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O Que É A Igreja De Cristo
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E-book91 páginas1 hora

O Que É A Igreja De Cristo

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Sobre este e-book

A igreja verdadeira é aquela que está edificada sobre a Rocha que é Cristo, numa união espiritual, e não nominal, com Ele. E Ele mesmo ensinou que este firme fundamento consiste na prática efetiva da Sua Palavra. Então podemos concluir que se pessoas se reúnem ainda que debaixo do nome de cristãos ou de Cristo, mas se a prática da Palavra foi abandonada, não somente no culto, mas na forma de vida diária de todos os seus membros, então esta não é uma Igreja de Cristo. Ela pode até mesmo ser formada por pessoas que nasceram de novo do Espírito, mas pela condição delas de terem sido vencidas pelo pecado, faz com que quando se reúnem, não sejam a Igreja de Cristo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de fev. de 2016
O Que É A Igreja De Cristo

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    O Que É A Igreja De Cristo - Silvio Dutra

    Reflexões Sobre a Natureza da Igreja Verdadeira

    O primeiro princípio do metodismo era o de somente pregar o evangelho, e não administrar sacramentos, como por exemplo, a ceia e o batismo,  o  que  eles deixavam a cargo dos clérigos da Igreja Anglicana.

    As sociedades metodistas nos dias de Wesley não eram uma denominação, e eles se consideravam ministros extraordinários chamados por Deus para provocarem a zelos os ministros ordinários da Igreja Estatal Inglesa.

    Hoje, Deus está chamando profetas extraordinários, tal como fizera com  Amós e outros nos dias do Antigo Testamento, para sustentarem o testemunho  da verdade em vidas santas, tal como os metodistas fizeram no passado.

    E esta chamada não significa que estes homens e mulheres de Deus devem atuar nas mesmas bases que os metodistas atuaram nos dias de Wesley.

    As primeiras sociedades metodistas recebiam anglicanos,  quakers, presbiterianos ou pessoas de qualquer denominação, sem que elas tivessem que  deixá-las.

    Os irmãos Wesley saíram somente pregando o evangelho  nas  igrejas,  ou em qualquer outro lugar em que houvesse ouvidos prontos para atenderem à sua pregação.

    Não muito depois, um jovem chamado Thomas Maxfield, se ofereceu a  servir  os Wesleys como um filho no evangelho. E então outro, Thomas  Richards,  e  um pouco depois um terceiro, Thomas Westell. Eles não foram recebidos como pastores governantes, mas como profetas, para somente pregarem o evangelho.

    Em 1744 houve a primeira conferência dos pastores metodistas e nenhum deles sonhava com o direito de administrar os sacramentos, além do dever de pregar o evangelho.

    Isto trouxe um grande avivamento do Espírito Santo e de certo modo um retorno à prática comum dos três primeiros  séculos  do cristianismo,  antes  de Constantino, que fundiu todos os ofícios da Igreja Cristã na pessoa do bispo (pastor governante). Mas não era assim antes de Constantino, porque eram bem distintas e definidas as funções de apóstolos, profetas, evangelistas,  pastores e mestres  (Ef 4.11). Os três primeiros estavam relacionados à fundação de igrejas, pela pregação do evangelho, e os dois últimos (pastores  e mestres) à edificação do rebanho de cada congregação local.

    Hoje, em face da condição em que a Igreja se  encontra, impõe-se não  pela vontade do homem, mas pela vontade de Deus, que  se busque  um  caminho  de atuação prática, em que aqueles crentes que estão privados em suas congregações da verdadeira adoração e da pregação da genuína Palavra de Deus, e que se sintam chamados pelo Senhor a se renovarem espiritualmente, possam  contar com estes profetas e evangelistas itinerantes que se reúnem para adorar  ao Senhor em Espírito e em verdade, para manter a chama do evangelho acesa  na terra.

    Grupos de oração por um avivamento espalhados por toda a parte do mundo, estão sendo levantados para o último e grande derramar do Espírito.

    Estes grupos necessitam de liderança espiritual especialmente de pessoas que saibam manejar bem a Palavra da verdade, e que estão sendo  preparadas  para tal fim pelo próprio Espírito.

    As condições presentes são muito diferentes dos dias da Reforma e  da  época do próprio Wesley, que tinha a imposição de se render  aos  ditames  de  uma Igreja Estatal.

    Nos dias dos reformadores houve mais um resgate doutrinário e  de esforço de purificação cerimonial, do que propriamente de um viver cheio do Espírito  e de vidas com um real testemunho de santidade.

    Na Igreja Medieval era colocada ênfase no inferno, no purgatório, nas  obras da lei, enquanto se ocultava a verdade sobre a justificação pela fé; sobre a graça e a longanimidade de Deus.

    Hoje em dia, a igreja faz muita ênfase na graça e  na justificação, e  não propriamente na santificação. Pouco ou nada se prega sobre o inferno  e  o juízo de Deus.

    Há necessidade portanto, de se buscar um equilíbrio no conteúdo da pregação que nunca deve abandonar a justificação e a graça, mas também, por outro lado não pode deixar de enfatizar a santificação e o juízo, porque o tempo se aproxima, e o Senhor está às portas, e sem santificação ninguém verá a Deus.

    A iniquidade se tem multiplicado, e isto demanda uma forte e densa  pregação contra o pecado, especificamente quanto à necessidade de  crucificação  da carne, pelo Espírito.

    No entanto, o modo de se fazer isto, permanece como um desafio.

    Como pregaremos esta verdade?

    Fundando Igrejas? Ordenando pastores?

    Somente pregando e orando nos chamados grupos de oração, formados com pessoas de todas as denominações?

    Parece que o grande alvo nunca deve ser o de formar uma nova denominação  ou mesmo revitalizar as existentes, porque todas as tentativas de se reformar a Igreja por este caminho sempre caiu com o passar do tempo no mesmo lugar comum. Veja-se por exemplo o próprio caso do metodismo, que acabou se transformando numa denominação tradicional e corporativa, como todas as demais, perdendo a sua vitalidade inicial de movimento do Espírito Santo, para  promover a santificação dos crentes e alcançar os perdidos pela pregação  do genuíno evangelho.

    O metodismo tinha por pressuposto básico que à medida que crescemos numa relação de santidade com Deus, nossa mudança também tem que afetar o mundo que nos cerca. Para os Wesley era inconcebível falar de  santidade  pessoal sem santidade social, isto é, a santificação não deve ser algo que vise simplesmente ao aperfeiçoamento pessoal, mas nos tornar úteis nas mãos de Deus para alcançar o mundo para Cristo.

    Agora temos que repensar não propriamente qual seja a natureza da  Igreja, isto é, qual é a sua essência, porque não necessitamos disto, porque já  foi fixado pelo próprio Cristo.

    Com base no que Ele definiu como sendo a Sua Igreja, e com base no  que  foi ensinado pelo Espírito aos apóstolos e fundado por eles, é que nós temos que nortear os nossos pensamentos e ações.

    Por exemplo, a Palavra fala de uma igreja como sendo a reunião dos santos de uma determinada localidade com os respectivos pastores e diáconos.

    O problema está, pelo nosso costume, em pensar em pastores e diáconos  como funções clericais de uma determinada corporação, em razão do modelo que passou a vigorar na Igreja desde Constantino e que se materializou principalmente na Igreja Romana, e até mesmo na Anglicana, nas quais a  estrutura  de poder secular sempre falou mais alto do que tudo mais.

    Então é preciso resgatar o conceito relativo à natureza da Igreja com  base no que existiu nos três primeiros séculos, e particularmente nos dias do Novo Testamento, enquanto viviam os apóstolos.

    Se fizermos isto, não veremos o pastor como uma pessoa necessariamente  preparada em seminários teológicos institucionais e ordenados por uma estrutura eclesiástica formal, senão como as pessoas levantadas pelo Espírito para estarem à frente de um determinado rebanho local.

    O diácono, também, por seu turno, deixa de ser a pessoa dotada de autoridade eclesiástica distintiva, para se tornar o servo dos servos, porque era assim que eles eram designados na Igreja Primitiva, porque tinham a  seu encargo cuidar especialmente das necessidades materiais da congregação local

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