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Auta de Souza - Cores: E outros poemas
Auta de Souza - Cores: E outros poemas
Auta de Souza - Cores: E outros poemas
E-book140 páginas45 minutos

Auta de Souza - Cores: E outros poemas

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Sobre este e-book

Auta de Souza já foi considerada a maior poetisa do Brasil. Para nós ela ainda é, sem dúvida, uma das maiores vozes da poesia em nossa língua.

O poeta José Doriano selecionou e organizou uma coletânea com 72 poemas ilustrados com as delicadas fotografias do naturalista e observador-de-pássaros T. C. Severino.

Além das fotografias e da primorosa seleção e organização dos poemas, em Cores acrescentamos, ao final, 9 poemas que vieram ao mundo após a sua morte: através da psicografia de Chico Xavier. Assim, Cores traz 63 poemas escritos em vida, e 9 "post-mortem", por Auta de Souza.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de set. de 2022
ISBN9786599740718
Auta de Souza - Cores: E outros poemas

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    Auta de Souza - Cores - Auta de Souza

    Copyright desta obra por Editora Dipladênia.

    Publicado por Editora Dipladênia

    Imagem da capa e fotografias constantes dessa obra

    T. Severino

    Capa

    Eduardo Mapinguari

    Diagramação

    Editorando Birô

    Revisão

    Carla Flag

    Seleção e organização

    José Doriano

    Souza, Auta de, 1876-1901

    Auta de Souza [livro eletrônico] : cores e outros poemas / selecionados e organizados por José Doriano ; com fotografias de Tom Clark. -- Rio de Janeiro, RJ : Editora Dipladênia, 2022.

    ePub

    ISBN 978-65-997407-1-8

    1. Poesia brasileira - Coletâneas 2. Souza, Auta de, 1876-1901 I. Doriano, José. II. Clark, Tom.

    III. Título.

    22-105812

    CDD-B869.1

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Poesia : Coletâneas : Literatura brasileira

    B869.108

    Eliete Marques da Silva - Bibliotecária - CRB-8/9380

    Todos os direitos reservados à EDITORA DIPLADÊNIA LTDA.

    Av. Rio Branco, 185, 1907, 20040-007, Castelo, Rio de Janeiro, RJ

    Email: editora@livrariadipladenia.com.br

    www.editoradipladenia.com.br

    APRESENTAÇÃO

    A maior poetisa mística do Brasil — segundo avaliava Câmara Cascudo —, Auta de Souza nasceu em Macaíba, no ano de 1876. Naquele período, um pouco antes da Abolição da Escravatura, Macaíba era a metrópole mais relevante política e economicamente do Rio Grande do Norte.

    Cedo sofreu as maiores dores da vida: perdeu a mãe, aos três anos, e o pai, aos cinco. Criada pela avó materna, recebeu aulas particulares até os onze anos quando foi matriculada em regime de internato no Colégio São Vicente de Paula onde aprendeu Inglês e Francês. Aos doze anos viu um irmão morrer queimado em um acidente com um candeeiro.

    Aos 14 anos a tuberculose fez com que trocasse Macaíba pelo sertão em busca de um clima mais propício ao controle da doença. Prosseguiu nos estudos de forma autodidata lendo os grandes autores de seu tempo — brasileiros e estrangeiros. Logo vencia a resistência dos círculos literários masculinos e sua voz ocupava o seu espaço. Conheceu muitos intelectuais de sua época e escreveu em revistas literárias.

    Outra perda que marcou sua vida foi a morte de seu companheiro, João Loureiro, promotor de Justiça com quem se relacionava; namoro antes interrompido por pressão dos seus irmãos diante do seu estado de saúde.

    Como observou um de seus irmãos, H. Castriciano, na nota da edição de 1910 de Horto: é a história de uma grande dor. Auta o escreveu recordando, sentindo, penando.

    Em sua breve trajetória pela vida, colaborou com diversos jornais e publicações de seu tempo. Seu primeiro livro de poesias, Horto, cuja primeira edição em 1900 recebeu prefácio de Olavo Bilac, foi um grande sucesso editorial.

    No ano seguinte veio a falecer, aos vinte e cinco anos de idade, em Natal, fevereiro de 1901. Na terceira edição de Horto, em 1936, Alceu de Amoroso Lima redigiu o seguinte prefácio para o livro:

    Fez versos por amor da poesia, por um amor tocante, puríssimo, da poesia e não para aparecer ou comunicar uma mensagem. Fez versos para si e para aqueles que mais perto a cercavam. […] E esse sentimento de absoluta pureza é o que mais encanta nos seus poemas.

    Com acerto alguns estudiosos analisam o contexto machista da época (e tecem boas críticas ao prefácio de Bilac, diante de seu elogio ambíguo), bem como os limites da fortuna crítica que a poetisa granjeou, como se sua poética toda pudesse ser reduzida a uma poesia mística de viés cristão, pura, santificada.¹

    O nome de Auta de Souza é também muito caro aos espíritas, considerada uma mentora espiritual para o kardecismo. O médium Francisco Cândido Xavier, mais conhecido como Chico Xavier, já psicografou poemas seus.

    Para a realização desse livro contamos com a colaboração do poeta e escritor José Doriano, que selecionou e organizou poemas escritos em vida e poemas escritos post-mortem. Doriano selecionou e organizou 63 poemas a partir do exame

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