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Visões Do Espanhol
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E-book100 páginas57 minutos

Visões Do Espanhol

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Sobre este e-book

Esta obra é uma pesquisa realizada com o intuito de entender a forma como os espanhóis entendiam a religião inca no período da colonização do Novo Mundo. De maneira mais específica, a obra trata das visões acerca do curandeirismo incaico, prática comum entre os povos nativos e que fora demonizada pelos colonizadores e a fonte utilizada foram processos de Extirpação de Idolatria datados dos séculos XVII e XVIII.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de nov. de 2016
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    Pré-visualização do livro

    Visões Do Espanhol - Ruan Ives Ferreira Da Silva

    Visões do espanhol sobre o curandeirismo nos

    processos de extirpação de idolatria: séculos XVII e

    XVIII.

    Este livro é a monografia do autor, realizada

    em 2013.

    Sumário

    Introdução ...............................................................8

    1 - Contextos que evolvem a chegada ao novo

    mundo ................................................................... 12

    1.1 – Dos aspectos da feitiçaria, bruxaria e pacto

    demoníaco ........................................................ 16

    1.2 – Idolatrias no Novo Mundo e a Extirpação de

    Idolatrias ........................................................... 20

    2 – Dos concílios de Lima e a Extirpação de

    Idolatrias ................................................................ 25

    2.1 – Da conquista mental e cultural, mitos e das

    primeiras investidas da evangelização .............. 25

    2.2 – Dos concílios Limenses e a rebelião Taky

    Onkoy ................................................................ 37

    2.3 – Das campanhas de Extirpação de

    Idolatrias. .......................................................... 56

    3 – Processos de Extirpação dos séculos XVII e

    XVIII e a análise sobre os feiticeiros conhecedores

    de ervas ................................................................ 66

    Bibliografia............................................................. 84

    Antes de adentrar ao mundo inca e suas

    relações com o mundo espanhol, é necessário

    alguns agradecimentos.

    Primeiramente, desde o início de minha

    caminhada, minha família - pai, mãe e irmão -

    esteve o tempo todo no meu encalço, me apoiando

    e ajudando a tirar as pedras do caminho, que, diga-

    se de passagem, não foram poucas. Foram noites

    em claro, pesquisando sobre os incas e suas

    relações culturais, e enquanto isso, no mundo real,

    minha família me dava o suporte necessário para

    que a caminhada continuasse.

    Agradeço também à minha amada Juma

    Viana. Enquanto meus pais tiravam as pedras e

    davam suporte, ela sem dúvida nenhuma, foi minha

    força e minha guia nos momentos obscuros da

    caminhada. Por muitas vezes não soube para onde

    ir, ou se era mesmo o certo continuar com uma

    pesquisa que não terminou nesta monografia, e

    agora neste livro, e não terminará com o mestrado

    ou o doutorado, visto que o caminho que escolhi é

    do tamanho de uma vida e a chegada talvez eu não

    encontre. Contudo, em todo momento de dúvida,

    minha amada clareou minha mente e injetou em

    minhas veias a lucidez e a força necessárias para

    continuar meu caminho.

    Agradeço a minha orientadora Ana Raquel M

    da C m Portugal, uma mulher de impressionante

    sabedoria e empatia, que soube me conduzir de

    maneira profícua a ponto de realizar, junto a ela,

    este trabalho presente.

    Por fim, e nunca menos importante,

    agradeço a Deus por ter me dado a vida e a

    oportunidade de escolher trilhar este caminho e,

    nele, conhecer as pessoas mais importantes na

    minha vida.

    Nota do Autor:

    Este livro é resultado de uma pesquisa, que,

    por mais simplória que pareça, lança bases para

    outros pesquisadores ou graduandos que gostem

    do assunto. Senti, e ainda sinto, que durante

    minhas leituras e minhas descobertas, uma das

    grandes dificuldades era justamente a relação entre

    os incas, nativos que dominavam a região dos

    Andes, e os espanhóis, conquistadores do Velho

    Mundo, em uma ótica onde era possível encontrar

    símbolos que fossem compartilhados entre estas

    visões de mundo. Para tal, comecei a pesquisar

    sobre os incas, sobre a conquista de Francisco

    Pizarro em Cajamarca, as primeiras investidas

    colonizadoras depois da queda do Inca Atahualpa,

    os concílios de Lima, a extirpação de Idolatria e as

    resistências nativas. Depois de pensar sobre o que

    estava buscando, e com ajuda de minha

    orientadora1, tracei em minha mente uma linha, um

    caminho que seguiria por toda a minha vida

    acadêmica. Primeiramente, encontraria as visões

    dos espanhóis sobre o curandeirismo incaico em

    processos de extirpação de idolatrias.

    1 Ana Raquel Marques da Cunha Martins Portugal – Professora,

    doutrora, da graduação e pós-graduação em História na Faculdade

    de Ciências humanas e sociais – UNESP, campus Franca.

    Deste primeiro passo, se deu a monografia, da

    monografia se deu este livro. O próximo passo está

    sendo dado durante o processo de mestrado. O

    caminho ainda parece obscuro à minha frente, mas,

    ao olhar para trás, vejo o quanto clareei em termos

    de relação à história do Novo Mundo. Claro que

    este livro e minha pesquisa não são nada além de

    um grão de areia e que minha importância em

    relação a grandes americanistas é quase nula,

    mas, mesmo dentro desta nulidade, me sinto

    orgulhoso por estar, de alguma forma, ajudando

    outros pesquisadores a trilhar seus caminhos.

    8

    Introdução

    Os espanhóis, quando aportaram nas terras

    do Novo Mundo, trouxeram consigo o medo do

    demônio e das práticas de malefícios de quaisquer

    espécies.

    Estes

    conquistadores,

    quando

    se

    deparam com o império do Tahuantinsuyu,

    percebem que uma das missões designadas, a de

    evangelizar os povos que não conheciam a

    verdadeira fé, seria algo mais complexo de realizar.

    Com isso foi necessário em nossa pesquisa realizar

    uma contextualização dos primeiros momentos da

    conquista e os acontecimentos durante o século

    XVI, para situar e dar base na análise

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