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O Que Você Fez?
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E-book70 páginas31 minutos

O Que Você Fez?

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Sobre este e-book

“O que você fez?” é um apontamento e uma desconfiança lançada ao ar que emerge claramente o que nem sempre é tão claro na política nacional. Esse livro, em época de Lava Jato, é uma apresentação de convergências de um futuro que só se entenderá cumprindo à risca o estudo e as responsabilidades da hora presente. Já se disse que é rindo que castigamos os costumes. Nada mais verdadeiro. Já os gregos, na sua sabedoria e inteligência criaram a ironia e a sátira como formas maiores de críticas. Por outro lado, há um povo de maior inventividade, geograficamente logo abaixo do Equador, que disponibilizou o deboche: categoria de quase cinco séculos que ultrapassa a zombaria, caçoa dos estilismos e modismos, descamba para os maus procedimentos. Em poucos blocos de texto, todo um espetacular cenário configura personagens nem tão fictícios assim em falas sabidas por todos nós. A política brasileira observada pelo alto de décadas não se recusa a realçar-lhe os caminhos, avivar os rumos, caiar instituições e sofrer com seu povo. Cenas que, de um modo geral, cada um de nós gostaria de escrever. Num certo repente, surpreendemo-nos rindo, castigando dirigentes e responsáveis pelo futuro da pátria. Mas é tarde: nossa peça se desenrola num picadeiro de circo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de abr. de 2017
O Que Você Fez?

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    O Que Você Fez? - Alessandro Lo-bianco

    Para meu avô Hércules Lamêgo,

    uma releitura das páginas de nossas vidas.

    De um tempo passado, que agora é eterno.

    Nota do autor

    O que você fez? é um apontamento e

    uma desconfiança lançada ao ar que

    emerge claramente o que nem sempre é

    tão claro na política nacional. Esse livro,

    em época de Lava Jato, é uma

    apresentação de convergências de um

    futuro que só se entenderá cumprindo à

    risca o estudo e as responsabilidades da

    hora presente.

    Já se disse que é rindo que castigamos os

    costumes. Nada mais verdadeiro. Já os

    gregos, na sua sabedoria e inteligência

    criaram a ironia e a sátira como formas

    maiores de críticas. Por outro lado, há um

    povo de maior inventividade,

    geograficamente logo abaixo do Equador,

    que disponibilizou o deboche: categoria

    com mais de cinco séculos que ultrapassa

    a zombaria, caçoa dos estilismos e

    modismos, descamba para os maus

    procedimentos.

    Em poucos blocos de texto, todo um

    espetacular cenário configura

    personagens nem tão fictícios assim em

    falas sabidas por todos nós. A política

    brasileira observada pelo alto de décadas

    não se recusa a realçar-lhe os caminhos,

    avivar os rumos, caiar instituições e

    sofrer com seu povo. Cenas que, de um

    modo geral, cada um de nós gostaria de

    escrever.

    Num certo repente, surpreendemo-nos

    rindo, castigando dirigentes e

    responsáveis pelo futuro da pátria. Mas é

    tarde: nossa peça se desenrola num

    picadeiro de circo. Sem ofensa aos

    circenses queridos.

    Cenário

    Uma sala azul pequena e uma escada no

    canto direito que dá acesso para uma

    janela. Do lado de fora, apenas a

    luminosidade de um céu azul e límpido.

    No topo da escada, uma figura dúbia: um

    guardião do universo, cuja metade de

    uma face revelava a figura de um anjo, e o

    outro lado a figura de um demônio. As

    almas, enfileiradas, iam subindo as

    escadas. Um a um, todos conversavam

    com aquela figura aparentemente dúbia.

    Ela era o filtro. Sumiam pela janela numa

    imensidadão azul de possibilidades, ou

    simplesmente desapareciam num buraco

    que abria e sumia no chão num piscar de

    luz.

    Arcanjo-diabo

    (Apareceu apressado, esfregando as

    mãos no rosto, no gesto de quem sente

    calor, e solicitou)

    - Porteiro do purgatório!

    Porteiro

    - Pronto, senhor!

    Arcanjo-diabo

    - Não queremos pegar uma ensolação!

    Abaixe já a temperatura da sala.

    Porteiro

    -

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