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O caminho mágico
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E-book260 páginas3 horas

O caminho mágico

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Sobre este e-book

Cansada de percorrer ciclos viciosos que vão da euforia à obscuridade, Susana, dona de casa dedicada e muito introspectiva, percebe a falência do seu modo de vida e inicia uma profunda revisão de suas escolhas. Despertando aos sinais do dia a dia e fugindo da depressão iminente, passa a romper a rotina e a desbravar percursos diferentes. Vencendo as próprias barreiras, ela supera medos, receios e encontra tesouros inesquecíveis e bastante significativos que fortalecerão sua coragem latente e mudarão, irremediavelmente, o seu destino! E em meio a tantas transformações, Susana descobre O Caminho Mágico e, acima de tudo, a si mesma! Muitas reflexões e descobertas irão colorir esta história, além das atitudes e decisões necessárias que darão impulso a uma revolução na sua Vida!
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento13 de fev. de 2023
ISBN9786525439938
O caminho mágico

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    O caminho mágico - Douglas Franco

    Sentada na soleira da porta, com o pulso e as mãos apoiando o queixo e ocultando a boca, como que a censurar a própria fala, Susana permitia que seus pensamentos viajassem livremente. Seu olhar perdia-se no horizonte observando o local onde o sol se punha, ou percorrendo os campos e vales verdejantes que compreendiam mais ao longe, na direção dos fundos de sua casa, as divisas com a área sul de sua propriedade.

    Repassava ainda a discussão que tivera com Eduardo, minutos atrás, após o almoço, tentando verificar em que tinha errado. Tudo se iniciara com a indiferença de seu marido frente ao pedido que lhe fizera para que a auxiliasse a limpar a mesa.

    — Você pode me ajudar a tirar a louça da mesa?

    Minutos depois:

    — Eduardo, você pode ao menos, por favor, pôr os pratos na pia? O fato de ter feito isso até hoje não quer dizer que vou continuar fazendo. Estou cansada.

    — Susana, dá um tempo. Quem está cansado sou eu de ter de lidar com seus conflitos pessoais.

    — Conflitos pessoais? Apenas pedi para me ajudar a recolher a mesa... Nada mais. É tão difícil assim?

    — Sei no que isso vai dar, aonde quer chegar.

    — Aonde quero chegar, Eduardo?

    — Está vendo? Você já está arranjando pretextos para discutirmos e nos desentendermos, a fim de se passar por vítima, para eu ter de lhe bajular depois.

    Bajular-me para fazer amor! E não para nos entendermos ou simplesmente mantermos um clima bom!

    — Clima bom?! Sério que está falando em clima bom? A convivência com você anda difícil, Susana. Qualquer coisa vira motivo para iniciar uma discussão.

    — Talvez tenha razão. O que quero na verdade é conversar, oportunizar um diálogo, mas reconheço que estou começando errado.

    — Diálogo sobre o quê? Ah, Susana, hoje é domingo, me poupe.

    — Está certo! Deixe-me adivinhar, senão você é que irá encontrar uma desculpa para sair e retornar quando quiser. Acertei, não? Lembre-se de que hoje é domingo para mim também e cuidar da organização de uma casa também exige responsabilidade.

    — Susana, apesar de não ter idade, você está apresentando os típicos sintomas de uma mulher que está ingressando na menopausa.

    — Menopausa?! O que você entende de menopausa? Tudo isso porque pedi a sua ajuda para concluir a mais simples tarefa doméstica: tirar os pratos da mesa!

    — E qual o seu problema em fazer isso? Você sempre fez! E além do mais...

    — É serviço de mulher, de dona de casa, é isso?

    — Talvez.

    — Por quê? Você vai deixar de ser homem, vai perder a masculinidade? Vai passar a sentir atração por outros homens ao fazer isso?

    — Susana, você está começando a extrapolar. Não exagere.

    — Que ridículo! Se for por isso, é simplesmente ridículo!

    — Apenas acho que isto compete a você. Na verdade, à mulher.

    Susana soltou uma longa e histérica gargalhada.

    — Posso fazer uma pergunta?

    — Tenho escolha?

    — Não! Esta refeição foi feita exclusivamente para mim? Foi só a mim que ela alimentou?

    Eduardo sacudiu a cabeça negativamente.

    — Então? Nada impede que você também ajude a organizar e limpar o que foi utilizado no preparo desta comida. Não estamos num restaurante. Temos direitos iguais. Ao menos no domingo. Eduardo, não sou tua empregada, sou tua mulher.

    — Acho que você precisa procurar ajuda, talvez tratamento, terapia...

    — Tratamento?

    — Acho que sim... – girou a maçaneta da porta e saiu.

    A vontade que Susana tinha era a de quebrar os pratos, jogá-los no chão, lançar a louça na parede, gritar, blasfemar... Chorar. Contudo, o estágio em que o fastio que dominava sua vida se encontrava, não permitia mais este tipo de atitude. Nada custava a Eduardo tê-la auxiliado, mas ele estava correto quanto ao seu estado emocional, de certa forma. Admitia que no fundo era ela quem não estava bem. Estava cansada. E quebrar seus móveis, suas louças, tão bem escolhidas, não seria a solução para amenizar a tepidez dos seus dias.

    Eduardo, como de costume, tirara proveito da oportunidade, utilizando-a como pretexto para sair.

    Não pensaria mais nisso. Naquele momento, nervosa ou calma, o serviço a esperava. A pia estava cheia. Cozinhara pratos diferentes e uma sobremesa mais refinada, o que fez com que utilizasse mais louça no preparo. Sem contar o fogão... Estava imundo!

    Lembrou-se do e-mail que recebera de uma amiga. A anedota de um marido mal-acostumado que chegara em casa e ficara desorientado ao ver a desordem em que tudo se encontrava. Assustado, procurara pela mulher pensando que algo ruim a tivesse acometido, visto que nunca se sucedera nem de longe coisa semelhante. Ao chegar no quarto, ele a encontrou confortavelmente repousando sobre a cama, assistindo a um programa de televisão. Surpreso, o marido a questionara sobre o que estava havendo, ao que ela, com a maior naturalidade respondera: Você sempre diz que o que faço é pouco ou nada comparado às suas atribuições, então hoje resolvi literalmente não fazer nada....

    Susana se divertiu ao concluir a lembrança da história. Muitos cônjuges mereciam uma lição como aquela, porém, não se sentia disposta a aplicar este exercício. Não conseguiria ver sua casa suja, desorganizada, só para retalhar o esposo. No fim das contas, quem teria de reordenar tudo seria ela, e antes deste tipo de atitude existiria o diálogo.

    Levantou-se e foi realizar seus deveres.

    Enquanto limpava os queimadores do fogão, contemplava pela janela o lindo dia que se apresentava. O sol alegrava toda a paisagem com seus raios luminosos. A atmosfera do lado de fora contagiava a de dentro.

    Apesar de seus conflitos pessoais, Susana sentia-se agradecida por tudo que obtivera. Morava numa casa espaçosa em Horizonte, localidade distante sete quilômetros da cidade de Refúgio. Das janelas da cozinha, espaço em que se encontrava no momento, era possível ver os campos e pastagens onde ficava o gado de um sítio vizinho. Era fascinante pensar que residia numa linda região rural, distante, no máximo, quinze minutos da cidade. Um cenário pitoresco.

    Morava no campo, mas seu quotidiano era tipicamente urbano. Realizava os afazeres domésticos, encarregando-se da ordem e asseio de sua casa. O jardim, belíssimo, era mantido por um senhor que morava nas proximidades. A horta e o quintal também. A cada duas semanas, ele retornava e efetuava reparos em tudo, por isso o pátio estava sempre caprichado. À Susana cabia a tarefa de regar as hortaliças, vez por outra ajudava na poda das plantinhas ou na troca da terra contida nos vasos de flores.

    Seu Sílvio, o encarregado, sempre dizia que quando Dona Susana tocava nas flores, além de resplandecerem, o colorido delas se tornava mais intenso. Eram bastante agradáveis as conversas que se desenrolavam entre ambos. Seu Sílvio era um homem maduro, sofrido, enfrentara uma série de dificuldades em sua vida. Hoje, aos sessenta e dois anos de idade, aposentado no ano anterior, estava mais tranquilo. Nos tempos passados, tudo era mais difícil, sempre dizia. Mas também era muito bom. Não tínhamos as facilidades que existem atualmente, mas o pouco que possuíamos era muito valorizado e nos deixava feliz. As pessoas hoje, principalmente as mais jovens, têm pouca noção do que realmente é passar trabalho. Dão pouca importância a tudo que possuem e às melhorias realizadas com muito esforço por seus antepassados no decorrer do tempo.

    Ouvindo sua retórica, podia-se julgar que Seu Sílvio fosse mais um destes senhores que superestimavam o passado e o esforço de todos que faziam parte da sua geração, em detrimento do contexto atual. Mas não. Mesmo com pouca escolaridade, era uma pessoa inteligente, culta e bastante atualizada. Consciente também de que, apesar das melhorias das condições físicas das cidades, outras dificuldades haviam nascido, como uma grande deterioração das relações pessoais. Um ser bastante evoluído, que conseguia conversar inclusive sobre assuntos ditos intelectuais, como política, economia, filosofia. Eram proveitosos os diálogos que Susana travava com ele. Nunca entrara em aspectos de sua vida pessoal, e Seu Sílvio, discreto e ponderado em suas atitudes, jamais a interpelara sobre qualquer coisa do gênero. Aquele seria um dia em que gostaria de ouvir uma opinião sensata acerca do que estava sentindo e melhor se fosse proveniente de alguém com base feito ele.

    Estava acabando de limpar a cozinha. A louça estava lavada, quase seca. O fogão brilhante. E assim que passasse um pano úmido no chão, com um novo produto cheiroso que descobrira em sua última visita ao supermercado, o trabalho estaria concluído. No relógio, faltavam vinte e cinco minutos para as quatorze horas, poderia ter finalizado ainda mais cedo, se fizesse uso de uma lava-louça que se encarregasse de um dos serviços mais demorados: pratos, talheres, panelas. Ou, principalmente, se tivesse uma funcionária, ou melhor, uma ajudante que a auxiliasse. Susana detestava o termo empregada. Ela, melhor do que ninguém, sabia da relevância que tinha o trabalho doméstico. Com um lar desorganizado, seria difícil manter outras áreas de sua vida em ordem, sem mencionar o mal-estar em retornar do emprego para um ambiente desagradável, que em vez de relaxamento e descanso, proporcionaria desconforto. Muitas pessoas labutam em locais que possuem um ambiente desagradável, seja por conta de colegas traiçoeiros e invejosos, por um chefe de personalidade difícil, ou pelo próprio serviço monótono e cansativo, por isso, considerava também um profissional aquele que era responsável pela ordem e asseio de uma residência, eliminando qualquer denominação pejorativa. Empregados todos éramos de certa forma. De patrões, de maridos, filhos, ou o pior de tudo, de nós mesmos, isto é, de nossas vontades e da nossa falta de flexibilidade. Isso sim era terrível.

    Eduardo sempre se dispusera a contratar alguém para auxiliar Susana em suas atividades ou a comprar certos eletrodomésticos que a assessorassem nas atividades do dia a dia. Mas, por enquanto, não queria. Gostava ainda de se ocupar com o trato de sua casa. Lamentava-se, porém, que o marido ignorasse a importância que tudo isso tinha no quotidiano e nem sequer no domingo, o dia mais folgado da semana, contribuísse em algo banal como recolher os utensílios utilizados após uma refeição. O que a chateava não era somente a falta de ajuda nas tarefas, até porque ele se dispusera a adquirir a lava-louça, mas a ausência de cumplicidade nestas pequenas coisas, que terminava por aproximar mais as pessoas, mesmo casais que viviam juntos, como eles.

    O dia estava convidativo, logo mais Susana faria uma caminhada. Depois do almoço, pela manhã bem cedinho, à tardinha ou até à noite, ela sempre gostava de fazer um passeio pelos arredores de sua casa.

    Como residiam num distrito, classificado como zona rural, era difícil a compra de apenas um terreno com tamanho semelhante aos que eram oferecidos no meio urbano. Eduardo, então, teve de adquirir uma área de terras maior. Na época, o proprietário passava por dificuldades financeiras, decorrentes de empréstimos que havia contraído e não estava conseguindo honrar. Detentor de grande extensão de terras, sentiu-se pressionado a desfazer de certa quantidade, visando se desafogar das dívidas. Para que valesse a pena, teria de vender uma porção maior a um único comprador, evitando a divisão em pequenos lotes que atrairiam muitos interessados, transformando o belo e tranquilo local, num pequeno bairro. Com várias famílias ali instaladas, ele perderia sua privacidade e correria o risco de ter alguém entrando nos seus limites, furtando suas frutas e plantações, e tirando proveito de seus recursos, como o rio que cruzava por sua propriedade, os açudes que mantinha e os peixes que neles existiam. A solução foi pôr à venda uma área maior, um único espaço. Mesmo assim, teria antes de se certificar de que o futuro dono não tivesse pretensões de fazer daquele espaço um loteamento urbano. Foi aí que conhecera Eduardo. Tivera receio de prosseguir a transação a princípio. Era difícil acreditar que um executivo da cidade se dispusesse a comprar dez hectares de terra para simplesmente erguer uma casa e se instalar com a esposa. Mas era isso mesmo. E por meio de muita conversa e tempo investidos nas tratativas, selaram o negócio. Eduardo convencera seu novo vizinho não só a vender-lhe a área, mas também a metade, cinco hectares, pois não havia necessidade de quantidade superior. Ainda mais para ele que desejava apenas um lote.

    Em contrapartida, pagou vinte por cento a mais do que o valor avaliado. Não se importou, tendo em vista que a história já se arrastava por meses. Relutante no início, conformado no final, o vizinho, ciente do bom negócio, ofereceu apoio nas escavações e preparo do local em que seria construída a nova residência, já que dispunha de maquinário que facilitaria o trabalho. De bom grado, Eduardo aceitou a ajuda. Se quisesse, ainda poderia manter limpa a área, com o pasto sempre aparado e o mato cortado. Para isso, seriam colocados alguns cavalos por lá. E em troca da pastagem emprestada, o antigo proprietário pediria a alguns de seus ajudantes para roçar as demais áreas onde os animais não chegassem, e daria ao novo casal, frutas, verduras e leite, recursos abundantes na fazenda. Eduardo, satisfeito, concordou. Seria uma preocupação a menos encarregar-se da manutenção de toda aquela área, extensa para ele e Susana. Era um bom acordo. E assim, Susana ganhara um grande espaço para caminhar e desopilar nas horas livres.

    Os trabalhos estavam concluídos. Pensou em ler mais um pouco do livro que a acompanhava há mais de dois meses, mas não estava disposta. Lera bastante no dia anterior e faltavam em torno de dez páginas para o término. Gostaria de se despedir daquela história e da personagem com a qual tanto simpatizara e se identificara, num momento de inspiração. Dedicaria uma ocasião especial para o encerramento daquela leitura, aproveitando melhor a mensagem final que seria transmitida.

    T

    Quatorze horas. O relógio ressoava novamente as suas badaladas. Era o anúncio de uma hora que se completava e de outra que se iniciava. Horas que pareciam se repetir no aparelho, mas jamais na Vida.

    Susana se assustou. Não pelo som, que era discreto e suave, mas pelo decorrer do horário, que não acompanhara. Imaginou que já passasse das quinze horas, pela quantidade de coisas que fizera. Mas se surpreendera ao conferir que eram apenas quatorze. Era cedo e estava tudo pronto, tudo limpo e organizado, como desejara. Poderia então fazer algo mais, que trouxesse mais felicidade para si. As suas caminhadas sempre lhe traziam algo novo. Era um momento introspectivo, de intimidade consigo, onde podia pensar, refletir em voz alta sobre situações e fatos que aconteciam no dia a dia.

    Após confirmar se Eduardo havia levado suas chaves, deu duas voltas na fechadura e saiu em direção ao caminho.

    O trajeto por onde andava quase todos os dias era simples, uma estradinha estreita de chão batido, estradinha de roça, como dizia Seu Sílvio. Quase na sua totalidade coberta por pedrinhas e rodeada pela relva bem aparada pelos animais do vizinho que ali pastavam. Além disso, alguns funcionários do antigo dono, fazendo uso da roçadeira, também cortavam e recolhiam o pasto alto, a fim de estocá-lo no paiol da estrebaria e transformá-lo em feno para alimentar o gado no inverno ou numa possível estiagem no verão, períodos em que a pastagem se reduzia. Existiam trechos em que a estradinha era coberta unicamente por terra e outros por grama, sempre rente ao chão. Como o outono se aproximava, algumas árvores começavam a se despedir de suas folhas, que as tinham acompanhado por meses. Precisavam reservar energia para a próxima estação, o inverno. Folhas que enfeitariam agora, mais do que de costume, aquele singelo e agradável caminho. Por vezes, enquanto acompanhava Susana, o vento as erguia fazendo diferentes movimentos. Abria espaço para os transeuntes, espalhando-as pela borda, como que a preservá-las de pisoteios, ou as erguia em redemoinhos, lembrando a forma de um tornado, demonstrando as obras de arte que a natureza era capaz de fazer. Irrelevantes ou imperceptíveis para muitos, pequenas, mas repletas de significados para outros. Susana sentia-se privilegiada por ter a oportunidade de vivenciar momentos como aquele e, principalmente, por ter consciência deles. Quantos gostariam de estar em seu lugar? Ou quantos presenciavam algo semelhante, mas não conseguiam sentir a magia do momento?

    Na segunda metade do caminho, um riacho cruzava a estrada sob uma pequena ponte. Esta tinha pouco mais de dois metros de comprimento e de largura, e fora caprichosamente construída. Tinha o formato de um arco, lembrando o estilo das pontes medievais, de séculos passados. De forma interessante, fora revestida com pequenas pedras muito bem encaixadas e cimentadas, talvez até por crianças, dada a delicadeza de suas formas. Deviam ter se divertido muito ao selecioná-las e fixá-las nas laterais de ambos os lados do arco. Ou quem sabe por adultos, que apesar da idade, permaneceram explorando a sua criatividade, acima dos convencionalismos sociais impostos quanto à classificação etária.

    Existia uma data, discretamente cunhada no alto

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