DiGestão de competências: Uma dieta saudável para sua carreira
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Sobre este e-book
Por meio dos relacionamentos interpessoais e de situações cotidianas no ambiente corporativo, as técnicas abordadas servem para ampliar a empregabilidade dos gestores, bem como auxiliar profissionais em início de carreira a atingir seus objetivos mais rapidamente.
O livro DIGESTÃO DE COMPETÊNCIAS - Uma dieta saudável para sua carreira, fornece subsídios para o desenvolvimento de um modelo funcional em sua profissão, transformando ativos intangíveis em produtividade.
Além disso, é o resultado de uma minuciosa investigação das modernas técnicas administrativas para construir a percepção que os outros terão de você, de forma que seu talento não passe despercebido.
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Pré-visualização do livro
DiGestão de competências - Elias Daher Júnior
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil
Daher Júnior, Elias DiGestão de competências : uma dieta saudável para sua carreira / Elias Daher Júnior. -- 2. ed. -- São Paulo : Vetor, 2012.
Bibliografia.
1. Carreira profissional - Desenvolvimento 2. Competência 3. Criatividade 4. Desempenho 5. Realização pessoal 6. Relações interpessoais 7. Sucesso I. Título.
12-00678 | CDD-650.1
Índices para catálogo sistemático:
1. Gestão de competência pessoal : Psicologia aplicada 650.1
ISBN: 978-65-89914-26-6
CONSELHO EDITORIAL
CEO - Diretor Executivo
Ricardo Mattos
Gerente de produtos e pesquisa
Cristiano Esteves
Coordenador de Livros
Wagner Freitas
Diagramação
Lindiana Valença
Capa
Lindiana Valença
Revisão
Mônica de Deus Martins
© 2012 – Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda.
É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, por qualquer
meio existente e para qualquer finalidade, sem autorização por escrito
dos editores.
Sumário
Prefácio à segunda edição
A revolução silenciosa de Akio Morita
O choque de realidade
A omissão é do ouvinte, do palestrante ou de ambos?
O bem mais escasso do nosso tempo
Isso sempre foi feito assim
O Sucesso
Esperando Godot
Formação acadêmica
O medo do fracasso
É impossível ou é somente mais um desafio?
Padrões de comportamento mais observados nas pessoas de sucesso
Estão no lugar certo
Gostam do que fazem
Desviam o foco de si para os outros
Possuem uma motivação extraordinária
Alto magnetismo pessoal
Gastam o tempo com as atividades certas
Tem compromisso com a ética
Tão importante quanto ser bom é ser capaz de demonstrar isso
Concentre suas energias no foco adequado
O mercado não se ajusta a você
O outro lado
Competências
Habilidade técnica
Habilidade humana
Habilidade conceitual
Meritocracia
Melhores práticas
O modelo de gestão por competências
Você acredita em tudo o que ouve?
Falácias
Lidar com pessoas
Como lidar com as pessoas
Valores
Formação de valores
O poder dos valores e crenças
Expressões biológicas
Faça as pessoas participarem
A mente humana aceita sugestões
Variáveis que influenciam o comportamento
Indicadores do comportamento organizacional
Autoestima
Arrogância é um tipo de desvio da autoestima
Marketing pessoal
Por que milhares de pessoas bem preparadas não conseguem ser promovidas?
A síndrome do excesso de capacitação
A síndrome do excesso de honestidade
Falta de conhecimento das regras do jogo
Diagnóstico equivocado
Comunicação
Técnicas de entrevista
MBTI
Extrovertidos (E) (75% da população)
Introvertidos (I) (25% da população)
Sensitivos (S) (75% da população)
Intuitivos (N) (25% da população)
Sentimentais (F) (50% da população)
Pensadores (thinking) (T) (50% da população)
Perceptivos (P) (50% da população)
Julgadores (J) (50% da população)
Estrutura da personalidade
Quem manda em você, afinal?
Magnetismo pessoal
Dom natural
Ética
A prática é mais importante que o discurso
A ética não pode ser circunstancial
Ditadura é quando você manda em mim. Democracia é quando eu mando em você
A tensão entre as duas morais
O dilema do prisioneiro
Ofereça uma dúzia de 13 unidades
Superando impasses
Por que as empresas perdem clientes?
Fidelizando clientes
A empresa dividida em vários times
Modelo de remuneração
Metas por quantidade vendida
Metas pela receita obtida
Definição da política de vendas
Quem premiar? (público-alvo)
Divulgue a informação entre os membros de sua equipe
O canal de vendas
Motivação e incentivo
Características de uma campanha de incentivo
Um programa de incentivo deve ter o seguinte escopo
Clima organizacional
Gestão do conhecimento
Propriedade intelectual
Classificação da informação
Inteligência competitiva
Engenharia social
Roubo de senhas
Erros de software
Envio de e-mail
Contrainteligência
Parábola da competência
Referências
Para Lulu, com amor.
Não sobrevivem as espécies mais fortes, nem as mais inteligentes, mas sim aquelas que melhor respondem à mudança.
Charles Darwin
Prefácio à segunda edição
Este projeto não vestiu a camisa de força de um fio condutor: os capítulos são independentes e contemplam parte das atribuições do gestor de pessoas e de recursos.
Nosso propósito é oferecer ferramentas para os profissionais modernos desenvolverem suas carreiras. É muito comum observarmos, na literatura, as mudanças no mundo corporativo, mas sem explicitá-las. Nós já sabemos que as relações entre empresas e profissionais são outras: falta um pouco de aprofundamento a respeito dessas mudanças.
Até pouco tempo atrás, demorava 70 anos para se duplicar a quantidade de publicações acerca de determinado assunto. Hoje, o conhecimento dobra a cada ano. Os processos industriais permaneciam até 14 anos sem ser alterados... Hoje, são atualizados a cada dois anos, no máximo (como é o exemplo dos automóveis). O ciclo de vida de todos os produtos diminuiu. As obras renascentistas duraram séculos e continuam valiosas, mas não temos registro de um artista moderno que vá produzir para as próximas gerações.
Até a década de 1980, exigia-se de um gestor a capacidade de repetir procedimento. Atualmente, esse atributo foi substituído pela capacidade de se reinventar. As ferramentas também mudaram muito: experimente tirar o e-mail de um profissional por um dia e observe o que ele vai produzir durante aquele dia.
A própria ciência da administração teve seus alicerces reestruturados para os novos tempos. Alguns estudiosos foram elevados ao status de gurus, outros, tiveram suas teorias desmentidas pela prática. Um mesmo dirigente já forneceu cases de grande sucesso e outros de enorme fracasso.
As exigências do mundo moderno incorporaram: habilidades no trato com as pessoas, capacidade de resolver conflitos e trabalhar sob pressão como itens exigidos nos anúncios de emprego. Segundo os economistas Levy e Murnane, criatividade e relacionamento estão entre as qualificações mais exigidas pelas empresas.
Na década de 1980, era impossível imaginar alguém com diploma universitário não conseguir emprego. Aos poucos, as empresas deixaram de valorizar os títulos acadêmicos: as empresas criaram suas próprias universidades corporativas, para suprir as deficiências impostas pelo ensino tradicional nas universidades.
Atualmente, entendemos o mundo corporativo com apenas duas categorias:
Os que estão sempre revoltados e os que procuram conhecer as regras do jogo.
Os revoltados vivem sofrendo injustiças, seus olhares somente alcançam os absurdos, as podridões nas empresas... Já os que procuram conhecer as regras do jogo dançam conforme a música e, o mais importante, sem precisar se vender.
A ausência de planejamento forma profissionais bombeiros
, porque gastam a maior parte do expediente apagando incêndios, uma vez que os assuntos não são resolvidos a seu tempo: invariavelmente, ficam urgentes e mais difíceis de resolver.
Incêndios ocorrem em todas as profissões, no entanto eles não devem se tornar rotina. Um médico não pode abandonar uma cirurgia às 18h porque o expediente acabou. O que ele pode fazer é estimar o tempo necessário para começar na hora certa.
O profissional bombeiro é obrigado a priorizar os incêndios mais urgentes e dificilmente consegue sair desse círculo vicioso. Será sempre um escravo que não pode tirar férias, chega tarde em casa e, pior, vive estressado e infeliz.
A revolução silenciosa de Akio Morita
Akio Morita, juntamente com Masaru Ibuka, escreveu uma das mais notáveis histórias empresariais do século. Nascido em 1921, parecia estar predeterminado a conduzir os negócios da família. Entusiasmado pela música clássica ocidental e pelas revistas eletrônicas da época, optou por estudar Física na Universidade Imperial de Osaka.
Concluído o curso, foi admitido como tenente na Marinha Imperial, quando conheceu Masaru Ibuka, que produzia máquinas para cozinhar arroz e almofadas aquecedoras elétricas, apenas para equilibrar suas finanças.
Ao tomar conhecimento desses projetos, Akio decidiu abandonar a carreira militar e trabalhar com o amigo. Em 1946 nascia a Sony (inicialmente Tokyo Tsushin Kogyo) – do latim sonus –, do ramo de Comunicações. O primeiro produto dessa sociedade foi um inovador leitor de fita magnética.
A Sony produziu rádios portáteis cuja qualidade se tornou referência no mundo. Além disso, foi a primeira empresa a criar uma aplicação prática para o transistor. A partir daí, foi uma sucessão de pioneirismos no mundo da eletrônica: primeira televisão transistorizada, primeira gravação em vídeo, etc.
A criatividade de Morita, além de projetar muitos produtos, promoveu na Sony um clima organizacional de liberdade e abertura de espírito, que conduziu a empresa ao primeiro lugar junto aos consumidores americanos, à frente, por exemplo, da Coca-Cola.
Como ele fez isso:
Ao longo de sua gestão, Morita sempre esteve empenhado em promover a inovação na empresa e, em alguns casos, encontrou resistência por parte de seus próprios gerentes, que temiam ser ultrapassados por seus subordinados. Muitos jovens talentos eram impedidos de se manifestar, comprometendo a filosofia inovadora da empresa.
Dono de uma notável visão sistêmica, Morita entendeu que se demitisse os gerentes que estavam adotando essa prática, outros viriam e, provavelmente, fariam a mesma coisa. Então, elaborou um plano de avaliação profissional em que uma das questões sobre desempenho era: Que talentos você revelou para a Sony?
Observe que não foi mudada a cabeça de ninguém, mas gerou-se um mecanismo para que os objetivos fossem atingidos.
O choque de realidade
O papel das consultorias tem sido o mesmo nesses últimos anos: fazem muitas perguntas, produzem pilhas de papel e vão embora. Seus relatórios vão parar dentro das gavetas e dos armários.
Os escritórios de projetos produzem milhares de páginas com quadradinhos desenhados e nenhuma aplicação prática. Falta de planejamento prejudica, mas apego demasiado à metodologia produz mais teoria do que prática. Excesso de reuniões e nenhum resultado.
Via de regra, a consultoria serve para influenciar a empresa na escolha de seu modelo de gestão. Diversas práticas são apresentadas, com suas vantagens e desvantagens, para que os dirigentes escolham aquelas mais adequadas ao ambiente da empresa.