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Data Insights: 2017 a 2021
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Data Insights: 2017 a 2021
E-book165 páginas1 hora

Data Insights: 2017 a 2021

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Sobre este e-book

O livro BMI Data Insights apresenta 50 infográficos sobre diferentes dimensões e megatendências com artigos exclusivos escritos por Daniel Motta, Cristina Panella, Alina Correa, MSc, Daniela Bauab e Mauricio Pontuschka!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de set. de 2022
ISBN9786599645518
Data Insights: 2017 a 2021

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    Data Insights - Daniel Augusto Motta

    TECNOLOGIA

    HIPERCONECTIVIDADE DE ROBÔS E HUMANOS:

    APRENDIZAGEM DINÂMICA E CONTÍNUA

    MAURÍCIO NACIB PONTUSCHKA

    Sócio Sênior Blue Management Institute

    Estamos vivendo um momento único de nossa história. A evolução dos sistemas computacionais e da engenharia obrigou as organizações a buscar novas formas, estruturas e dinâmicas. Inclusive empresas que atuam em áreas que tradicionalmente não utilizavam a tecnologia e sistemas informatizados no core de seus negócios estão aos poucos conseguindo aplicá-los com sucesso para amplificar ou modificar sua forma de operar. Neste novo contexto, as organizações precisam ter a capacidade de integrar questões da atividade humana e da atividade tecnológica para que possam continuar existindo. Tanto essas quanto as novas formas de atuações profissionais foram alteradas e continuam em transição, de maneira que devem ser levadas em conta na elaboração dos planos estratégicos, novos produtos e estruturas organizacionais.

    Ao observar a grande diferença na valorização das empresas que possuem prioritariamente bens intangíveis, em relação às outras que tenham seus ativos constituídos de bens tangíveis, entendemos a importância do movimento de transformação digital, que é pauta de praticamente toda companhia na atualidade. Um bom termo a ser utilizado para essas gigantes da área da tecnologia é o de empresas-hub. O objetivo principal de um processo de transformação digital é conseguir desvencilhar o esforço em colocar um produto no mercado da capacidade de geração de receita que esse produto trará.

    É claro que uma sociedade precisa de bens físicos e, portanto, sempre existirá a demanda para fábricas e produção de bens de consumo. Porém mesmo essas empresas precisam ser reinventadas para que possam conseguir se manter ativas no contexto atual. Elas precisam ter uma composição de produtos que permitam, ao mesmo tempo, ter uma estrutura que suporte a sua capacidade produtiva e ter também seus ativos intangíveis viabilizando os investimentos adequados nas áreas de ativos tangíveis.

    O que se tem observado é que as empresas-hub têm investido muito em infraestrutura, o que aparentemente seria um contrassenso, pois seu foco é na atuação com bens intangíveis. Mas, se observarmos mais atentamente, verificamos que em muitos casos as próprias investidoras são as principais clientes que usufruirão da infraestrutura a ser construída. O caso do investimento da Microsoft e do Facebook em conexões de cabos submarinos ligando continentes ilustra bem essa questão. Essas empresas terão como amplificar suas atuações nos produtos digitais, uma vez que essas superconexões de dados intercontinentais estejam operantes. Em geral, empresas tradicionais dificilmente teriam condições financeiras suficientes para realizar projetos dessa magnitude. Aquelas que já estão na arquitetura digital possuem muito mais condições de realizar grandes investimentos em projetos estruturantes globais. Trata-se de uma concorrência muito desequilibrada entre organizações do modelo tradicional e as empresas-hub da área de tecnologia.

    Os atuais projetos de tecnologia são complexos. Da mesma forma como nós compramos carros e não os fabricamos em casa, as empresas usufruem de recursos fornecidos por esses grandes hubs para compor suas soluções. Esses grandes hubs permitem que um número gigantesco de startups possa ter, praticamente, os mesmos recursos de tecnologia que grandes empresas do mercado.

    A forma com que a sociedade se organizou incentiva o surgimento de um número descomunal de startups. Todas com o sonho de ser descobertas por fundos de investimento ou por grandes players investidores. E estes, por sua vez, tentam pinçar, nesse mar de novas empresas, as possíveis candidatas a se tornar os próximos unicórnios da

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