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Vampiros
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E-book96 páginas1 hora

Vampiros

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Sobre este e-book

Nick, um jovem vampiro sedento que está descobrindo seus poderes e possibilidades, encontra uma jovem humana por quem se apaixona. A jovem carrega consigo um mistério que pode transformar sua existência. Então ele vive um conflito de não resistir a seus instintos e matá-la ou tentar entender quem é aquela a qual sua história se ligou. Envolto por sede, por sangue, tragédia e relação direta com o mundo sombrio, Nick não imagina a transformação que seu mundo pode sofrer, fazendo com que uma teia de tramas, segredos e pactos ocultos sejam revelados. A Terra prestes a se transforar em um palco de recordações milenares e de batalhas apocalípticas cheias de magia, ressentimentos e intensidade.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de ago. de 2020
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    Vampiros - Vania Marinho

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     Vampiros

    Segredo Imortal

    Vania Marinho

    COPYRIGHT © VANIA MARINHO DA SILVA VIEIRA, 2020 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

    É proibida a reprodução.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida, copiada, transcrita ou 

    mesmo transmitida por meios eletrônicos, gravações e sob quaisquer meios existentes, 

    sem a devida permissão, por escrito, da autora. Os infratores estarão

     sujeitos às penas previstas na Lei no 9.610/98.

    Autora: Vania Marinho

    Revisão: Vania Marinho

    Sumário: Vania Marinho

    Capista: Eberth Ayla

    Pesquisador: Fabio Silveira

    Adaptação para e-book: Vania Marinho

    Ficha catalográfica

    ____________________________________________________

                                     Vieira, Vania Marinho da Silva, 1981-

         V657                        Vampiros : Segredo Imortal / Vania Marinho da Silva 

                                      Vieira.

                                    - 2020.

                                           100 f.

                                            ISBN : 9786500061123

                                                   1. Vampiro. 2. Romance. 3. Lendas. 4. Magia. 5. Conquista.

                                        I. Título. II. Autor

    CDU: 7

    CDD 600

    CAPA

    CONTRA CAPA

    TÍTULO

    FICHA CATALOGRAFICA

    SUMÁRIO

    DEDICATÓRIA

    O FIM DA PUBERDADE

    A PRIMEIRA CAÇADA

    O SEGUNDO ENCONTRO

    AMIGA INTRUSA

    A ESPERANÇA DE CONTINUAR VIVO

    A MURALHA AGORA É OUTRA

    QUEM É O MEU PAI ?

    A GRANDE BATALHA

    O ENCANTO DO AMOR

    72

    O fim da puberdade

    Em mais um dia nublado em Joinville, eu caminhava pela plantação de girassóis: eram grandes e amarelos, eram milhares. Aqueles girassóis eram a expressão mais singular da delicadeza da vida. Não se podia ver o fim do tapete amarelo que se formou. Eu olhava, andava lentamente entre as coroas e me lembrava do tempo que podia ficar despreocupado, sem dor, olhando para o sol. A pele não queimava, era uma sensação de aconchego e de paz. Por um momento eu me lembrava da humanidade que ainda me resta, quando apareceram turistas ao longe. Eram em torno de dez e andavam em comboio... barulhentos. Interrompiam o meu sagrado silêncio de reflexão, o meu sagrado momento de glória intelectual. Nos meus pensamentos eu sou rei, sou graciosa majestade, mas no mundo real, eu sou um predador. A garganta se secou e a sede de sangue simplesmente me fez esquecer, por milésimos de segundos, onde eu estava. Quase avancei sobre eles como um tigre sobre um servo. Se segura Nicolás! - Disse a mim mesmo. Mas bem que seria divertido. Uma ironia trágica corrompeu meus pensamentos.

    Vi-os ao longe e cada lógica que passava pela minha cabeça era a de como poderia mata-los, um a um. Imaginei uma chacina e a fartura de sangue mais uma vez circulando em meu corpo, que se enrijeceu. A Adrenalina faz o sangue de humanos correr mais rápido em suas veias e elas saltam apetitosas e hipnotizantes aos olhos de seres como nós. O medo é o tempero mais refinado para um banquete. Parecia que eu estava diante de uma mesa farta, diante de um convite para se assentar, mas eu tinha que fazer desfeita dessa vez. Só dessa vez. Ria e rosnava em meu íntimo olhando para eles e senti um cheiro peculiar, alguém estava perto de mim. Uma criança havia se perdido de sua mãe e puxava meu casaco a chorar: - Você sabe onde está minha mãe?

    Interessante... olhei para aquela criança e só senti vontade de brincar, mostrei meus caninos e rosnei com suavidade, com um sorriso no canto dos lábios. Queria ver a adrenalina daquela pobre criança ir nas alturas, observar as veias saltadas. Ela olhou no fundo dos meus olhos e a adrenalina apenas no pico pelo sentimento de se perder da mãe, não havia medo naquele pequeno e indefeso ser. Não tinha medo de mim... pobre criança! Essa criança então pensou: -Ele vai me ajudar! - Ouvi seus pensamentos como sinos suaves em minha cabeça.

    Ajudar? Essa criança acha mesmo que eu ajudo pessoas? Eu mato pessoas! Faço tal coisa há quase meio século e gosto disso. Enquanto o olhar dela se encontrava perdido em busca da mãe, lhe perguntei: E se você não ver mais a sua mãe? E se você não puder mais estar com ela? – Disse observando os turistas se aproximando há quase um quilômetro de distância, sobre o tapete de girassóis. A criança certamente não podia ver, os girassóis eram altos demais para ela.

    Uma lágrima correu no rosto da criança e eu observei em câmera lenta sua queda absurdamente bela. Parecia uma gota de cristal, cintilando naquele entardecer. A cena mais linda que já vi em décadas. Colhi com a ponta do dedo indicador e coloquei-a sob a luz do dia, observando através dela as cores que se formavam como um arco-íris.  Contemplava duas belezas: a da lágrima de cristal cintilante e do entardecer. Não posso vagar sob a luz do mais absoluto dia, porém posso sentir o ardor dos últimos raios de sol em minha pele. O entardecer era como uma miragem, resíduo do que um dia pude contemplar. Eu me perdia nessas duas cargas artísticas da natureza quando a criança soluçou e gritou Mãe, enquanto corria desesperadamente para o grupo de pessoas que se aproximava. Hoje o banquete não é aqui.

    Uma mulher se agachou e a tomou nos braços, onde a apertou também em lágrimas. Aquele momento me fez lembrar de quando eu podia chorar, do

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