Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Histórias de Envelhecimento Ativo que Encantam e outros Pontos
Histórias de Envelhecimento Ativo que Encantam e outros Pontos
Histórias de Envelhecimento Ativo que Encantam e outros Pontos
E-book117 páginas1 hora

Histórias de Envelhecimento Ativo que Encantam e outros Pontos

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

"As experiências relatadas na presente obra testemunham como um momento social tão desafiante e desconhecido vivido com a pandemia de Covid-19 possibilitou o encontrar de espaços de sensibilização para a solidariedade entre gerações e para a importância da união de forças entre diferentes setores da sociedade. As vivências partilhadas materializam o diálogo intergeracional no sentido de promover a autonomia e a satisfação das necessidades dos participantes de modo a minimizar o risco de doença ou outros aspectos negativos como o isolamento ou a solidão."

Do Prefácio – Carolina Carvalho
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de fev. de 2023
ISBN9786525272382
Histórias de Envelhecimento Ativo que Encantam e outros Pontos

Relacionado a Histórias de Envelhecimento Ativo que Encantam e outros Pontos

Ebooks relacionados

Bem-estar para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de Histórias de Envelhecimento Ativo que Encantam e outros Pontos

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Histórias de Envelhecimento Ativo que Encantam e outros Pontos - Lívia da Cruz

    capaExpedienteRostoCréditos

    Dedico às minhas avós Belinha (Zizinha) e Lila (in memoriam), que com suas histórias ensinaram sobre as alegrias e desafios da vida, e com seus pães, dividiram o alimento para a alma.

    Agradeço pela fé que em suas diferentes formas de expressão, permite que cada dia da vida seja iluminado.

    A professora Doutora Carolina Fernandes de Carvalho, que com paciência, sabedoria e acolhida, me orientou e se dispôs a acompanhar esse momento de aprendizados e desafios.

    As professoras Doutoras Ana Paula Caetano, Carmen Cavaco e Isabel Freire, pelo respeito, pelos incentivos, pelo compartilhamento de saberes, de experiências, pelo aprendizado e por acolherem as diferenças.

    As amigas e aos amigos do Brasil e de Portugal, com a acolhida e o apoio de vocês, cada qual do seu jeito, foi possível seguir em frente e tornar essa etapa da vida em realidade.

    As professoras e aos professores que ao longo do meu percurso acadêmico e profissional promoveram encontros reflexivos, compartilharam saberes, tornaram-se colegas profissionais e/ou amigos(as) pessoais, propuseram desafios e seguem presentes nas minhas inquietações e produções. Arrisco por citar alguns nomes: Adriano H. Nuernberg, Alexandre

    Vieira, Alfredo B. Santos, Ana Maria L. da Luz, Cléia D. Pereira, Deise M. do Nascimento, Dulcinéia G. Schneider, Fábio M. Caliari, Ilma Borges, Jacqueline V. Vieira, Juliana A. C. de Melo, Juliana M. Fermino, Leandro C. Oltramari, Lidiane Goedert, Luiz Arthur Dornelles Jr., Maria Ângela G. Machado, Maria do Rosário Stotz, Maria Helena Tomaz, Maria José M. da Silva, Marilda C. Lisboa, Nádia Kienen, Nazaré O. Nazário, Patrícia de M. Lima, Paulo R. Sandrini, Pedro A. dos Santos, Rita de Cássia Flôr, Rosane A. do Prado, Sílvio S. da Luz Filho, Vanderlei Brasil, Vera Márcia M. Santos.

    As pessoas que tive a oportunidade de encontrar e dividir momentos de partilha, as quais motivaram a realização da pesquisa com atenção as vivências depois dos 60 anos de idade, e também a cada pessoa que representa e atua em uma ou mais instituição(ões) que promove(m) as relações intergeracionais e o protagonismo das pessoas idosas. Continuem a sorrir e a encantar!

    A Arlei S. Borges, Vanessa R. Salles, Elaine Medeiros, Selma Junkes e Magna Machado por proporcionarem o aprendizado e o presente de conhecer e compartilhar tantas histórias com as meninas do grupo de idosas(os).

    A Lagoa (nome fictício), tua energia representa a essência de cada desafio ultrapassado. O Brava e a Joaquina (nomes fictícios), é uma honra estar próxima de vocês. O Canasvieiras (nome fictício) (in memoriam), sempre presente. O Moçambique (nome fictício) (in memoriam), que as tuas ações inspirem mais pessoas. O Açores, a Cacupé, a Campeche, o Forte, a Sambaqui, a Jurerê, a Armação (nomes fictícios), que continuem a manter a essência de cada uma das instituições as quais representam.

    A todas e a todos familiares por acompanharem essa caminhada.

    Ao João Miguel e ao nosso cão Luffy, que entre os dias de calmaria e outros de estranhamento, nos aventuramos no amor.

    Por muito escutamos que a maior riqueza que se pode deixar para um(a) filho(a) é a educação, pois, dentre tantos aprendizados, conforto, segurança, amor, acredito que minha mãe Elizabete Terezinha e meu pai Flávio, a muito vem a acompanhar a riqueza da educação que proporcionaram. Agradecida por tudo!

    Doce é a vida quando dividida com irmãos/irmãs. Rubem, Caroline e Maíra Acotirene agradeço por existirem. Cada qual com o seu estilo, a sua luz e a sua graça.

    Leve é a vida quando agraciada pelo sorriso e o abraço de uma criança. Beatriz (a Miúda), sobrinha, afilhada e minha amiga das aventuras pelo mundo da imaginação. Que presente!

    Envelhecer é...¹

    O que é Envelhecer?

    Tem muitas maneiras...

    Uns acham que por estar idoso

    Não tem direito a mais nada.

    Na minha opinião a vida continua.

    Será que por estar com mais idade,

    Não posso me divertir?

    Fazer novas amizades, posso sim.

    A medida que vamos fazendo novos amigos,

    Vamos nos libertando das amarras do Passado,

    Brincamos mais,

    Conversamos mais e

    Fazemos piadas, contamos histórias, entre outras coisas.

    Enfim, envelhecer é

    Se renovar na vida e no amor.

    No amor sim, temos todo o direito de sermos felizes em

    qualquer idade.

    Maria de Lourdes Silveira


    1 In Mosaico de Palavras. Antologia dos Trabalhos da 2ª Oficina de Escrita para Idosos Sesc Prainha/ Florianópolis – SC. 2019/2. pp.102-103.

    Prefácio

    O atual envelhecimento da população é uma realidade em muitos países. Se olharmos os dados demográficos das sociedades mais desenvolvidas vemos que este facto lhes lança um desafio, atendendo que muitos dos seus alicerces económicos, sociais e intergeracionais tornam imperativo apostar em contextos de vida promotores de um envelhecimento ativo.

    Para muitas pessoas que vivem nesses países, os conceitos de saúde e estilo de vida ativo fazem parte dos seus comportamentos e atitudes diárias. Envelhecer cada vez mais deixa de estar limitado a um tempo específico, associado a uma idade cronológica e a condições fisicas limitadoras para fazer parte de um processo contínuo diário de vida, resultado de conquistas da sociedade moderna onde progressos económicos, sociais e de saúde não são alheios.

    Novas conceções sobre o envelhecer surgem em 2002 na sequência do conceito de envelhecimento ativo proclamado pela Organização Mundial de Saúde. De facto, a partir dessa data passou-se a olhar o envelhecimento ativo como essencial às orientações internacionais e nacionais sobre envelhecimento, começando-se cada vez mais a criar oportunidades para dar visibilidade à participação da pessoa mais velha na sociedade, na economia, na cultura. Desde então, o envelhecimento ativo e saudável é definido como o processo de otimização das oportunidades para as pessoas envelhecerem mantendo as suas capacidades funcionais, que contribuem para o bem-estar e qualidade de vida, resultado da interação das capacidades (fisicas e psicológicas) de cada uma com o meio (social e cultural) onde vivem e participam.

    Envelhecer de forma a manter um corpo saudável e uma mente sã é uma estratégia pessoal, mas também coletiva cujo objetivo é promover uma nova imagem do envelhecimento e das pessoas mais velhas com novos espaços de diálogo e solidariedade entre gerações. Só assim é possível acontecer uma mudança no modo como as sociedades representam as pessoas idosas, abandonando representações das pessoas mais velhas como desatualizadas, incompetentes, doentes ou frágeis.

    De facto, as experiências relatadas na presente obra testemunham como um momento social tão desafiante e desconhecido vivido com a pandemia de Covid-19 possibilitou o encontrar de espaços de sensibilização para a solidariedade entre gerações e para a importância da união de forças entre diferentes setores da sociedade. As vivências partilhadas materializam o diálogo intergeracional no sentido de promover a autonomia e a satisfação das necessidades dos participantes de modo a minimizar o risco de doença ou outros aspetos negativos como o isolamento ou a solidão.

    O momento pandémico deu visibilidade a muitas realidades até então pouco sentidas por

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1