Geriban E A Pedrinha Encantada
De Cláudio Liva
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Geriban E A Pedrinha Encantada - Cláudio Liva
CLÁUDIO LIVA
GERIBAN
E A PEDRINHA ENCANTADA
Volume II
Capa: Dijansen Carlos Aureliano, Ulisses J. G. Quirino
Editoração: Ulisses José Gomes Quirino
Revisão: Luana Martins
Sumário
Dentro de uma Nave Espacial 7
Geriban volta para a Encosta 21
Crime ambiental na Amazônia 31
Pedágio Criminoso 53
Desespero na Selva 69
Crianças abandonadas 93
Prisioneiros da Fome 113
Ataques simultâneos 129
Murfha Invade a Terra 143
Sensacional!
Leia o livro "Garras Afiadas" e conheça os descalabros cometidos por prefeitos contra o patrimônio de seus municípios. Já se tornaram práticas muito usuais desses monstros: avançar contra obras recém construídas e destruírem-nas, ou impedir que funcionem, ou alterar suas finalidades, tudo isso e muito mais, visando apagar a imagem do político que as realizou.
Alguns deles tratam os bens da prefeitura como se donos deles fossem; tratam os funcionários e até munícipes com tanta rudeza, estupidez e arrogância, como se fossem seus escravos. Inexplicável é que muitos, depois de serem humilhados, agredidos verbalmente, passam a amar, respeitar e adorar o monstro, que a partir dali lhes parece como um deus. Como entender isso? Alguns atribuem à ação satânica em favor de seus pupilos. Será?
Em meio a tudo isso, se deleite também com a explosão amorosa dos personagens, que mergulham em suas paixões com desmedida loucura.
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Dedico aos meus irmãos:
Mauro Quirino
Carlos José Quirino
José Carlos Quirino
Nilson Roberto Quirino
Dentro de uma Nave Espacial
O sol declinava a cada minuto. A aragem característica do entardecer naquela região já dominava toda São Pedro e adjacências. Geriban e Grael caminhavam a largos e constantes passos.
— Vamos andar mais rápido — falou o rapaz, apertando os passos. — A noite está chegando e eu quero pernoitar no alto de uma daquelas colinas — apontou vários outeiros cobertos de verde que se viam ao longe.
— Ué! Por que lá?
— Do alto podemos acompanhar melhor qualquer movimento de carros se aproximando.
— Patrulha policial?
— Agentes de repressão.
— Ah, sim!
Quando subiram a montanha visada, o fizeram envoltos na penumbra do escurecer.
Chegaram ao cume e se jogaram ao solo, exaustos. Só mais tarde, após um primeiro descanso, puderam conversar calmamente, ao mesmo tempo em que se ocuparam em devorar os sanduíches reservados para a noite.
— Aqui é sossegado, mas desconhecemos se fica assim por toda a noite. Além do mais, não podemos nos esquecer dos torturadores.
— Claro! Claro! — concordou Grael. — E daí?
— Por isso, devemos nos revezar para dormir.
— Tudo bem!
Por volta da meia-noite, Geriban vigiava, admirando as luzes tremulantes de parte da cidade de São Pedro ao longe, enquanto ouvia o ronco compassado de Grael, ao lado, dormindo sobre a grama.
Eis que de repente, sem emitir ruído nenhum, desceu sobre eles uma intensa e enorme bola de luz. O rapaz jogou-se de costas no chão e ficou à beira de um infarto de tanto susto. Aquela coisa imensa, toda luzidia, desceu até poucos metros acima deles e parou. A intensa luminosidade, em um primeiro momento, ofuscou a vista de Geriban, que incrédulo e de olhos arregalados tentava acompanhar a tudo aquilo e buscava explicações para o que estava acontecendo.
— Deus do céu! O que será isso?! — exclamou aterrorizado.
Indiferente ao que se passava, Grael dormia tranquilo. E Geriban, estático, pasmo de susto, lembrou-se do companheiro e voltou-se para chamá-lo quando, de repente, abriu-se, em meio àquele mar de luzes, uma porta na base do objeto, a alguns metros acima dos amigos, o que lhe chamou a atenção e lhe permitiu descobrir que se tratava de uma imensa nave, avião ou disco voador. O luzidio externo e interno daquela estrovenga, conforme pôde constatar por aquela abertura, era tão clara e tão forte que o deixava em estado de choque, pasmo e aterrorizado.
— Deve ser o fim do mundo! Misericórdia Divina! Vinde em nosso socorro! — gaguejou em pânico.
Não restou ao rapaz outra atitude senão ficar quieto e todo encolhido no chão, ao mesmo tempo em que lutava por fechar os olhos. Optou por permanecer assim, imóvel, sem movimento nenhum e sem produzir ruído, até que aquele imenso estrupício os deixasse e fosse embora.
Em dado momento, lá do solo, todo encolhido, deixou-se vencer pela curiosidade e abriu lentamente um olho e se surpreendeu ao constatar que, lá no outro compartimento daquela coisa, tinha gente ou algum tipo de ser, semelhante ao humano, se movendo. Nem se deu conta que a curiosidade o vencera e estava agora, de olhos arregalados, buscando ver o que ocorria lá em cima. Os seres, lá dentro, até onde pôde ver, vestiam-se de branco. E pelo que vira até aquele momento, era uma espécie de uniforme — roupas iguais. Não pudera, contudo, observar seus rostos. Nisso descobriu que não estava mais deitado sobre a grama e sim estirado e hirto, alguns centímetros acima do chão. Estava como que levitando. Ao comprovar isso, desesperou-se e raciocinou rápido, buscando uma forma de se livrar daquela incômoda situação. Condensou então todas as suas forças e disparou um movimento brusco no corpo, visando se desvirar e retornar ao chão, mas foi embalde. Não moveu um músculo sequer. Estava paralisado. Enxergava normalmente, ouvia tudo, mexia a cabeça, sentia todas as partes de seu corpo, porém, não tinha mais o comando sobre elas.
De súbito, sentiu que estava sendo puxado para cima. Sem alterar a posição de seu corpo, foi sugado para dentro daquela geringonça. Não havia nada tocando o rapaz: nem fios, nem corda, nem nada, mas estava sendo içado para o interior daquele tipo de nave ou avião luminoso hiper-grande e arredondado.
Em questão de segundos foi guindado e introduzido no compartimento que espiara lá de baixo. Tão logo adentrou ali, quatro daqueles seres exóticos, todos vestidos de branco, vieram em sua direção trazendo uma espécie de carrinho maca e, sem que nada o tocasse, foi levado pelo ar até o carrinho e sobre ele depositado.
Instalado sobre aquele objeto deslizante, voltou à cabeça para os lados contemplando o rosto dos estranhos condutores a sua volta e quase desmaiou de susto. Monstros! Monstros!
— pensou. A pele de suas faces era branca, extremamente branca, como a roupa que usavam. Compleição física semelhante a nossa, cabeça grande, tronco magricelo e membros espichados, porém, de estatura muito menor.
Não se viam as cabeças, nem um fio de cabelo que lhe pudesse comprovar que os possuíam. Todo o crânio estava coberto por uma espécie de fino gorro colado à pele, deixando à mostra as orelhas, pouco maiores que as dos humanos.
Apresentavam, contudo, profundas divergências nos detalhes; sobressaindo em meio à brancura dos rostos, pares de olhos escuros, arredondados e enormes, também maiores que dos humanos. Orelhas brancas como o resto do corpo, com cavidade no centro de cor escura como os olhos; assentadas verticalmente, possuindo as extremidades superiores e inferiores em formatos iguais. Ambas, curvadas como a curva superior de nossas orelhas. A boca, muito encurvada, como numa expressão de choro e tristeza, lábios finos, quase sempre contraídos. Não ouviu conversarem, mas, numa única vez que vislumbrou um deles de boca aberta, pode ver que tinha as gengívas arrouxadas e os dentes grandes e amarelados. O nariz muito fino e comprido, sem alcançar o exagero, Suas gargantas não apareciam, estavam cobertas com o mesmo pano inteiriço, que descia da cabeça e envolvia o peito, como uma camiseta colada. Por cima dela vinha-lhes uma espécie de conjunto de blusas longas, que cobriam todo tórax e também as calças até a altura dos joelhos. Toda vestimenta de um branco forte de doer na vista. Não se viam nenhum botão, deveriam fechá-las por dentro ou de alguma maneira que não pode identificar.
Cobriam-lhes os pés, uma espécie de botas brancas que se formavam das próprias barras das calças; que se arredondavam embaixo e se convertiam em canos arredondados e finalmente terminavam num exótico sapato, mais arredondado que comprido.
A estranha maca em que Geriban estava foi levada até perto de uma grande porta, que abriu automaticamente dando-lhes passagem. Ingressaram então por um extenso corredor iluminado, cruzando à frente de sucessivas vidraças de ambos os lados, através das quais o rapaz pôde ver que existiam muitas salas distribuídas à esquerda e à direita, e todas repletas de seres como os que o acompanhavam, sentados à frente de exóticos e luminosos equipamentos parecidos com os nossos computadores. Em nenhum momento viu algum daqueles seres se voltarem curiosos para o lado do corredor.
Não se ouvia nenhum ruído; nem de vozes, nem de motor ou sequer de passos. Reinava por todos os lados um total silêncio.
Geriban seguia consciente de tudo a sua volta, porém, fisicamente inanimado como antes. Sentia seu coração batendo descontrolado; reflexo do pavor e desespero que passava. Meu Deus do céu! Acuda-me! Não quero morrer! Por favor! Acuda-me!
— clamava em pensamento a toda hora.
Apesar de toda aflição pela qual estava passando, o rapaz impressionou-se com o número de salas que viu ao longo do corredor. Não tinha ideia do que haveria atrás de uma segunda grande porta que se situava à frente no corredor, mas, ainda assim calculou que a nave toda deveria ter o tamanho aproximado de um campo de futebol e que continha em seu interior mais de uma centena daqueles seres esquisitos trabalhando em seu interior.
Finalmente ultrapassaram a grande porta à frente e sairam num vasto e colorido salão. Ali o luzeiro era diferente; as cores das luzes eram diversas; o chão era constituido de muitas cores e todas brilhantes. Sobre ele, e bem à frente da maca, havia uma espécie de tapete de cor preta e ao mesmo tempo brilhante, que se estendia de onde estavam até a base de um grande e alto estrado ao fundo, sobre o qual havia um trono e uma mulher entronizada.
Meu Deus! Quem será ela?! Por que me arrastaram até aqui?
— pensou.
O trono era todo coberto por ouro ou algum metal equivalente, tal o brilho emitido por ele. E a mulher que o ocupava trazia sobre a cabeça uma coroa repleta de pedras de múltiplas cores e, como as pedrinhas de seu colar e de seus braços, brilhavam em tonalidades diversas.
A um sinal da senhora, os seres empurraram a maca até bem próxima da base do riquíssimo trono. Dali pode ver com absoluta nitidez que a mulher tinha feições humanas, embora sua pele fosse branca como os demais. E até onde conseguiu verificar, era extremamente bonita.
Não se via suas orelhas e nem seu pescoço; ocultos por um tipo de véu. Mas, a julgar pelo formato da boca, estava muito mais para terráquea do que para a exótica raça dos demais. Debaixo da riquíssima coroa, deixava transparecer uma belíssima cabeleira loura, penteada para trás. Usava um vestido branco, que, apesar dela estar sentada, dava-lhe a certeza de ser longo.
— Liberem-no! — ordenou ela aos pequenos seres.
Imediatamente Geriban sentiu retornar-lhe o domínio total de seu corpo. Espreguiçou-se, distendeu os braços e pernas certificando-se que readquirira o controle de seus movimentos, ajeitou-se melhor sobre a maca, tudo sem tirar os olhos da belíssima senhora no trono.
Atrás dela, via-se um enorme visor ou tela toda iluminada e colorida. Ali se emitiam uma profusão de sinais, muitos sinais, completamente estranhos e incompreensíveis para o rapaz. Soube que era uma longa transmissão, porque percebeu logo que os sinais eram substituídos, pois, as seguidas mudanças de caracteres eram bem visíveis. Ao girar a cabeça para os lados, descobriu que em todos os lados, exceto sobre a grande porta, se apresentava a transmissão da mesma matéria.
Sem tirar os olhos de Geriban, a senhora correu a mão direita várias vezes, alisando a roupa na região acima dos seios, enquanto, com a esquerda, segurava algo sobre seu colo.
O rapaz tremia todo. Excessivamente pálido, permanecia temeroso, de olhos fixos na mulher no alto do trono. A cada passo, corria a mão pela testa, afastando o suor frio que teimava em lhe escorrer rosto abaixo.
— Eu sou a Rainha do Planeta da Luz. Meu nome é Zamba! Assisto junto do Supremo Guardião da Oitava Constelação. Vim aqui especialmente para falar contigo — disse ela em português corrente. — Pode se assentar, se quiser — completou.
Geriban ameaçou girar o corpo para se sentar no estrado da maca, mas, não precisou. Os estranhos seres que permaneciam imóveis ao seu lado se adiantaram e, tocando em algum dispositivo sob a própria maca, fizeram-na dobrar a