Fábulas Urbanas Para Noites Inquietas E Dias De Chuva
()
Sobre este e-book
Autores relacionados
Relacionado a Fábulas Urbanas Para Noites Inquietas E Dias De Chuva
Ebooks relacionados
Infinity Nota: 0 de 5 estrelas0 notasKali Ma Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSem os dentes da frente Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDiário simulado Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Amante De Proust Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma lufada de ar fresco - Amor feiticeiro-Desde sempre Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPor toda a eternidade Nota: 5 de 5 estrelas5/5Uma espécie de mulher Nota: 0 de 5 estrelas0 notasResgatada pela paixão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasJogos de Camaleão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Estrada Do Nosso Destino Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs coisas Nota: 3 de 5 estrelas3/5A Luz Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAmor de longe Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPerfeitos - Feios - vol. 2 Nota: 5 de 5 estrelas5/5Zaranza Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA profecia dos pecadores Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA arqueira do vento Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCatarina e a Bruxa do Pântano (Livro 2) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNotas de consolo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasQuase esquecidos: Eles ainda estão entre nós Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNoites nefastas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHaverá Melancias em Marte? Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMemórias de uma Vida Imaginária Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO viajante Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs asas da borboleta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSanguis Bibimus Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDentro Doida: Pequenas histórias Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO que elas contam? Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA última vítima Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Ficção Geral para você
A Arte da Guerra Nota: 4 de 5 estrelas4/5Pra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Sabedoria dos Estoicos: Escritos Selecionados de Sêneca Epiteto e Marco Aurélio Nota: 3 de 5 estrelas3/5Poesias Nota: 4 de 5 estrelas4/5Para todas as pessoas intensas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Para todas as pessoas apaixonantes Nota: 5 de 5 estrelas5/5MEMÓRIAS DO SUBSOLO Nota: 5 de 5 estrelas5/5Invista como Warren Buffett: Regras de ouro para atingir suas metas financeiras Nota: 5 de 5 estrelas5/5Palavras para desatar nós Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Morte de Ivan Ilitch Nota: 4 de 5 estrelas4/5Onde não existir reciprocidade, não se demore Nota: 4 de 5 estrelas4/5Simpatias De Poder Nota: 5 de 5 estrelas5/5Dom Quixote Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA batalha do Apocalipse Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Casamento do Céu e do Inferno Nota: 4 de 5 estrelas4/5Civilizações Perdidas: 10 Sociedades Que Desapareceram Sem Deixar Rasto Nota: 5 de 5 estrelas5/5Gramática Escolar Da Língua Portuguesa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Mata-me De Prazer Nota: 5 de 5 estrelas5/5As Melhores crônicas de Rubem Alves Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Morro dos Ventos Uivantes Nota: 4 de 5 estrelas4/5Declínio de um homem Nota: 4 de 5 estrelas4/5Inglês Fluente Já! Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNoites Brancas Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Avaliações de Fábulas Urbanas Para Noites Inquietas E Dias De Chuva
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Fábulas Urbanas Para Noites Inquietas E Dias De Chuva - Ricardo Moreira
Fábulas Urbanas para
Noites Inquietas e
Dias de Chuva
Ricardo Moreira
Dados da Catalogação Anglo-American Cataloguing Rules – AACR2
_____________________________________________________________
M835f
Moreira, Ricardo da Silva, 1980
Fábulas Urbanas para Noites Inquietas e Dias de Chuva. / Ricardo da Silva
Moreira. – Indaiatuba, SP Ricardo Moreira 2019.
128 p.
Arte de capa
D.N. Flores
ISBN 978-65-5041-025-4
1. Contos – Literatura brasileira. 2. Literatura - Contos de Ficção. I. Título.
CDU 821.134.3(81)-344
CDDB869.93
____________________________________________________________
Marcelo Diniz – Bibliotecário – CRB 2/1533. Resolução CFB nº 184/2017
© 2019, propriedade intelectual do autor
Índices de catálogo sistemático:
1. Contos – sobrenatural.
2. Literatura - contos.
3. Literatura brasileira.
Sumário
O último despertar de
Kayla....................................5
O Amigo Noturno da Menina
Raf...........................25
Pecado, Culpa e Redenção para
Marcus................51
A Obra Inacabada de Sid
Lazar.............................98
O último despertar de Kayla
Que mansamente olhando para o branco
amarelado das paredes, tem na cabeça alguns
fragmentos cada vez mais recortados empalidecendo.
São sonhos se desfazendo, ela sabe. Sempre ficavam
alguns desses perdidos para trás, e pela sua respiração
esses não foram ruins.
Ao redor está em mais um lugar desconhecido,
não há mais como contá-los. Isso deixou de ser
importante em outros anos ou meses passados. Agora
era prioridade encontrar café quente toda manhã, era
a verdadeira sobrevivência. O cigarro estava
garantido, por mágica sempre no criado mudo do lado
direito.
Levanta rangendo a cama metálica branca.
Depois de esfregar os olhos vê as janelas cortinas que
há muito deixaram de ser brancas e passaram para uns
móveis amarelados, sujos e esquecidos. Estavam
forradas em tecidos como mortalhas nas mesmas
condições. Para Kayla tudo bem, não gostava de nada
naquele branco novo, branco puro. Através delas pôde
perceber o dia pálido, não fazia sol, nunca fazia sol,
não depois que detonaram a bomba. Todos os dias
eram de céu cinzento na maior parte o tempo. Já são
07h30.
Das janelas vinha aquela melodia, já ouvira
outras vezes, Kayla podia ouvir a mesma todos os dias
nos diferentes quartos em que acordava. Não entende
como ela lhe trás tormenta de tantas emoções. Sente
que deveria voltar a dormir depois de ouvi-la. Durou
mais alguns segundos e depois silenciou, mas ficaria
com ela no pensamento durante o dia todo.
Definitivamente sente não ser boa ideia sair da cama
[5]
Fábulas Urbanas para Noites Inquietas e Dias de Chuva
hoje. O peito lhe doía e isso era outra coisa corriqueira.
Por isso tosse algumas vezes sentada na cama.
Olha ao seu redor, como Kayla detesta o branco.
Branco é ruim, branco significa hospitais e hospitais
são lugares aonde vamos quando algo não está bem.
Quando sentem dor, de onde se vai para morrer, onde
se sai encoberto com panos brancos em camas
empurradas.
Agora era hora daquele cigarro. No maço
percebe um último sobrando, por isso resmunga algo
para não se escrever. Teria de sair na rua hoje. Ao
acendê-lo sente as primeiras ondas de prazer, seus
problemas mais imediatos, estavam anestesiados.
Precisava de café para acompanhar. Saiu do quarto
para procurar. Encontrou um cômodo que devia ser
uma copa ou uma pequena cozinha. Lá em uma garrafa
térmica o café estava quase frio e fraco demais para o
seu gosto. De açúcar estava bom. Restava requentar no
aparelho microondas. Não encontrou e achou tudo
bem, não valia a pena ser exigente hoje, o cigarro
acompanhando era mais importante.
Bebendo e olhando para nada. Bebendo e o
pensamento rodando por lugares sem importância. Até
bater nessa coisa de há quanto tempo faz isso. Acordar
com lembranças de coisas recentes morrendo sobre o
travesseiro e sonhos sumindo ao espreguiçar. Em
algum momento isso já incomodou mais, depois ela foi
deixando tudo ir. Apenas Gai e sua guerra eram fixos
na memória, fixos na saudade.
Precisa ir ao banheiro, realmente tinha que sair
para conseguir mais cigarros. E lá no banheiro teve um
encontro imediadto com o espelho. É surpreendente
ainda encontrar do outro lado, uma mulher bonita,
seus olhos ainda não perderam o brilho por completo,
são azuis como era o céu de antes da bomba e tem
[6]
Fábulas Urbanas para Noites Inquietas e Dias de Chuva
maçãs nas bochechas onde já deveria tudo estar
murcho. Os cabelos ainda são negros quando era para
estarem se acinzentando e essa é apenas a primeira
surpresa guardada para ela hoje. Já são 08h09.
Resolve tomar um banho antes de sair e talvez
conseguir algum ânimo. Havia uma cortina plástica e
atrás dela encontrou uma banheira. A velha banheira
tinha pintura descascando e com adornos enferrujados.
Estava suja por dentro, e Kayla não criaria coragem
para limpá-la. Seria assim mesmo.
Abrir o registro é uma luta só para girar aquelas
peças enferrujadas. Com muita força e a ajuda de um
pano consegue forçar e abrir parte do maldito, mais
um sucesso no dia! Nada ali parecia ter sido utilizado
em muitos anos. Primeiro ouve um guincho agudo
vindo da tubulação na parede, Kayla se afasta por
medo. As paredes tremem fazendo cair fragmentos dos
azulejos.
Alguns segundos depois saía pela ducha um
líquido marrom avermelhado com a ducha engasgando.
A demora aumentava seu frio. Girou o registro no
máximo para vir tudo de uma vez. O encanamento
chacoalha violentamente como em convulsão até a
água sair limpa. Um único sabão sem mais perfume
para exalar está ressecando na janela.
A água quente cai e os pensamentos vêm.
Quando criança Kayla viu um gato sendo atropelado,
ele se debatia e rolava no asfalto como se estivesse
pegando fogo, depois seus movimentos foram se
tornando cada vez mais lentos e fracos até que o
animal parou para sempre. Lembrou-se de ter chorado
muito, lembrou que o gato era seu. "Uma lembrança de
morte que não para de se repetir nas ideias, as vez traz
morte de verdade!", sua mãe vivia dizendo até que seu
[7]
Fábulas Urbanas para Noites Inquietas e Dias de Chuva
pai morreu sem que antes houvesse lembrança alguma
para alertá-la.
Ela desperta por causa da água que
transbordando da banheira molha seu pijama azul céu.
A força da água era tremenda. Sozinha com sua nudez
foi imediato tocar em marcas que ela mesma tinha
esquecido. Mas seu corpo não, cada ponto do corte na
transversal estava ali pouco abaixo do umbigo, eram
trinta e dois, todos grossos e rosados. E os tinha por
alguma boa razão, que doía quando tentava chegar
neles pela memória. Um bip
irritante parecia chamar
de algum lugar acima, antes parecia imaginação e
agora estava mais alto, sendo difícil ignorar. Antes de
entrar guardou a bituca para alguma emergência. Já
são 8h37.
Kayla é acariciada na água quente, logo veio o
desejo de estar nos braços de seu amante, um homem
torndado mais carinhoso depois de ter corrido o mundo
inteiro por vários anos de solidão. Gai
ela deixa
escapar dos lábios, já houve alguém com esse nome
antes, tem certeza disto. Não consegue lembrar-se de
seu rosto, esforça-se, mas não consegue, ali com ela
estava seu cheiro, sua voz, seu toque.
Passado algum tempo a temperatura da água
começa a baixar, seu tempo ia esgotando. Olhando
para as paredes percebe azulejos brancos com
detalhes. Em cada um deles piscam dezenas de
pontinhos azuis formando uma série de figuras
praticamente indecifráveis, pareciam mudar suas
formas a cada novo olhar seu. No teto havia uma
horrorosa mancha ondulada por causa da umidade no
reboco, era maldosamente semelhante a uma barata
gigante. Tinha rastros
dela nas outras paredes como
se fosse seu território. Kayla foi acompanhando com os
olhos até descobrir o início do rastro. E era na sua
[8]
Fábulas Urbanas para Noites Inquietas e Dias de Chuva
banheira. Assustada, desviando o olhar do teto para
baixo teve a sensação de ter visto a silhueta grande na
porta, foi de relance, por faltar o ar de um suspiro ela
não gritou. A cerâmica do chão era gasta e mostrava
umidade, algumas se desprendendo, outras já estavam
encostadas na parede. A janela por onde passava o
vento frio daquela manhã tinha dois vidros quebrados,
os outros quatro eram sujos e opacos, sua armação
como tudo o que era metálico naquele lugar estava se
acabando em ferrugem.
Terminado o banho não poderia mais fugir de
buscar aqueles cigarros, se enrola numa velha toalha
pendurada no mncebo. Voltando ao quarto pega o
maço vazio sobre a cômoda e o amassa, depois joga no
cesto. Agora são 9h39.
Do outro lado do quarto, oposto à porta do
banheiro e ao lado da grande janela tem uma poltrona
marrom como chocolate, feita com couro de verdade
como só havia nos tempos mais antigos, e Kayla não se
lembra de tê-la visto antes. Diferente de todo resto,
estava em excelente estado e imagina seu pai
acomodado nela, mas foi apenas uma imagem
inacabada, não se lembrava de seu pai fazendo nada
assim.
À frente da poltrona tem uma antiga televisão e
ela também não a tinha visto antes. Primeiro procura
onde ligá-la, aí estava uma boa oportunidade de saber
onde estava, a data de hoje e como sair dessa sucessão
de despertares. Nada de controle remoto. Descobre
logo depois que a mesma se liga e se desliga no mesmo
lugar onde se aumenta e diminui o volume. Ao ligá-la
vê apenaas chuviscos e ruídos em todos os canais,
nenhuma antena. Nao demora muito para desistir
rogando um monte de pragas. Encontra um rádio e o
resultado é o mesmo, chiado em todas as estações.
[9]
Fábulas Urbanas para Noites Inquietas e Dias de Chuva
Ficou por um tempo ali observando a bagunça.
Imagina-se na Guerra. Se tivesse visto de perto teria
ficado assim também olhando a destruição? Gai foi
quem teve de ir à Guerra, como teria lutado? Sentiu
medo ou fome? Passou frio ou chorou quando viu
morrerem os companheiros? Gai teria morrido por lá?
Eram 10h24.
Devia estar fazendo frio lá fora, mas só saberia
se fosse até lá para descobrir. O tempo era quase
sempre o mesmo depois da bomba, somente em
situações muito raras era possível ver uma fresta azul
no céu, durava apenas alguns segundos.
Kayla chega até uma janela e toca na cortina,
algo a detém. Não consegue abri-la, algo nos seus
braços não deseja isso. De repente se deu conta que
está há muito tempo sem ir lá fora. Todos os dias
desperta dentro de um lugares e jamais tentou ver o
lado de fora deles. Sua existência segura assim. O que
haveria do outro lado para perturbá-la? Ela tenta tocá-
la mais outra vez, mas o coração pula e suas mãos
ficam trêmulas. Entã recua um passo, descobriu que
era medo o que sentia.
Não fosse pelos cigarros não sairia daquele
castelo decadente, preferia desmoronar com ele antes.
Mas acima de tudo não poderia ficar sem fumar até a
hora de dormir, só de pensar dava mais vontade de
acender um. Um choro de bebê lá fora é algo difícil
ignorar. Kayla puxa a cortina de uma vez só e o lado de
fora é revelado. As estruturas se erguiam amareladas
envoltas por uma atmosfera acinzentada que ia do céu
até onde conseguia enxergar no horizonte. As ruas e
avenidas eram de um negro tão profundo que não se
via mais nada sobre elas. Estava vazio e silencioso, o ar
era parado. Aquela grande cidade parecia
completamente vazia, deserta de pessoas, deserta de
[10]
Fábulas Urbanas para Noites Inquietas e Dias de Chuva
sons e de cheiros próprios dessas metrópoles. Não tem
pombos nem outros pássaros, nada de gatos ou
cachorros nas ruas. E lá embaixo apenas um lugar com
cores vivas, letreiro piscando em vermelho, depois lilás
e às vezes em rosa choque. Lá se formavam algarismos
incompreensíveis mudando de posição a cada olhar.
Ainda tinha medo, mas o próximo cigarro estava à
vista. Agora São 11h49.
Se tivesse um elevador naquele lugar não
saberia nem por onde procurar, sobrando a escadaria
como único meio de sair. Do lado de fora hesitou em
colocar o pé na rua, logo depois o medo alivia e ela
começa a atravessar a avenida entre seu prédio e o
estabelecimento luminoso do outro lado. Na entrada
sente o bom cheiro de café passado na hora. Mais uma
razão para acreditar ter vindo ao lugar certo.
Definitivamente havia a chance de haver mais alguém
naquele mundo.
Kayla olha em torno do salão daquele bar, ele
tem poucas cadeiras e mesas escuras com toalhas
postas para a refeição, mas é só isso que dá para ver
de onde está. Tudo às escuras, ele é comprido e não é
possível ver o fundo. Encontra o interruptor próximo a
duas máquinas de pegar brindes, uma com bichinhos
de pelúcia e outra de doces ou chocolates.
As luzes acesas do salão só iam até metade dele
e não havia mais interruptores à vista. O que se
revelou do lugar era simples, mas bem limpo e
organizado até demais para estar abandonado. O
centro não costumava ter espaços tão ajeitados assim.
Suas paredes são em cor verde-mar e devem dar aos
clientes a sensação de arejado e aconchegante, em
contraste com a frieza lá de fora. Nas paredes
encontra alguns cartazes de propagandas de bebidas
um tanto os pornográficos, bebidas de gosto duvidoso
[11]
Fábulas Urbanas para Noites Inquietas e Dias de Chuva
para ela. Não consegue ler o que neles estava escrito,
mas deve ser algo de pouca importância e não lhes
dispensa mais atenção. À sua frente tem duas mesas de
bilhar em azul ao invés de verde, é uma visão
agradável. Os banheiros estão lá no fundo onde ainda
está um pouco escuro. O masculino e o feminino, a
fresta abaixo das portas indicava suas