Crônicas Do Amor Impossível
De Jardim
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Crônicas Do Amor Impossível - Jardim
será que consegues entender que algo em mim passou a bater fora de seu ritmo, que por onde passo já não tenho pressa, que as noites deixaram de ser uma busca feroz, que as estrelas, agora as conheço pelo nome, que naquilo que enxergo surgiram prioridades? será que percebes que mesmo acordado meu mundo se enovela em sonhos e que a trama da realidade coaduna com eles tornando mais leve o tempo? será que escutas a música que eu ouço quando nosso olhar se encontra no meio de uma conversa e de repente entre nós se faz o silêncio? ansioso por tocar teus cabelos meus gestos denunciam minhas intenções quando estou ao teu lado. será que desconfias que chegar a ti foi o mais difícil dos caminhos, o mais improvável dos acontecimentos, um lance de dados que não aboliu o acaso? será que imaginas a extensão da minha fome a te devorar com os olhos, a ânsia de tocar tuas pétalas e nelas colher o perfume que fabricas? será que entendes, nas pistas que deixo, na cadência da minha respiração, a inquietude a que me entrego, até nos menores atos, nos momentos mais fugazes? mesmo que não enxergues o óbvio, sigo assim, sem ruído, me aprendendo um pouco mais a cada instante, me surpreendendo, me reciclando, me recriando, me reinventando, sem querer apressar as horas, sem precisar de nada além de que existas.
antes que eu pudesse me dar conta, desde o princípio, antes mesmo de te conhecer, já te amava. cultivava este amor repleto de promessas imprevistas, em outro hemisfério, em terras distantes, em outro continente, por cruzar mares e oceanos até me encontrar. já amava a tua cor e o teu toque, tuas palavras antes que as ouvisse, já previa o emaranhar de nós e nosso abraço, minha ânsia em percorrer teus relevos e teus segredos, teus pelos em minha boca, a umidade entre tuas pernas. já tinha minhas mãos à espera das tuas, sempre aguardando a tua chegada, o momento delas envolverem os teus peitos. te esperei, repleto de histórias de outras tantas que se desvaneceram no momento em que teus lábios se encontraram com os meus.
coisa estranha é o amor diante da luta de classes, dos pequenos imprevistos, das insignificâncias diárias, da falta de dinheiro ou de jeito, do troco a menos recebido, do trânsito parado, das escolhas erradas, das meias perdidas, das contas atrasadas, das rugas que surgem, da compulsão diante de uma vitrine, da pressa pela manhã, da água que ferve, do único banheiro. coisa estranha é o amor diante da previsão errada do weather channel, do guarda- chuva dividido, das enxaquecas, da foto três por quatro na identidade. o amor coabita com o teu mau humor quando acordas, com a azia, com os calendários, com as