Contar Histórias, Um Treino Para Facilitar A Inteligência Emocional.: A Inteligência Emotiva

De Paula G. Eleta e Juan Moisés De La Serna

Durante séculos, as histórias narradas acompanharam a vida das mulheres e homens de todo o mundo, ajudando-os a afrontar dificuldades e medos, desde os primeiros anos da sua vida, a prescindir da sua classe social, cultural ou da etnia de pertença. De facto, a narração representa um elemento generativo nas sociedades e da socialidade. Contar histórias é portanto um suporte significativo não apenas para a construção da identidade pessoal mas também da identidade cultural. Além disso, as histórias oferecem uma gama de significados para fazer rente à vida que ajuda as pessoas a desviar o olhar do medo. Isto acontece porque, quando articulamos um discurso narrativo, acionamos mecanismos importantes de reflexão: em muitas situações trata-se de pôr em confronto os nossos pensamentos, a fim de exprimi-los adequadamente sobre aspetos cujo poderíamos mesmo não ter pensado. Nos capítulos sucessivos aprofundar-se-á o porquê e como pôr em relação a narração de histórias com o desenvolvimento da inteligência emotiva. Ainda mais, pretendemos valorizar o storytelling (contar histórias) como uma atividade divertida e ao mesmo tempo um instrumento interessante no âmbito comunicativo, educativo, formativo e terapêutico. Na verdade, representa também uma metodologia que enquadra emoções, acontecimentos e/ou fantasias e os explica consoante uma lógica do sentimento. A narração de histórias facilita a participação, no sentido inclusivo, tramite a experiencia de mais linguagens expressivas que permitem para colher por contraste e diversidade dos pensamentos, das consequências e das exigências individuais e de grupo seja de crianças e rapazes, seja de adultos. Um aspeto realmente interessante que tencionamos sublinhar desta metodologia é a sua utilidade nos contextos escolares para encorajar a participação critica e ativa na comunicação, permitindo aos alunos para refletir, para pensar, num clima estimulante que consente para experimentar o próprio modo de agir relativamente aos conteúdos ainda por aprender. Substancialmente, neste volume pretende-se destacar a importância de restituir tempo e espaço à narração, porque ela representa para os humanos um meio eficaz para exprimir as próprias emoções. Pelas suas características, a narração de histórias pode-se realizar na presença e/ou à distância mas não se pode improvisar, efetivamente é fundamental programá-lo com método, competência e dedicação. Enfim, pretendemos fazer notar que este livro, de caracter divulgativo, represente a primeira de uma serie de publicações que irão aprofundar posteriormente a temática e os vários âmbitos de aplicação.

• Idioma: Português
• Editora: Tektime
• Data de lançamento: 17 de nov. de 2022
• ISBN: 9788835446422

Pré-visualização do livro

Contar histórias, um treino para facilitar a inteligência emocional

Paula G. Eleta

Juan Moisés de la Serna

Tektime Editor

2022

Escrito por Paula G. Eleta e Juan Moisés de la Serna

1ª Edição: Outubro de 2022

© Paula G. Eleta, 2022

© Tektime Edições, 2022

Traduzido por Adérito Francisco Huó

Todos os direitos reservados

Distribuído por Tektime

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Índice

Prólogo

Nota sobre os Autores

1º Capítulo. Contar histórias

2º Capítulo. As Emoções

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Notas

3º Capítulo: O Cérebro Emotivo

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4º Capítulo. A Inteligência Emotiva e Contar Histórias

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

5º Capítulo. Âmbitos de aplicação ao contar histórias

CONTAR HISTÓRIAS NO ÂMBITO EMPRESARIAL (MARKETING E COMUNICAÇÃO)

Referências Bibliográficas

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[←3] Haidt, J. (2013). Menti tribali, por que as pessoas extraordinárias dividem-se na política e religião. Turim: Codice.

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[←5] Para maior informação, visitar a página web: https://www.sipea.eu/34/414/STOP_BULLYING_2.0.htm

Todos os dias estamos expostos a milhares de anúncios publicitários, através da televisão, internet, rádio ou carta escrita onde cada anúncio procura contar uma história e competir com o resto das his...

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[←7] Franta, H., Colasanti, A. R. (1991). A arte de animação/encorajamento: ensinamento e personalidade dos alunos. Roma: Carocci.

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[←9] Petruzzi, V. (2015). O poder da gamification. Usar o jogo para criar mudanças nos comportamentos e nas performances individuais. Milão: Franco Angeli.

[←10] A fogaça de farinha de castanhas de Stefano. Em Cultureinpentola/culturasnapanela, YouTube: https://youtu.be/-dYMyAkjbcQ

[←11] Ahuyama recheado de Martha Raquel, YouTube: https://youtu.be/x1q0XDlDgQM

Prólogo

Durante séculos, as histórias narradas acompanharam a vida das mulheres e homens de todo o mundo, ajudando-os a afrontar dificuldades e medos, desde os primórdios anos da sua vida, a prescindir da sua classe social, cultural ou da etnia de pertença. De facto a narração representa um elemento generativo nas sociedades e da socialidade.

Contar histórias é portanto um suporte significativo não apenas para a construção da identidade pessoal mas também da identidade cultural. Além disso, as histórias oferecem uma gama de significados para fazer rente à vida que ajuda as pessoas a desviar o olhar do medo.

Isto acontece porque, quando articulamos um discurso narrativo, acionamos mecanismos importantes de reflexão: em muitas situações trata-se de pôr em confronto os nossos pensamentos, a fim de exprimi-los adequadamente sobre aspetos cujo poderíamos mesmo não ter pensado. Nos capítulos sucessivos aprofundar-se-á o porquê e como pôr em relação a narração de histórias com o desenvolvimento da inteligência emotiva.

Ainda mais, pretendemos valorizar a narração de histórias como uma atividade divertida e ao mesmo tempo um instrumento interessante no âmbito comunicativo, educativo, formativo e terapêutico. Na verdade, representa também uma metodologia que enquadra emoções, acontecimentos e/ou fantasias e os explica consoante uma logica do sentimento.

A narração de histórias facilita a participação, no sentido inclusivo, por meio da experimentação de mais linguagens expressivas que permitem o acolhimento por contraste e diversidade dos pensamentos, das consequências e das exigências individuais e de grupo seja de crianças e rapazes, como de adultos.

Um aspeto realmente interessante que tencionamos sublinhar desta metodologia é a sua utilidade nos contextos escolares para encorajar a participação critica e ativa na comunicação, permitindo aos alunos a refletir, a pensar, num clima estimulante que consente para experimentar do próprio modo de agir relativamente aos conteúdos ainda por aprender.

Substancialmente, neste volume pretende-se destacar a importância de restituir o tempo e o espaço à narração, porque ela representa aos humanos um meio eficaz para exprimir as próprias emoções. Pelas suas características, a narração de histórias pode-se realizar na presença e/ou à distância mas não se pode improvisar, efetivamente é fundamental programá-lo como o método, a competência e a dedicação.

Enfim, pretendemos fazer notar que este livro, de caracter divulgativo, represente a primeira de uma série de publicações que irão aprofundar posteriormente a temática e os vários âmbitos de aplicação.

Um agradecimento especial à colega Silvia Iaccarino pela revisão do livro.

Nota sobre os Autores

Paula G. Eleta

Paula nasceu em Buenos Aires, Argentina e vive na Itália desde 1990.

Licenciou-se em Sociologia na Universidade de Buenos Aires, Faculdade de Sociologia e obteve o mestrado para a pesquisa em Sociologia e Política Social na Universidade dos Estudos de Bolonha, Departamento de Sociologia.

Há mais de 16 anos ocupa-se pela formação, pela consultoria e para ideação e gestão de intervenções educativos complexos, de caracter inovador. É docente universitário e colabora ainda mais com diversas instituições e grupos do sector público e privado e do terceiro sector (seja na Itália como no exterior) também como ativista social.

Entre os temas dos quais ocupa-se,