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A Favela
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E-book73 páginas1 hora

A Favela

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Sobre este e-book

Quando pronunciamos a palavra FAVELA, algumas pessoas ficam apreensivas com o teor do pronunciado; pode-se notar que, elas, se espantam ou mesmo, a ignoram demonstrando cautela e temor por origem de muitas versões que se comentam das comunidades. Pode-se afirmar que não são exatamente como a admitimos ou supomos que sejam, com o mito que estacionamos em nosso pensamento de mundo extraordinário. A comunidade de favela pode e deve ser interpretada como a a vossa comunidade e, que mostra que possui os mesmos comparativos das vossas. Mas como serão estas comunidades em principio de vida e como serão internamente? É o que veremos a partir da leitura da missão que tivemos durante dois anos dentro de uma destas comunidades de favelas. ENTÃO... ENTRE NELA CONOSCO!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de jun. de 2015
A Favela

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    A Favela - Marcos Antonio Lavagnini

    Marcos Antonio Lavagnini

    A FAVELA

    Um Instinto Social

    A veracidade prodigiosa

    Marcos Antonio Lavagnini

    Marília – São Paulo – Brasil

    1ª Edição

    Podemos afirmar que nos concentramos em diversos centros sociais que se diferem um dos outros e, são representados por municípios sublocados de seus estados de origem.

    Estes se classificam como: grandes, médios ou pequenos; neles desenvolvemos nossas atividades, como também, participamos dos domínios naturais aos quais servimos-nos ou simplesmente, servem- nos. Em todos, dividimos-nos em comunidades sociais separadas pelas admissões de conceitos. Encontramos a mais elegante formada pela elite da classe social; também podemos notar a média, gabarito primordial para o ingresso nas mais elegantes. 

    Por último, temos a baixa comunidade que nada mais é do que aquela formada pelo princípio infértil da concepção cultural, econômica e que se torna essencial nas demais. É a classe média que detém, em alguns casos, o limite de posses; outro nenhum sequer. A considerada baixa comunidade será a comunidade das favelas, objeto de nosso tema, o qual tratará por diante.

    Em toda parte do mundo é possível encontrar as comunidades que formam as favelas; porém, recentemente constatamos por estatísticas dos institutos governamentais, que centenas de milhares de pessoas vivem em determinadas condições no Brasil.

    Há de se valer que toda se mantém do mesmo aspecto socioeconômico, divergindo-se apenas das pessoas que nelas participam ativamente.

    Mas, o que é de fato, uma favela?

    Resumidamente, trata-se de uma reunião de casas denominadas barraco, que geralmente são formadas em morros, marginados por córregos que às vezes são condutores de dejetos ou substâncias inservíveis às nossas necessidades. Na sua grande maioria, não há uma infraestrutura necessária, bem como, o saneamento básico o qual é um privilégio das demais. Algumas são construídas em alvenaria precária ou de madeira usada ou, até mesmo de embalagens de fibras lonada.

    A formação da comunidade da favela depende de pessoas; mas não vamos entender que se integram às comunidades por que querem, ou simplesmente porque gostam, mas, por necessidade. Alguns integrantes não possuem recursos próprios para outro destino; outros por problemas de ordem social e assim tornam-se constantes.

    Geralmente, as comunidades são formadas e apostas em áreas públicas; ocupam o tanto que podem a fim de se tornar habitantes permanentes. Por este motivo não dividem seus espaços em proporções iguais. Quando usamos a palavra favela para qualquer fim, algumas pessoas leigas na composição ou no comportamento dos integrantes conduzem seus pensamentos em direções incompreendidas ou que ao avesso da sociedade da qual faz parte; porém, devemos por substancial, aceitar de modo concreto que todas possuem os mesmos princípios, ou seja, nelas existem as más pessoas e que também possuem as boas.

    No entanto, há a diferença econômico-cultural, que difere o comportamento da comunidade de favelas para as demais, mas podemos observar que somos homogêneos. Nessa dinâmica de compreensão devemos entender qual é o comportamento das pessoas e como são pronunciadas dentro desta exótica sociedade?

    Para a obtenção das respostas, faz-se necessário estar dentro desta enigmática comunidade; é o que faremos em diante.

    Eu, o autor, Rúbia e Daniela, ou seja, Bia e Dani, totalmente leigas no assunto, estivemos por aproximadamente dois anos no interior de várias comunidades de favelas com o intuito de observar e tentar desvendar quase tudo, o que para nós era um mistério; digo quase tudo por ser praticamente impossível absorver conhecimentos de um mundo paralelo ao nosso.

    Tivemos a certeza que, quase todas as comunidades visitadas, possuíam as mesmas condições, como também, os mesmos propósitos. Em alguns casos foram necessário expor nosso propósito para certificarmos de nossas condições de participação e de permanência no interior das mesmas.  Isso se deve à manutenção das leis que vigoram em seu interior. Dá-se o entendimento que não são as mesmas que possuímos; nela existe quem as fazem. Trata-se de uma organização irracional, ou seja, um grupo de pessoas que se poluíram e que são contrárias a atos em prol da ordem social de qualquer estabelecimento legal.

    Dentro do aspecto conceptível tomamos a liberdade, vigiada, de colher elementos para a produção deste tema; isto foi viável através de vários contatos que fizemos com pessoas diversas que compõe as comunidades de favela.

    Estamos na cabeceira do morro, esta é a parte mais alta da comunidade; em breve iniciaremos a descida em partes, a fim de verificarmos tudo e todos.

    Ao certificarmos de nossos interesses, Bia se espanta repentinamente ao observar que próximo, a nós, vaga um velho e magro cavalo; arrastando sobre o chão da rua de terra, um pedaço de uma surrada corda ao qual foi partida quando preso por ela.

    Exato instante que Dani estende seus braços em direção à colega, no intuito de puxá-la junto de si desobstruindo a passagem do mesmo. Neste momento, ela começa a ter consciência do que terá que presenciar

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