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Estrangeiro no País de Mim-Mesmo: Balada do Amor Concreto com Credo poético
Estrangeiro no País de Mim-Mesmo: Balada do Amor Concreto com Credo poético
Estrangeiro no País de Mim-Mesmo: Balada do Amor Concreto com Credo poético
E-book104 páginas16 minutos

Estrangeiro no País de Mim-Mesmo: Balada do Amor Concreto com Credo poético

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Sobre este e-book

Acrescentado à obra de R. Brosso, Estrangeiro no País de Mim-Mesmo: Poemas de amor concreto é um livro de pulsão (tensão que exige ser descarregada) escritural como resgate das próprias raízes do autor, porém as mais remotas, de quando lia Vinícius de Moraes. Depois de sua participação da I Mostra Internacional de Poesia Visual de São Paulo (1988), o poeta, sim, se concretizou em intersignos. Não tem nada de partitura, contudo, o presente texto; é uma busca, por quebra de linha, da própria Poesia. Se há um biomorfismo, mobilidade textual, esta acontece em duas vias: a que vem da tradição lírica, forma poética, quem sabe, entendida como desgaste e, em outra mão, a que não se esgota, da mesma maneira que o universo (sem que se compare), sentido que não se separa do arranjo espacial na página, forma visual do potencial linguístico. 
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento13 de fev. de 2023
ISBN9786525439495
Estrangeiro no País de Mim-Mesmo: Balada do Amor Concreto com Credo poético

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    Pré-visualização do livro

    Estrangeiro no País de Mim-Mesmo - R. Brosso

    Balada

    do amor concreto

    descarnar um poema

    é caminhar com raízes nos pés

    raízes

    de carne e osso

    e como sangram ao revés

    litania

    canções que en.

    .cantem

    falem

    de amor-dis.

    .tância

    purpú.

    .reo

    ou vago

    polo

    meras

    mar.

    .és

    pecaminoso

    mas tão bom

    que mo.

    .lhe

    trespasse-lhe

    a ira

    o som,

    mas me aco.

    .lhe

    meu sentimento

    distâncias de prata

    segredo seco

    fino como nata

    acuado num beco

    meu sentimento

    que por fora douro

    é forte como um touro

    os ecos

    em que tempo

    dado momento

    o homem a face

    contraiu?

    veio o tormento

    em que dia

    mais lento

    seu rosto mostrou intento

    sua cara enrijeceu

    em desalento

    mas disse eu enfrento

    em que hora

    suas orelhas

    estica

    aflora

    o músculo

    a boca abre

    alarde!

    mais tarde

    mais gestos

    a fronte

    embora

    no tempo

    arde

    outrora

    o barco a fonte

    aurora

    uma outra

    causa

    a paixão

    nem céu nem terra

    vi.

    .brações a cisma

    um átomo

    uma lágrima se abisma

    tarde de estio

    abandono o leito

    o quarto estreito

    do parapeito

    diviso-os ao longe

    mal sabem

    que alguém os vê

    uma mulher, um ser

    com a dor se depara?

    qual agora seu gesto?

    a brisa, o encontro

    pra mim me volto

    ao

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