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Arkaios
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E-book63 páginas51 minutos

Arkaios

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Sobre este e-book

Sebastião é um menino que começa a ter visões. Aterrorizado, tenta entender as mensagens que os espíritos querem lhe passar. Arkaios, um espírito viajante, atrai o menino para um momento do passado já vivido por Sebastião.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento19 de nov. de 2015
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    Arkaios - Carmen Lu Miranda

    ARKAIOS

    Um Espírito Antigo

    Carmen Lu Miranda

    1ª Edição

    Pinhais 2012

    Copyright © 2012 by Carmen Lucia Miranda

    ISBN: 978-85-8196-226-9

    Miranda, Carmen Lucia. ARKAIOS: Um Espírito Antigo / Carmen Lucia Miranda.2012, Pinhais-PR. ISBN: 978-85-8196-226-9

    1. Literatura Brasileira

    CAPÍTULO I

    A GUERRA

    15 de agosto de 1941. As pessoas estavam preocupadas com o que estava acontecendo na Europa. O governo da Áustria havia caído em mãos erradas e Franz Frankl ganhara a confiança do povo austríaco e, quando todos orgulhosos pelas novas medidas em favor do país o idolatravam, Franz os golpeara colocando a Áustria contra outros países europeus e ameaças às Américas. Havia rumores de guerra mundial e que chegaria até mesmo aos países da América do Sul. Todos temiam, pois, a Europa já estava praticamente tomada, e nas mãos de Frankl. O horror e a crueldade eram inimagináveis. Aviões e submarinos controlavam as fronteiras dos países asiáticos e a África do Sul já estava sendo bombardeada pelo visionário ditador, que reconhecia as riquezas naturais da região. Países asiáticos e alguns países da América do Sul e norte se aliaram ao louco Franz Frankl, talvez, por medo.

    Pinheirais era uma cidadezinha rural brasileira que se sustentava através das vagas de emprego oferecidas pela olaria local. A olaria era a fonte de renda de quase todos os habitantes. Outros moradores, os que não trabalhavam na olaria, ganhavam a vida em suas chácaras vendendo ovos, leite, lenha e verduras. Sebastião, terceiro filho e vindo de uma família humilde, tinha duas irmãs mais velhas e outra, sete anos mais nova, era um destes meninos chacareiros.

    Sebastião tinha muitas tarefas. Principalmente por ter perdido o pai e, sua mãe tomando conta de todas as tarefas, sozinha, sobravalhe muito serviço. Sua mãe contava que seu pai nunca fora totalmente feliz, pois, o avô de Sebastião, por ter ficado viúvo muito cedo, nunca se conformara com a morte da esposa Luzia. Talvez, porque além de muito jovem, ela tivera morte trágica. Sérvulo, o pai de Sebastião sofrera por não ter conhecido a mãe e sofrera ainda mais, por saber que o pai morrera de desgosto. Sérvulo nascera em 1890, em Paço D'arcos, Portugal. A viagem para o Brasil fora solitária, apenas, pai e filho. A primeira tentativa fora trágica. O seu avô contava que Luiza trazia nos braços o pequeno Sérvulo com oito meses de idade. Logo que a embarcação entrara no oceano Atlântico, uma tempestade os alcançou e na violência das ondas, a dividira ao meio. Muitos foram os mortos. Alguns foram salvos, perante a coragem dos salva vidas, porém, sua avó, debatera-se nas águas em meio à agitação do mar, enquanto seu avô tentava alcançar a criança que caíra dos seus braços no momento em que fora lançado ao mar.

    Contava seu avô, que caixotes, barris e destroços balançavam entre os náufragos atrapalhando a embarcação dos seus salvadores. O avô de Sebastião e seu pai foram resgatados, porém, sua esposa, a avó Luzia, lá ficara. Esta história era contada e recontada por Sérvulo, até sua morte. Sebastião e suas irmãs a conheciam, assim como conheciam seus próprios nomes. Sebastião era um menino que não tinha problemas com amigos, mas gostava de brincar sozinho em seu jardim, criando personagens e imaginando situações de aventura.

    CAPÍTULO II

    UMA BELA JOVEM (primeira visão)

    Aos sete anos iniciara sua própria aventura sem sequer entender se seria fruto de sua imaginação ou visões. Na verdade, Sebastião tinha muito medo das coisas que via, porém, disfarçava fazendo-se de corajoso. Nunca ouvia nada. Apenas, via. Certa manhã em seu quarto, Sebastião acordara com a sensação de ter alguém em pé, ao lado da cama; como a porta ficava à direita de sua cabeceira, erguera o olhar e realmente, alguém o

    observava. Não era apenas uma sensação. Era uma moça de vestido longo e rodado, porém, solto. Roupa antiga e simples. Pequeno demais para definir ao certo a época, Sebastião, apenas, entendia ser uma roupa antiga e que não deveria ser de rainha ou princesa.

    No momento que a vira, ficara completamente paralisado, sem poder mover qualquer músculo do corpo. Mas, a jovem de longos cabelos loiros arrumados para trás, afastara-se dele e o medo o tomara. Como num reflexo, fechara os olhos para evitar

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