7 melhores contos de Afonso Celso
De Afonso Celso e August Nemo
()
Sobre este e-book
Relacionado a 7 melhores contos de Afonso Celso
Títulos nesta série (34)
7 melhores contos de Machado de Assis Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Humberto de Campos Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Raul Pompéia Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Eça de Queirós Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Olavo Bilac Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Visconde de Taunay Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Monteiro Lobato Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de João Simões Lopes Neto Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Amadeu Amaral Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Inglês de Sousa Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Alcântara Machado Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Artur de Azevedo Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Alexandre Herculano Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Manuel de Oliveira Paiva Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Fialho de Almeida Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de João do Rio Nota: 4 de 5 estrelas4/57 melhores contos de Sílvio Romero Nota: 5 de 5 estrelas5/57 melhores contos de João da Câmara Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Coelho Neto Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Fernando Pessoa Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Ana de Castro Osório Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Aluísio Azevedo Nota: 5 de 5 estrelas5/57 melhores contos de Raul Brandão Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Camilo Castelo Branco Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Afonso Celso Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Virgílio Várzea Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Mário de Andrade Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Lima Barreto Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Francisca Júlia Nota: 0 de 5 estrelas0 notas7 melhores contos de Valdomiro Silveira Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Ebooks relacionados
Negro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO horla, A cabeleira, A mão, O colar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO vento da noite Nota: 0 de 5 estrelas0 notas50 Sonetos E Variações Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMineradores Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Pulseira de Cleópatra Nota: 3 de 5 estrelas3/5Sangue do Imortal Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEtéreo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Áspera Inocência Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHomens de Concreto Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCantos Religiosos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasÀ beira-mar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBanho-Maria Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCrônicas Do Exílio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPalavras Soltas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Surpreendente História De Mabelle Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA ilha do dr. Moreau Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Mundo Que Queremos...não Começou Agora Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLendas do Poente 1 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCaos Estrelado Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCronoanatomias De Meus Encantos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSaga Das Dúvidas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO anjo do avesso Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGritos Verticais Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBox A Divina Comédia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Os Radicaes Livres Nota: 0 de 5 estrelas0 notasConcupiscência Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Paixão dos Tweedie Nota: 0 de 5 estrelas0 notasÁpices Poéticos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Sombra de Pranthas Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Contos para você
Só você pode curar seu coração quebrado Nota: 4 de 5 estrelas4/5Procurando por sexo? romance erótico: Histórias de sexo sem censura português erotismo Nota: 3 de 5 estrelas3/5A bela perdida e a fera devassa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Novos contos eróticos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasContos pervertidos: Box 5 em 1 Nota: 4 de 5 estrelas4/5Os Melhores Contos de Franz Kafka Nota: 5 de 5 estrelas5/5Os Melhores Contos de Isaac Asimov Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Homens pretos (não) choram Nota: 5 de 5 estrelas5/5Contos de Edgar Allan Poe Nota: 5 de 5 estrelas5/5Melhores Contos Guimarães Rosa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Rua sem Saída Nota: 4 de 5 estrelas4/5Meu misterioso amante Nota: 4 de 5 estrelas4/5SADE: Contos Libertinos Nota: 5 de 5 estrelas5/5Quando você for sua: talvez não queira ser de mais ninguém Nota: 4 de 5 estrelas4/5Todo mundo que amei já me fez chorar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAmar e perder Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPrometo falhar Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Espera Nota: 5 de 5 estrelas5/5Safada Nota: 4 de 5 estrelas4/5O DIABO e Outras Histórias - Tolstoi Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO louco seguido de Areia e espuma Nota: 5 de 5 estrelas5/5O homem que sabia javanês e outros contos Nota: 4 de 5 estrelas4/5TCHEKHOV: Melhores Contos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasFelicidade em copo d'Água: Como encontrar alegria até nas piores tempestades Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDono do tempo Nota: 5 de 5 estrelas5/5MACHADO DE ASSIS: Os melhores contos Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Avaliações de 7 melhores contos de Afonso Celso
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
7 melhores contos de Afonso Celso - Afonso Celso
Publisher
O Autor
Afonso Celso de Assis Figueiredo Júnior, titulado Conde de Afonso Celso pela Santa Sé, mais conhecido como Afonso Celso, (Ouro Preto, 31 de março de 1860 — Rio de Janeiro, 11 de julho de 1938) foi um professor, poeta, historiador e político brasileiro. É um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, onde ocupou a cadeira 36.
Nascido em 1860, em Ouro Preto, então capital da Provincia de Minas Gerais, Filho do Visconde de Ouro Preto, 36.º e último Presidente do Conselho de Ministros do Império, e de Francisca de Paula Martins de Toledo, esta, filha do conselheiro Joaquim Floriano de Toledo, coronel da Guarda Nacional, que foi presidente da província de São Paulo por seis vezes.
Formou-se em direito, em 1880, pela Faculdade de Direito de São Paulo, defendendo a tese Direito da Revolução
e foi na juventude republicano, mesmo com seu pai sendo monárquico.
Foi eleito por quatro mandatos consecutivos deputado geral por Minas Gerais. Com a proclamação da república, em 1889, tornou se um grande apoiador da monarquia e deixou a política para acompanhar o pai no exílio, que se seguiu à partida da família imperial para Portugal.
Afastado da política, dedicou-se ao jornalismo e ao magistério. Divulgou durante mais de 30 anos seus artigos no Jornal do Brasil e Correio da Manhã. No magistério, exerceu a cátedra de economia política na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro.
Foi um católico devoto, foi referido como Católico do credo e do mandamento, inteiriçamente católico
por João de Scantimburgo e recebeu o titulo de Conde de Afonso Celso pelo Papa Pio X.
Em 1892, ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Após a morte do barão do Rio Branco, em 1912, foi eleito presidente perpétuo desta instituição, cargo que ocupou até 1938.
A Esfinge
Duas altas montanhas cortadas por desfiladeiro profundo...
Dir-se-ia que um golpe colossal fendera o largo maciço em dois pedaços cambaleantes.
Há neve nos cumes alcantilados.
Abrupto o declívio, erriçado de extravagantes rochedos, debruçados sobre o abismo.
Pinheiros nodosos torcem as raízes, a espaços, era roda de pedras que se deslocam.
No fundo, muito embaixo, o estridor de uma torrente.
Eis, entretanto, uma senda na orla do precipício. Tê-la-ia escavado humana mão?! Passagem escorregadia e estreita...
Que de vertigens em certos trechos... E como ondula, formando ângulos e cotovelos estranhos, dependurada na escarpa!
É de tarde; mas o sol não se deitou ainda. Em cima da garganta chameja um retalho rubro do firmamento. Começou, todavia, a difusão da sombra.
Já menos precisas as formas; o ar mais frio, enquanto ligeiro vapor se eleva lentamente, como que malgrado seu, dos recessos das furnas.
Um viajante, na destra o bordão, segue rapidamente a vereda esguia.
Apressa-se; não quer que a noite o assalte.
Homem na força da idade, o viajante. Cobre-o um capacete de cimeira branca. Traz, atadas solidamente, espessas sandálias nos pés. Envolve-lhe escura clâmide as espáduas e cai como um manto até abaixo dos joelhos, delineando sob as dobras o perfil de uma espada.
Mas a trova se adensa; e o viajante acelera o passo, sem contudo trair inquietação.
De repente, numa volta da estrada, suspende a marca surpreendido, porém não espantado.
Diante dele surdiu monstruosa aparição.
É enorme animal acocorado no meio do caminho.
Rente e fulvo o pelo, corpo ágil, ondeante como o do tigre ou o da serpente.
Dobram-se-lhe sob a anca as patas traseiras, membrudas e munidas do aceradas garras, que escarvam impacientemente o solo, expelindo para longe do si pó e pequenos seixos. Mostra, coladas ao dorso, duas asas frementes, altas, como velas de