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Da Morte Para A Vida
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E-book67 páginas56 minutos

Da Morte Para A Vida

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Sobre este e-book

A realidade da morte em todos os seus aspectos é algo que é pouco conhecido, e, no entanto, deveria ser objeto da nossa maior atenção, não da morte pela morte, mas para sabermos o modo de ser vencida. Há o dito popular que há remédio para tudo, mas menos para a morte. Ledo engano, pois é justamente para a morte que foi provido por Deus o maior e o melhor remédio já planejado e produzido. Há um modo perfeito e absoluto de se vencer a morte, e não nos é apresentado de forma ditatorial sem que nos seja dada a oportunidade de conhecer todos os meandros pelos quais ele é levado a efeito. Foi sobre esta tarefa de descrever estes meios que nos debruçamos na escrita deste livro.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de nov. de 2015
Da Morte Para A Vida

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    Da Morte Para A Vida - Silvio Dutra

    Introdução

    Ao som do constante marchar de tropas, e na atmosfera empoeirada da cidade de Roma, alguém como que alheio a tudo isto e respirando os ares de outra pátria, não deste mundo, encontrava-se em espírito em outro lugar, muito diferente do cárcere frio em que estava aprisionado.

    Na verdade, não apenas em um só lugar, mas em três cidades – Éfeso, Filipos, Colossos; e nesta última, particularmente no lar de uma pessoa chamada Filemom.

    Impedido de estar dirigindo e orientando seus discípulos em corpo presente, pôs-se a escrever incansavelmente tudo aquilo que pesava em seu coração, conforme era inspirado pelo Espírito Santo.

    Certamente não com o propósito de ocupar seu tempo na prisão, mas com toda a certeza, na expectativa de que as coisas que escrevia como líder fossem atendidas e praticadas pelos destinatários.

    É possível que soubesse que o produto da sua pena viria a ser considerado como Escrituras Sagradas autoritativas, de autoria do próprio de Deus, para ser pregada e ensinada por séculos em todas as partes do mundo.

    Verdadeiramente, ao lermos as epístolas que foram destinadas aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses, e a Filemom, podemos constatar e comprovar em nossa própria experiência, quanto à sua proveniência divina e celestial.

    O material ali contido não é algo deste mundo, não é algo que fosse fruto da imaginação do apóstolo, mas, a mais pura revelação celestial quanto à vontade de Deus para conosco.

    Nossa Presente Condição

    A coisa mais difícil de ser aceita e entendida é a de que apesar de estarmos vivos, também podemos estar ao mesmo tempo mortos.

    Não há aqui um jogo de palavras ou um contrassenso, senão a declaração de uma verdade universal que se aplica a todas as pessoas.

    Isto decorre de uma sentença que se cumpriu em razão da transgressão original, quando Deus declarou que no dia em que o homem que havia criado perfeito viesse a se corromper por desobedecê-Lo, andando contrariamente à Sua vontade, desde aquele dia não somente ele como toda a sua descendência morreria, ou seja, haveria uma separação entre Ele e o homem; e no próprio homem ocorreria, no tempo por Ele determinado, uma separação entre seu corpo físico e seu espírito,  pela cessação das funções vitais do primeiro.

    Temos então aqui uma morte física, uma morte espiritual e uma morte eterna.

    A morte espiritual é uma realidade ainda que estejamos vivos fisicamente. A morte espiritual eterna se cumpre no momento em que morre o corpo físico.

    Daí podemos entender as seguintes palavras de Jesus:

    Deixai aos mortos o sepultar os seus mortos.

    Os primeiros mortos da frase são os que estão mortos espiritualmente, apesar de estarem vivos fisicamente. E os segundos são aqueles que morreram fisicamente.

    Daí entendermos também, porque disse que veio a este mundo para que tivéssemos vida, e a tivéssemos em abundância. Veio nos livrar da morte espiritual e eterna, dando-nos a vida espiritual eterna, com a promessa da ressurreição futura do corpo físico.

    É basicamente isto que Paulo aborda na Epístola aos Efésios, apontando as causas e as consequências desta verdade.

    Há implicações, especialmente para aqueles que transpuseram os portais da morte e encontraram os portais da vida, quanto ao modo como devem proceder por terem sido feitos novas criaturas pelo poder de Deus.

    A Causa e a Fonte da Vida

    (Efésios 1)

    Cerca de seis ou sete anos já haviam se passado desde que Paulo fundara a Igreja de Éfeso até a ocasião da escrita desta epístola.

    Mas ele era informado sobre a situação de Éfeso, por Tíquico, e também, certamente por outros seus cooperadores na obra missionária.

    Paulo, como em todas as suas demais epístolas, orou para que a graça e a paz fossem dadas aos efésios pelo Senhor, como lemos no segundo versículo.

    A paz é fruto da graça, e por isso sempre vêm juntas, porque a paz que é tão desejada não pode existir sem a graça do Senhor nos nossos corações, dirigindo a nossa vida.

    Logo em seguida, Paulo não fez qualquer menção a circunstâncias em que estivessem vivendo os cristãos efésios, e tendo simplesmente lhes chamado na saudação inicial de santos e fiéis em Cristo Jesus, passou a exaltar e a bendizer a Deus Pai por todas as bênçãos espirituais com as quais abençoou os cristãos nas regiões celestes em Cristo, como se vê no verso 3.

    Note que os apóstolos nunca fizeram qualquer menção em seus escritos a promessas de bênçãos materiais que nos tenham sido feitas em caráter absoluto na Nova Aliança, ainda que estas nos sejam também concedidas por Deus, como acréscimo ao fato de buscarmos em primeiro lugar o Seu reino e a Sua justiça.

    É fácil entendermos porque não há promessas específicas e absolutas

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