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A Fantástica Caravana De Ben Josias
A Fantástica Caravana De Ben Josias
A Fantástica Caravana De Ben Josias
E-book91 páginas1 hora

A Fantástica Caravana De Ben Josias

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Sobre este e-book

Prefácio A Fantástica Caravana de Ben Josias é uma aventura de ficção que tem como cenário a região de Israel (Palestina), numa época pretensa em que o menino Jesus teria aproximadamente 12 anos. O romance não tem nenhuma preocupação com a história ou com a geografia, nem a pretensão de abrir alguma discussão de teor religioso ou teológico. O autor conta a estória de um caravaneiro (Ben Josias) fugitivo da justiça romana, percorrendo uma rota que descia do Líbano (Assíria) passando por várias cidades, vilarejos e povoados, até o Egito. Ben Josias sob os olhos de Roma era um bandido, mas era querido e sempre esperado pelo povo das aldeias e cidadezinhas por onde sua caravana costumava passar. O Menino Jesus (Yeshua) é, inevitavelmente, envolvido na vida da caravana, juntamente com seu primo João Batista (Yohanan) e Maria de Magdala.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de out. de 2017
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    A Fantástica Caravana De Ben Josias - J. Thamiel

    A FANTÁSTICA CARAVANA

    DE BEN JOSIAS

    Como uma serpente que desliza pelas areias do deserto, eis que se aproxima a caravana

    de Ben Josias

    J. Thamiel

    Copyriht@ 2016 por AUTOR

    Todos os direitos reservados

    Dedicatória

    Este livro demorou mais de seis anos para que ficasse pronto. Para isso há um motivo bem forte: exigiu bastante pesquisa envolvendo a região onde transcorre a estória, um pouco do idioma, usos, costumes, etc...

    É minha primeira experiência com romance de aventura. Mesmo antes de o ter terminado eu já sabia a quem eu iria dedicá-lo.

    Bellinha, você é a mais linda netinha que nós, eu e a Fátima, temos.

    Logo você estará vivendo sua adolescência, e é um ótimo momento para você ler este romance, dedicado especialmente a você, Isabella Regina Felipelli.

    J

    J.Thamiel

    Importante

    A caravana era um instrumento muito importante, não só pelo comércio que promovia, mas pela riqueza cultural, visto que era formada por indivíduos de localidades diferentes, de costumes e idiomas e dialetos diferentes.

    A caravana era a portadora das muitas tradições de vários povos, de várias estórias e lendas e de todas as novidades e informações.

    A Fantástica Caravana de Ben Josias era a própria informação ambulante.

    Que fique bem claro que, a verdadeira história a respeito de Jesus, menino ou adulto, é apenas o que consta dos quatro evangelhos e das profecias referenciais; o restante são suposições e estória.

    Dicionário remissivo

    Algumas palavras aparecem no decorrer do texto em itálico, seguidas de um número. Este número remete a um dicionário nas últimas páginas.

    O propósito é dar maior clareza à estória, visto que são empregados termos, expressões e nomes de lugares, que não são obrigatoriamente conhecidos.

    Índice

    Ben Josias..........................................................................................09

    O Pó daCaravana...........................................................................20

    O Segredo de Ben Josias...........................................................25

    O Dia da Grande Luz...................................................................33

    O Julgamento de Assan.............................................................39

    A Gruta do AnjoGuardião.......................................................51

    O Testemunho de Maria de Magdala................................59

    Nazaré, adeus...................................................................................78

    Tudo tem a sua hora...................................................................84

    Dicionário Remissivo...............................................................87

    Algumas explicações............................................................105

    Explicações astronômicas................................................106

    A rotina de uma casa na Judeia.......................................113

    2016

    Ben Josias

    Ruth e Thamiel, sentados ao seu lado, esperavam ansiosos a estória daquela tarde de outono. Aquele lugar era como ele dizia, um paraíso. Casa grande de madeira de lei e paredes brancas de pedras caiadas, que pareciam uma pomba no meio de vale, bebendo água no riacho que corria alegre a poucos metros da varanda. Ele chamava aquele lugar de Jonath Elem Rechokim (1).

    Era um pequeno sítio na região do Arabá (2). Era ali que ele passava grande parte do seu dia. Seus cabelos brancos e longos, sua barba macia e espessa, seus olhinhos brilhantes, lhe davam um ar sereno e patriarcal.

    Ruth e Thamiel então insistiram:

    Conta vô, conta uma estória.

    E ele sempre brigava:

    - Não é estória meninos. Saibam que, o que eu falo é sempre a verdade!

    Uma borboleta colorida entrou saltitando na varanda e dando voltas no ar. Queria pousar em seu cajado, toda vez que ele começava a falar. Ele a espantava, mas ela sempre voltava.

    Ben Josias coçou a barba e trazendo os meninos para mais perto de si, começou:

    - Tudo aconteceu quando eu era jovem, e naquele tempo ninguém ainda me chamava de Ben Josias. Eu conheci uma mulher, e era a mais linda mulher que já pisou por estas terras. Linda "como a rosa de Sarom (3), como o lírio dos vales". Seu nome era Miriam...

    Certa manhã, Miriam ao acordar foi abrir a pequena janela e percebeu que estava só. Todos já tinham saído. Pelas frestas do telhado, o sol despejava seus primeiros fios de luz.

    O barulho que a despertara, era do vento que batia a porta, e soprava areia sobre seus pertences de barro.

    As tempestades de areia eram frequentes, naquela época do ano, e açoitavam sem piedade os casebres da vila.

    Ela se ergueu rapidamente, segurou a porta e a trancou, brigando com o vento. Cobriu o rosto com o manto branco e de olhos semiabertos espreitou através da pequena janela. 

    Era impossível ver alguma coisa no meio de tanta areia.

    - Ievh! Exclamou. Onde está o menino?

    O seu coração de mãe começava a se preocupar.

    Nazaré é uma pequena aldeia com menos de 600 habitantes. Está situada na Baixa Galileia há 115 quilómetros de Jerusalém; e embora protegida pelas montanhas do Tabor, era vez ou outra castigada pelo vento sul, que soprava desde a planície do Esdrelon (4).

    Ao norte de Nazaré se estendia a região semiárida de vegetação pobre e esparsa.  À leste, as áreas de vegetação e de agricultura do Kinneret (5), que sobreviveram à estiagem, e que se estendiam em direção ao Rio Jordão, cujas margens férteis formavam um cinturão verde desde Jericó até a Alta Galileia.

    À sudoeste, enigmático, o deserto. Mas, aos poucos a vida voltava ao normal. O vilarejo, que renascia após cada tempestade, mostrava suas casas simples de pedras e adobe (6).

    Nazaré era um ponto de parada no caminho das caravanas de encruzilhada das rotas; e tinha uma grande população de gentios; ao mesmo tempo em que era bastante conhecida como um centro de interpretação liberal da lei tradicional dos judeus. Na Galiléia os judeus misturavam-se com os gentios, mais livremente do que era a prática comum na Judéia.

    E entre os judeus de todas as cidades da Galiléia, os de Nazaré eram os mais liberais na interpretação das restrições sociais baseadas nos medos da contaminação pelo contato com os gentios.

    E essas condições deram origem a um ditado em Jerusalém, que era: Pode algo de bom vir de Nazaré?

    Nazaré era um dos vinte e quatro centros de sacerdócio da nação hebraica. Mas o sacerdócio da Galiléia era mais liberal, na interpretação das leis tradicionais, do que os escribas judeus e os rabinos. E em Nazaré, todos também eram mais liberais com respeito à observância do sábado.

    Era então costume de Yoseph (7), levar seu querido filho para passear nas tardes de sábado e

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