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Por que se Faz Mau Uso das Tecnologias Digitais na Atualidade?
Por que se Faz Mau Uso das Tecnologias Digitais na Atualidade?
Por que se Faz Mau Uso das Tecnologias Digitais na Atualidade?
E-book107 páginas2 horas

Por que se Faz Mau Uso das Tecnologias Digitais na Atualidade?

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Sobre este e-book

O uso intensivo das tecnologias digitais pelo homem na atualidade é um fato. O problema é que nem sempre as tecnologias são bem utilizadas, servindo de ferramentas para o crime, para a banalidade, e, ainda, são fontes de comportamentos patológicos para uma parcela de seus usuários. Sabe-se que as tecnologias não são neutras, mas cabe aos seus usuários a decisão de usá-las e com qual objetivo.

Nesse cenário, o Grupo de Estudos e Pesquisa em Informática na Educação (Gepied/CNPq), da Universidade Federal de Sergipe, vem discutindo essa temática no âmbito da linha de pesquisa "Tecnologias e Humanidade", motivado pela necessidade de compreender a problemática do mau uso das Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDIC) procurando manter-se afastado do posicionamento maniqueísta tecnófilo/tecnófobo, na relação das TDIC com a sociedade contemporânea.

O livro Por que se faz mau uso das tecnologias digitais na atualidade? é fruto de ciclos de estudos e discussões, com o objetivo de oferecer uma análise norteada pelo conceito de "esclarecimento" (aufklärung) postulado por Kant, por ser o filósofo que delimita a Modernidade no tocante à concepção de preceitos morais. Seu conceito de aufklärung oferece um princípio basilar sobre o comportamento do homem diante de situações que exigem seu posicionamento crítico e autônomo.

O leitor encontrará reflexões de cada autor, marcadas pelo traço da diversidade, resultante da heterogeneidade de formação acadêmica dos membros do Gepied.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de set. de 2018
ISBN9788547314057
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    Por que se Faz Mau Uso das Tecnologias Digitais na Atualidade? - Geovânia Nunes de Carvalho

    Editora Appris Ltda.

    1ª Edição - Copyright© 2018 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.

    Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores.

    Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE

    APRESENTAÇÃO

    O Grupo de Estudos e Pesquisa em Informática na Educação (Gepied), cadastrado na Universidade Federal de Sergipe (UFS) e no CNPq (www.gepied.com.br), vem, desde a sua formação, desenvolvendo com os seus membros e com a comunidade em geral, por meio de reuniões mensais de estudos e, anualmente, dos Ciclos de Conferências TDIC & Educação, realizados na Universidade Federal de Sergipe, conhecimento que visa à apropriação para fins pedagógicos das Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDIC) e a atitude crítica do seu uso pelos educadores e pela sociedade em geral.

    Este livro inaugura a série O Gepied discute com a pretensão de ser a primeira publicação com textos que analisam o uso das TDIC sob a égide da Filosofia.

    Os textos deste compêndio são resultado das discussões no âmbito da linha de pesquisa Tecnologias e Humanidade do Gepied, norteadas pela questão Por que se faz mau uso das Tecnologias Digitais na Atualidade?, à luz do texto de Kant Resposta à pergunta: que é Esclarecimento (Aufklärung)?.

    A construção deste volume fez-se de forma coletiva, como resultado das discussões realizadas nos encontros de estudos dirigidos no Gepied, culminando com a percepção e as conclusões de cada autor acerca da questão filosófica eleita como norteadora das discussões.

    UFS, novembro de 2016.

    Os organizadores

    PREFÁCIO

    Ousadia e Prudência

    O poeta romano Juvenal, em suas Sátiras, exaltava a ousadia –"Audealiquid si vis aliquidesse!" (age com ousadia, se queres ser algo) –, possivelmente inspirado por seu antecessor Virgílio, que, em sua Eneida, afirmava que "Audentes fortuna iuvat", ou que a sorte ajuda os audaciosos. Por outro lado, de São Tomás de Aquino a Heidegger, a prudência é vista como fruto do racional, uma virtude advinda da inteligência a orientar a tomada adequada de decisões com uma visão clara da realidade e de seus significados.

    O senso comum leva-nos a crer que o excesso de prudência leva à ausência de toda e qualquer ousadia. Entretanto, esta não deve ser vista como antítese daquela: de fato, para ousar, faz-se necessário conhecer bem, ao mesmo tempo, os limites e as potencialidades de cada um de seus atos; é preciso ter um senso aguçado de oportunidade, aliado a uma profunda compreensão dos contextos históricos, da sociedade e dos impactos que toda ação, inexoravelmente, possui em seu futuro; é necessário, por fim, estar plenamente imbuído de coragem, e esta, por sua vez, direcionada (mas não limitada) pela prudência.

    Essa combinação de ousadia e prudência, especialmente no meio acadêmico, não é para todos: impõe-se como tarefa hercúlea a de compatibilizar o sonho, o almejado, o livre voo da imaginação de um pesquisador – a ousadia – com as bases solidamente construídas, que, de tijolo por tijolo num desenho mágico, como diria Chico Buarque em sua onírica Construção, vão estabelecendo os alicerces do saber científico – a prudência.

    Pois Henrique Nou Schneider, à frente e ao lado de seu Gepied, apresenta-nos esta obra, que trilha justamente nesse amálgama de forças, que, em vez de se anularem, complementam-se e auxiliam o impulsar da ciência, cuja mola mestra invariavelmente recai na ironia – no sentido de questionamento – e na maiêutica socráticas. Ao levantar indagações sobre os artefatos tecnológicos e todos os impactos culturais e sociais advindos de sua adoção em vários aspectos da vida cotidiana – impactos esses geralmente exacerbados pela ficção científica e por determinadas visões excessivamente positivistas –, Schneider e seu grupo lançam incômodos, porém necessários, contrapontos no que

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