Chuva: Poemas imprevistos e precipitados
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Chuva - Caroline Ferreira
Prefácio
Há coisas que são urgentes, a um só tempo imprevistas e arrebatadoras, coisas que nos pedem presença para que possam ser fruídas, observadas, registradas e, enfim, incorporadas à experiência humana. Conforme Sartre, a existência precede a essência. O vir a ser se materializa pelas somas das vivências, sejam elas originadas pela recorrência cotidiana ou geradas pelo impacto de uma crise, um desabamento inesperado que nos transforma. A poesia de Caroline Ferreira nasce da desestruturação, o que faz da metáfora da tempestade, tudo, menos casualidade. É na água que natureza e humanidade se fundem. A gota molha o solo, a lágrima inunda a alma. Na poética da impermanência, tudo é fluxo e nada será como antes. A passagem das estações, a explosão estelar, o naufrágio de um barqueto, um carnaval, uma viagem – de trem ou pelos trilhos da imaginação. A transformação é estrada de pontos finais incertos. Há a tragédia e a melancolia. Há dor, mas como no Quintana que inspira a poeta, raios e trovoadas não escondem a esperança, a visão do belo, a constatação do sublime. É a passagem para este mundo ambíguo e impreciso que Caroline nos promete nas próximas