    litteris

    LITTERIS® EDITORA

    CNPJ 32.067.910/0001-88 - Insc. Estadual 83.581.948

    Av. Marechal Floriano, 143 sala 805 - Centro

    20080-005 - Rio de Janeiro - RJ

    Tel: (21)2223-0030/ 2263-3141

    E-mail: litteris@litteris.com.br

    www.litteriseditora.com.br /www.livrarialitteris.com.br

    AGRADECIMENTOS

    Sempre em primeiro lugar, um SER invisível, porém insubstituível. É ELE que equilibra o meu percurso existencial, me oferecendo gratuitamente e incondicionalmente suas mãos divinas para que eu possa transcender os obstáculos com FÉ, PUJANÇA e ESPERANÇA. Obrigada! DEUS! Por mais este nono livro.

    Aos meus inolvidáveis pais, por finalizarem o meu projeto de existência, dando-me a oportunidade de estudar, consequentemente redigir os meus livros, em cuja essência estão imbuídos todos os valores legados por eles. Gratidão! Meus pais.

    A minha família que está continuamente ao meu lado, sempre atrelando os seus braços com os meus, nas tempestades e na mansidão da vida.

    Para os meus leitores assíduos e aqueles que irei conquistar, a minha gratidão embrulhada com agradecimento em forma de coração. Sem vocês leitores, os meus livros não seriam lidos.

    A todos os diretores das escolas, que receptivamente e com muita afabilidade abriram as portas da escola, para que eu pudesse divulgar o meu trabalho literário. Fica registrado toda a minha gratidão sancionada com o meu coração.

    Aos meus editores Deucimar e Artur pela atenção e carinho que me dedicam sempre que eu preciso.

    O meu muito obrigada a todos que trabalham na Editora Litteris, por ajudarem na finalização desta obra literária, para que pudesse ser lida.

    Faça essa viagem literária e visualize cada paisagem com emoção, pois no final ela se eternizará no seu coração.

    Beijos entremeados de carinho e agradecimentos.

    Eva Correia Derossi

    Sumário

    Apresentação

    Começo do dia

    Aconteceu um imprevisto

    Encontro inesperado

    Surpresa ao chegar a casa

    Mais um dia de rotina

    Surpresa no final do dia

    Samanta começa o namoro com Ronaldo

    Expectante para contar a novidade para Viviane

    Um dia de feriado

    Samanta foi vítima de maldade

    A verdade sempre ressurge

    Voltando para a escola

    Surpresa desagrádavel

    Samanta ajuda a sua mãe

    Conhecendo a casa de Cintia

    Prova de matemática foi um sucesso

    A mãe de Ronaldo corta sua mesada

    Polêmica na aula de sociologia

    A mãe de Samanta passa mal

    A mãe de Samanta volta para casa

    Rotina mudada

    Solidariedade dos amigos

    Uma visita inconveniente

    Visita querida

    Palestra reflexiva

    Marieta recebe a indenização do marido

    Maldade preparada

    Ronaldo viaja para Portugal

    Um ano de separação do seu grande amor

    Verdade revelada

    Samanta e sua mãe perdoam Marta

    Marta dá adeus à vida

    Reencontro de Samanta e Ronaldo

    Samanta tem uma surpresa

    Trabalhando o senso crítico

    APRESENTAÇÃO

    Cheguei na minha corrida literária com o meu nono livro. Foram muitos saltos que dei ultrapassando barreiras que, se não fosse a minha insistência, persistência e incentivo de algumas pessoas que acreditaram no meu potencial como escritora, não teria chegado até aqui.

    A viagem literária vai começar. Sou grata a você por estar comigo acompanhando essa aventura desejada por mim, em que você vai ver as paisagens inundando o seu coração de emoção.

    Para que a viagem dos SONHOS tenha início, é preciso acreditar que somos aquilo que podemos ser para chegarmos à realização do que projetamos.

    Este livro, como todos os outros que foram redigidos anteriormente, está entrelaçado com o bem da humanidade, pois é essa a essência da vida, e é que o faz ter sentido percorrer o caminho existencial.

    COMEÇO DO DIA

    Samanta acordou açodada. Estava atrasada para ir para a escola. Tomou um banho rápido e se vestiu mais rápido ainda. Era muito responsável, gostava de chegar cedo à escola.

    Tinha dormido tarde na noite anterior, pois estava fazendo um trabalho de Português. Apreciava todas as matérias, e tirava excelentes notas em todas elas, mas achava que a matéria de Português era responsável pela leitura da vida. As pessoas, através dessa matéria, teriam consciência da importância do dual: ler e escrever. Consequentemente, seriam pessoas mais questionadoras e preparadas para enfrentar as manipulações do poder vigente.

    Quando chegou à cozinha, sua mãe estava preparando o seu dejejum. Era muito paparicada e amada pela mãe, e isso lhe dava um orgulho incomensurável. Não tinha palavras para expressar o amor que sentia por ela. Só o coração tinha esse poder para explicar esse amor tão profundo e infinito.

    Sua mãe estava de costas para a pia, e Samanta a enlaçou pela cintura.

    — Oi, filha, ainda bem que não me assustei. A minha intuição já está preparada. Todos os dias de manhã, sei que vou receber este abraço tão caloroso.

    — Oi, mãe! Que bom que a senhora está aqui para que eu possa lhe abraçar e acrescentar a este abraço a minha admiração e o meu orgulho de tê-la como mãe.

    — Oh! Minha filha, assim você me comove com essas palavras tão profundas que me fazem tão bem ao coração. A reciproca é verdadeira, você é o meu orgulho também. Vou esquentar o seu pão. O café já está pronto.

    — Mamãe, estou muito atrasada, só vou tomar uma xícara de café com leite.

    — Minha filha, você vai ficar com fome. Quando você não se alimenta direito, fico muito preocupada com você.

    — Não se preocupe, mamãe. Não conseguirei digerir alguma coisa, pois estou muito preocupada em não chegar atrasada na escola. O café com leite será o suficiente. Obrigada, mamãe, pelo seu desvelo.

    — DEUS te acompanhe, minha filha. Que seu dia seja bem abençoado.

    — Fica com ELE também, mamãe.

    Mãe e filha se abraçaram afetuosamente, como sempre faziam. Samanta pegou a sua mochila e saiu para pegar o trem para ir para a escola. Sua mãe foi lavar a louça para depois se sentar na máquina para costurar.

    A mãe de Samanta, Marieta, costurava em casa. Era uma exímia costureira. Costurava para uma clientela diversificada, mas atendia a todos sem distinção, independente da classe social. Precisava colocar em prova um vestido para Marta. Ela era rica e achava que, com o dinheiro, podia-se fazer tudo, inclusive humilhar os outros. Tinha que se apressar, pois Marta chegaria às 10h00min para provar a indumentária.

    Marieta foi sentar a máquina para colocar em prova o vestido. Estava com muitas dores nas costas, devido a ficar horas e horas sentada costurando, mas precisava trabalhar, já que precisava sustentar a casa.

    Seu marido, um homem trabalhador, morreu em serviço. Trabalhava nas furnas, e já tinham se passado vários anos, e ela não havia recebido a indenização. Ganhava um ínfimo salário mínimo de pensão. O que tranquilizava Marieta é que ela morava em casa própria. Seu marido, Vicente, conseguiu comprar, graças às suas economias.

    Ouviu Marta chamá-la. Sua voz era inconfundível, soava à prepotência. Ela chegou toda açodada, nem um bom dia deu para Marieta. Era típico da sua arrogância e falta de educação. Com o tempo, Marieta não estranhou mais em ser tratada sem o mínimo de respeito. Marieta pediu que Dona Marta entrasse. Ela não admitia ser tratada sem o pronome de tratamento.

    As duas entraram, e Marieta, como sempre, ofereceu algo para Marta beber, mas ela sempre recusava. Certamente, tinha nojo de beber algo numa casa modesta.

    Quando Marta viu que seu vestido ainda não estava em prova falou arrogantemente:

    — Marieta, o meu vestido ainda não está em prova? Estou com pressa, meu massagista está me esperando em casa.

    — Dona Marta, o horário está marcado para as 10h00min, e ainda são 9h40min. Se a senhora tiver um pouquinho de paciência, na hora combinada, o provará.

    Contrariada, Marta se sentou na cadeira, sem pronunciar uma palavra. Dificilmente conversava, só quando era alguma coisa de seu interesse. Passados alguns minutos, na hora marcada, Marieta pediu que ela tirasse a roupa para experimentar o vestido.

    O vestido estava perfeito no corpo de Marta, mas ela sempre achava algum defeito para humilhar Marieta.

    — Marieta, esse vestido está um pouco largo, aperta mais um pouquinho.

    — Dona Marta, o vestido está lindo no seu corpo. Se apertar mais um pouco, a senhora não conseguirá andar.

    Era sempre assim, Marta sempre mandava mexer na roupa que estava perfeita. Depois, ela trazia de volta para modificar.

    Marta tirou o vestido que experimentara e ficou se mirando no espelho. Era uma pessoa narcisista, idolatrava o próprio corpo. Passava horas e horas na academia fazendo ginástica, tinha massagista, fazia tratamento de pele de quinze em quinze dias. Fazia tudo que o dinheiro podia proporcionar. Só não era feliz. Ela procurava preencher o tempo para ver se preenchia o vazio no seu interior.

    Depois de se mirar algum tempo no espelho, Marta perguntou:

    — Marieta, você não acha que estou um pouco gorda?

    — Dona Marta, a senhora está com um corpo ótimo, nem parece ter a idade que tem.

    Muito rispidamente, Marta respondeu:

    — Não precisa me lembra da idade que tenho, sei perfeitamente que tenho cinquenta e cinco anos.

    — Dona Marta, o dinheiro que a senhora tem pode lhe proporcionar bons efeitos para retardar a velhice, mas chegará um tempo em que as marcas não serão mais atenuadas. Elas se destacarão e nos lembrarão da idade que temos, não adianta postergarmos uma coisa que, queiramos ou não, virá. O importante é a nossa beleza interior, essa, sim, não envelhece. Quanto mais a exercitamos, com gestos de solidariedade, mais ela se rejuvenesce.

    Marta olhou raivosamente para Marieta, mas não respondeu nada. Não tinha argumentos, pois era uma pessoa fútil, que não tinha nada para oferecer para alguém.

    Marta, sem agradecer e com jeito autoritário e prepotente, foi embora. O motorista a estava aguardando para levá-la para casa.

    Marieta ficou pensativa. Tinha muita pena de pessoas como Marta, que valorizavam muito o ter em detrimento do ser, e que buscavam a juventude eterna, como se pudessem paralisar o tempo. Viviam retocando o corpo e o rosto, mas não retocavam a interioridade com cremes compostos de solidariedade e amor ao próximo. Ela, muitas vezes, teve vontade de não costurar mais para Marta. Mas como ela não reclamava do preço e fazia roupa toda semana, Marieta relevava muita coisa, mas nunca sendo subserviente. Rebatia quando era necessário, usando sempre argumentos que faziam Marta refletir, e, quem sabe, um dia, ela não mudaria o seu jeito de querer ser dona das pessoas?

    Estava quase na hora de Samanta chegar da escola. Marieta foi preparar o almoço. Ligou o rádio e ficou ouvindo as notícias. A maioria era de coisas tristes, assaltos, mortes... Meu DEUS, pensava ela, as pessoas não têm mais amor às vidas das outras. Era como se extirpar a vida de um ser humano fosse a coisa mais normal. Mudou de estação, ficou ouvindo música. Pelo menos, não sofria.

    De repente, começou a tocar uma música que a fez relembrar do passado, uma música em que ela dançava com seu marido. Na época, namorados. Dançavam de rosto colado, num ritmo cadenciado, com o coração descompassado. De vez em quando, os seus olhos se cruzavam, e quando as luzes diminuíam de intensidade, beijavam-se com vergonha de que alguém os visse. Era puro romantismo, uma época em que o amor transcendia a todas as vulgaridades, pois era um sentimento sublime. Agora, as meninas ficavam disputando quem beijava mais meninos. Não havia mais sedução de conquista, e tudo era muito rápido e provisório.

    Seus olhos ficaram marejados de lágrimas. Tinha muitas saudades de seu marido. Em certas horas, dava vontade de morrer, só para vê-lo novamente. Enxugou as lágrimas, pediu uma pausa para a saudade, e foi continuar a sua rotina diária.

    A comida estava quase pronta, só

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