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Educação Superior Tecnologia E Sociedade
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E-book155 páginas1 hora

Educação Superior Tecnologia E Sociedade

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Sobre este e-book

A tecnologia ainda é um fenômeno pouco conhecido e compreendido. Paradoxalmente, é um dos assuntos mais discutidos e debatidos, objeto de milhares de estudos e pesquisas em todo o mundo. Por essa razão, a Tecnologia está mais para um ideário do que um conceito ou constructo consensualmente circunscrito e operacionalizável. Dito de outa forma, o conhecimento existente sobre Tecnologia está mais apto a diferenciá-la do que defini-la, mais capaz de dizer o que o fenômeno não é do que qualquer proposição que diga o que efetivamente é.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de nov. de 2014
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    Educação Superior Tecnologia E Sociedade - Maria José Carvalho De Souza Domingues, Et Al.

    Capa.jpg

    - Edição: Acesso Editoração e computação gráfica Ltda.

    Alex Sandro Steinheuser Vilvert

    Airan Arinê Possamai

    Eduardo Guedes Villar

    Gustavo da Rosa Borges

    Larissa Kvitko

    Margarete de Fátima Marcon

    Maria José Carvalho de Souza Domingues

    Rafael Moisés Ciquella

    Tarcísio Alfonso Wickert

    Educação superior tecnologia e sociedade: olhares a partir da gestão

    Blumenau

    Acesso Editoração

    2014

    1º Edição

    SOBRE OS AUTORES

    Alex Sandro Steinheuser Vilvert - Mestrando em Administração pela Universidade Regional de Blumenau (FURB) e docente na Sociedade Educacional de Santa Catarina (SOCIESC). Ministra oficinas, cursos e seminários para professores de graduação e pós-graduação sobre o uso de tecnologias multimídia voltadas para o ensino.

    Airan Arinê Possamai - Mestre em Administração pela Universidade Regional de Blumenau (FURB) e docente no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Santa Catarina (SENAI/SC).

    Eduardo Guedes Villar - Mestre em Administração pela Universidade Regional de Blumenau (FURB). Ministra oficinas, cursos e seminários para professores de

    graduação e pós-graduação sobre o uso de tecnologias multimídia voltadas para o ensino e realiza trabalhos de ensino, consultoria e gestão em Blumenau-SC.

    Gustavo da Rosa Borges - Doutorando em Ciências Contábeis e Administração pela Universidade Regional de Blumenau (FURB) e Bolsista CAPES (Governo Federal).

    Larissa Kvitko - Mestranda em Administração pela Universidade Regional de Blumenau (FURB) e Bolsista CAPES (Governo Federal).

    Margarete de Fátima Marcon - Mestre em Administração pela Universidade Regional de Blumenau (FURB), Docente na FAMA (Faculdade Educacional de Matelândia) e na Faculdade Educacional de Medianeira (UDC), e Educadora na Escola Estadual João Manoel Mondrone.

    Maria José Carvalho de Souza Domingues - Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Pró-Reitora de Ensino de Graduação, Ensino Médio e Profissionalizante, Pesquisadora e Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Regional de Blumenau (FURB).

    Rafael Moisés Ciquella - Mestrando em Administração pela Universidade Regional de Blumenau (FURB) e Bolsista CAPES (Governo Federal).

    Tarcísio Alfonso Wickert - Doutor em Filosofia pela UFSC, membro do grupo de pesquisa GPEAD e Gestão Universitária e Ensino Superior; professor pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Administração.

    PREFÁCIO

    Prof. Dr. Daniel Nascimento-e-Silva

    Professor e Pesquisador do Instituto Federal do Amazonas (IFAM)

    A tecnologia ainda é um fenômeno pouco conhecido e compreendido. Paradoxalmente, é um dos assuntos mais discutidos e debatidos, objeto de milhares de estudos e pesquisas em todo o mundo. Por essa razão, a Tecnologia está mais para um ideário do que um conceito ou constructo consensualmente circunscrito e operacionalizável. Dito de outa forma, o conhecimento existente sobre Tecnologia está mais apto a diferenciá-la do que defini-la, mais capaz de dizer o que o fenômeno não é do que qualquer proposição que diga o que efetivamente é.

    Apesar de toda controvérsia, parece que a Tecnologia que se pode ler, não sem muita contestação, nos inúmeros estudos sérios e bem feitos e também naqueles menos rigorosos está centrada na capacidade humana de criar mecanismos para resolver seus problemas. Em gestão pode-se substituir o resolver problemas para suprir necessidades. Não importa, se Tecnologia pode ser vista sob essa perspectiva, quanto mais essa capacidade humana aumentar, maior a possibilidade do mundo se transformar em um universo tecnológico.

    Um universo sociológico não implica, necessariamente, na predominância de objetos e artefatos, máquinas e equipamentos, em detrimento do espécime humano. A não ser que esse predomínio seja a materialização das necessidades humanas, como a própria definição pressuposta circunscreve. O que se pretende mostrar é que as diversas sociedades, que perfazem a unidade ou diversidade do mundo, são reflexos da capacidade de seu corpo social em resolver seus problemas, em criar suas tecnologias. As sociedades se diferenciam entre si justamente – e não exclusivamente – pelas tecnologias que são capazes de criar ou incorporar, como no caso de importação (ou subjugação).

    As sociedades naturais da Amazônia, por exemplo, têm suas tecnologias, da mesma forma que cada comunidade blumenauense tem as suas. Sociedades naturais amazônicas sabem como lidar com as diversas variedades de plantas e árvores, a prever quando ou não vai chofer, se as águas vão avançar ou retroceder com maior ou menor intensidade; cada comunidade de Blumenau sabe onde obter determinada instrução, adquirir determinados produtos ou ter o prazer da apreciação cultural. Cada sociedade tem, portanto, suas capacidades de resolver seus problemas, suprir suas necessidades, de maneira que nenhuma pode ser considerada superior à outra. O mesmo acontece no interior de cada sociedade em particular, onde grupos e até indivíduos se diferenciam na solução de seus problemas, no uso e na aquisição, consequentemente, de tecnologias.

    A tecnologia está em artefatos, máquinas, equipamentos, mas não é originário deles. A tecnologia, derivada de τεχνη (técnica, arte, capacidade de fazer) e λογια (explicação demonstrativa), deveria ser a demonstração do que se é capaz de fazer, de produzir. Mas se transformou nesse fenômeno que muda o mundo o tempo todo. E parece que o mundo desconhece que a fonte de toda essa transformação reside no homem, essa máquina de produzir soluções, nos grupos que constrói e nos metagrupos, chamados sociedade. Há, como consequência, tecnologias criadas por indivíduos isolados, indivíduos em grupos e indivíduos em metagrupos. Mas sempre indivíduos, homens e mulheres que trazem em si essa magia psíquica do criar e recriar.

    EDUCAÇÃO SUPERIOR, TECNOLOGIA E SOCIEDADE é uma daquelas obras que há muito se esperava, principalmente com a inédita perspectiva gerencial. A obra mescla reflexões profundas e essenciais em A sociedade contemporânea frente aos mecanismos das tecnologias com estudos teórico-empíricos, como é o caso de analisando o apego à marca de alunos de EAD. Colocados na mesma sequência, o estudo teórico-empírico parece confirmar a grande tese do ensaio teórico, de que a técnica destruirá o homem, ou pelo menos o dominará. Quando as pessoas se deixam dominar por fatos ou fenômenos que lhes são externos, efetivamente tornam-se objetos dessas externalidades, e desumanizam-se ao se objetivarem.

    No entanto, os outros estudos teórico-empíricos constantes desta obra parecem demonstrar justamente o contrário e que, por incrível que pareça, também está contido no magistral ensaio teórico já referido: caminhamos para a gradativa humanidade da técnica. Aqui as coisas se invertem: ao invés da técnica ganhar vida e dominar o homem, é o homem que transfere vida à técnica para torná-la humana. E isso se faz gradativamente, em processo incremental, lentamente.

    EDUCAÇÃO SUPERIOR, TECNOLOGIA E SOCIEDADE mostra que as tecnologias pouco a pouco vão fazendo parte de cada recanto da vida humana porque são produtos da humanidade de cada indivíduo. É disso que trata o estudo teórico-empírico Utilização de recursos multimídia no ensino superior. De forma interpretativa, quando esses recursos são utilizados para aumentar o estoque de conhecimentos humanos, devem ser considerados aliados da evolução cognitiva e moral dos indivíduos; quando o foco é impedir a evolução ou gerar resultados nocivos, a tecnologia é vilã. Isso significa que o caráter teleológico da tecnologia determina o seu caráter axiológico. Nenhuma tecnologia, em si, é boa ou má. O que é passível de julgamento de valor é a vontade, a intencionalidade humana que a produziu.

    É essa razão, portanto, que justifica os Cuidados na elaboração das apresentações multimídias e também O uso de aplicativos para apresentações educacionais em dispositivos móveis. Esses estudos permitem compreender que o uso das tecnologias deve estar de acordo com o conhecimento, habilidade ou atitude que será trabalhado. Se o objetivo docente é explicar a lógica do processo gerencial, as tecnologias (aplicativos ou apresentações multimídias) serão utilizadas de uma forma; se for capacitar os alunos em fazer previsões de demanda, essas tecnologias serão utilizadas de outra maneira.

    Mais uma vez, são os problemas a serem resolvidos (aqui configurados em desafios de ensino-aprendizagem) que exigem do indivíduo tanto a criação quanto o uso das tecnologias. As tecnologias não são panaceias, soluções para todos os tipos de problema. São recursos, meios através dos quais resultados são gerados, problemas são solucionados. E isso é facilmente percebido nesses estudos. Aliás, esse é mais um dos pontos fortes dessa obra que certamente servirá de referência para se repensar a prática gerencial das organizações de ensino superior (e todas as organizações de ciência e tecnologia) brasileiras.

    Finalmente, a profundidade com que os assuntos são tratados, o rigor aplicado aos estudos teórico-empíricos, a clareza textual na exposição tanto dos resultados quanto dos argumentos teóricos dos textos que compõem esta obra certamente a tornarão referência de pesquisadores e gestores. Todas as condições estão dadas para que EDUCAÇÃO SUPERIOR, TECNOLOGIA E SOCIEDADE marque a bibliografia brasileira.

    INDICE

    PREFÁCIO 5

    INDICE 5 8

    NDICE 9

    - PARTE 1 -

    A SOCIEDADE E SUA INTERLIGAÇÃO COM A TECNOLOGIA

    A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA FRENTE AOS MECANISMOS

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